UMA
DAS MARAVILHAS DOS CALENDÁRIOS PRÉ-HISTÓRICOS DA HUMANIDADE, COROOU-SE COM O
ESPLENDOR NOSTÁLGICO DE OURO E DE LUZ NO DIA MAIS LONGO DO ANO - Solstício do
Verão - 21 Junho 2017, Celebrado nos Templos do Sol, com o tradicional
cortejo “druida” - No já mítico “Stonehenge Português” – Noticias Inglesas
referem que o solstício de verão, deste ano, foi o mais quente do mundo – No
entanto, pelas bandas onde o festejámos, se bem que com uma temperatura fora do
habitual, bafejados por fim de tarde brilhante mas
suave – Com animação do Grupo de Gaiteiro de Mogadouro e a calorosa presença
dos habituais amigos
Cumprimos
a tradição, que já se impôs como a única festividade no género em Portugal -
Não com o mesmo espírito festivo de anos anteriores, porque solidários com a
tristeza e o luto que ensombrou várias dezenas de lares, em Pedrógão Grande e
de outras localidades desta região, todavia, com o espirito impregnado por um
sentimento de harmonia e de paz, transmitido pela sublimidade mística que a já
tradicional cerimónia evocativa conduz a quem nela se associa e participa
E lá edificarás um altar em louvor do, teu Deus, um altar de pedras não trabalhadas por ferro – E, com pedras brutas, edificarás o altar do SENHOR
A manhã resplendeu
ensolarada de luz, coroada por um céu límpido, azul e transparente
– Hoje mesmo, cerca de 13.000 pessoas assistiram ao nascer do sol junto ao
mítico circulo de Stonehenge , no dia mais longo do ano.bhttp://www.bbc.com/news/uk-england-wiltshire-40352528
POUCOS MAS UNIDOS COM O MESMO SENTIMENTO COMUM - Prevíamos que os calores, que se tem feito sentir nestes últimos dias, propiciavam mais ao relaxe caseiro ou a ficar sentado à sombra da esplanada de um café de que ir participar num cortejo exposto à luz cálida da primeira tarde de Verão - Por isso, com uma aldeia, em vias de desertificação, com as pessoas idosas albergadas no Lar e os poucos jovens mais atraídos pela esplanada do café, dir-se-ia que os sons que o grupo de gaiteiros fez ecoar num giro pelas ruas da aldeia, antes do início do cortejo alegórico, embora ecoassem pelos ares em sinal de festa e de alegria, a bem dizer, não tiveram quase viva-alma a corresponder – Não se podia pensar que fosse uma aldeia fantasma, porque, o seu casario ainda está bem conservado e colorido, no entanto, a sensação era de algum modo de desapontamento e frustração
POUCOS MAS UNIDOS COM O MESMO SENTIMENTO COMUM - Prevíamos que os calores, que se tem feito sentir nestes últimos dias, propiciavam mais ao relaxe caseiro ou a ficar sentado à sombra da esplanada de um café de que ir participar num cortejo exposto à luz cálida da primeira tarde de Verão - Por isso, com uma aldeia, em vias de desertificação, com as pessoas idosas albergadas no Lar e os poucos jovens mais atraídos pela esplanada do café, dir-se-ia que os sons que o grupo de gaiteiros fez ecoar num giro pelas ruas da aldeia, antes do início do cortejo alegórico, embora ecoassem pelos ares em sinal de festa e de alegria, a bem dizer, não tiveram quase viva-alma a corresponder – Não se podia pensar que fosse uma aldeia fantasma, porque, o seu casario ainda está bem conservado e colorido, no entanto, a sensação era de algum modo de desapontamento e frustração
Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros de Lua-Nova Mogadouro , - Evocando tradições ancestrais, e, num tempo em que há 168 milhões de crianças a trabalhar no mundo e cerca de 1,4 milhões de crianças correm o risco de morrer de fome, lembrando o extraordinário exemplo de solidariedade do Padre Américo – Fundador da Obra dos Meninos da Rua
ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO - Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e repete-se todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, desde que as condições atmosféricas o permitam.
