Jorge Trabulo Marques - Coordenador do evento - Temos videos a editar - Logo que nos for possivel
A manhã e o início da tarde foi nublada e chuvosa mas depois S. Pedro brindou-nos com momentos de raro esplendor e beleza, num fraternal e caloroso convívio, abrilhantado pelo grupo de gaiteiros de Miranda do Douro, Tok d´Gaita – Na vertente do Maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, de foz Côa.
O meu abraço amigo
a todos os participantes e o meu especial agradecimento à presidência do
município foz-coense, João Paulo Sousa, pelo apoio que nos concedeu bem como a
António Lourenço, José lebreiro, Pedro Daniel, entre outras pessoas amigas da
aldeia, do nosso concelho , Foz Côa, da Mêda e de outras
paragens que ali se deslocaram
Este é dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda
persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do
ano O solstício de 21 de Junho marca o primeiro dia
de verão no hemisfério norte (e de inverno no hemisfério sul), com o maior
número de horas de luz solar do ano.
Em termos
astronómicos, o solstício de verão consiste no momento em que o hemisfério
norte da Terra está mais diretamente virado para o Sol, com os polo norte
inclinado em direção à estrela a cerca de 23,5 graus.
Bem Hajam Vós Peregrinos dos Templos do Sol - Que Deus vos abençoe a alma e o vosso coração e vos conceda as graças que mais desejais - Foi uma linda tarde que o Céu nos concedeu na despedia do primeiro dia do Verão - Quer junto ao altar do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nª Sra. onde aqui vos apresentais, quer depois no altar da Pedra do Solstício, defronte ao maravilhoso vale da Ribeira Centeeira com o esplendor dos belos raios solares a despedirem-se do maior dia do ano!
Aqui, na contemplação destes sagrados espaços
venerados pelos nossos antiquíssimos antepassados
pensativo e rendido aos mistérios de Deus.
sob a infinita e azulina cúpula dos céus
o Universo cintila sob a vasta arcada que me inebria a alma,
se propaga, me transcende os sentidos e me transporta
como que para longínquos confins ou distantes galáxias.
Sim, nunca te canses de vibrar o maravilhoso milagre da vida.
Não desesperes, viva a vida com harmonia e tranquilidade.
Respira em cada noite ou em cada santo dia da tua vida
a sublime e fluída graça que Deus das alturas te ofereceu!
DEUS SEJA LOUVADO - PELA PAZ E
HARMONIA DA HUMANIDADE - O sol ao pôr-se, no dia maior do ano, ao alto do lado
de lá da margem da ribeira Centeeira, que corre de sul para Norte e vai
desaguar ao rio Côa, onde toma o nome de Ribeira dos Piscos, seus raios ficam em
perfeito alinhamento com a crista deste majestoso bloco e uma cova circular -
circulo vocativo das oferendas e sacrifícios - a uns metros a nascente –
O local, conhecido por mão-cheia, Tambores, fica situado na vertente de um
antigo castro nos arredores da aldeia de Chãs, concelho de Vila Nova de Foz Côa
Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas de 21 de Junho de 2003
A partir do ponto on o sol então se pôs ( e voltará a pôr-se) começa o Verão e, de igual modo, a grande estrela-fiel inicia o movimento aparente da sua declinação para o Hemisfério Sul – E, até atingir esse ponto extremo, no Solstício do Inverno, distam vários quilómetros: ou seja, desde o ponto do horizonte, onde ele se vai pôr, em perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma laje da sua base de apoio.
Ergue-se no perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa e a curta distância do Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora. Visto, perpendicularmente, em direção ao pôr-do-sol no solstício, assume a forma redonda. Observado, porém, noutro ângulo, deforma-se e toma a forma de um busto feminino, de perfil a norte e, masculino, de perfil a sul
Local mágico, pleno de história e de misticismo, dos tais lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar podem repetir-se à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área
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