Com a aproximação do
Natal, autores e editores, aproveitam a quadra que se aproxima e vão de lançar
as obras que tiveram na forja – E, naturalmente,
os locais mais movimentados e a preceito, são os preferidos – Um desses sítios, é o da FNAC, no Chiado, em Lisboa
De facto, quem ali entra, sobretudo, ao fim da tarde (por esta altura, já noite), é frequente deparar-se ou com um evento musical ou literário – É o caso das obras, de que lhe vamos falar – Dois livros lançados, quase à mesma hora, um atrás do outro: ou antes, quase simultaneamente. Pois, enquanto, na sala da FNAC, o atual reitor da Universidade do Algarve, António Branco, ainda concedia autógrafos, do seu livro «Visita Guiada ao ofício do Ator: Um Método» apresentado por Pedro Ferré, professor Catedrático, já a cantora Carolina Deslandes, popularizada pelos ÍDOLOS da SIC, mesmo servindo-se dos expositores da loja, ia fazendo a mesma coisa com o seu “Isto Não É Um Livro”, recebendo beijinhos e abraços, rodeada de um batalhão de fotógrafos e câmaras de televisão. - Leia mais adiante, outros pormenores com imagens
De facto, quem ali entra, sobretudo, ao fim da tarde (por esta altura, já noite), é frequente deparar-se ou com um evento musical ou literário – É o caso das obras, de que lhe vamos falar – Dois livros lançados, quase à mesma hora, um atrás do outro: ou antes, quase simultaneamente. Pois, enquanto, na sala da FNAC, o atual reitor da Universidade do Algarve, António Branco, ainda concedia autógrafos, do seu livro «Visita Guiada ao ofício do Ator: Um Método» apresentado por Pedro Ferré, professor Catedrático, já a cantora Carolina Deslandes, popularizada pelos ÍDOLOS da SIC, mesmo servindo-se dos expositores da loja, ia fazendo a mesma coisa com o seu “Isto Não É Um Livro”, recebendo beijinhos e abraços, rodeada de um batalhão de fotógrafos e câmaras de televisão. - Leia mais adiante, outros pormenores com imagens
Não estávamos a contar com tal surpresa mas, tendo connosco a máquina fotográfica, aproveitámos para registar
algumas imagens, que aqui lhe trazemos, juntamente com alguma informação das referidas
obras e dos seus autores.
De “Visita Guiada ao ofício do Ator, de autoria de António Branco, trata-se de uma obra, que resulta de um trabalho de investigação na área do Teatro e visa debruçar-se, “sobretudo, sobre a autenticidade na arte do ator entendida, nas palavras do autor, “como expressão explícita da verdade individual, sem a descoberta da qual, na tradição em que me revejo e terei a oportunidade de apresentar, o contrato teatral não se cumpre – e sem a qual a expressão individual, segundo o ponto de vista adotado, não ultrapassa o patamar da exibição”. «Visita Guiada ao ofício do Ator: Um Método» encontra-se dividido em três partes: a primeira aborda a autenticidade na arte do ator; a segunda dedica-se à análise de um paradigma de ensino e aprendizagem, no teatro, baseado na relação entre mestres e discípulos; finalmente, no capítulo III, o autor reflete sobre as suas opções metodológicas, “colocando em diálogo uma conceção artística e uma prática pedagógica”.
Quem é António Branco?
