Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Hoje é uma data especial para um exemplar casal que uniram as suas vidas há 50 anos
Um casal feliz -António e M. Amélia Lourenço
António Lourenço, ex-autarca da freguesia, o homem que, ao longo de mais de 30 anos, mudaria, no bom sentido da palavra, completamente a face da minha aldeia, desde o ´saneamento, ao abastecimento de água e de eletricidade, entre tantas outras valiosas obras e melhoramentos.
Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros voluntários de V. N. de Foz Côa, funções que devotadamente desempenhou ao longo de 20 anos,
Natural do vizinho concelho de Meda, casou nesta minha aldeia, com a profª. Maria Amélia Lourenço - Exemplo de dedicação no ensino escolar e na assistência ao lar de Idosos de Nª Srª de Assunção, outra das obras relevantes na vida desta freguesia - - Em que ambos se têm empenhado com generosa entrega e humanismo.
CHÃS . ALDEIA QUE, ANTÓNIO LOURENÇO, ABRAÇOU, COM DEVOÇÃO -- António dos Santos Pimentel Lourenço, desde, que, há 50 anos aqui contraiu matrimónio com Maria Amélia Lourenço
Natural do vizinho concelho de Meda, onde nasceu em 15-12-1948, então uma modesta vila da Beira Alta, na qual concluiria o ensino primário e o secundário. Após o que ingressaria nas Finanças, como funcionário nas Repartições de Trancoso e Meda, de 1967 a 1972, altura em que envereda pela carreira bancária, de 1972 a 2001 – Eleito Presidente da Junta de Freguesia de Chãs em Dezembro de 1975, cargo que desempenhou, com devotada entrega e devoção, até 2009, tendo realizado as mais importantes obras públicas e sociais, até agora, existentes. Eleito Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V- Nova de Foz Côa em Janeiro de2004, cargo que desempenhou ao longo de 20 anos.
Quando parti da minha aldeia para S. Tomé, em Novembro de 1963, António Lourenço, com menos 3 anos que eu, ia completar 15: era ainda o rapaz, estudante . Lá do alto da margem esquerda da ribeira centeira, prolonga-se desdobra-se a que é agora cidade de Meda, da qual, olhando a nascente, se descobre facilmente a minha aldeia, como que estendida sobre um requebro de uma das encostas do vasto planalto, no qual a grande meseta Ibérica, vem aqui terminar o reino do granito
Sim, poderá dizer-se que, com aquela idade, o António, ainda estivesse longe de imaginar que, dondo o sol se erguia, , também viria a ser o ponto de partida para muitos dos seus mais belos sonhos, desafios e desejos.
COMO O TEMPO SE ESVOAÇA
Sim, poderá dizer-se que, com aquela idade, o António, ainda estivesse longe de imaginar que, dondo o sol se erguia, , também viria a ser o ponto de partida para muitos dos seus mais belos sonhos, desafios e desejos.
COMO O TEMPO SE ESVOAÇA
Naquele distante ano, de 1963, deixava para trás a minha adorada aldeia, apanhava o comboio em Vila Franca das Naves, com destino a Lisboa e, daqui, embarcaria no velho Huige para S. Tomé, para uma realidade, em concreto, eu desconhecia completamente, enfim, daqui partiria para várias audaciosas aventuras - Nunca mais me esquecendo do último adeus da minha saudosa mãe, que se despedia de mim, abraçando-me com os olhos banhados de lágrimas, e com esta expressão: “adeus meu querido filho! Se calhar nunca mais te vejo” – E assim sucedeu: faleceria, vítima de câncer, três anos depois, quando eu naquela distante ilhas, cumpria o serviço militar
Quase doze anos depois, em Abril de 1975,quando aqui regressava, notei que havia menos gente: a emigração tinha levado muitos dos melhores braços, dos meus conterrâneos, aa procurarem o Brasil, alguns África, mas sobretudo os caminhos de emigração para França – A escola primária, a mais antiga, já havia encerrado, a outra, com duas salas num moderno edifício do Estado Novo, continuava ainda com muitas crianças, sendo professora, a Maria Amélia. Hoje já não funciona, porque, as escassas crianças, durante o ano letivo, têm de ir para a sede do concelho.
