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domingo, 18 de junho de 2017

Celebração do Solstício do Verão 21 Junho 2017 – 18.00 h - 20-45 –Nos Templos do Sol, Aldeia de Chãs, V.N. de Foz Côa - Em dia de Luto Nacional pelas vitimas de Pedrogão Grande – Com momentos de poesia de vários poetas portugueses – E a participação do Grupo de Gaiteiro de Mogadouro Evocaremos o dia maior do ano, associando- nos à dor que enlutou várias dezenas de famílias e lembrando a magnifica Obra da Casa do Gaiato do Padre Américo

VISTA-SE DE BRANCO E VENHA SAUDAR O DIA MAIOR DO ANO
  

No dia em que o sol, no seu movimento aparente, descreve o seu maior arco para o Hemisfério Norte . Não com o mesmo espírito festivo de anos anteriores mas associando-nos à tristeza e ao luto que ensombrou várias dezenas de lares, em Pedrógão Grande e deixou o nosso pais consternado e em profundo estado de choque -.  Com a participação dos gaiteiros de Mogadouro  e a leitura de poemas de Manuel Daniel, Antero Quental, Sophia de Melo Anderson; Bocage; Cecília Meireles, Fernando Pessoa, José Augusto Margarido, João de Deus, Miguel Torga; José Tolentino Mendonça, Vinícius de Moraes, Guerra Junqueiro e António Ramos Rosa






O Solstício de Verão 2017,  ocorre no dia 21 de Junho às 5h24min, instante que marca o início do estio  no Hemisfério Norte e se prolongará por 93,65 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 22 de Setembro de 2017 às 21h02min.  - Este ano marcado por lágrimas e luto nacional por via da tragédia em Pedrógão Grande 




Programa: 17.30 – Concentração no adro da Igreja - 18.00 Partida do – Cortejo druida – Do adro à Pedra da Cabeleira e Pedra do Sol, com a presença dos gaiteiros de Mogadouro -  Grupo  Lua Nova 

Vamos celebrar o dia maior do ano!  Num dos Templos do Sol, aldeia de Chãs - V. N. de Foz Cõa. No dia  em que o sol, no seu movimento aparente, descreve o seu maior arco para o Hemisfério Norte . Não com o mesmo espírito festivo de anos anteriores mas associando-nos à tristeza e ao luto que ensombrou várias dezenas de lares, em Pedrógrão Grande e deixou o nosso pais consternado  e em profundo estado  de choque - Pelo que contamos ler alguns poemas de vários poetas, que, de algum modo, refletem sobre a vida e a sua efemeridade. 

 O Governo deliberou decretar três dias de luto nacional, a começar este domingo e a terminar esta terça-feira. O luto nacional decreta que a bandeia nacional seja colocada a meia haste, assim como quaisquer outras bandeiras hasteadas com ela. É uma medida simbólica em homenagem às dezenas de mortos que o incêndio provocou, Tragédia em Pedrógão Grande: 62 mortos confirmados...Tragédia em Pedrógão Grande: 62 mortos confirmados


ESTRANHAMENTE - Defesa da Floresta Contra Incêndios. O Município de Pedrógão Grande, através do Gabinete de Proteção Civil e Defesa da Floresta Contra Incêndios informa: A GNR, no âmbito da defesa da floresta contra incêndios vai efetuar dia, 27 de abril de 2017, uma fiscalização nas freguesias do concelho de Pedrógão Grande  Municipio de Pedrógão GrandeDo Municipio de Pedrógão Grande

OFERECERAM-SE  MILHÕES À BANCA USURÁRIA - TODAVIA, ESQUECEM-SE AS CORPORAÇÕES DOS BOMBEIROS - 

De facto, Portugal já está arder em variadíssimos pontos de Norte Sul - E ainda o Verão mal começou. As profundas alterações climáticas, com a China e a Índia a poluirem drasticamente a atmosfera para exportarem toda a gama de  quinquilharias para o ocidente, por via do liberalismo selvagem que permite que as fábricas europeias sejam instaladas onde  não se respeitam nem os mais elementares direitos humanos nem as mais básicas normas ambientais - Para depois nos invadirem com o seu comércio e esmagarem  o comércio local.

