UMA
DAS MARAVILHAS DOS CALENDÁRIOS PRÉ-HISTÓRICOS DA HUMANIDADE, COROOU-SE COM O
ESPLENDOR NOSTÁLGICO DE OURO E DE LUZ NO DIA MAIS LONGO DO ANO - Solstício do
Verão - 21 Junho 2017, Celebrado nos Templos do Sol, com o tradicional
cortejo “druida” - No já mítico “Stonehenge Português” – Noticias Inglesas
referem que o solstício de verão, deste ano, foi o mais quente do mundo – No
entanto, pelas bandas onde o festejámos, se bem que com uma temperatura fora do
habitual, bafejados por fim de tarde brilhante mas
suave – Com animação do Grupo de Gaiteiro de Mogadouro e a calorosa presença
dos habituais amigos
Cumprimos
a tradição, que já se impôs como a única festividade no género em Portugal -
Não com o mesmo espírito festivo de anos anteriores, porque solidários com a
tristeza e o luto que ensombrou várias dezenas de lares, em Pedrógão Grande e
de outras localidades desta região, todavia, com o espirito impregnado por um
sentimento de harmonia e de paz, transmitido pela sublimidade mística que a já
tradicional cerimónia evocativa conduz a quem nela se associa e participa
E lá edificarás um altar em louvor do, teu Deus, um altar de pedras não trabalhadas por ferro – E, com pedras brutas, edificarás o altar do SENHOR



Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros de Lua-Nova Mogadouro , - Evocando tradições ancestrais, e, num tempo em que há 168 milhões de crianças a trabalhar no mundo e cerca de 1,4 milhões de crianças correm o risco de morrer de fome, lembrando o extraordinário exemplo de solidariedade do Padre Américo – Fundador da Obra dos Meninos da Rua


PAI AMÉRICO ou PADRE AMÉRICO, homem benemérito e benfeitor, que dedicou toda a sua vida aos mais carenciados, em especial aos jovens criando inúmeras Casas destinadas a acolher os Rapazes da Rua que estavam entregues ao abandono, à miséria e muitos deles ao crime. O seu nome completo era Américo Monteiro de Aguiar, nasceu a 23 de Outubro de 1887 na freguesia de Galegos, concelho de Penafiel e foi baptizado a 4 de Novembro de 1887. Mais pormenores em Vida e Obra do Padre Américo
Muitas das tradições e práticas mágicas célticas perpetuaram-se através dos tempos e ainda hoje e são seguidas por todos quantos vêem na Natureza a fonte do seu rejuvenescimento, da sua inspiração, equilíbrio e harmonia. No entanto, o que resta dessas tão espectaculares catedrais, erguidas no alto dos penhascos, em pontos que eles sabiamente escolhiam, formadas unicamente por enormes blocos da mais elementar dura fraga? – Quantos dessas estruturas e fabulosos monumentos ainda resistem? – Pelos vistos, milhares terão sido erigidos, mas muitos poucos serão os que ainda se mantêm em pé!
Na verdade,
lugares há que são uma tentação, um verdadeiro centro de emanações e de
eflúvios, propensos ao deleite, ao esquecimento e à sublimação. Para bem da
Humanidade, o planeta Terra está cheio desses lugares privilegiados, onde
emanam sons e vibrações especiais, dir-se-ia, onde até as pedras falam ou
através delas se pode escutar a voz ou o cântico divino. O Maciço
dos Tambores, Mancheia e Quebradas, lugares
onde se erguem vários calendários-pré-históricos, são, pois, o mais espantoso exemplo desses privilegiados centros
aglutinadores das energias benfazejas da Natureza . Um permanente convite, áurea unção e
arroubamento aos sentidos.


Nestas imagens de alguns dos objectos encontrados na área dos Templos do Sol, inscritos alguns ninhares de anos de história exigirem atento estudo e reflexão.
Tom Graves, de nacionalidade inglesa, defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano।. Aponta como exemplos, as mamoas, menires, círculos de pedra, dólmenes e outras estruturas megalíticas, assim como os altares das igrejas da Pré-Reforma.
O autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, desloca-se com frequência aos chamados pontos nodais ou lugares Sagrados da Terra que, desde que desapareceram as antigas civilizações que os cultuavam, têm praticamente permanecido escondidos dos olhares profanos। Em Portugal, já visitou o Cromolech de Almendres no Alentejo e alguns menires da região de Sintra. Em Outubro, de 2008, veio expressamente da Austrália, onde reside, para visitar a Pedra da Cabeleira, alinhada com os Equinócios, e a Pedra do Sol, alinhada com o Solstício do Verão
E, na verdade, não se enganou – . Achava que esta área, o vasto e acidentado maciço planáltico, com aquela exposição solar, não só podia induzir os povos, que ali se abrigaram, a rituais e a cultos pagãos, como aproveitarem os penedos para fazerem deles seus observatórios astronómicos
Conhecedor dos alinhamentos da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora (atravessada ao nascer do sol nos equinócios da Primavera e do Outono) e da Pedra do Solstício do Verão (que descobri em 2002 e 2003) e depois de ler o estudo de Albano Chaves, faltava apenas poder contemplar, na altura própria, a sua descoberta – E foi principalmente esta a razão, que me trouxe de volta à minha aldeia, nesta altura.
EMOÇÕES INESQUECÍVEIS DE ALBANO CHAVES
"Não consigo descrever a sensação e a emoção que senti ao ver o Sol surgir, efectivamente, pela fenda que designei por 'Porta do Sol'. Eu tinha fortes suspeitas de que isso aconteceria e os cálculos dos engenheiros António e Miguel Lázaro assim o confirmaram, mas... como S. Tomé, quis ver para crer, quis testemunhar pessoalmente o acontecimento. Aquele primeiro momento em que a esfera solar, amarela e fulgurante, emergiu no fundo da abertura, fez-me levantar os braços e bater palmas. A emoção não esmoreceu ao seguir o movimento do Sol, elevando-se no firmamento numa trajectória inclinada para a direita. O nevoeiro que, como algodão em rama, enchia o Graben atrás de mim, trouxe-me por momentos algumas preocupações, porque por vezes também cá em cima passavam ténues manchas de nevoeiro. O nevoeiro ia subindo encosta acima, disso não restavam dúvidas, mas nessa corrida entre o surgir do Sol e o afogamento do planalto em espesso nevoeiro, o Sol venceu. Gloriosamente! Depois, como que sentindo-se vencido, o nevoeiro foi-se dissipando.
A observação do nascer do Sol neste local poderá para muitos ser uma experiência mística, pois todo aquele afloramento granítico parece ter sido ali colocado para receber o Sol, ou, numa outra perspectiva, para parir o Sol nascente no primeiro dos dias em crescimento. É um duplo nascimento: do Sol, nesse dia, e da criança que, dia após dia, não deixará de crescer até ao Solstício de Verão.
A deslocação lateral para a observação deste fenómeno é confortável, porque a 'Porta do Sol' não é um ponto, mas sim uma abertura com quase 2 metros de largura, o que permite que uma fila dupla de pessoas colocadas lado a lado, ombro a ombro, ao longo de várias dezenas de metros sobre a linha CD testemunhe o fenómeno em simultâneo.
Passado o inicial deslumbramento causado por este impressionante espectáculo natural, o sacerdote, solitário, na Fonte da Tigela, encerra as cerimónias de acolhimento do Sol"
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