Por esse tempo, já as remessas dos emigrantes, se faziam notar com mais algumas casas construídas e outras melhoradas. No entanto, continuava a não existir saneamento básico: as candeias de petróleo e de azeite, já haviam sido substituídas por lâmpadas de eletricidade, mas a água para consumo caseiro, tinha de ser transportada por aguadeiras nos machos ou burros ou de cântaro à cabeça,
As ruas, ainda não estavam calcetadas; algumas podiam ficar enlameadas, transformarem-se me atoleiros no Inverno ou em nuvem de poeira no estio . Mas o que mais me chocou, ao voltar à minha terra natal, foi a ausência da antiga igreja, onde fui batizado e recebi a primeira comunhão: a centenária igreja, com o seu vetusto campanário de granito, já não existia: foi deitada abaixo e construído um enorme mamarracho de cimento armado, incaracterístico e sem qualquer beleza arquitetónica, que mais lembra um enorme armazém, com uma torre
As ruas, ainda não estavam calcetadas; algumas podiam ficar enlameadas, transformarem-se me atoleiros no Inverno ou em nuvem de poeira no estio . Mas o que mais me chocou, ao voltar à minha terra natal, foi a ausência da antiga igreja, onde fui batizado e recebi a primeira comunhão: a centenária igreja, com o seu vetusto campanário de granito, já não existia: foi deitada abaixo e construído um enorme mamarracho de cimento armado, incaracterístico e sem qualquer beleza arquitetónica, que mais lembra um enorme armazém, com uma torre
Porém, a partir do momento em que, António Lourenço, assume a Presidência da Junta de Freguesia, em Dezembro de 1976, dir-se-á que vão realizar-se os principais melhoramentos públicos, graças ao seu empenhado esforço e dedicação ao bem-comum, ao mesmo tempo que, por via desse mérito, quer a sua vida pessoal, quer a de autarca, haveria de constituir-se como que o principio de uma laboriosa carreira, em variadíssimas funções.
Declarava então: " Quando eu nasci, já Vila Nova de Foz Côa tinha o seu Corpo Voluntário – modestamente equipado e, praticamente, para socorro da própria vila. Nas aldeias, com as vias de acesso, ainda do tipo de calçada romana ou ainda pior, não chegava lá a carripana dos bombeiros, nem as suas maquinetas com as suas bombas manuais.
Quase um século de esforço e de dedicação, em defesa da comunidade, pondo em risco as suas vidas, dando o melhor da sua generosidade, abnegação e sacrifício, acorrendo sempre à chamada, no momento mais crítico ou difícil, sem olhar a quem .
Sim, aos bombeiros, o que lhe sobra em dedicação e espírito de voluntariedade, escasseia-lhe nas ajudas materiais. Pois, "com as receitas a diminuir para cerca de metade e alguns custos a crescer, só com muito esforço dos dirigentes, comando e a generalidade dos bombeiros, tem sido possível dar a devida resposta à população" - Palavras ditas, proferidas por António Pimentel Lourenço, Presidente desta Associação, e, por certo, ainda muito atuais.
DEPOIS DE MAIS DE 30 ANOS, COMO AUTARCA, A MESMA GENEROSIDADE POSTA AO SERVIÇO DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE V. NOVA DE FOZ CÔA, QUE SE ENCAMINHA PARA UM SÉCULO DE EXISTÊNCIA
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Em boa verdade, quase um século de esforço e de dedicação, em defesa da comunidade, pondo em risco as suas vidas, dando o melhor da sua generosidade, abnegação e sacrifício, acorrendo sempre à chamada, no momento mais crítico ou difícil, sem olhar a quem .
