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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Crise na CP? “ É capaz de ser a pior empresa pública?” - Sim: gerida por galifões liberais em cinco fatias - Sim, que os barões querem privatizar – Norma do liberalismo da União Europeia” que quer passar para a gula privada o importante e cobiçado sector dos transportes ferroviários - CP – De próspera empresa pública, com linhas suprimidas (Pocinho-Barca D’Alva, uma delas - ao desmembramento em cinco fatias por Boys da quadrilha politica: a sistema de pirâmide invertida: bolo maior pra gestores do que destinando a financiar operacionais.





O que está em causa, com um certo alarido levantado pelos media liberais, à volta da CP, com a fantochada dos pedidos de demissão, tal como tem sucedido com as pressões no domínio da saúde, através de administradores liberais que  continuam a gerir  a esmagadora maioria dos serviços hospitalares em gulosas mãos privadas,   não é mais nem menos com a finalidade de pressionarem o Governo  a privatizarem as vias urbanas mais rentáveis, nomeadamente as linhas de Lisboa-Cascais, Lisboa-Sintra e Lisboa Porto e outras vias da zona urbana do Norte.

Isto, porque, sendo a União Europeia, constituída, maioritariamente, por governos de partidos liberais, decidiram aprovar – a pretexto da competitividade - uma  norma impondo a sua liberalização: - Reza a douta decisão liberal “para que possam aumentar a sua competitividade à escala mundial, as indústrias ferroviárias da União precisam de um mercado europeu aberto e competitivo.(11)   Justifica-se, portanto, definir requisitos essenciais de interoperabilidade ferroviária para toda a União, que deverão aplicar-se ao seu sistema ferroviário.(12)         - Pormenores em https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A32016L0797


BUZINÃO DO IMPÉRIO EXPRESSO, PÚBLICO DA SONAE E OUTRA MEDIA ULTRA-LIBERAL 
É um facto, que, depois que, Cavaco Silva, decidiu dar o grande golpe na CP, dividindo a empresa Pública CP – Caminhos de Ferro Portugueses - em cinco empresas, com o objetivo deliberado de ali encaixar a sua boyada parasitária, a CP nunca mais foi a mesma - 

Portugal perdeu 43 por cento dos passageiros de comboio em 20 anos  - 2 de Fevereiro de 2011 - Duas décadas de aposta em auto-estradas e de fechos sucessivos de linhas de comboio fizeram com que Portugal perdesse, durante este período, 99 milhões de passageiros de caminhos-de-ferro. Dos 231 milhões de viagens de comboio realizadas em 1988, passou-se para 131 milhões em 2009, uma redução de 43 por cento.

Este número ilustra, de forma clara, o que tem sido a evolução do uso da ferrovia em Portugal, em contraponto claro com aquilo que se passa na maior parte dos outros países europeus. E faz com que se questione o impacto das políticas seguidas neste sector no passado e no presente.

Ontem, foi retirado o serviço ferroviário regional em mais 138 quilómetros de vias-férreas, depois de, no ano passado, se terem encerrado 144 quilómetros de linhas (com a promessa de reabilitação que não aconteceu). Pormenores desate artigo, mais à frent
 ADMINISTRADORES DA CP? AMEAÇAM SAIR? MAS JÁ O DEVIAM TER FEITO À MAIS TEMPO  - ENQUANTO EM FRANÇA, A  GREVE NOS COMBOIOS ERA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO – EM PORTUGAL, O CENÁRIO ERA  JUSTAMENTE PARA FAZER O JOGO DAS ADMINISTRAÇÕES – Pois, desde que, a CP foi desmembrada em cinco empresas, que quem ali manda e quem ali tem o privilégio ter  um tacho, por mais insignificante que seja,  só através da militância partidária dominante.

Grande parte das estações na linha da Beira Alta e do Douro, foram encerradas  - Excelentes edifícios estão abandonados. Para já não falar  das criminosas supressões de linhas ferroviárias
Mas, em França, pelos vistos, tem havido outra consciencialização no sector dos transportes ferroviários: aqui as greves foram declaradamente contra a privatização prevista apelo atual Governo de Macron
De recordar que  os sindicatos denunciaram O plano de reforma prevê a liberalização do setor e que a empresa passe a contar com capitais públicos e privados. Começa greve de três meses nos comboios franceses | Euronews


MIGUEL SOUSA TAVARES – CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa" – Sim, não se pode desagradar totalmente a quem lhe dá um cachet milionário
ALARMISNO CALCULISTA – Diz o Expressão de Balsemão que  “a CP suspendeu este fim de semana a venda de bilhetes para viagens de longa distância, devido a problemas no ar condicionado. Miguel Sousa Tavares considera que a "CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa" mas lembra que Portugal, "ao contrário do que a Europa estava a fazer", abandonou as ferrovias "há muitos anos". ''A CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa''





