Jorge Trabuo Marques - Foto-Jornalismo
Portugal 4 –
Chipre 0 – Goleada sem a presença de Cristiano Ronaldo a brilhar na constelação
do Real Madrid, em Cardif - Um sábado de Junho, com história brilhante para
dois grandes futebolistas portugueses, em dois jogos disputados, um logo a
seguir ao outro e, em ambos ( 16.00) – (19.45) com dois golos marcados de
notável mestria – João Moutinho no Estádio Coimbra da Mota, Estoril. 16 horas;
e, às 19.45 h com Cristiano Ronaldo, em Cardiff,
País de Gales
João Moutinho, pela seleção Portuguesa de Futebol,
num jogo amigável com o Chipre, chamando a si o sucesso de dois livres diretos,
quase tirados a papel químico, que abriram e fecharam a primeira parte: depois
vieram os golos de Pizzi, aos 63, e André Silva, aos 70, no segundo tempo, que
completaram história de um jogo treino dos campeões europeus de futebol 2016
para o próximo duelo com a Letónia, com vista à qualificação para o Mundial
2018: - dir-se-ia que o maior adversário, em campo aberto, sem a cobertura dos
grandes estádios, terá sido o vento, que refrescou a tarde e fez de terceiro
adversário para ambas as equipas, só que o talento é nas adversidades que mais
se revela e foi, justamente, esse o mérito que demonstrou a equipa liderada por
Fernando Santos.
Na verdade,
Cristiano Ronaldo, foi o grande ausente da equipa das equinas, neste particular
da seleção, que decorreu no Estoril – sim, porque, quis o destino que ele
brilhasse noutra galáxia; não tanto pelo resultado, já que este foi de soberba
goleada, mas como cabeça de cartaz: pois, mesmo num estádio pequeno, a seleção
não logrou atrair mais de que cinco mil entusiastas, não tendo proporcionado a
desejável enchente
No entanto, tal
não sucederia, com a sua presença, na monumental moldura, em Cardiff, País de
Gales, na famosa Meca do futebol da Europa, em que, o nativo madeirense, uma
vez mais, com o seu génio, iria ser o esplendor da grande constelação do Real
Madrid - Juventus, na final da 62ª edição da Liga dos Campeões Europeus, que os
merengues venceram por 4-1, com Ronaldo a iniciar as hostilidade aos “tifosi”
italianos, como balde de água gelada, bisando aos 20 e 64 minutos, determinado,
com a sua extraordinária arte e engenho, praticamente a sorte do jogo a favor
da sua equipa, que acabaria numa apoteótica festa espanhola, uma vez que, com
esta vitória, os noestros irmanos chamariam a si o feito inédito de vencer a
Liga dos Campeões dois anos seguidos, sendo que as últimas três foram
conquistadas nos últimos quatro anos.
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