PERCURSO DE ANTÓNIO LOURENÇO
Quis um feliz caso, que eu pudesse ser o privilegiado dessa fabulosa descoberta, em 2001, tal como a dos monumentos megalíticos que se seguiram, especialmente o da Pedra do Solstício, mercê de continuada investigação, este alinhado com o solstício do Verão, junto do qual, graças a algumas boas vontades, têm decorrido outras celebrações.
O objetivo destes eventos, não visa promover qualquer espécie de culto ou de sacrifício, como talvez os povos, que se abrigavam por estas penedias, o terão feito, mas tão somente o de recuperar, o que, esses ancestrais costume ou rituais, teriam de mais belo, energético, sagrado e purificador: o estreitamento com as maravilhas concedias pela Mãe-natureza, de que a sociedade atual, tanto se tem divorciado, em favor do supérfluo, do superficial e do ruidosoLONGE VÃO OS DIAS DOS SINOS A REBATE PARA O POVO ACUDIR PRÃ APAGAR O INCÊNDIO - Palavras de António Pimentel, há 5 anos anos, por ocasião das comemorações dos 80 anos da fundação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V. Nova de Foz Côa. na qualidade de seu Presidente
António Lourenço |
Gentileza de Maria Amélia Lourenço |
Declarava então: " Quando eu nasci, já Vila Nova de Foz Côa tinha o seu Corpo Voluntário – modestamente equipado e, praticamente, para socorro da própria vila. Nas aldeias, com as vias de acesso, ainda do tipo de calçada romana ou ainda pior, não chegava lá a carripana dos bombeiros, nem as suas maquinetas com as suas bombas manuais.
Sim, já lá vai o tempo em que, em vez do grito da sirene, se ouvia o repicar dos sinos, chamando homens, mulheres e crianças, trazendo pela mão ou à cabeça, cântaros ou caldeiros de água para apagarem o incêndio - Ainda conheci esse tempo na minha aldeia.
Gustavo Duarte e António Lourenço
Quase um século de esforço e de dedicação, em defesa da comunidade, pondo em risco as suas vidas, dando o melhor da sua generosidade, abnegação e sacrifício, acorrendo sempre à chamada, no momento mais crítico ou difícil, sem olhar a quem .Sim, aos bombeiros, o que lhe sobra em dedicação e espírito de voluntariedade, escasseia-lhe nas ajudas materiais. Pois, "com as receitas a diminuir para cerca de metade e alguns custos a crescer, só com muito esforço dos dirigentes, comando e a generalidade dos bombeiros, tem sido possível dar a devida resposta à população" - Palavras ditas, proferidas por António Pimentel Lourenço, Presidente desta Associação, e, por certo, ainda muito atuais.
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Em boa verdade, quase um século de esforço e de dedicação, em defesa da comunidade, pondo em risco as suas vidas, dando o melhor da sua generosidade, abnegação e sacrifício, acorrendo sempre à chamada, no momento mais crítico ou difícil, sem olhar a quem .
Sim, aos bombeiros, o que lhe sobra em dedicação e espírito de voluntariedade, escasseia-lhe nas ajudas materiais. Pois, "com as receitas a diminuir para cerca de metade e alguns custos a crescer, só com muito esforço dos dirigentes, comando e a generalidade dos bombeiros, tem sido possível dar a devida resposta à população" - Palavras ditas, também por António Pimentel Lourenço, Presidente desta humanitária e generosa assoçao,
VILA NOVA DE FOZ CÔA - QUE ERA VILA QUANDO O MEU AVÔ MATERNO, AQUI NASCEU - Por esse altura, em 1870-90, calculam-se, cerca de pouco mais de 3.000 habitantes, um acréscimo, relativamente ao século anterior - Em 1775 tinha 490 fogos e 1528 habitantes; em 1801, 683 fogos e 2610 habitantes
Aqui nasceu e viveu, num tempo em que os incêndios eram apagados, ao rebate dos sinos da igreja com recurso aos cântaros de barros e caldeiro, da água que havia em casa e que havia sido transportada à cabeça das mulheres ou nas aguadeiras das bestas ou então de uma lagoa pantanosa, existente junto ao cemitério, no sítio onde é hoje um aprazível parque ajardinado
Sim, num tempo em que, embora houvesse menos fogos, os lares tinham muitos filhos, a vida seguia o ritmo normal - embora dura - dos ciclos da natureza: os alimentos eram praticamente aqueles que a terra fornecia - Hoje, quase tudo depende do que se importa: grande parte das antigas horta e quintais, foram abandonadas e a desertificação e o despovoamento, cavalgando de ano para ano, vem empobrecendo o Portugal profundo, as regiões mais afastadas do litoral.
