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domingo, 18 de junho de 2023

Solstício do Verão 21-06-2023 – 18h30 – 20h45 - Quarta-feira – Em Chãs – Foz Côa - Vinde e sede bem-vindo à saudação do dia maior do ano no Stonehenge Português - Junto ao monumental megalítico esférico alinhado com os raios solares do pôr-do-sol deste tão desejado dia

                                           Jorge Trabulo Marques - Jornalista  - Coordenador do evento

O Solstício de Verão 2023, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, o tão desejado  tempo de dias ocorre   dia 21 de junho às 14h58. -  Vai ser celebrado  a partir das 18 h 30,  desde o adro da igreja da aldeia em direção aos monumentais calendários pré-históricos, com o tradicional  cortejo celta, composto por personagens  envergando túnicas brancas, representando o papel dos lendários sacerdotes druidas, lembrando os seus antigos rituais ou tradições, ação evocativa esta abrilhantado pelo grupo de Gaiteiros  Tok d'gaita de Miranda do Douro.


O evento tem contado com o inestimável apoio da Câmara Municipal de V. N. de Foz Côa, além do  que se espera vir a ser prestado pela  Junta de Freguesia



                                            O STONEHENGE PORTUGUÊS

A cerimónia decorre no lugar de Quebradas-Tambores, num planalto sobre o Vale da Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade

MARAVILHA DE UM PORTUGAL DE MISTÉRIOS  E DE VALIOSA HERANÇA ANCESTRAL-   É umas das enormes pedras que os povos da pré-história terão erguido  para celebrar o dia maior do ano, cultuar os seus deuses, num dos cruzamentos ou  veios da Terra, que os radiestesistas classificam de pontos nodais, com propriedades telúricas, energéticas ou talvez mesmo curativas.


Enquanto em Stonehenge, os neodruídas e milhares de seguidores e de curiosos, se reúnem à volta do famoso círculo de pedras, por trás da famosa Heel Stone, ao nascer do sol, para saudarem a entrada do dia maior do ano, em Portugal, o Verão, é festejado, ao pôr-do-sol, junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar da uma impressionante vertente rochosa, numa das faldas de zona castreja, conhecida pelo castro do Curral da Pedra

PROGRAMA  - Depois de uma arruada pelas ruas da aldeia, que terá início às 17, 30 horas, pelos Tok d'Gaita, seguir-se-á  às 18 horas, o cortejo celta, pelo antigo caminho romano, desfilando até ao Maciço dos Tambores, já conhecido pelo planalto dos Templos do Sol, por aqui se situarem alguns dos mais belos calendários solares da humanidade,  erguidos pelos povos, que, nos períodos  do Neolítico e Calcolítico, por aqui se refugiaram, se abrigaram,  de que existem abundantes vestígios, cultuando os seus deuses, festejando  e orientando a sua vida, simples e humilde, em estreita ligação com a natureza e o ritmo das estações do ano

Celebração do Equinócio do Outono,em 2019, com a  presença dos bisneto de João de Deus António Ponces de Carvalho, e de sua esposa Filomena e do trineto, o Salvador

Com a primeira paragem no altar sacrificial da Pedra da Cabeleira de Nª Srª e  deste santuário rupestre, rumando à Pedra do Solstício, onde, às 20.45, os participantes, poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre a crista do esférico megálito,. justamente no momento em que  o sol se despede do maior dia do ano, na margem esquerda  da colina sobranceira ao magnifico vale da ribeira centeeira, ao som do grupo de gaiteiros e acordes de violinos, que servirão de acompanhamento a  momentos de poesia . Neste lugar, e, por último, na Pedra dos Poetas.

Trata-se de um imponente bloco granítico de forma arredondada, com três metros de diâmetro e a configuração do globo solar e da esfera celeste, que se supõe ter sido posto de observação astronómico e local de culto por antigos povos que habitaram a área -Desde o neolítico e calcolítico, civilizações de que existem abundantes vestígios - Porém, observado de perfil voltado a ponte, o referido monumento assume a estranha forma de um curioso busto humano.

O sol, ao pôr-se a vários quilómetros no horizonte - na margem oposta ao vale, sobranceiro ao monte dos Tambores, estende os seus raios em perfeito alinhamento com a crista de uma gigantesca estrutura megalítica e no mesmo enfiamento de um pequeno círculo cavaco na rocha, proporcionando uma imagem de raro esplendor e significado.


VÁRIOS INVESTIGADORES TÊM-SE DESLOCADO PROPOSITADAMENTE AO LOCAL, ASSISTIDO ÀS CELEBRAÇÕES E PRESTADO OS SEUS CONTRIBUTOS CIENTÍFICOS

Tom Graves, o autor “Agulhas de Pedra, A Acupunctura, da Terra”, que se tem notabilizado pela publicação de obras que procuram dar respostas e abrir novos caminhos para a investigação no campo da radiestesia aplicada à arqueologia, veio da Austrália para ali fazer os seus estudos - O conceituado escritor inglês defende que os lugares sagrados não foram escolhidos, pelos antigos povos, por obra do acaso. Concluiu que são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano.

Graves considera que só é possível ir ao encontro das verdadeiras raízes da história e da compreensão dos fenómenos naturais através da chamada linguagem vibratória dos sentidos. “Em toda a parte” - diz o conhecido rediestesista - existe uma interacção entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.

Alinhamento sagrado com os Equinócios da Primavera e do Outono

  

Equinócio do Outono 2019 - Templos do Sol com belos poemas de JOÃO DE DEUS, extraídos do livro CAMPO DE FLORES - Na presença do seu bisneto, António Ponces de Carvalho, e de sua esposa Filomena e do trineto, o Salvador – que nos deram o prazer de os cantar e de os ler 

 Foi o Prof. Adriano Vasco Rodrigues – Arqueólogo, Etnógrafo e Historiador, 95 anos, que, por motivos de saúde e da sua avançada idade, se fez representar por sua filha e esposo -  

Adriano V Rodrigues 2014

Foi  o Prof. Adriano Vasco Rodrigues – Arqueólogo, Etnógrafo e Historiador, sim, este  prestigiado investigador, o primeiro  a debruçar-se sobre o estudo  da Pedra da Cabeleira, nos anos 50, que classificou  como local de culto ou de sacrifícios -  Referência emblemática no distrito da Guarda.

Foi ele quem trouxe à luz do conhecimento científico os primeiros contributos do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, a que já nos referimos em artigos  anteriores - Sem os quais, dificilmente teríamos sido entusiasmados a desvendar os segredos, que a dita pedra ainda guardavainternacional  

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