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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EQUINÓCIO DO OUTONO,NOS TEMPLOS DO SOL, NUMA MANHÃ TÍMIDA E COM ALGUMA NOSTALGIA NA TERRA E NOS ARES, DE QUE O VERÃO NOS IA DEIXAR.

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..Small circle - appears in the frontispiece of the Sun Stone (Stone of Coma) - Solar symbol
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Rock art exists in a niche inside the cave and gave his name to Stone the Coma. or Sun StoneA pintura rupestre que deu o nome à Pedra da Cabeleira.














.Castro do Curral da Pedra - próximo do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira - na vertente do qual (a oeste) se ergue a Pedra do Solstício


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EQUINÓCIO DO OUTONO - O DIA DO ANO EM QUE A NOITE E O DIA, SE EQUIPARAM - MAS, ALI, NO AR, POR ENTRE AS PAREDES GRANÍTICAS DO AMURALHADO RECINTO, PAIRAVA UM TAL ESPÍRITO CÓSMICO E ANCESTRAL, QUE TORNAVA AQUELA MANHÃ BEM DIFERENTE DAS DEMAIS NA GRANDE RODA DO CALENDÁRIO SOLAR


O dia raiara fresco e um pouco cinzento. Além disso, os tons amarelos já eram bem patentes na erva seca que cobria o interior do recinto amuralhado, onde se ergue a majestosa Pedra da cabeleira de Nossa Senhora - Donde, realmente, exalavam frescos odores outonais – Sem dúvida, uma atmosfera tonificante e perfumada, com os tons e as fragrâncias próprias da estação a fazer perpassar pelos rostos, o sentimento de que mais um ciclo estival se cumprira e uma outra página do calendário começava a folhear-se. E, ali, de maneira assaz inolvidável: -imagem verdadeiramente sublime, qual mítico Olho de Horus, a expandir-se e abençoar não apenas quem o contemple, como a cúpula do Espaço Etéreo e toda a Terra envolvente, sobretudo quando o astro solar mostra a sua claríssima luz e não é toldado por cinzentos céus ou alguma nuvem mais aziaga.


Todos sabiam de antemão, que, desta vez, não haveria gaiteiros nem grupos de dança. Mas o que importava era estar no local e viver a plenitude de uma manhã diferente. A bem dizer, foi o que aconteceu: mesmo com o Setembro, já adiantado, os dias cálidos de Agosto pareciam nunca mais ter fim, mas, vá lá, o Outono começou por mostrar um pouco da sua face, prometendo devolver a sezão às terras, roubada e estiolada pelos tórridos calores de um prolongado Estio.

Poucos mas muitos entusiastas. Desde um casal vindo de Leiria, a um grupo de amigos, que residem em Lisboa mas que estavam a passar os últimos dias de férias nos Carrascais – Anexa da freguesia de Longroiva e que o destino parece condenar à desertificação. Não fosse a persistência de Agostinho, um dos elementos desse grupo, que teima em agarrar-se ao seu querido torrão natal, não se importando de ali viver a maior parte do tempo, como eremita. É já um habitual entusiasta das celebrações nos Templos do Sol. Vive do lado de lá da outra margem do vale. O mesmo é dizer que, quando abre a janela de casa, o maciço dos tambores, se estende à sua frente – qual negra muralha dos mais primevos tempos! - Sim, observado do margem oposta, é uma paisagem fantasmagórica e agreste, mas há muito enraizada na memória de quem vive naquelas encostas. Obrigado amigo por mais esta simpática visita e pelos bons amigos e familiares que ali trouxe.

