Incêndios em Portugal 2018 – Ao menos
limpem o mato à volta das casas- A vaga de calor, que assolou Portugal, nestes
últimos dias, trouxe as inevitáveis
chamas, momentos de susto, de suor e de aflição – Não penas por via das causas
naturais e da negligência nos emantares cuidados com a limpeza do mato,
sobretudo à volta das casas, mas também porque o já habitual cenário dos
incêndios, faz mexer e toldar muitas mentes pérfidas: além da piromania dos
incendiários, a piromania de muitos interesses cruzados naquilo a que já se convencionou chamar da indústria
incendiária.
Referem noticias de que o fogo que lavra nas serra de Monchique, já provocou 24 feridos, um deles grave, e segue em duas frentes
Em Monchique, o fogo agravou-se e chegou às portas das casas, várias pessoas foram retiradas das habitações. A Proteção Civil admitiu a existência de casas ardidas na zona e regista 24 feridos. https://observador.pt/2018/08/04/mais-de-40-incendios-em-todo-o-pais-fogo-de-monchique-agravou-se-e-ficou-descontrolado-durante-a-tarde/
O CÉU NEM SEMPRE
ESTÁ AZUL - E POR VEZES ATÉ SE COBRE DE NEGRO E DE CINZAS E DE FOGO, COMO
AQUELE QUE A ESTA HORA É CENÁRIO DE CHAMAS E HORROR NOS CÉUS ATORMENTADOS
DO ALGARVE - Ó DIVINO SALVADOR TENDE PIEDADE! MAS É O SUPREMO TETO QUE PODE EXTRAISAR O
PASMO DO TEU OLHAR
É no azul dos céus e dos mares que a alma mais se expande!
Por isso, não deixes de o contemplar ! Seja
esplendoroso de brilho e de luz! Seja iluminado pela branca luz do luar ou
cravejado de rutilantes estrelas -, não hesites: sob ao penhasco, ao pico, ao
montanha ou à montanha, respira fundo a pureza dos ares do Mundo e abre o teu
peito à imensidade do milagre dos infinitos espaços,
PÔR
DO SOL
Onde estás? A alma anoitece-me bêbeda
De todas as tuas delícias; um momento
Escutei o sol, amorável adolescente,
Tirar da lira celeste as notas de ouro do seu
canto da noite.
Ecoavam ao redor os bosques e as colinas;
Ele no entanto já ia longe, levando a luz
A gentes mais devotas
Que o honram ainda
Friedrich Holderli - 20 de março de 1770 —
Tübingen, 7 de junho de 1843) Poeta lírico e romancista alemão. Onde estás? A alma anoitece-me bêbeda
De todas as tuas delícias; um momento
Escutei o sol, amorável adolescente,
Tirar da lira celeste as notas de ouro do seu
canto da noite.
Ecoavam ao redor os bosques e as colinas;
Ele no entanto já ia longe, levando a luz
A gentes mais devotas
Que o honram ainda
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