'Apocalipse' na China: poluição coloca meio bilhão de pessoas em alerta vermelho
21 dezembro 2016  -Quase meio bilhão de pessoas estão vivendo sob uma densa poluição no norte da China desde o final de semana passada, o que levou autoridades a colocarem 21 cidades e a capital, Pequim, em alerta vermelho. http://www.bbc.com/portuguese/internacional-3839325


EVOCADA TAMBÉM  A OBRA DO PADRE AMÉRICO - Tal como nos referimos, é nosso desejo recordar o  maravilhoso exemplo de fraternidade e de amor ao próximo pelo devoto Padre Américo, Fundador da Obra dos Meninos da Rua -. Sacerdócio dedicado a recolher crianças sem família ou de famílias carenciadas. – Percursor das oito Casas do Gaiato existentes (cinco em Portugal, duas em Angola e uma em Moçambique) que ainda continuam a acolher crianças e jovens carenciados privados das suas famílias  


PAI AMÉRICO ou PADRE AMÉRICO, homem benemérito e benfeitor, que dedicou toda a sua vida aos mais carenciados, em especial aos jovens criando inúmeras Casas destinadas a acolher os Rapazes da Rua que estavam entregues ao abandono, à miséria e muitos deles ao crime. O seu nome completo era Américo Monteiro de Aguiar, nasceu a 23 de Outubro de 1887 na freguesia de Galegos, concelho de Penafiel e foi baptizado a 4 de Novembro de 1887. Mais pormenores em Vida e Obra do Padre Américo











Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do  esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores. 

Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros de Lua-Nova Mogadouro , - Evocando tradições ancestrais, e, num tempo  em que há 168 milhões de crianças a trabalhar no mundo e cerca de 1,4 milhões de crianças correm o risco de morrer de fome, lembrando o extraordinário exemplo de solidariedade  do Padre Américo – Fundador da Obra dos Meninos da Rua 



ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO  - Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e repete-se todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, desde que  as condições atmosféricas o permitam.

A partir do ponto onde o sol então se pôs ( e voltará a pôr-se) começa o Verão e, de igual modo, a grande estrela-fiel inicia o movimento aparente da sua declinação para o Hemisfério Sul – E, até atingir esse ponto extremo, no Solstício do Inverno, distam vários quilómetros: ou seja, desde o ponto do horizonte, onde ele se vai pôr, em perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma laje da sua base de apoio.


Porém, o enorme megálito que a mesma imagem documenta, deverá ser observado segundo a posição que parece ter sido ali erigido, retocado e direcionado. Feita a observação noutro ângulo, quer do lado sul ou do lado norte, deforma-se e assemelha-se a um estranho busto. Porventura, configurando, sabe-se lá, senão um outro simbolismo ou interpretação, ainda não decifrada.



Os homens da pedra lascada, dispunham apenas de rudimentares utensílios de sílex, daí, talvez a razão pela qual empregassem apenas a sua primitiva ferramenta para dar as formas naquilo que lhes era estritamente indispensável ou necessário. De resto, a estilização da arte pré-histórica, verifica-se desde as gravuras do paleolítico, e é do que nos maravilham alguns dos caprideos desenhados nas pedras xistosas do Côa. 

Este fenómeno solar não é único. Muitos desses blocos ( tais como, menires, estelas, dólmenes, recintos megalíticos), fazem parte de uma antiga herança do passado e, de facto, muitos deles, devido à posição que tomam, são geralmente conhecidos por alinhamentos sagrados, visto estarem em perfeito alinhamento com o sol, a lua ou outros corpos celestes.

A sua origem está ainda envolta nalgum mistério e nalgumas sombras, tal como, aliás,  toda a Pré-História. Presume-se, porém, que tenham sido erguidos por antigas civilizações pré-célticas e, também, sabiamente aproveitados por estas culturas que, compreendendo o poder e o significado que representavam, os utilizaram e cultuaram nos seus rituais e festividades, ligadas aos ciclos das estações.




Desde a antiguidade que os povos atribuíam ao sol um poder mágico e terapêutico e lhes votavam os seus cultos.  Alguns desses rituais e festividades coincidiam  com as mudanças ocorridas na natureza, especialmente nos solstícios e equinócios, e revestiam-se de uma forte ligação à agricultura e à fertilidade. Além disso acreditava-se que nesses dias sagrados os seus deuses lhes conferiam  proteção e benesses especiais, a troco de oferendas e sacrifícios. Para os adoradores do sol da atualidade estas celebrações  são a busca de uma fonte de equilíbrio e de harmonia com a natura, em perfeita comunhão com as transformações dos ciclos energéticos das estações do ano.


