Festa de S. João na aldeia – Sem a tradicional roda à volta do pinheiro mas com fogueira no centro do adro e alguns saltos dos mais afoitos sobre as chamas do rosmaninho -
Porém, longe vão aqueles dias em que as festas dos chamados santos populares eram festejadas e cantadas a preceito; comas quadras ao genuíno sentir e gosto do povo – Agora, está tudo mais voltado para os hábitos artificiais, mais forçados de que espontâneos, propensos para serem alegrados com os enlatados musicais
Estas algumas imagens, que fui registar no adro da igreja, frente ao edifício da junta de freguesia, ao fim da tarde e depois do sol posto, após um passeio até à Pedra do Solstício, já de regresso a casa. Com as mesas já vazias das febras e da sardinha assada. Poucas pessoas, pois a aldeia vai-se despovoando e desertificando.
Sim, quem a viu e quem vê: – No tempo e que as ruas eram de terra batida, os remoinhos de vento, levantavam revoadas de poeirada, que chincavam a vista
As mulheres iam à fonte com o cântaro de barro ou de lata à cabeça ou se transportavam quatro cheios nas aguadeiras do macho.
Agora não falta nada, existe o essencial, senão vidas, que já são muito poucas. Os idosos estão no Lar e os jovens são escassos . As meias idades ou a caminhar para a velhice, que quase já se contam pelos dedos das mãos, lá vão bolindo também no que for preciso
As mulheres iam à fonte com o cântaro de barro ou de lata à cabeça ou se transportavam quatro cheios nas aguadeiras do macho.
Agora não falta nada, existe o essencial, senão vidas, que já são muito poucas. Os idosos estão no Lar e os jovens são escassos . As meias idades ou a caminhar para a velhice, que quase já se contam pelos dedos das mãos, lá vão bolindo também no que for preciso
Há três dias atrás, houve a Festa do Solstício: pena que, à semelhança dos anos, anteriores, estas iniciativas não tivessem coincidido; Tanto assim, que, enquanto o dia de S. João é festejado em todo o lado, o solstício, nem pouco mais ou menos: dir-se-á que é dos raros eventos no país – E a aldeia deve saber valorizar os tesouros arqueológicos que tem – Seja como for, na mesma semana, foram dois fins de tarde diferentes, cada um assim modo. E aqui ficam os dois registos: um de saudação ao solstício do verão, outro em honra do santo festeiro S. João
E uma curiosa foto em homenagem às minhas queridas andorinhas que fazem os ninhos debaixo do soalho do velho do sótão da centenária casa dos meus pais, justamente coladas aos caibros onde agora me assento na cadeira voltado para o computador, .Como me vou deitar tarde espero não as ter incomodado muito
No sótão da centenária casa de granito dos meus pais |
E uma curiosa foto em homenagem às minhas queridas andorinhas que fazem os ninhos debaixo do soalho do velho do sótão da centenária casa dos meus pais, justamente coladas aos caibros onde agora me assento na cadeira voltado para o computador, .Como me vou deitar tarde espero não as ter incomodado muito
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