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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Recordando Luciano Pavarotti - em Lisboa Jan 1991 - A conferência de Imprensa, dada no Hotel Meredien, antes da sua atuação no Coliseu dos Recreios, em lisboa

LUCIANO PAVAROTTI em Lisboa, Jan. 1991 – A Voz imortal do maior tenor de ópera, que completaria hoje 81 anos – Recordando o diálogo, animado e humorado, com os jornalistas, no Hotel Méridien, em cuja conferência tive o prazer de participar colocando-lhe algumas perguntas sobre o amor - O conceito que tinha do amor.

  Luciano Pavarotti, nasceu em Módena, Itália, em 12 de Outubro de 1935

Hoje, dia, se fosse vivo, completaria 81anos, mas a sua presença física deixou-nos aos 71 anos, em 6 de Setembro de 2007 – A sua voz, essa, continuará a ouvir-se como a voz de um dos mais brilhantes tenores mundiais da ópera. 

Luciano Pavarotti, cantou pela primeira vez em Portugal, no Coliseu de Recreios de Lisboa, a 13 de Janeiro, num concerto denominado "Uma Noite com Luciano Pavarotti". Cantou árias de Donizetti, Verdi, Massenet, Puccini, Leoncavallo e canções napolitanas. – Antes da sua atuação, falou aos jornalistas, numa conferência de imprensa que decorreu no Hotel Meridien – As perguntas foram as mais variadas e as suas respostas , umas dadas em italiano, outras em inglês, proporcionando  agradáveis momentos de humor, de graça e boa disposição – Tive o prazer de estar presente e de fazer algumas perguntas para a Rádio Comercial. 

Hoje, por ocasião do seu aniversário, como preito da minha singela homenagem, lembrei-me de ir buscar ao arquivo, das minhas cassetes de reportagem, algumas passagens desses  curiosos diálogos e de os reproduzir ilustrados com imagens de Lisboa, de minha autoria, com outras que tomei a liberdade de extrair da Internet – A qualidade sonora, conquanto não seja a melhor, vale, no entanto, como documento histórico para o estudo e compreensão da sua excecional personalidade artística

 Luciano Pavaroti, voltaria a atuar em Portugal, em 21 de Junho de 2000, no Estádio São Luís, em Faro com cenário do arquitecto Tomás Taveira. Referem dados biográficos que, “na viagem entre Lisboa e Faro, partiu-se um vidro do jacto privado do cantor, a cabine despressurizou e o avião caiu mais de três mil metros. O tenor não ganhou para o susto, comentando "


Em 29 de Setembro de 2006, chegou a estar agendado um concerto de Luciano Pavarotti, no Pavilhão Atlântico em Lisboa mas foi cancelado, à semelhança de todos os restantes incluídos na "Tournée de despedida" do cantor, devido a uma intervenção cirúrgica para a remoção de um cancro no pâncreas, que, um ano depois o vitimaria.







BIOGRAFIA (…) Pavarotti participou, com os tenores espanhóis José Carreras e Plácido Domingo, dos famosos concertos "Os três tenores", e gravou duetos com James Brown, Frank Sinatra, Zucchero, Ricky Martin, Laura Pausini, Spice Girls, Bryan Adams, Andrea Bocelli, Mariah Carey, Queen, Céline Dion, Eros Ramazzotti, Jon Bon Jovi, The Corrs, U2, Roberto Carlos, entre outros, especialmente para causas beneficentes, nas quais se envolveu bastante. É considerado um dos mais importantes tenores de todos os tempos. Cantou nos mais importantes teatros mundiais, como o Teatro alla Scala (Milão), a Royal Opera House (Covent Garden, Londres), o Metropolitan Opera House (Nova Iorque), dentre outros.

Décadas de 1960 e 1970
Pavarotti fez a sua estréia na ópera em 29 de Abril de 1961 no papel de Rodolfo de La bohème, em Reggio Emilia. Em sua cidade natal, conviveu, desde a infância, com a também famosa soprano Mirella Freni, de quem continuou amigo por toda a vida, e, segundo relato deles próprios, chegaram a dividir a mesma ama-de-leite quando bebês.

Estreou-se na América em Fevereiro de 1965 com a Greater Miami Opera junto com a célebre soprano Joan Sutherland em Miami. Pavarotti foi o cantor substituto de um tenor subitamente doente e executou o seu papel sem prévio ensaio. Sutherland recomendou o jovem Pavarotti, que viajara na sua turnê pela Austrália, já que tinha desempenhado muito bem o papel. A soprano e o tenor se tornaram amigos e formaram, a partir de então, um famoso par em apresentações de ópera e concertos.

