S. Tomé - Jornalista - 1972 |
O que é belo deve ser
partilhado. Pena, no entanto, que nem todas as mentes o saibam compreender. Pergunto: Mas que inverdades
eu disse nas postagens anteriores, que não fosse apenas com o propósito de lembrar o que se fez e o que agora foi recuperado? https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2021/08/chas-foz-coa-piscina-recuperada-na.html
O jornalista sofre |
Como se não bastassem as ameaças telefónicas, ainda quiseram vir junto de mim para me insultarem pessoalmente em plena via pública, com desabrida violência de palavras, que estava longe de imaginar: "seu jornalista da merda" e outros chorilhos de provocações por parte do atual Presidente da Junta.
Por volta das três da tarde de quarta-feira, ao passar no adro, sou inesperadamente confrontado com um desaforo de infamantes calúnias. - Mesmo continuando o meu passo, e apelando a que me deixasse em paz, nem assim desistiu de me provocar
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO É IR CONTRA-MÃO - Pois, como é reconhecimento pelas leis portuguesas, europeias e do mundo civilizado, qualquer pessoa tem o direito à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de opinião e a liberdade de receber e de transmitir informações ou ideias, sem que possa haver ingerência de quaisquer poderes públicos e sem consideração de fronteiras.
Bom dia portugal Chãs equinócio Primavera 2009
Tal como referi na postagem anterior, o artigo, a que dei o título de Chãs - Foz Côa - Agosto na aldeia, onde os emigrantes no pino do Verão, vieram dar mais vida e alegria, não foi bem interpretado - Imediatamente teve como reação telefonemas de dois membros da junta de freguesia, com o manifesto destempero da proibição de postar na página de Chãs-Freguesia (facebook) assim como de entrar na piscina e de não vi a ter quaisquer apoios futuros, que, aliás, nunca mos concederam nas celebrações dos Equinócios e Solstícios, que venho realizando desde há quase duas décadas
Na minha aldeia, não tenho património nem urbano nem rural – Venho apenas desfrutar os velhos caminhos e os seus belos e amplos espaços . A casa centenária onde me abrigo, era dos meus avós maternos mas não me pertence: desde há muitos anos que está desabitada, em condições insalubres. Por isso, quando deixo a floresta de betão armado da cidade e aqui volto, é mais com o propósito de divagar ou pergrinar com os cenários das minhas mais recuadas memórias, de que para sosciabilização. Até porque, o despovoamento, por aqui, também é galopante:a bem dizer sõ no mês de Agosto, com o regresso dos emigrantes, é que aldeia ganha alguma vida.
Sim, longe vão os dias de revoadas de alegres crianças, darem vida à aldeia e jogarem ao tiroliro pelas ruas. Não tem havido nascimentos e as escolas, há muito estão fechadas,
O ABRAÇO FRATERNO AOS QUE NOS TÊM
APOIADO - POUCOS, MAS FIÉIS –
Equinócio do Outono 22-09-2021- Templos
do Sol – Chãs-Foz Côa – às 08h00 -Vamos saudar a claríssima Luz que dará a última
tonalidade e sabor aos frutos, com os esplendorosos
raios solares da estação que se despede em mil aguarelas e cores do Verão
O meu abraço amigo a todos aqueles que têm participado, nas nossas celebrações dos Equinócios e solstícios. alguns deles, então crianças, hoje já adultos – Outros, já falecidos, uma saudade – E, muito especialmente, ao punhado de amigos, nomeadamente António Lourenço, Maria Amélia Lourenço, José Lebreiro, José Andrade e Agostinho Soares, além da preciosa colaboração fotográfica de Pedro Daniel e Adriano Ferreira, bem como dos apoios institucionais da CM de Foz Côa, por Gustavo e João Paulo Lucas - Da Junta de Freguesia, esporadicamente, pena que mais indiferença de que presença.
Abraço extensivo, igualmente, à médica Teresa Marques e seus familiares,
proprietários dos sítios, pela sua compreensão, , visto, os calendários
solares, estarem situados numa propriedade privada.
Sim, lugares há que são um verdadeiro centro de emanações, de eflúvios, de
espiritualidade, propensos ao deleite, ao esquecimento e à sublimação. -
Voltaremos no dia 22 de Setembro, às 08h00 para a celebração do Equinócio do
Outono
Como já vai sendo habitual, o convite é dirigido não só à população da aldeia,
do concelho e da região, mas também a estudiosos, investigadores, aos
adoradores do sol e a todos aqueles que se interessem em aprofundar o passado
histórico e cultural destas terras, em celebrar os ciclos da natureza, as
tradições e os seus cultos ancestrais.
E, de facto, além das televisões e da Imprensa estrangeira, vários
especialistas, de reputada craveira, já por aqui passaram e nos deram valiosos
contributos. E, até, altas entidades religiosas, como o Reve. Cónego José da
Silva, o saudoso poeta Mnauel Daniel, o Bispo de S. Tomé, Dom Manuel dos Santos, assim como os netos e
bisnetos de João de Deus - E, naturalmente , músicos como João Canto e Castro, a companhia de dança Amalgama, a Compnhia de Dança de Lisboa e vários grupos de gaiteiros - No solsticio deste ano, em Junho, a poeta Olinda Beja.
Não esquecendo, Tom Graves, autor do livro Acupunctura da Terra e Adriano Vasco
Rodrigues - quem primeiro se debruçou sobre a importância do Santuário Rupestre
da Pedra da cabeleira de Nª Srª, bem como a Sá Coixão - a que o nosso concelho
deve o levantamento da carta arqueológico dos principais sítios de reconhecido
interesse, bem como importantes escavações.
Mas também outros especialistas, de reconhecido mérito e prestígio, ali estiveram. Refiro-me ao astrónomo Máximo Ferreira ao sociólogo, Moisés Espírito Santo. Cujas observações, no plano interpretativo da toponímia da área, nos disponibilizou
Para bem da existência humana, o nosso planeta é contemplado com muitos desses privilegiados lugares, onde, dir-se-ia, até as pedras falam, e através delas se pode escutar a voz de Deus!
Nos dias de hoje, para muita gente, talvez já não seja fácil tal perceção, porém, no passado, quando os homens viviam em estreita ligação com a Natureza, de que dependia a sua própria sobrevivência, eles compreendiam o maravilhoso, e sabiam-no interpretar, muito bem.
Penso que foi o que nestes amplos e maravilhosos espaços, teriam feito os antigos povos, que aqui se fixaram, ao tirarem partido da enorme riqueza e fertilidade do magnífico vale, sobranceiro, escolhendo a fabulosa fortaleza granítica, que aqui se ergue, aproveitando-se dos seus abrigos naturais , das suas cavernas e de outros sítios privilegiados, sepultando ali os seus mortos, e cultuando e adorando os seus deuses.
Desde o neolítico
a outros períodos posteriores e ocupações, nomeadamente, pelos tão lendários
celtas e cétiberos, sim, pelos tais famosos povos dos vasos e dos mágicos
bosques, que também por ali andaram nos tempos em que aquelas fragas se
florestavam de carrascos, sobreiros e carvalhos, e, por isso, se acredita que
ali teriam exercido os seus ritos, nomeadamente ao Deus Sol: com festividades
que coincidiriam com as mudanças ocorridas na natureza, exteriorizando, assim,
o seu forte enraizamento às suas tradições campestres e à terra, ao ambiente
que os rodeava e às suas crenças, neste caso com a data em que o Deus Sol
atinge o seu máximo esplendor, as flores vão ao rubro com as suas cores; em que
em todos e em tudo se expande de alegria, plenitude, fertilidade e abundância