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.Não desejaríamos que ao local acorressem as multidões ávidas apenas de saciar a sua curiosidade mas imbuídas por um verdadeiro amor à Mãe Natureza. Pois a ninguém deverá ser vedado o direito de contemplar o que é belo, mesmo que o não mereça. Inquieta-nos, porém, esse futuro. Pois dia virá em que, não será um punhado, mas reunir-se-ão ali milhares. Temos a certeza que muitos o hão-de querer visitar. O vídeo do nascer do sol na Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, foi, recentemente, por nós editado, em língua inglesa, no Youtube e imediatamente anexado a dezenas de sites, entre os quais onde constam registos do famoso astrónomo e escritor Carl Sangan, a que demos o título: prehistoric calendar - Sun Stone - Pedra da Cabeleira - Chãs - Foz Côa -E, afinal, apenas fruto de mais um gesto de carolice e de veneração por estes lugares. Pois, como direi mais adiante, acordei com um realizador de cinema( ele diz que é), mas para nada.


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.Em representação do Município, esteve o Presidente, Eng. Gustavo Duarte, que nos deu o prazer da sua presença, que muito agradecemos - até pelo precioso apoio material que nos tem concedido. Estamos certos, que ele próprio sentiu a alegria de estar a viver uma manhã outonal maravilhosa. Vimos que ficou satisfeito, tal como quem o acompanhou, partilhando do mesmo entusiasmo geral – Independentemente das condições atmosféricas, serem ou não favoráveis à observação do alinhamento sagrado, existe ali algo de encantatório e de mágico – e até de purificador – que alegra e rejuvenesce o corpo e o espírito. Pena que, o sucesso fique ao sabor dos meros caprichos de São Pedro, que nem sempre se compraz com as vontades e as celebrações terrenas.

Da parte da aldeia, à excepção dos idosos do Lar, tudo andava envolvido na vindima e se entreajudava, até porque os braços activos começam a falar. Mesmo assim houve quem sacrificasse algumas horas ao trabalho . A fazer as honras da casa(aliás no terreno de que é proprietária), esteve a Dra. Teresa Marques, actual Presidente da Junta de Freguesia, que ali reiterou o seu apoio à Comissão Organizadora, no tocante à liberdade das celebrações. O ex-Presidente, António Lourenço, nesse dia também ia a vindimar, mas, como sempre, lá esteve, pronto a dar o melhor do seu esforço à organização do evento.
A todos o nosso obrigado.

Jorge Trabulo Marques – da Comissão Organizadora.






 



A GRANDE BANHADA DE UM PRETENSO CINEASTA - SR. JOSÉ MANUEL DE SOUSA LOPES - ATÉ O PRESIDENTE DA CÂMARA, DESCONSIDEROU- FEZ O REGISTO DO DEPOIMENTO (LEVANDO-O A PERDER INUTILMENTE O SEU TEMPO) NEM UMA PALAVRA. EM VEZ DO DOCUMENTÁRIO ENCOMENDADO PÕE NA INTERNET UM VIDIOZECO QUE POR CERTO NEM ELE PERCEBE

Afinal, tanto me empenhei em levar ali um realizador de cinema, para coisa nenhuma. A Junta de Freguesia gastou inutilmente alguns milhares de euros num pretenso cineasta, que dá pelo nome de José Manuel de Sousa Lopes, e, ao fim ao cabo, pouco ou nada se aproveita. Grande banhada! A culpa porém não é minha mas fui lesado: já que, uma parte do dinheiro que lhe foi dado, retirei-o do meu bolso, da minha modesta reforma, que bem falta me faz. Crente de que estava perante gente séria e competente, em quem se podia confiar. E passo da condição de autor da iniciativa e financiador a desconhecido, ignorado. Mais uns sacrifícios à minha custa para bem da minha aldeia, da ciência e do nosso património. Afinal, inutilmente. Mas o que é isso para quem já arriscou a vida longos dias no mar com o objectivo de ir ao encontro da história? - Coisas do destino, sabe-se lá.

Tratava-se de um projecto (uma produção) da Comissão Organizadora das Celebrações, de que tenho sido o principal dinamizador, com textos e locução do jornalista e realizador de televisão, Luís Pereira de Sousa, tal como fico assinalado numa das anteriores postagens. Com apoios da Junta de Freguesia, Câmara Municipal, eu próprio e um prometido apoio particular. Que não passou de falaciosa e gabarola promessa de um elemento da Junta. O dito realizador (no solstício) só contactou comigo no primeiro dia. Depois passou a acompanhar e reunir-se com quem lhe falava em muitos cifrões. Mas nem um euro dali veio.