António Branco , que já foi
coordenador do Centro de Investigação em Artes e Comunicação, “nasceu
em Malange (Angola), a 16 de janeiro de 1961. Entre 1979 e 1983, foi ator no
Teatro do Mundo (em Lisboa). Em 1989, licenciou-se em Línguas e Literaturas
Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de ter
exercido a profissão de professor de Português e de Francês no 3º ciclo do
Ensino Básico e no Ensino Secundário, entre 1984 e 1990, e de ter sido
assistente estagiário no Departamento de Estudos Portugueses da Universidade da
Ásia oriental (Macau, 1990-1991), começou, em setembro de 1991, a dar aulas na
Universidade do Algarve como assistente convidado, na área de Estudos
Literários. Em janeiro de 1999, doutorou-se em Literatura (Literatura
Portuguesa Medieval) pela Universidade do Algarve, tendo passado em
consequência disso a professor auxiliar da Unidade de Ciências Exatas e
Humanas. É, desde 2003, professor associado em Didáticas das Línguas e das
Literaturas da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, tendo aí realizado a
sua agregação em Comunicação, Cultura e Artes, em junho de 2012, mais
precisamente na área do Teatro, em que leciona e investiga atualmente. Na UAlg,
já ocupou vários cargos dirigentes, nomeadamente: Diretor da Faculdade de
Ciências Humanas e Sociais, Diretor da Biblioteca e do Arquivo Central da UAlg
e Coordenador do Centro de Investigação em Artes e Comunicação”
O livro (que não o é) da Carolina
Depois de fotografarmos, Carolina Deslandes, demos uma vista de olhos no seu isto "Não É Um Livro “ – e vimos logo que, tratando-se de uma voz meiga e romântica, também por ali devia de haver amores e paixões assolapadas às carradas – Não compramos o livro, porque, a nossa biblioteca é já vasta e temos muito para ler e o dinheiro não chega a tudo – Mas ficamos a saber, segundo diz quem o leu, que “esta é a história de quem tem medo de virar pó”. Desde sempre, Carolina Deslandes tem a “necessidade física e psicológica de escrever, de dizer coisas e de pensar sobre coisas” e, porque perdeu a ilusão de céu e concluiu que, afinal, tornamo-nos pó, acredita que há histórias que devem permanecer além dela. E é assim que, através de “Isto não é um livro”, que também ilustrou, a intérprete de “Não é verdade”, “Mountains” (feat. Agir) ou “Carousel”, abre a porta de sua casa e convida os leitores a entrar.
Mais se disse que, “a voz de
“Se eu pudesse”, da banda sonora do sucesso da Disney “Os Descendentes”, revela
que, se mandasse no mundo, “chamava segunda-feira a todas as más pessoas” ou
que “a cura do cancro era cafuné e todas as lágrimas de amor faziam crescer
flores”. E, não, isto não é um livro!"
E mais se acrescentou que "Carolina Deslandes começou a ganhar identidade enquanto artista aos 15 anos, quando se juntou a alguns amigos e começou a fazer refrões de hip hop e a tocar em vários bares na zona de Lisboa, mas foi a participação na 4ª edição do “Ídolos”, em 2010, onde acabou em 3º lugar, que a deu a conhecer ao grande público. Em 2012 e, depois de estudar na London Music School, lançou o primeiro disco “Carolina Deslandes”. O segundo álbum será lançado em 2016. O livro (que não o é) da Carolina
Também é dito por que a admira que “ Deslandes descreve-se como "uma miúda com um sonho gigante de cantar e de ser ouvida pelas pessoas". É uma jovem cantora que já lançou um álbum, trabalhou com Agir, Dengaz, David Carreira e João Só, entre outros, e que canta soul, R&B, pop, jazz e funk mas também gosta muito de hip hop.
Ela conta com o nosso apoio incondicional e acaba de lançar o single 'Carousel'. Além disso, vai lançar um livro e um novo álbum, que vai chamar-se "Blossom".
Mas há muito mais para saber sobre a voz de 'Mountains'! A pensar nisso (e porque adoramos listas) elaborámos esta, composta por 15 coisas que (provavelmente) não sabes sobre Carolina Deslandes! 15 coisas que (provavelmente) não sabes sobre a Carolina
"Meu amor,
não contes a ninguém mas às vezes ainda durmo contigo. Não te rias, juro. Às
vezes ainda me abraças e me beijas as costas até sentires a minha respiração
acalmar e adormecer. Às vezes ainda me colas ao peito, às vezes ainda me
proteges do frio da noite.
Às vezes ainda te sinto puxares-me para perto porque eu mais uma vez rebolei para a ponta oposta da cama e rejeitei os cobertores. Às vezes ainda sinto as tuas mãos no meu cabelo e ainda descanso a cabeça no teu colo. É incrível como no nosso amor o tanto é tão pouco.
Uma cama, duas pessoas e a vida não acontecia lá fora mas cá dentro. O nosso amor acontecia sem esforço e sem espectadores e aquele quarto foi palco de mil e um cenários que inventámos e dividimos e outros que guardámos quando te encontrava perdido a olhar para mim e quando me perdia a olhar-te.
Às vezes ainda sinto a ponta dos teus dedos a desenhar-me. O desenho que fizeste de mim ainda está pendurado na minha parede. É a tua versão de mim. Se calhar não é contigo que durmo, é isso. Se calhar durmo com o desenho que fizeste de mim. É incrível como no nosso amor um era o desenho do outro.
O teu desenho de mim é só o meu corpo, com o teu rosto, com vestígios de amor, de pele e de carne. Se calhar o amor é isso, é o apaixonar pelo desenho que o outro faz de nós.
Meu amor, não contes a ninguém mas às vezes ainda durmo contigo.”
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