Os homens da pedra lascada, dispunham apenas de rudimentares utensílios de sílex, daí, talvez a razão pela qual empregassem apenas a sua primitiva ferramenta para dar as formas naquilo que lhes era estritamente indispensável ou necessário. De resto, a estilização da arte pré-histórica, verifica-se desde as gravuras do paleolítico, e é do que nos maravilham alguns dos caprideos desenhados nas pedras xistosas do Côa. 



As cerimónias evocativas têm inicio às  18 horas, com o  o já tradicional cortejo druida, que parte do adro da aldeia pelas 18 horas, dia 21, acompanhado pelo conhecido  Grupo de Gaiteiros de Mogadouro - A cerimónia evocativa terminará às 20.45 horas no momento em que os raios solares ficam alinhados com a crista daquela imponente esfera granítica, junto da qual os antigos povos terão festejado a entrada do Verão,com os seus rituais, sacrifícios e  festividades. De regresso à aldeia, as festividades poderão prolongar-se com a chamada noite sanjoanina, tal como tem acontecido em anos anteriores


"Durante a história da humanidade vários calendários foram criados e apagados do mapa. Calendários dos antigos egípcios, sumérios, maias, babilónios, astecas, entre muitos. A maioria deles tem as suas origens ligadas às religiões seguidas por cada civilização como marco da sua contagem, nos ciclos solares ou lunares". os diversos calendários da humanidade

As origens da Astronomia se encontram na pré-história da civilizações humanas. Os conhecimentos disponíveis sobre a Astronomia pré-histórica são ainda relativamente escassos, por existirem poucas fontes sobre as atividades e conhecimentos dos primeiros povos. As mais antigas fontes datam de aproximadamente 50000 anos atrás, quando provavelmente a espécie humana aprendeu a deixar registos mais permanentes de suas atividades, através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, túmulos, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas (feitas com rochas). Existem gravações dessa época feitas em pedras, que representam agrupamentos estelares como as Plêiades e as constelações de Ursa Maior e Ursa Menor, entre outras. Em várias regiões da Europa são encontrados megalitos, menires e vários outros conjuntos de blocos de rochas orientados, em sua grande maioria, na direção do Sol nascentes. Em Carnac, na França, Callanish, na Escócia, e em Stonehenge, na Inglaterra, encontram-se megalitos muito estudados atualmente por vários "arqueoastrônomos". História da Astronomia

PEDRÓGÃO GRANDE UMA TERRA COM UM VALIOSOS TESOUROS ARQUEOLÓGICOS - Escavações arqueológicas efetuadas e consequentes vestígios e achados encontrados parecem confirmar a ideia de uma ocupação romana. Foram descobertos fornos de cerâmica para cozimento de telha, telhas de rebordo e pedaços de potes decorados, o que associado ao facto de alguns historiadores atribuírem a fundação de Pedrógão Pequeno, em 150 d.C., aos romanos, reforça a ideia de que ambas as localidades tenham a mesma origem. Os vestígios encontrados e estudados são ainda comprovar uma ocupação muçulmana, embora esta possa ter acontecido, uma vez que os árabes estiveram em Pedrógão Pequeno e topónimos de algumas localidades do concelho, como Alardo ou Atalaia, indiciam uma origem muçulmana. Existe mesmo uma lenda, “ A Lenda do Mouro do Cabril “, alusiva à passagem mourisca por esta área. Arqueologia - Pedrógão Grande
Horizontes da Memória - Tesouros Escondidos (Pedrogão Grande) - 2000


O Professor José Hermano Saraiva faz uma visita guiada pelo Concelho de Pedrogão Grande, pelo seu património histórico, arquitetónico e cultural, com destaque para a Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal.

A tradição diz que Pedrógão Pequeno foi fundada pelo cônsul romano Aulo Curcio, em 150 a.C. Os historiadores duvidam desta certeza do povo e nós preferimos não tomar partido. O que nos interessa é descobrir esta vila histórica, perdida na região da Beira Interior e pertencente ao concelho da Sertã.

É longa a antiguidade da vila (que chegou a ser sede de concelho entre 1513 e 1834), e talvez por isso a nossa viagem deva começar pelos inúmeros vestígios históricos que saltam à vista por toda a localidade. Nada melhor do que uma subida até ao Monte da Senhora da Confiança, um miradouro natural de rara beleza, de onde é possível observar os extensos montes e vales que nos separam da serra da Estrela - num dia de céu limpo, conseguimos avistar o ponto mais alto de Portugal continental, apesar de estarmos a mais de 100 quilómetros Excerto de  http://www.lazer.publico.pt/passeiosepercursos/269632_portugueses-romanos-e-um-pelourinho-amaldicoado



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