Na véspera de partir, foi para me insultar e dizer que eu não mandava nele. Quando lhe perguntei o que é que tinha andado a fazer , dado me ter ignorado, sua resposta não se fez rogada: "Você julga que manda em mim! Eu faço o que me apetece!" - Claro, à custa da iniciativa e do dinheiro dos outros. Ao menos se o fizesse bem feito!- Soube que ele prometeu à Junta mandar umas quantas centenas de CD para serem vendidos: foi por isso que a Presidente que lhe adiantou mais uns cobres. Mas quem é que vai comprar o que já é oferecido na Internet? - Ela espera e já desespera. E certamente que vai ter muito que esperar...

PEDI A LUÍS PEREIRA DE SOUSA, COM QUEM TIVE O PRAZER DE TRABALHAR NA RÁDIO COMERCIAL, DA ENTÃO RDP, PARA VISIONAR OS VÍDEOS DO PRETENSO REALIZADOR JOSÉ MANUEL DE SOUSA LOPES : - AFINAL, PARA VER O TRABALHO QUE NUNCA CHEGARA A MOSTRAR-NOS, CONTRARIANDO O MAIS ELEMENTAR DEVER ÉTICO PARA COM QUEM LHE CONFIARA O REGISTO DE IMAGENS E A REALIZAÇÃO .EIS A OPINIÃO QUE ME TRANSMITIU SOBRE A "OBRA PRIMA" DE JOSÉ MANUEL DE SOUSA LOPES

Pelos 2 vídeos que tive a oportunidade de ver e sobre os quais me pedem a opinião, devo esclarecer que fiquei com a convicção de que se tratam de trabalhos amadores com pouca valia e interesse.
Assim
Sobre uma Residencial cujo nome não fixei:
A sucessão de imagens lentas, com algumas panorâmicas não revela o que provavelmente seria o objectivo; mostrar a beleza da região e do local, os encantos, a hospitalidade e enfim, criar o desejo de por lá passar.
Ausência total de elementos vivos mostra sim que está tudo arrumadinho, mas afinal, não interessa a ninguém. Vazio porque ….(nem fixei o nome e nem vi onde fica…)


Sobre o alinhamento solar


Pergunto; a quem se destina este pseudo - documentário?
Ao publico em geral? A especialistas?
O espectador não foi neste filme informado sobre o fenómeno, sobre o que se está a passar. Não basta colocar uns homenzinhos em tom de festa para referir uma festa pagã, anterior às festividades celtas que remontam a períodos longínquos da história do homem e ali poderiam ser ricamente documentadas, tanto em termos geológicos como religiosos e históricos.


Filmar pedras não é dar uma lição de arqueologia.
Mostrar o exterior de um museu, ainda para mais com uma mulher a afastar – se, não é convite a visita - lo. Estaria fechado?
Colocar imagens (até de má qualidade), sublinhadas por música envolvente, é o que qualquer amador e com pouca imaginação, faria nestas circunstâncias.
Se este conjunto de imagens se destinavam a interessados na matéria, por certo veio desinteressa – los. Ninguém ali aprende nada.


Conclusão : se estes trabalhos foram pagos não merecem um Euro. Se foram pagos com dinheiros públicos é mais um acto de lesa cidadão que merece atenção e reprimenda.


Cascais, 2010-09-15
lps.




A TERRA ONDE O SOL NASCE - versão corrigida

De facto, convencendo-me de que um profissional faria um pequeno documentário, com alguma qualidade, sobre as celebrações do Equinócio e do Solstício(inserido com alguns aspectos humanos, paisagísticos e culturais da freguesia e do concelho), que azar logo o meu: a que porta fui bater! - Quem mo indicou, já me apresentou desculpas, mas é tarde. Nem sempre os currículos traduzem o que lá escrevem. Perdeu-se dinheiro e a obra não vale nada! - Os escassos oito minutos que fez(muito à quem do prometido), que nem sequer se dignou enviá-los por CD, editou-se num quase desconhecido site de vídeos da Internet. O resultado é francamente medíocre e muito abaixo do nível de amador.