Em Milão, em 28 de Abril seguinte, estreia no Teatro alla Scala com La bohème. Depois de uma turnê à Austrália regressou ao La Scala onde fez o papel de Tebaldo de I Capuleti e i Montecchi em 1966, com Giacomo Aragall como Romeo. O seu primeiro papel de Tonio subiu à cena no Covent Garden em 2 de Junho desse ano.





 Atinge grande êxito em Roma em finais de 1969 cantando I Lombardi com Renata Scotto, registado em disco e amplamente distribuído, tal como árias de I Capuleti e i Montecchi, habitualmente com Aragall. Os primeiros registos comerciais incluem um recital com obras de Donizetti e Verdi, com árias (a de Don Sebastiano de excepcional qualidade), bem como um L'elisir d'amore completo, com Sutherland. O seu maior êxito nos EUA chega com La fille du régiment de Donizetti, em 1972, na Metropolitan Opera, onde leva o público à loucura com nove aparentemente fáceis para si dós tenores. Foi chamado 17 vezes à cena em constante aplauso.


Décadas de 1980 e 1990
No início da década de 1980, lança The Pavarotti International Voice Competition para jovens cantores, cantando com os vencedores em 1982 excertos de La bohème e de L'elisir d'amore. O segundo concurso em 1986 repete La bohème e Un ballo in maschera. Para comemorar o 25º aniversário de carreira leva os vencedores a Itália para recitais de gala de La bohème em Modena e Génova, e à China exibindo La bohème em Pequim. Actua no Grande Salão do Povo para 10.000 pessoas, recebendo ovação entusiástica por nove dós tenores. O concurso de 1989 continha excertos de L'elisir d'amore e Un ballo in maschera. Os vencedores deste acompanharam Pavarotti em performances em Filadélfia em 1997.
Um novo incremento à sua fama internacional ocorreu quando em 1990 cantou a ária de Giacomo Puccini "Nessun Dorma" da ópera Turandot, que foi o hino da Copa do Mundo de 1990 na Itália. Forma com Plácido Domingo e José Carreras Os Três Tenores, acompanhados pelo maestro Zubin Mehta, que ainda hoje é o álbum de música clássica mais vendido de sempre. Em Hyde Park, Londres, junta 150.000 pessoas para ouvi-lo. Em Junho de 1993, mais de 500.000 dirigem-se ao Central Park de Nova Iorque para o ouvir, com milhões em todo o mundo a segui-lo pela televisão. Em Setembro, em Paris, junta 300.000. Os três Tenores repetem recitais nas várias Copas do Mundo de Futebol: em Los Angeles em 1994, em Paris em 1998, e Yokohama em 2002




Atinge grande êxito em Roma em finais de 1969 cantando I Lombardi com Renata Scotto, registado em disco e amplamente distribuído, tal como árias de I Capuleti e i Montecchi, habitualmente com Aragall. Os primeiros registos comerciais incluem um recital com obras de Donizetti e Verdi, com árias (a de Don Sebastiano de excepcional qualidade), bem como um L'elisir d'amore completo, com Sutherland. O seu maior êxito nos EUA chega com La fille du régiment de Donizetti, em 1972, na Metropolitan Opera, onde leva o público à loucura com nove aparentemente fáceis para si dós tenores. Foi chamado 17 vezes à cena em constante aplauso.

Décadas de 1980 e 1990


No início da década de 1980, lança The Pavarotti International Voice Competition para jovens cantores, cantando com os vencedores em 1982 excertos de La bohème e de L'elisir d'amore. O segundo concurso em 1986 repete La bohème e Un ballo in maschera. Para comemorar o 25º aniversário de carreira leva os vencedores a Itália para recitais de gala de La bohème em Modena e Génova, e à China exibindo La bohème em Pequim. Actua no Grande Salão do Povo para 10.000 pessoas, recebendo ovação entusiástica por nove dós tenores. O concurso de 1989 continha excertos de L'elisir d'amore e Un ballo in maschera. Os vencedores deste acompanharam Pavarotti em performances em Filadélfia em 1997.


Um novo incremento à sua fama internacional ocorreu quando em 1990 cantou a ária de Giacomo Puccini "Nessun Dorma" da ópera Turandot, que foi o hino da Copa do Mundo de 1990 na Itália. Forma com Plácido Domingo e José Carreras Os Três Tenores, acompanhados pelo maestro Zubin Mehta, que ainda hoje é o álbum de música clássica mais vendido de sempre. Em Hyde Park, Londres, junta 150.000 pessoas para ouvi-lo. Em Junho de 1993, mais de 500.000 dirigem-se ao Central Park de Nova Iorque para o ouvir, com milhões em todo o mundo a segui-lo pela televisão. Em Setembro, em Paris, junta 300.000. Os três Tenores repetem recitais nas várias Copas do Mundo de Futebol: em Los Angeles em 1994, em Paris em 1998, e Yokohama em 2002.

 – Excertos de
Biografia de Luciano Pavarotti no Letras.com.br

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