JORGE TRABULO MARQQUES - JORNALISTA E INVESTIGADOR
O primaveril mês de Março, tem sido
um mês fértil de sol e chuvas e ainda não chegou o Abril com as suas águas de
mil . Bom era que, num interior profundo, deprimido com a desertificação
e a falta de braços e de incentivos para a lavoura, sim, sendo esta ainda
a principal base da sobrevivência da nossa região, pudesse ser
beneficiada de outras alternativas.
Seja como for, há que saudar os eventos
municipais e as iniciativas do Governo para dar outra dinâmica a estas
terras. - Criado em Foz Côa novo roteiro transfronteiriço robusto para arte rupestre europeia - A Caoital de dois patrimõnios - É destaque na imprensa espanholla
Foto de JTM |
Recentemente foi assinado um protocolo, que, tal como foi noticiado pela RTP serve para abrir o diálogo sobre arte rupestre,
entre os poderes políticos dos três países envolvidos nesta ação. Ao mesmo
tempo, pretendemos que os técnicos que trabalham na arte rupestre de Portugal,
Espanha e França possam partilhar conhecimentos e experiências para se ganhar
escala a nível europeu, no sentido de criar um verdadeiro itinerário cultural
europeu robusto", disse à Lusa o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno
Navarro.
A ideia, agora firmada,
servirá, de acordo com as partes envolvidas, para atrair cada vez mais turistas
a cada uns dos sítios arqueológicos e captar fundos europeus.
(...) ".Estamos a falar de três regiões europeias como a Cantábria
(Espanha), a Dordonha (França) e o Vale do Côa (Espanha e Portugal), que têm
muito em comum, como a sua classificação e reconhecimento por parte da UNESCO,
ou a sua raiz agrícola, onde o património pode servir de porta de entrada para
uma cooperação, não só cultural, mas também turística e económica", frisou
o responsável pelo Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Agora, o trabalho a desenvolver
nestes três sítios arqueológicos da arte rupestre, passará para a esfera
transfronteiriça, num programa já aprovado por Portugal e Espanha, ao qual
França se junta agora.
Do lado espanhol, o diretor
geral do Património Cultural de Castela e Leão, Enrique Saiz, destacou à Lusa
que há boas experiências que no respeita ao trabalho transfronteiriço, como é
caso da cooperação do Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Sítio Arqueológico
de Siega Verde, que é o único sítio de arte classificado pela UNESCO em
território raiano.https://www.rtp.pt/noticias/cultura/criado-em-foz-coa-novo-roteiro-transfronteirico-robusto-para-arte-rupestre-europeia_n1134905?fbclid=IwAR06ABcGT_3Qi5ppxOxOvLrV_JnL69rQm1HfztzELalLGP5z8H7jDP8mpN8
Esta a noticia, de que tomamos a liberdade de transcrever, bem como editar algumas das imagens: "Vila Nova de Foz Côa fecha seus festivais
da flor da amêndoa e Património Mundial, agora em sua edição XXXVIII, com o
desfile etnográfico, como é tradicional em que envolveu 60 carros / carros
alegóricos e tempo decente da mais bela nascente nas encostas do Douro
Em um início da primavera, com mais de 20
graus, embora dias de final do inverno, que é quando a amêndoa e brilha com o
esplendor da flor nas encostas do Douro e do Côa, Vila Nova de Foz Côa celebra
suas festas das Amendoeiras em Flor e do Património Mundial - falamos do Alto
Douro Vinhateiro e das gravuras rupestres da Côa.
O viajante, que veio de Los Arribes del
Duero, especificamente Vilvestre, encontrou sol e calor, muito calor na viagem
através do IP2. Passou o Gosto, também o Douro e começou a subir com muita
tranquilidade e sem engarrafamentos. No topo das colinas encontra-se Vila Nova
de Foz Côa num dos dias mais importantes devido ao seu ciclo festivo anual. A
moradia, que abre o caminho para o Alto Douro Vinhateiro, é tomado por pessoas
provenientes de todas as partes do país, e na Espanha, muitos espanhóis, que
comem na Ruas e jardins, que podem, nos restaurantes das cidades. O viajante
comeu peixes do rio com arroz e batatas e um mojo que lambe os dedos, bolo de
amêndoa, café e um Porto de paladar requintado. Um menu servido por 'A
Marisqueira', do amigo Filipe Fernandez. Embora desta vez fosse Edgar, seu
filho. Depressa, cachis.