A sede do concelho, com uma área de 398, 15 Km, desertifica-se, a densidade populacional enfraquece, ano após ano - Referem estatísticas, que, em 2011, contava com cerca de 3 100 habitantes, num total de 7 312 habitantes pelas demais 17 freguesias.
HOJE CIDADE - DE SIMPLES POVOAÇÃO ASCENDEU A VILA, EM 1527, NUM ANO EM QUE - Segundo o Cadastro desse ano, na vila de Vila Nova de Foz Côa e o seu termo viviam 155 moradores, sendo 44 na vila, dentro dos muros, 108 no arrabalde, 1 na Barca de Foz Côa e 2 na Barca da Veiga do Douro
Oxalá que não se regrida ao tempo em que, El-Rei D. João I, a elevou de simples povoação à categoria de Vila e D. Manuel mandou edificar a igreja paroquial e deu-lhe foral novo (in Livro dos Forais Novos da Beira, fl, 156)
Segundo o Cadastro de 1527, na vila de Vila Nova de Foz Côa e o seu termo viviam 155 moradores, sendo 44 na vila, dentro dos muros, 108 no arrabalde, 1 na Barca de Foz Côa e 2 na Barca da Veiga do Douro.
VILA NOVA DE FOZ CÔA - QUE ERA VILA QUANDO O MEU AVÔ MATERNO, AQUI NASCEU - Por esse altura, em 1870-90, calculam-se, cerca de pouco mais de 3.000 habitantes, um acréscimo, relativamente ao século anterior - Em 1775 tinha 490 fogos e 1528 habitantes; em 1801, 683 fogos e 2610 habitantes
Aqui nasceu e viveu, num tempo em que os incêndios eram apagados, ao rebate dos sinos da igreja com recurso aos cântaros de barros e caldeiro, da água que havia em casa e que havia sido transportada à cabeça das mulheres ou nas aguadeiras das bestas ou então de uma lagoa pantanosa, existente junto ao cemitério, no sítio onde é hoje um aprazível parque ajardinado
Sim, num tempo em que, embora houvesse menos fogos, os lares tinham muitos filhos, a vida seguia o ritmo normal - embora dura - dos ciclos da natureza: os alimentos eram praticamente aqueles que a terra fornecia - Hoje, quase tudo depende do que se importa: grande parte das antigas horta e quintais, foram abandonadas e a desertificação e o despovoamento, cavalgando de ano para ano, vem empobrecendo o Portugal profundo, as regiões mais afastadas do litoral.
A sede do concelho, com uma área de 398, 15 Km, desertifica-se, a densidade populacional enfraquece, ano após ano - Referem estatísticas, que, em 2011, contava com cerca de 3 100 habitantes, num total de 7 312 habitantes pelas demais 17 freguesias.
HOJE CIDADE - DE SIMPLES POVOAÇÃO ASCENDEU A VILA, EM 1527, NUM ANO EM QUE - Segundo o Cadastro desse ano, na vila de Vila Nova de Foz Côa e o seu termo viviam 155 moradores, sendo 44 na vila, dentro dos muros, 108 no arrabalde, 1 na Barca de Foz Côa e 2 na Barca da Veiga do Douro
Oxalá que não se regrida ao tempo em que, El-Rei D. João I, a elevou de simples povoação à categoria de Vila e D. Manuel mandou edificar a igreja paroquial e deu-lhe foral novo (in Livro dos Forais Novos da Beira, fl, 156)
Segundo o Cadastro de 1527, na vila de Vila Nova de Foz Côa e o seu termo viviam 155 moradores, sendo 44 na vila, dentro dos muros, 108 no arrabalde, 1 na Barca de Foz Côa e 2 na Barca da Veiga do Douro.
