Parabéns à inciativa do atual Municipio de V. N. de Foz Côa, por, finalmente, ter recuperado uma obra que poderá trazer benefícios a esta freguesia e potenciar renovadas perspetivas. Embargada pela insensatez da presidência, que o antecedeu.
Longe de mim a ideia de politizar esta questão - Tendo apenas com o intuito trazer à luz factos esquecidos: congratulando-me pela obra da Câmara, em cooperação com a Junta de Freguesia, mas não esquecendo os louros a quem também muito se beteu por esta inciativa.
Com o apoio do Muncipio de Gustavo Duarte |
Pelos vistos, o artigo, a que dei o título de Chãs - Foz Côa - Agosto na aldeia, onde os emigrantes no pino do Verão, vieram dar mais vida e alegria, não foi bem interpretado - E imediatamente teve como reação telefonemas de dois membros da junta de freguesia, aliás, eivados de algum sectarismo primário, com o manifesto destempero da proibição de postar na página de Chãs-Freguesia (facebook) assim como de entrar na piscina e de não vi a ter quaisquer apoios futuros, que, aliás, nunca mos concederam nas celebrações dos Equinócios e Solstícios, que venho realizando desde há cerca de 20 anos, nos calendários pré-históricos, que se erguem no maciço dos Tambores, arredores da aldeia onde nasci.
PISCINA REABILITADA - A DE CRINÇAS E ADULTOS - AGORA O CENTRO DE DIVERSÃO - Com a mesma dimensão mas com relevado envolvente, além de outros beneficios nas instalações do bar e cercas
Está de parabéns o
Município, sob a égide Gustavo Duarte, por ter recuperado as obras e o projeto “Parque de Merendas e Lazer
da Lameira”, agora denominado “Complexo Balnear de Chãs,” que, desde há cerca de 15 anos, ameaçava cair no
esquecimento, mas há que não esquecer
que a piscina (as
duas) uma para crianças e outra adultos,
não é novidade: - ambas faziam parte de um projeto mais amplo, a realizar em
duas fases, tendo chegado mesmo a funcionar
plenamente, com António Lourenço: - deram-se ali muitos mergulhos;
pessoalmente, cheguei ali a tomar banho, tendo-as fotografado, cujas imagens
conto vir a editar; só que, com a mudança de executivo camarário, obstaculizou-se a conclusão dos projetos.
ATÉ ONDE VAI A MIOPIA OU SECTARISMO
Em 31 de Julho de 2006, o então
Presidente da CM, Emílio Mesquita, embargou a obra num baldio ou lameira, antigo
campo de futebol, onde nunca se ouviu
falar de proteção ecológica: - Dirigiu uma queixa ao Comandante do destacamento
Territorial da GNR de Pinhel, alegando
que “esta autarquia detetou obras de construção em curso na freguesia de
Chãs, deste Concelho, em zona de Reserva
Ecológica Nacional, obras essas que estão a ser levadas a cabo pela junta de
freguesia daquela localidade.
Os
funcionários desta Autarquia informaram a junta para suspender a execução das
tais obras, mas caberá à Brigada de Fiscalização do Ambiente da GNR actuar em
conformidade. Mais constatei que a mesma Junta, actuando contrariamente a interpelações desta Câmara ( do anterior
Sr. Presidente) construiu igualmente uma piscina na mesma reserva ecológica.
Assim, para os efeitos tidos convenientes, dou conta dos factos a V.Exa”
Estes os termos da referida
denúncia, a cujo documento tive acesso, assinada por Emílio António Pessoa
Mesquita, que “provocou o levantamento de autos na Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte, o que levou ao pagamento de coimas e à
paralisação das obras, privando a
população, especialmente os mais jovens, de poder utilizar nas melhores condições as piscinas no Parque
da Lameira
Sem qualquer informação, aviso ou
contato, o Presidente da Câmara, após ter mandado, através do fiscal de obras,
parar as obras do edifício de apoio, enviou o oficio nº 2803 de 31-07-2006 ao
Comandante da GNR de Pinhel a denunciar a construção das casas de banho,
alegando que se tratava de zona de reserva ecológica.
Nem a Câmara Municipal, nem o GAT-Moncorvo, nem A.I.B.T. do Côa, nem a
Associação dos Municípios do Douro Superior haviam informado a Junta de
qualquer situação de zona de reserva.
O Presidente da Câmara Municipal nem
fez nem deixou fazer, perdendo-se a comparticipação aprovada na A.I.B.T. do Côa do valor de 75%
dos custos da obra.
A Câmara Municipal nunca comunicou à Junta de Freguesia que não poderia ser construído o edifício de apoio, nem as piscinas.
PARQUE DE MERENDAS E LAZER DA LAMEIRA
– CHÃS - Em Outubro 2004, a Câmara
Municipal de Foz Côa, aprova com A.I.B.T. do Côa, entre outros projetos, o Parque de Merendas
da Lameira, executado em 2000-2001, no GAT-Moncorvo, a pedido da junta de
freguesia de Chãs e da CM de Foz Côa, incluído no programa “Aldeias do Côa”
António Lourenço, o homem
que esteve à frente dos destinos da autarquia, mais de 30 anos, e que,
através de empreitadas da CM de Foz
Côa para ali canalizou a água e
eletricidade, executou o calcetamento do acesso ao antigo baldio, chamado
Lameira, bem como a execução de muros, mesas e bancos, com vista às
atividades desportivas e de lazer do chamado Parque de Merendas e Lazer da Lameira
Nos documentos, a que tive acesso,
pude constar a seguinte exposição de António Lourenço –
Referindo que “a primeira fase foi
executada em 2004 e 2005 com recurso a uma candidatura aprovada no programa
leader+
A segunda fase, que incluía um
edifício de apoio (com bar e balneários)
A Assembleia de Freguesia
de Chãs, em sua reunião de 22-12-2005, aprovou por unanimidade , o plano e
orçamento para 2006, que incluía as obras da Lameira, além de outras.
Obras ainda de António Lourenço |
(…) O orçamento municipal de V. N de Foz Côa para o ano 2005
contemplou obras no Parque de Merendas da Lameira, executadas com financiamento do programa
LEADER+, através da Associação de
Municípios do Douro Superior - Moncorvo – também esta entidade aprovou
obras na Lameira e as financiou, sem ter colocada a existência de reserva
agrícola ambiental.
Em Junho de 2006, dado que a CM não tinha dado qualquer andamento à obra do edifício de apoio, contemplada com 75% dos custos do programa “Aldeias do Côa”, para possibilitar criar mínimas condições de higiene aos utilizadores das piscinas, já então prontas a funcionar, a junta de freguesia decidiu iniciar as obras do referido edifício de apoio, começando com a execução das casas de banho, desde sempre incluídas no projeto elaborado no GAT-Moncorvo
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