Esperava que fizesse algo melhor de que o brevíssimo trailer teaser equinócio do sol.mp4 - PARA O FILME: TEMPLOS DO SOL - MONTE DOS TAMBORES - CHÃS-FOZ CÔA que fizera na sua primeira deslocação, mas a decepção foi ainda maior . No entanto, o dinheiro, esse, já lá o tem e antecipadamente, com pagamento de carro alugado, alimentação, alojamento, aluguer do equipamento e mais uma quanta massa - sim, talvez fosse justamente o que mais lhe interessava. E passar uns dias de férias, com a mulher (Clara Ferrão, sua assistente de realização) e os filhos para lhe transportarem o tripé, gozando de óptimas benesses a troco de tomem lá esta palha.

Não fez o que lhe pediram mas o que quis fazer. Combinara-se um visionamento final das imagens, a respectiva selecção em conjunto para um documentário de 20 minutos, com textos e locução de Luís Pereira de Sousa, mas o dito "artista" , ignorou toda a gente. Aliás, já começara por fazê-lo, na própria aldeia, logo que alguém (arvorado em figurão e endinheirado), lhe acenou com uns altos patrocínios. Encostou-se a ele por descarado oportunismo. Só que, dali, não houve um avo! No videozeco nem uma referência a quem o financiou e lhe encomendou o trabalho. É como se fosse coisa sua. Mas, ainda bem: não o fez e espero que também não ouse fazê-lo: pois é da maneira que não conspurca o nome de terceiros com tão inútil pastiche.

Além dos tais 2' 30 do trailer que fez na Primavera, limitou-se a apresentar um vidiozeco de 8' 42", a que ele chamou por moto próprio(pois não perguntou nem pediu a opinião a quem lho encomendou), imaginem a veia do arvorado "poeta": "A TERRA ONDE O SOL NASCE - Promotional freguesia Chãs - I
STO DIZ AO LEITOR ALGUMA COISA?! - A MIM NÃO ME DIZ NADA - E DEVERIA DIZER. ATÉ PORQUE HÁ VÁRIAS ALDEIAS COM O MESMO NOME EM PORTUGAL.

A TERRA ONDE O SOL NASCE - versão corrigida

Em boa parte, é uma autêntica mancha negra do princípio ao fim. Em que não se percebe patavina do que ali tem para dizer - mesmo ao cinéfilo mais avisado. Onde, uma banda musical(que mais lembra um dobre a finados) procura compensar, maus enquadramentos e imagens desmaiadas e de mau recorte técnico e ligações de planos, ou seja, uma qualidade que não existe. - Pois, fala-se de sol mas onde o sol mal se vê. Da excelente actuação da Amalgama Companhia de Dança, no Equinócio da Primavera, nem uma imagem. Do cortejo celta e pôr do sol no solstício, é tudo pessimamente documentado. Na cerimónia que se seguiu sobre a homenagem aos poetas, nem um plano. Fez perder tempo ao Sr. Eng. Gustavo Duarte, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, para ser incluído um depoimento seu, mas depois ignorou-o completamente. Até um comercial de 1'.54",(promotional calcatera by José Lopes , encomendado pela Quinta onde se hospedou à nossa custa, igualmente editado na VÍMEO, não tem ponta por onde se lhe pegue.Já me dei conta que foi uma grande decepção, para quem lhe confiou o furo. Pois nem querem ouvir falar de tal "equipa de cineastas", que, pelo que depreendi, não deixaram saudades nos dias em que ali se hospedaram.

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A gruta da Pedra da Cabeleira também é iluminada ao pôr do Sol










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O pastor Miguel e o filho André - breve flagrante numa tarde de Outono.

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JOSÉ MANUEL DE SOUSA LOPES Dados Pessoais Formação Académica ..

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