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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“Organista” – livro de Lídia Jorge agita as atenções do Festival Literário de Penafiel - De 1 a 5 de Outubro, a autora de A Noite das Mulheres Cantoras é cabeça de cartaz do “Escritaria” numa cidade que subitamente espelha o sorriso do seu rosto

Este ano, a 7ª edição 2014, do Festival Literário de Penafiel, que começou na Terça-feira e terminará Domingo,  é  inteiramente dedicado à escritora Lídia Jorge - Segundo dizem as notícias “percorrer as ruas de Penafiel entre hoje e domingo equivale a ser surpreendido quase pela certa, tantas são as atividades ao ar livre (im)previstas. Festival literário que não se confina às quatro paredes de um auditório -  Uma cidade chamada Lídia Jorge

O evento já tem algumas raízes, pois a  Escritaria” já homenageou Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa - Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes e Mário de Carvalho – Este ano, a escritora distinguida é Lídia Jorge – Considerada o ano passado  pela revista literária francesa Le Magazine Littéraire “uma das dez grandes vozes da literatura estrangeira.

Embora a cultura continue a ser um parente pobre, mas é um facto que, muitos municípios, depois de concluídas as principais obras de saneamento básico e outras infraestruturas, passaram a dar especial atenção à realização de eventos culturais, levando a cabo as mais diversas iniciativas. É o caso da Câmara Municipal de Penafiel, que este ano realiza a 7ª edição da “Escritaria”, com as obras e a presença da autora do “Dia do prodígios”

Pelo que se depreende, “apesar da mudança de presidente da autarquia, o actual líder do executivo Antonino Sousa disse à Lusa que o Escritaria é um projeto "para continuar", porque, frisou, constitui "uma referência no panorama cultural do país e ajuda na afirmação de Penafiel como concelho de referência sob ponto de vista cultural".

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “ORGANISTA” UM DOS ACONTECIMENTOS  MAIS AGUARDADOS 

O organista é o nome do novo livro de Lídia Jorge mas também é a designação que tradicionalmente surge associada a um dos mas conhecidos e antigos instrumentos musicais que se tocam nas igrejas – Falar dele é como que associá-lo a algo que nos conduz aos templos religiosos, ao sagrado, algo intemporal –  Por isso mesmo, a avaliar pelo que tem sido referido pela imprensa, nada mais natural que ter sido dado esse nome a mais uma notável obra literária, "sobre a criação do mundo, uma fábula sobre a relação entre Deus, o Homem e o Universo",.

O trabalho vai ser apresentado pelo padre Anselmo Borges, às 21:30, daquele dia, no Museu Municipal de Penafiel   - Conhecemos a escritora, desde a década de 80, tendo pela sua personalidade e pela sua escrita, a maior admiração, porém, com muita pena nossa, não nos vai ser possível participar em tão significativa homenagem – Mas desejamos-lhes, sinceramente, os melhores êxitos.

 "Nascida em Boliqueime | Loulé (Algarve), Lídia Jorge licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário 1 2 . Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da Guerra Colonial. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e integrou o Conselho Geral da Universidade do Algarve. A publicação do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980) constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da Literatura Portuguesa. Seguiram-se os romances O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984), ambos distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), livro que reflecte a experiência colonial passada em África, que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das Letras portuguesas. Depois dos romances A Última Dona (1992) e O Jardim sem Limites (1995), seguiu-se O Vale da Paixão (1998) galardoado com o Prémio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio de Ficção do P.E.N. Clube, e em 2000, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano. Passados quatro anos, Lídia Jorge publicou O Vento Assobiando nas Gruas (2002), romance que mereceu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d'Escritas. Combateremos a Sombra, publicado em Portugal em 2007, recebeu em França o Prémio Michel Brisset 2008, atribuído pela Associação dos Psiquiatras Franceses. Com chancela da Editora Sextante, publicou em 2009, o livro de ensaios Contrato Sentimental, reflexão crítica sobre o futuro de Portugal. Seguiu-se-lhe o romance A Noite das Mulheres Cantoras (2011) e, em Março de 2014, Os Memoráveis, o seu mais recente romance. - Excerto deLídia Jorge – Wikipédia,




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