Em 2009, era o autarca mais antigo da região, cargo que deixa , mas com as obras que passo a especificar:
Construção do edifício do posto médico, inaugurado em 7 de Agosto de 1983; construção do edifício anexo (salão Cultural), inaugurado em 24 de Julho de 1988, altura em que também é inaugurada a rede de abastecimento de água,
Em 11 de Outubro, de 1988, são publicados, no Diário da República, os estatutos do Centro Social Paroquial de Chãs, depois da sua aprovação na Diocese e no Governo Civil da Guarda,
Em 1989 é iniciada a construção do Edifício do Centro Social Paroquial . Edifício do Centro de Dia e residência paroquial.
Em 11 de Abril de 1992, foi inaugurado o Edifício e o início do funcionamento do Centro de Dia, com a presença do Sr. Bispo D. António Xavier Monteiro e do Ministro da Segurança Social, Dr. Siva Peneda.
Em 24 de Junho foi inaugurado o Edifício do Lar de Idosos, com a presença do Secretário de Estado de Segurança Social Dr. Rui Cunha, muito embora o lar tivesse começado a funcionar em Janeiro de 1998
Fundador do Centro Paroquial de Chãs – “Cónego José da Silva”; membro do Conselho Fiscal da Empresa Municipal “Fozcoainvest” nos anos de 1980/90; Exerceu o cargo de Secretário da Mesa da Assembleia Municipal, no mandato de 2001 a 2005; fundador da Banda Filarmónica de Chãs, com o Pe Albino em 1992
Eleito Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V- Nova de Foz Côa em Janeiro de2004, cargo que ainda mantém;
Presidente da Direção da Cooperativa dos Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa de 2006 a Abril de 2009
Eleito Vice-Presidente da Direção do Douro Superior - Associação de Desenvolvimento, em Outubro de 2012, Associação que abrange os concelhos de V.N de Foz Côa, Moncorvo, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta,
Desde 2006 é Secretário do Conselho Fiscal da Federação dos Bombeiros do Distrito da Guarda,
Em 27-11.2013 foi inaugurada a ampliação do Quartel dos Bombeiros, com a presença do Ministro da Administração Interna – Dr. Miguel Macedo.
Colaborador e correspondente de diversos jornais locais e regionais (O Fozcoense ; Diário da Guarda: Noticias do Douro, Voz de Lamego; Nova Guarda
Diretor Adjunto do Boletim “Terras e Gentes” dos municípios de V. Nova de Foz Côa, meda e S. João da Pesqueira, nos anos 1980/90
Recebeu o voto de louvor aprovado na reunião de Direção da AHBV de V.N. de Foz Côa de 1-02-2012; Foi-lhe conferida pela Liga dos Bombeiros Portugueses em 24-06-2012 a Medalha de Serviços Distintos – Grau de Parta; Presidente da Comissão Política de V: N. de Foz Côa do PSD de 1978 e 1995; Colaborador das festividades reaizadas na Padra da Cabeleira de Nº Sra e Padra do Sol.
PRIMAVERA
Não foi, não foi o vento...
Por acaso não viram?
As árvores sentiram
novo estremecimento.
Nos ramos palpitou
a seiva adormecida
Em cânticos à vida
tudo se engalanou
.
A terra mais formosa,
encheu-se de alegria
Que vento é que trataria
os sonhos cor de rosa?
Não foi, não foi o vento...
Por acaso não viram?
As árvores sentiram
novo estremecimento.
Nos ramos palpitou
a seiva adormecida
Em cânticos à vida
tudo se engalanou
.
A terra mais formosa,
encheu-se de alegria
Que vento é que trataria
os sonhos cor de rosa?
Manuel Daniel
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