Vila Nova de Foz Côa celebra a Festa da
Amendoeira em Flor e dois Patrimônios Mundiais, já na sua XXXVIII edição. É o
fechamento. É a conclusão de três semanas cheio de atividades, feiras,
exposições e concertos, actuações ... Em Portugal, como o concerto, não tanto
verbena ... Neste último dia esperado, etnográfico ocupado e participativa é
célebre alegoria. Mais de cinquenta carros alegóricos / carros desfilaram por
toda a cidade.
Muitas videiras e muito vinho. Bom pão e
melhor caminho. Muita imaginação e mais diversão. Este desfile é apreciado
pelos habitantes locais. Milhares de pessoas tomam o centro de Vila Nova de
frente para o sol caindo de justiça, porque, bem, é o mercado, sideshows e
lojas abertas produtos regionais. O interessante é que existe para todos. É a
aldeia transformada em cidade. Uma circunstância que, como o vice-presidente e
organizador João Paulo Sousa Lucas Donas Botto, "até agosto de retornar a
casa de campo para sua vida interior", sua cidade do rio de trabalho, as
suas vinhas e olivais. A terra.
O viajante viveu uma tarde interessante e
divertida. Interessante para todas aquelas pessoas que deixam suas aldeias e
suas fazendas, suas vinícolas e seus vinhedos para participar da alegoria da
cultura popular. Quase 60 carros, alguns com mais imaginação e elaboração que
outros, mostraram a história, as tradições, os usos e costumes, o patrimônio
material e também o imaterial. Como também a alegria com a qual os habitantes
deste conselho participam. É uma festa, é humor, alegoria e coexistência.
Em uma tarde ensolarada e uma rua principal
lotado, vimos muita diversão em um desfile que abriu a Banda Filarmónica de
Freixo de Numão o seguinte, como a ordem alfabética de Portugal- -a Almendra. E
assim, um desfile longo e barulhento. Foi a história viva desta terra ligada a
dois rios.
Os aromas e sabores misturam-se com a
deslumbrante paisagem que o concelho de Vila Nova de Foz Côa oferece. As
montanhas e vales, nesta época do ano, estão vestidos com um manto branco e
rosa, como se anunciassem a primavera. O povo de Foz Coa (outros ativos intangíveis),
estão se preparando para receber milhares de turistas, fazendo com que,
naturalmente, entrar em contato com os valores etnográficos e culturais desta
região, sua história e provar uma tradição da essência da o povo Durian.
Sem dúvida, uma festa que abre o ciclo de
primavera, flores e frutos de colheita e mostos de uvas e vinho ... e
ancestralidad nessas cidades e aldeias do interior ... com o cantor de
brinquedo e articiales incêndios, que são como flores no céu, há apenas a
memória e a vida de todos os dias ... e o sempre saudado Douro / Douro. E de
volta para a cidade de Lazaro de Tormes, a carrilano faz uma parada em
Carviçais para desfrutar de um café em O Artur Buckshot -a transmontana- famosa
com o amigo David Mantorras, o elegante FOTÓGRAFO Moncorvo, mas também a sua
bondade. Certamente voltaremos a esta vila de ferro para seu concerto da
Filarmônica. E eram oito horas quando o carrilano atravessou o Douro por Salto
de Saucelle e as trevas começaram a engolir o cânion fluvial. No ambiente estava
a melodia de alegria, convivência, participação e boa amizade, como é difícil
alcançar esses dias, ai!
