JORGE TRABULO MARQQUES - JORNALISTA E INVESTIGADOR

Seja como for, há que saudar os eventos
municipais e as iniciativas do Governo para dar outra dinâmica a estas
terras. - Criado em Foz Côa novo roteiro transfronteiriço robusto para arte rupestre europeia - A Caoital de dois patrimõnios - É destaque na imprensa espanholla
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Foto de JTM |
Recentemente foi assinado um protocolo, que, tal como foi noticiado pela RTP serve para abrir o diálogo sobre arte rupestre,
entre os poderes políticos dos três países envolvidos nesta ação. Ao mesmo
tempo, pretendemos que os técnicos que trabalham na arte rupestre de Portugal,
Espanha e França possam partilhar conhecimentos e experiências para se ganhar
escala a nível europeu, no sentido de criar um verdadeiro itinerário cultural
europeu robusto", disse à Lusa o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno
Navarro.

(...) ".Estamos a falar de três regiões europeias como a Cantábria
(Espanha), a Dordonha (França) e o Vale do Côa (Espanha e Portugal), que têm
muito em comum, como a sua classificação e reconhecimento por parte da UNESCO,
ou a sua raiz agrícola, onde o património pode servir de porta de entrada para
uma cooperação, não só cultural, mas também turística e económica", frisou
o responsável pelo Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa.

Do lado espanhol, o diretor
geral do Património Cultural de Castela e Leão, Enrique Saiz, destacou à Lusa
que há boas experiências que no respeita ao trabalho transfronteiriço, como é
caso da cooperação do Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Sítio Arqueológico
de Siega Verde, que é o único sítio de arte classificado pela UNESCO em
território raiano.https://www.rtp.pt/noticias/cultura/criado-em-foz-coa-novo-roteiro-transfronteirico-robusto-para-arte-rupestre-europeia_n1134905?fbclid=IwAR06ABcGT_3Qi5ppxOxOvLrV_JnL69rQm1HfztzELalLGP5z8H7jDP8mpN8


Em um início da primavera, com mais de 20
graus, embora dias de final do inverno, que é quando a amêndoa e brilha com o
esplendor da flor nas encostas do Douro e do Côa, Vila Nova de Foz Côa celebra
suas festas das Amendoeiras em Flor e do Património Mundial - falamos do Alto
Douro Vinhateiro e das gravuras rupestres da Côa.




Em uma tarde ensolarada e uma rua principal
lotado, vimos muita diversão em um desfile que abriu a Banda Filarmónica de
Freixo de Numão o seguinte, como a ordem alfabética de Portugal- -a Almendra. E
assim, um desfile longo e barulhento. Foi a história viva desta terra ligada a
dois rios.


https://jornal-da-raia.noticiascyl.com/jornal-da-raia/2019/03/11/foz-coa-una
ttps://jornal-da-raia.noticiascyl.com/jornal-da-raia/2019/03/11/foz-coa-una-alegoria-etnografica-con-los-almendros-en-flor

O Conselho Provincial de Salamanca anunciou a
intenção de recuperar o troço ferroviário entre Fregeneda e Vegateron com
ligação a Barca D’Alva. A administração regional espanhola assumiu que o
projeto conta, já, com o apoio do diretor regional de turismo de Castilla e
León e terá como objectivo principal a exploração turística da linha férrea do
Douro Internacional. “Este será um projecto com um enorme impacto para a
província espanhola que extrema com os territórios trasnfronteiriços de Vila
Nova de Foz-Côa e Figueira de Castelo Rodrigo”, revela Javier Iglesias. De
acordo com a proposta orçamental https://alemdourodigital.blogs.sapo.pt/espanhois-vao-recuperar-troco-14912

Governo de Cavaco Silva encerrou linhas de comboio, entre as quais o troço do Pocinho que nos ligava a espanha, agravando a desertificaçao do Portugal profundo -
"A desertificação do interior, com a fuga dos mais novos para o litoral e os tradicionais destinos de emigração, o desinvestimento da tutela nas linhas e no material circulante e a ditadura contabilística precipitaram o fim do comboio de via estreita em grande parte das linhas secundárias do Douro, deixando muitas povoações ainda mais isoladas e abrindo caminho ao incremento da rodovia e das empresas de camionagem.
É verdade que os troços encerrados não eram rentáveis, como não o são os metros de Lisboa ou do Porto, por exemplo. Mas, para muitas populações, o comboio era o único meio de ligação que tinham, e nem mesmo a abertura de novas estradas acabou totalmente com esse isolamento. O mais grave é que o encerramento das linhas deixou os carris a saque e inúmeras estações, algumas de grande beleza, ao abandono. -
Algumas estações passaram para a posse das autarquias, que as adaptaram a outros fins. Mas o grosso desse património continua abandonado e algum já não tem qualquer possibilidade de recuperação. Inúmeros apeadeiros e pequenas estações são hoje autênticos montes de escombros
No início desta década, o então presidente da Refer, Mário Frasquilho, ainda chegou a afirmar que a empresa estava a "pensar nas diversas alternativas possíveis para utilizar ao máximo o património, nomeadamente através do turismo". E até encomendou um estudo à Spidouro - Sociedade de Promoção do Investimento no Douro, extensivo ao troço desactivado da Linha do Douro e às linhas do Sabor, Corgo, Tua e Tâmega, com o sugestivo nome de "Relançamento dos Patrimónios Ferroviários".
Hoje, face à nova realidade rodoviária, não há ninguém de bom senso que reclame a reabertura dos troços de via estreita já encerrados. Mas já há unanimidade quanto à Linha do Douro. "Devia ser a via rápida do Douro. É a coluna vertebral da região. Está mesmo no coração do Douro e liga ao centro do Porto. Está a ver o que era ir do Pocinho ao Porto em duas, duas horas e meia?", diz Aires Ferreira, o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.

Actualmente, os 172 quilómetros que separam o Pocinho de São Bento, no Porto, demoram três horas a percorrer de comboio. A viagem de carro demora menos 30 minutos. Mas o autarca - defensor igualmente da reactivação do troço entre o Pocinho e Barca de Alva - acha que não seria difícil reduzir o tempo do comboio, de modo a torná-lo competitivo. PÚBLICO . https://www.publico.pt/2008/09/15/jornal/as-estradas-mataram-o-comboio-no-douro-276025
Espanhóis vão recuperar troço ferroviário
do Douro entre Fregeneda e Barca D’Alva
- A noticia, já tem 3 anos –
Esperemos que não fique no rol das boas intenções – Em todo o caso, vale a pena
aqui recordarmos o que foi acordado em11/02/2016


Ao abandono
(...) O estudo foi feito, o comboio a vapor para turistas foi recuperado, mas nada mais avançou. Mesmo a Linha do Douro continua a ser servida pelos mesmos comboios de há 30 anos, apesar do aumento do turismo na região.~
Actualmente, os 172 quilómetros que separam o Pocinho de São Bento, no Porto, demoram três horas a percorrer de comboio. A viagem de carro demora menos 30 minutos. Mas o autarca - defensor igualmente da reactivação do troço entre o Pocinho e Barca de Alva - acha que não seria difícil reduzir o tempo do comboio, de modo a torná-lo competitivo. PÚBLICO . https://www.publico.pt/2008/09/15/jornal/as-estradas-mataram-o-comboio-no-douro-276025
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