EVOCADA TAMBÉM FOI A OBRA DO PADRE AMÉRICO - Tal como nos referimos, era nosso desejo recordarmos o maravilhoso exemplo de fraternidade e de amor ao próximo pelo devoto Padre Américo, Fundador da Obra dos Meninos da Rua -. Sacerdócio dedicado a recolher crianças sem família ou de famílias carenciadas. – Percursor das oito Casas do Gaiato existentes (cinco em Portugal, duas em Angola e uma em Moçambique) que ainda continuam a acolher crianças e jovens carenciados privados das suas famílias
PAI AMÉRICO ou PADRE AMÉRICO, homem benemérito e benfeitor, que dedicou toda a sua vida aos mais carenciados, em especial aos jovens criando inúmeras Casas destinadas a acolher os Rapazes da Rua que estavam entregues ao abandono, à miséria e muitos deles ao crime. O seu nome completo era Américo Monteiro de Aguiar, nasceu a 23 de Outubro de 1887 na freguesia de Galegos, concelho de Penafiel e foi baptizado a 4 de Novembro de 1887. Mais pormenores em Vida e Obra do Padre Américo
O maciço dos Tambores e Mancheia, não é simplesmente um amontoado de rochedos e de penhascos cinzentos e negros graníticos, há nele muita história, desde os mais recuados tempos – A sua exposição abertamente a poente, com horizontes que se estendem por largos espaços, nomeadamente a norte e a sul, confinando a oeste com a extensa silhueta das sucessivas colinas que se erguem para lá da vertente do amplo e aprazível vale, que lhe fica sobranceiro, sim, a sua característica planáltica, que se recorta por abruptos canados, que funcionam como verdadeiras fortalezas e abrigos naturais de toda a ordem, deixando livre, ao mesmo tempo, curiosas planuras, livres de pedras, que mais lembram praças ou redutos de defesa de uma cidade pré-histórica.
Atualmente, a
humanidade tem ao seu dispor os mais sofisticados meios científicos ao serviço
da astronomia - e há alguns milénios atrás, como era?! ... O homem não apareceu
há milénios mas a sua evolução tem origem à milhões de anos . E, naturalmente,
que a sua vida sempre esteve intimamente ligada às estações do ano e o
movimento aparente do sol
Muitas das tradições e práticas mágicas célticas perpetuaram-se através dos tempos e ainda hoje e são seguidas por todos quantos vêem na Natureza a fonte do seu rejuvenescimento, da sua inspiração, equilíbrio e harmonia. No entanto, o que resta dessas tão espectaculares catedrais, erguidas no alto dos penhascos, em pontos que eles sabiamente escolhiam, formadas unicamente por enormes blocos da mais elementar dura fraga? – Quantos dessas estruturas e fabulosos monumentos ainda resistem? – Pelos vistos, milhares terão sido erigidos, mas muitos poucos serão os que ainda se mantêm em pé!
O outro imponente megálito, que parece igualmente apontar para a existência de um antigo culto solar, é o Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora, mais conhecido por Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora- Já por lá passaram muitos arqueólogos e investigadores, e em todos parece ter transparecido a impressão de que o local foi cultuado. A primeira referência a este enorme fraguedo, foi feita por Adriano Vasco Rodrigues, no seu estudo publicado em 1982, sobre a História Remota de Meda., de cuja investigação aqui transcrevemos, com a devida vénia, um pequeno excerto:
Na verdade,
lugares há que são uma tentação, um verdadeiro centro de emanações e de
eflúvios, propensos ao deleite, ao esquecimento e à sublimação. Para bem da
Humanidade, o planeta Terra está cheio desses lugares privilegiados, onde
emanam sons e vibrações especiais, dir-se-ia, onde até as pedras falam ou
através delas se pode escutar a voz ou o cântico divino. O Maciço
dos Tambores, Mancheia e Quebradas, lugares
onde se erguem vários calendários-pré-históricos, são, pois, o mais espantoso exemplo desses privilegiados centros
aglutinadores das energias benfazejas da Natureza . Um permanente convite, áurea unção e
arroubamento aos sentidos.
Pedra do
Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, é outro espantoso monumento megalítico da fabulosa herança ancestral que se mantém até aos dias de hoje - É uma rocha algo enigmática e singular, com duas configurações completamente diferentes, que
indica os quatro pontos cardeais. E é sabido que, o sete estrelo,
em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo. Veja as imagens e outros pormenores em https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2014/01/pedra-da-ursa-maior-nos-templos-do-sol.html
Nestas imagens de alguns dos objectos encontrados na área dos Templos do Sol, inscritos alguns ninhares de anos de história exigirem atento estudo e reflexão.
Tom Graves, de nacionalidade inglesa, defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano।. Aponta como exemplos, as mamoas, menires, círculos de pedra, dólmenes e outras estruturas megalíticas, assim como os altares das igrejas da Pré-Reforma.
O autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, desloca-se com frequência aos chamados pontos nodais ou lugares Sagrados da Terra que, desde que desapareceram as antigas civilizações que os cultuavam, têm praticamente permanecido escondidos dos olhares profanos। Em Portugal, já visitou o Cromolech de Almendres no Alentejo e alguns menires da região de Sintra. Em Outubro, de 2008, veio expressamente da Austrália, onde reside, para visitar a Pedra da Cabeleira, alinhada com os Equinócios, e a Pedra do Sol, alinhada com o Solstício do Verão
Ora foi precisamente esta a teoria que o conhecido escritor e investigador aceitou ali testar. Pelos vistos, com êxito, durante largas e pacientes horas de sucessivas triangulações com a sua varinha de radestesista. Tendo confirmado a existência de vários veios de água que convergem para aqueles sítios - De seguida, tendo peregrinado por vários trilhos do Maciço dos Tambores, além do encantamento que esta área lhe infundiu e de ter podido observar importantes vestígios arqueológicos, alertava-me para o facto de que poderiam existir outros alinhamentos e outras simbologias noutras pedras, algumas das quais fotografara e assinalara com as respetivas coordenadas, dado lhe terem chamado especial atenção
E, na verdade, não se enganou – . Achava que esta área, o vasto e acidentado maciço planáltico, com aquela exposição solar, não só podia induzir os povos, que ali se abrigaram, a rituais e a cultos pagãos, como aproveitarem os penedos para fazerem deles seus observatórios astronómicos
Tom é um defensor do uso das faculdades intuitivas e da interpretação do “espírito do lugar”. Pois considera que só é possível ir ao encontro das verdadeiras raízes da história e da compreensão dos fenómenos naturais através da chamada linguagem vibratória dos sentidos. Tais observações escapam a muitos investigadores que apenas descobrem o óbvio, quando esse óbvio encontra um muro, uns cacos, uns desenhos gravados e não interpretam o que, embora aparenta ser obra da natureza, pode ocultar uma intervenção humana.
Conhecedor dos alinhamentos da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora (atravessada ao nascer do sol nos equinócios da Primavera e do Outono) e da Pedra do Solstício do Verão (que descobri em 2002 e 2003) e depois de ler o estudo de Albano Chaves, faltava apenas poder contemplar, na altura própria, a sua descoberta – E foi principalmente esta a razão, que me trouxe de volta à minha aldeia, nesta altura.
EMOÇÕES INESQUECÍVEIS DE ALBANO CHAVES
"Não consigo descrever a sensação e a emoção que senti ao ver o Sol surgir, efectivamente, pela fenda que designei por 'Porta do Sol'. Eu tinha fortes suspeitas de que isso aconteceria e os cálculos dos engenheiros António e Miguel Lázaro assim o confirmaram, mas... como S. Tomé, quis ver para crer, quis testemunhar pessoalmente o acontecimento. Aquele primeiro momento em que a esfera solar, amarela e fulgurante, emergiu no fundo da abertura, fez-me levantar os braços e bater palmas. A emoção não esmoreceu ao seguir o movimento do Sol, elevando-se no firmamento numa trajectória inclinada para a direita. O nevoeiro que, como algodão em rama, enchia o Graben atrás de mim, trouxe-me por momentos algumas preocupações, porque por vezes também cá em cima passavam ténues manchas de nevoeiro. O nevoeiro ia subindo encosta acima, disso não restavam dúvidas, mas nessa corrida entre o surgir do Sol e o afogamento do planalto em espesso nevoeiro, o Sol venceu. Gloriosamente! Depois, como que sentindo-se vencido, o nevoeiro foi-se dissipando.
A observação do nascer do Sol neste local poderá para muitos ser uma experiência mística, pois todo aquele afloramento granítico parece ter sido ali colocado para receber o Sol, ou, numa outra perspectiva, para parir o Sol nascente no primeiro dos dias em crescimento. É um duplo nascimento: do Sol, nesse dia, e da criança que, dia após dia, não deixará de crescer até ao Solstício de Verão.
A deslocação lateral para a observação deste fenómeno é confortável, porque a 'Porta do Sol' não é um ponto, mas sim uma abertura com quase 2 metros de largura, o que permite que uma fila dupla de pessoas colocadas lado a lado, ombro a ombro, ao longo de várias dezenas de metros sobre a linha CD testemunhe o fenómeno em simultâneo.
Passado o inicial deslumbramento causado por este impressionante espectáculo natural, o sacerdote, solitário, na Fonte da Tigela, encerra as cerimónias de acolhimento do Sol"
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