https://jornal-da-raia.noticiascyl.com/jornal-da-raia/2019/03/11/foz-coa-una
ttps://jornal-da-raia.noticiascyl.com/jornal-da-raia/2019/03/11/foz-coa-una-alegoria-etnografica-con-los-almendros-en-flor
Actualmente, os 172 quilómetros que separam o Pocinho de São Bento, no Porto, demoram três horas a percorrer de comboio. A viagem de carro demora menos 30 minutos. Mas o autarca - defensor igualmente da reactivação do troço entre o Pocinho e Barca de Alva - acha que não seria difícil reduzir o tempo do comboio, de modo a torná-lo competitivo. PÚBLICO . https://www.publico.pt/2008/09/15/jornal/as-estradas-mataram-o-comboio-no-douro-276025
Espanhóis vão recuperar troço ferroviário
do Douro entre Fregeneda e Barca D’Alva
- A noticia, já tem 3 anos –
Esperemos que não fique no rol das boas intenções – Em todo o caso, vale a pena
aqui recordarmos o que foi acordado em11/02/2016
O Conselho Provincial de Salamanca anunciou a
intenção de recuperar o troço ferroviário entre Fregeneda e Vegateron com
ligação a Barca D’Alva. A administração regional espanhola assumiu que o
projeto conta, já, com o apoio do diretor regional de turismo de Castilla e
León e terá como objectivo principal a exploração turística da linha férrea do
Douro Internacional. “Este será um projecto com um enorme impacto para a
província espanhola que extrema com os territórios trasnfronteiriços de Vila
Nova de Foz-Côa e Figueira de Castelo Rodrigo”, revela Javier Iglesias. De
acordo com a proposta orçamental https://alemdourodigital.blogs.sapo.pt/espanhois-vao-recuperar-troco-14912
Governo de Cavaco Silva encerrou linhas de comboio, entre as quais o troço do Pocinho que nos ligava a espanha, agravando a desertificaçao do Portugal profundo -
"A desertificação do interior, com a fuga dos mais novos para o litoral e os tradicionais destinos de emigração, o desinvestimento da tutela nas linhas e no material circulante e a ditadura contabilística precipitaram o fim do comboio de via estreita em grande parte das linhas secundárias do Douro, deixando muitas povoações ainda mais isoladas e abrindo caminho ao incremento da rodovia e das empresas de camionagem.
"A desertificação do interior, com a fuga dos mais novos para o litoral e os tradicionais destinos de emigração, o desinvestimento da tutela nas linhas e no material circulante e a ditadura contabilística precipitaram o fim do comboio de via estreita em grande parte das linhas secundárias do Douro, deixando muitas povoações ainda mais isoladas e abrindo caminho ao incremento da rodovia e das empresas de camionagem.
Ao abandono
É verdade que os troços encerrados não eram rentáveis, como não o são os metros de Lisboa ou do Porto, por exemplo. Mas, para muitas populações, o comboio era o único meio de ligação que tinham, e nem mesmo a abertura de novas estradas acabou totalmente com esse isolamento. O mais grave é que o encerramento das linhas deixou os carris a saque e inúmeras estações, algumas de grande beleza, ao abandono. -
Algumas estações passaram para a posse das autarquias, que as adaptaram a outros fins. Mas o grosso desse património continua abandonado e algum já não tem qualquer possibilidade de recuperação. Inúmeros apeadeiros e pequenas estações são hoje autênticos montes de escombros
No início desta década, o então presidente da Refer, Mário Frasquilho, ainda chegou a afirmar que a empresa estava a "pensar nas diversas alternativas possíveis para utilizar ao máximo o património, nomeadamente através do turismo". E até encomendou um estudo à Spidouro - Sociedade de Promoção do Investimento no Douro, extensivo ao troço desactivado da Linha do Douro e às linhas do Sabor, Corgo, Tua e Tâmega, com o sugestivo nome de "Relançamento dos Patrimónios Ferroviários".
No início desta década, o então presidente da Refer, Mário Frasquilho, ainda chegou a afirmar que a empresa estava a "pensar nas diversas alternativas possíveis para utilizar ao máximo o património, nomeadamente através do turismo". E até encomendou um estudo à Spidouro - Sociedade de Promoção do Investimento no Douro, extensivo ao troço desactivado da Linha do Douro e às linhas do Sabor, Corgo, Tua e Tâmega, com o sugestivo nome de "Relançamento dos Patrimónios Ferroviários".
(...) O estudo foi feito, o comboio a vapor para turistas foi recuperado, mas nada mais avançou. Mesmo a Linha do Douro continua a ser servida pelos mesmos comboios de há 30 anos, apesar do aumento do turismo na região.~
Hoje, face à nova realidade rodoviária, não há ninguém de bom senso que reclame a reabertura dos troços de via estreita já encerrados. Mas já há unanimidade quanto à Linha do Douro. "Devia ser a via rápida do Douro. É a coluna vertebral da região. Está mesmo no coração do Douro e liga ao centro do Porto. Está a ver o que era ir do Pocinho ao Porto em duas, duas horas e meia?", diz Aires Ferreira, o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
Actualmente, os 172 quilómetros que separam o Pocinho de São Bento, no Porto, demoram três horas a percorrer de comboio. A viagem de carro demora menos 30 minutos. Mas o autarca - defensor igualmente da reactivação do troço entre o Pocinho e Barca de Alva - acha que não seria difícil reduzir o tempo do comboio, de modo a torná-lo competitivo. PÚBLICO . https://www.publico.pt/2008/09/15/jornal/as-estradas-mataram-o-comboio-no-douro-276025
Nenhum comentário:
Postar um comentário