GOVERNO DE ANTÓNIO COSTA GARANTE QUE A PRIVATIZAÇÃO  DA CP É UMA FANTASIA – A VER VAMOS - VAI TER QUE CEDER – A FACHADA SOCIALIZANTE DE COSTA É TAMBÉM MERO JOGO COSMÉTICO 

"Chamo a isso uma fantasia. -- Essa ideia de tentar atribuir a este governo qualquer ambição de privatizar a CP é apenas uma fantasia", sublinhou o governante, garantindo que o governo "afastou em definitivo" a entrega a privados da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) e da Linha de Cascais.
Reconhecendo que "boa parte da frota é antiga" e que há "problemas de manutenção", Pedro Marques notou o reforço dos recursos da EMEF nesta legislatura e o recente anúncio de contratação de mais 102 pessoas.
"Complementarmente vamos alugar material circulante a Espanha, diesele elétrico, e numa perspetiva de longo prazo vamos adquirir mais material circulante. São concursos com dezenas ou centenas de milhões de euros, que têm de ser juridicamente bem preparados, e enquanto estamos a preparar esse processo, e porque demora alguns anos a ser entregue esse material, vamos alugar mais material à Renfe e vamos ter mais gente a fazer a manutenção", acrescentou.
Estando a negociação a decorrer ainda com Espanha, o ministro escusou-se a revelar, por agora, pormenores como números de composições que serão alugadas e custos, mas indicou a "expectativa de que o primeiro material circulante possa estar em funcionamento na rede provavelmente no início do ano




CAVACO SILVA – O REI DO BETÃO – O CINISMO MAIS DESCARADO – MILHÕES DESVIADOS PARA MEGALOMANIAS PRIVADAS E INTERESSES PRIVADOS, PROMOVENDO A DESERTICAÇAO DO  PORTUGAL PROFUNDO, VEM AGORA DIZER QUE “PORTUGAL JÁ NÃO PRECISA DE  MAIS AUTO-ESTRADAS, PRECISA MAIS DE CRIANÇAS”

Ex-PR defende que poderes públicos devem criar condições para que casais tenham mais filhos. Futuro do país, diz, não se faz com "autoestradas" ou "clubes de futebol", mas sim com "mais crianças" . Cavaco Silva: Portugal não precisa de mais autoestradas.



MIGUEL SOUSA TAVARES – CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa" – Sim, não se pode desagradar totalmente a quem lhe dá um cachet milionário
ALARMISMO CALCULISTA – Diz o Expressão de Balsemão que  “a CP suspendeu este fim de semana a venda de bilhetes para viagens de longa distância, devido a problemas no ar condicionado. Miguel Sousa Tavares considera que a "CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa" mas lembra que Portugal, "ao contrário do que a Europa estava a fazer", abandonou as ferrovias "há muitos anos". ''A CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa''




