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sábado, 7 de agosto de 2021

LISBOA E A POLUIÇÃO SONORA DOS VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA – Proibida ou limitada noutras cidades europeias e americanas – Nas vias que dão acesso aos hospitais da capital, são um pesadelo insuportável para os moradores e peões – E, naturalmente, para quem transportam

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Qual a necessidade da estridência do ruido se estender além da via pública? -- Quem socorre os que não vão nas ambulâncias e têm que suportar a agressividade ruidosa das sirenes a toda a hora? - Tenham piedade da saúde dos que buscam o mínimo de serenidade! - Sobretudo ao longo dos corredores de acesso aos hospitais!.. Por favor poupem-nos deste flagelo diurno e noturno, dessa gritaria ensurdecedora a todas as horas do dia e da noite e não nos enlouqueçam ou nos torturem ainda mais - Já bastam as noticias alarmistas que nos chegam de todo o mundo pelas televisões.

VIDEO GRAVADO NO TERRAÇO DAS MINHAS ÁGUAS, NO CORAÇÃO DE LISBOA 


Ruído agudo e contínuo das sirenes  em Lisboa, é um pesadelo insuportável – O constante buzinar  de dia e de noite, stressa-nos e arrebenta-nos os tímpanos -  Exorto o executivo da Câmara Municipal, Assembleia da República e  todas as entidades  a legislarem em favor dos habitantes, mantendo a segurança pública. 

Compreendo a importância do uso da sirene  dos veículos de emergência para facilitar a sua  passagem sobre os outras viaturas mas deve haver uma maneira de alterar o volume e o tom para níveis menos indutores de ansiedade e, ao mesmo tempo, alertar os condutores da estrada – Se na minha aldeia dispusesse de uma habitação, com mínimo de condições, já teria abandonado esta cidade – Esteja no interior das águas furtadas ou quando vou ao terraço, da modesta habitação onde moro -  É ensurdecedor o eco desse persistente e atroante ruido

Foram proibidas ou objeto de acentuadas limitações em várias cidades europeias e americanas, enquanto, em Portugal, seja qual for a hora do dia ou da noite, mesmo quando nas ruas o trânsito está livre, persiste a mesma sinistra sinfonia da morte: que não só tortura quem a ouve, como, naturalmente, aqueles que vão no interior das viaturas


Pelos vistos, no nosso país,  parece não haver legislação que as normalize, quer nas estradas, quer nos meios urbanos ou mesmo quando se aproximam dos hospitais: ainda mais alarido fazem, perturbando quem  transportam e quem já está a ser assistido: designadamente, nas ruas e avenidas, pelas quais as  ambulâncias se dirigem a caminho da assistência hospitalar.  


Pergunto: os níveis de tom e volume estão dentro das diretrizes de nível máximo? – Não é preciso ser especialista para  constatar que não é necessário ser tão ruidoso, ao ponto de  perturbar, não só as pessoas que vão nos passeios e os moradores dos edifícios das ruas e avenidas por onde circulam as  ambulâncias,  como mesmo aqueles que residem a  várias centenas de metros de distância, tal é o meu caso.

Trago-lhe algumas manchetes de jornais, em imagens no vídeo, que registei do terraço das minhas águas furtadas, em Arroios, no coração de Lisboa, bem como excertos de debates sobre esta pertinente questão, que deveria ser legislada urgentemente para defesa da saúde dos cidadãos

Uso indevido de sirenes de "dois tons" em Paris: o prefeito da polícia está caçando barulho - O prefeito da polícia de Paris enviou uma carta aos seus serviços para limitar o uso da buzina em situações de emergênciahttps://www.diariodeleon.es/articulo/afondo/prohibidas-sirenas-senales-acusticas-noche-incluidas-ambulancias-policia/20060710000000848726.html

Espanha - “Sirenes e sinais acústicos proibidos à noite, incluindo ambulâncias e polícia - Exceto nos casos de perigo iminente, atropelamento ou colisão e nestes casos o sinal deve ser breve ”. O zelo por limpar a cidade de ruídos irritantes chega ao extremo de regular até a circulação de viaturas policiais, bombeiros e até ambulâncias, “que são os únicos autorizados a utilizar dispositivos acústicos e sinais luminosos especiais em emergências”. Mas mesmo eles também terão uso limitado à noite, desligando as sirenes e deixando apenas as luzes. “Os condutores desta classe de veículos não podem utilizar os dispositivos acústicos das 23h00 às 8h00, devendo substituí-los nesse período por dispositivos avisadores luminosos.https://www.diariodeleon.es/articulo/afondo/prohibidas-sirenas-senales-acusticas-noche-incluidas-ambulancias-policia/20060710000000848726.html

EUA - " Membros do conselho da cidade de Nova York desejam desligar sirenes

2019 A poluição sonora é um grande problema de saúde, diz o democrata que ajudou a redigir o projeto de lei

“A principal preocupação das pessoas é conseguir dormir”,

Na última década, a cidade já tomou medidas para reduzir a poluição sonora, incluindo a adição de sirenes do tipo “Rumbler” de baixa frequência a todos os veículos do Departamento de Polícia de Nova York. Essa sirene, que pode ser sentida como uma vibração, está sendo acionada nos veículos do Corpo de Bombeiros de Nova York e é obrigatória junto com um som típico de sirene de uivo ou “uivo” para veículos novos

Em 17 de julho de 2017 às 22:17

"Pin-pon ... pin-pon ..." Dia e noite, certas estradas parisienses registram níveis sonoros muito altos devido ao toque frequente de sirenes de veículos de emergência. Para passar pelo trânsito, ambulâncias, caminhões de bombeiros e outros carros de polícia tendem a usar sistematicamente seus famosos alarmes de "dois tons".

De acordo com o jornal Le Monde , o prefeito da polícia de Paris, Michel Delpuech, assinou uma circular em abril para relembrar as regras que regem o uso desses investidores sólidos, que são fontes de incômodo e estresse para a população. Em sua circular, o prefeito da polícia destacou que o contexto pós-ataque acentuou o caráter ansioso das sirenes. O artigo R 432-1 do Código da Estrada estipula que a utilização por veículos prioritários de avisadores especiais deve ser limitada "aos casos justificados pela urgência da sua missão e sujeitos a não pôr em perigo outros utentes. Da estrada".https://www.leparisien.fr/faits-divers/usage-abusif-des-sirenes-deux-tons-a-paris-le-prefet-fait-la-chasse-au-bruit-17-07-2017-7140285.php

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