Portugal perdeu 43 por cento dos passageiros de comboio em 20 anos



2 de Fevereiro de 2011 - Duas décadas de aposta em auto-estradas e de fechos sucessivos de linhas de comboio fizeram com que Portugal perdesse, durante este período, 99 milhões de passageiros de caminhos-de-ferro. Dos 231 milhões de viagens de comboio realizadas em 1988, passou-se para 131 milhões em 2009, uma redução de 43 por cento.
Este número ilustra, de forma clara, o que tem sido a evolução do uso da ferrovia em Portugal, em contraponto claro com aquilo que se passa na maior parte dos outros países europeus. E faz com que se questione o impacto das políticas seguidas neste sector no passado e no presente.
Ontem, foi retirado o serviço ferroviário regional em mais 138 quilómetros de vias-férreas, depois de, no ano passado, se terem encerrado 144 quilómetros de linhas (com a promessa de reabilitação que não aconteceu).
Este acto de gestão é defendido como uma forma de reduzir o défice da CP, permitindo à empresa melhor concentrar a sua oferta nos grandes eixos onde o caminho-de-ferro cumpre a sua função de transporte de grandes massas.
No entanto, o que as estatísticas dos últimos 20 anos provam é que sempre que se cortaram linhas férreas, o número de passageiros diminuiu. Em 1990, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro, reduziram-se abruptamente 700 quilómetros de vias-férreas, sobretudo em Trás-os-Montes e no Alentejo. O resultado foi que as linhas principais, vendo-se amputadas dos ramais que as alimentavam, ficaram com menos gente.
Mas poder-se-ia ainda argumentar que com os ramais fechados, desapareceram os clientes que só faziam distâncias curtas (nada apropriadas a um sistema pesado como é o ferroviário e, logo, mais adaptados ao autocarro), aumentando o número de passageiros que viajam de comboio em percursos superiores. Errado mais uma vez: a prática demonstra o contrário. O número de passageiros por quilómetro percorrido) era de 6 milhões em 1988, baixou para 5,6 em 1991 e é agora de 3,7 milhões.
Dito de outra maneira, enquanto em 1989 cada português fazia uma média de 22 viagens de comboio por ano (em termos absolutos), hoje só faz dez.
E será que os resultados da CP melhoram, com a redução de linha? Também aqui as tendências pesadas do passado provam exactamente o oposto. E mostram mais: que quem ganha com o negócio são sempre os autocarros e, claro, o transporte individual.
Caso único na Europa
A quota de mercado do caminho-de-ferro no transporte de passageiros afundou-se em cerca de 66 por cento entre 1990 e 2008. Essa quota face à rodovia não passa hoje dos 4,4.
É claro que para isto muito contribuiu a forte aposta na infra-estruturação rodoviária do país. Os números do Portugal do betão e do alcatrão são significativos: o pequeno país periférico tem 20 metros de auto-estrada por Km2 contra 16 metros que é a média europeia. Mas na rede ferroviária só possui 31 metros por Km2 contra 47 metros da média da União Europeia.
Não surpreende, assim, que nos países da Europa Ocidental Portugal seja o único que, em 20 anos, perdeu passageiros na ferrovia. É certo que a França, a Holanda e a Suíça tiveram crescimentos modestos - "só" conseguiram transportar cerca de 30 por cento mais de passageiros -, mas isso resulta de serem mercados maduros onde a tradição de andar de comboio é quase ancestral. A Grã-Bretanha, país que foi o berço do caminho-de-ferro, cresceu 53 por cento em 20 anos, a sua vizinha Irlanda 57 por cento, a Bélgica 55,2 por cento e a Alemanha 83 por cento, em parte graças à aposta em comboios de alta velocidade que são um verdadeiro luxo.
Mas o mais curioso é que o único país dos três dígitos é precisamente a Espanha, com um aumento de 157 por cento. Em 20 anos, nuestros hermanos, que apostaram no TGV, passaram de 182 milhões de passageiros dos seus velhos comboios dos anos oitenta (muitos deles, à época, bem piores do que os portugueses) para 467 milhões de clientes da ferrovia. Um aumento que contrasta com o envergonhado decréscimo de passageiros de comboio de 43 por cento no cantinho luso.
O que falhou, então?
A resposta terá que ser dada mais pelo lado da rodovia do que da ferrovia. Entre 1992 e 2008, por cada euro investido no caminho-de-ferro eram aplicados 3,3 euros na rodovia. Durante este período, a Refer investiu 5,9 mil milhões de euros e os contratos da Estradas de Portugal para construção de novas vias rodoviárias atingia 19,8 mil milhões de euros.
E a divergência tem vindo a acentuar-se. Por exemplo, em 1995, enquanto a Refer investia 250 milhões de euros nos carris, a Estradas de Portugal avançava com um pacote de 12 novas concessões (três delas vindas do Governo de Durão Barroso) no valor de 4,5 mil milhões de euros relativos a 2500 quilómetros de estradas

Portugal perdeu 43 por cento dos passageiros de comboio ... - Público
https://www.publico.pt/.../portugal-perdeu-43-por-cento-dos-passageiros-de-comboio-...
02/02/2011




PSD fechou mais linhas
Nos Governos do PSD foram encerrados mais de 850 quilómetros de serviços ferroviários em todo o país".

Mesmo com estes encerramentos e, mais tarde, com a cisão da CP e a criação da Refer - que supostamente traria maior racionalidade ao sistema - os défices das duas empresas nunca pararam de aumentar.
PSD fechou mais linhas
Nos Governos do PSD foram encerrados mais de 850 quilómetros de serviços ferroviários em todo o país".

Mesmo com estes encerramentos e, mais tarde, com a cisão da CP e a criação da Refer - que supostamente traria maior racionalidade ao sistema - os défices das duas empresas nunca pararam de aumentar.





CAVACO SILVA – O REI DO BETÃO – O CINISMO MAIS DESCARADO – MILHÕES DESVIADOS PARA MEGALOMANIAS PRIVADAS E INTERESSES PRIVADOS, PROMOVENDO A DESERTICAÇAO DO  PORTUGAL PROFUNDO, VEM AGORA DIZER QUE “PORTUGAL JÁ NÃO PRECISA DE  MAIS AUTO-ESTRADAS, PRECISA MAIS DE CRIANÇAS”

Ex-PR defende que poderes públicos devem criar condições para que casais tenham mais filhos. Futuro do país, diz, não se faz com "autoestradas" ou "clubes de futebol", mas sim com "mais crianças" . Cavaco Silva: Portugal não precisa de mais autoestradas.


A Polícia Judiciária deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes, Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A detenção ocorreu na quinta-feira. Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes impulsionadores da interacionalização da CP.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido
Ex-administrador da CP/Fernave detido Rui Lucena Marques suspeito de peculato e abuso de poder.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido


A Polícia Judiciária deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes, Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A detenção ocorreu na quinta-feira. Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes impulsionadores da interacionalização da CP.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido







A Polícia Judiciária deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes, Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A detenção ocorreu na quinta-feira. Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes impulsionadores da interacionalização da CP.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido
A Polícia Judiciária deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes, Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A detenção ocorreu na quinta-feira. Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes impulsionadores da interacionalização da CP.

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