Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Recordo-lhe aqui a minha experiência na apicultura em S. Tomé -
As abelhas africanas são mais pequenas mas mais defensivas que a europeias e podem aumentar a safra do Café em 50%” - São Tomé, tem o melhor café do mundo, deve promover a apicultura – Levei milhares de ferroadas, até ao dia em que as compreendi melhor e fiz, de um enorme enxame, uma bela barba – Vale a pena promover a apicultura, trabalho em que me envolvi na BFAP, no Potó, onde o atual PR Evaristo de Carvalho, também trabalhou - Foi meu antigo colega
OS PATOS, COMO SÃO MAIS PACHORRENTOS, ERAM OS ALVOS PREFERIDOS DAS NOSSAS ABELHINHAS - - Todavia, em STP não existem cruzamentos de abelhas africanas com europeias - As mais atrevidas.
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Ataque de abelhas deixa 2 cachorros mortos e mulher ferida em Campinas
Um ataque de abelhas deixou dois cachorros mortos e outro ferido na tarde desta sexta-feira (28) no Parque Via Norte, em Campinas (SP). Segundo o Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), um morador do bairro tinha uma colmeia no quintal de casa e que comercializava irregularmente o mel produzido pelo enxame. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma moradora também foi picada, mas não precisou de atendimento médico. http://g1.globo.com/ sp/campinas-regiao/noticia/ 2012/09/ataque-de-abelhas- deixa-2-cachorros-mortos-e- mulher-ferida-em-campinas.html
No serviço militar - Encarregado da Agro-Pecuária |
Uma tropa mais agrícola que militar |
Apesar dos riscos inerentes (e não eram tão poucos como isso), considero ter sido a atividade de apicultor, um dos trabalhos mais interessantes, que mais gostei de exercer, quando trabalhei na Brigada de Fomento Agropecuário, em S. Tomé - Além de que tive como empregado de mato na Roça Uba-Budo, Ribeira Peixe e Rio do Ouro - Ali na condição de mais um escravo a juntar a muitos outros - Pois quem lucrava eram os chamados “inspetores da Gravana ou do cachimbo", os proprietários, das grandes plantações, que, vivendo refastelados em Lisboa, ali iam banquetear-se no período mais fresco do ano
Antigas instalações da Roça Monte Café - Lugar de memória do melhor café do mundo
Fernão Dias - Na antiga Roça Rio do Oiro |


PR - Evaristo Carvalho - Meu antigo colega |
Sim, fui um dos pioneiros na recolha de exames selvagens para a sua domesticação, num pequeno colmeal, em trabalhos técnicos de investigação, em S. Tomé. Os primeiros meses, foram terríveis!... Depois passei a ficar imune às suas ferroadas e a até apanhar os enxames às mãos cheias. Mas também só o podia fazer, após montes de picadas cegas e a molho sobre a máscara e o fato e lhes aplicar várias fumigações: sobretudo após 1/3 ter-se atirado num autêntico suicídio, sobre mim e meu auxiliar, dado pagarem cara a vida por cada ferroada, até que, por fim - talvez por um instinto de sobrevivência do enxame – lá se acalmarem e ficarem absolutamente inofensivas.
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A rainha rodeada das suas damas- Web |
MEU PAI IA MORRENDO COM PICADAS DE ABELHAS

“Abelhas podem aumentar safra de café em 50%
Segundo David Roubik, ao polinizar um cafezeiro, os insetos podem fazer a planta produzir até 50% mais frutos.
Introduzida em 1985, a abelha africana teria se adaptado ao continente, tornando-se a maior aliada dos produtores de café latino-americanos.
No entanto, em regiões onde habitats naturais foram destruídos ou substituídos por campos agrícolas, o número de abelhas e outros insetos polinizadores estaria diminuindo. É o que se observa, segundo o cientista, em partes da África e da Indonésia, onde as safras de café vêm caindo nas últimas décadas. https://www.bbc.com/
“A Apicultura em São Tomé e Príncipe. Situação Atual e Perspetivas Futuras” – Titulo de um estudo académico português .
COMO EXPLICAR O COMPORTAMENTO DE ABELHAS TÃO MINÚSCULAS MAS E TÃO TREMENDAMENTE DEFENSIVAS! – Que na América Latina, depois de um cruzamento com as abelhas nativas, até já foram apelidadas de “abelhas assassinas”
S. Tomé - 40 anos depois |
Reconhecem estudiosos que. “Durante milhares de anos, por influência do meio ambiente, as características genéticas e comportamentais das abelhas africanas foram se diferenciando das europeias, que são muito mais mansas e fáceis de domesticar”, afirma o biólogo Osmar Malaspina, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Muitos produtos hortícolas também beneficial com as abelhas |
Acredita-se que o modo agressivo como os nativos africanos retiravam o mel, ateando fogo nas colónias, teria provocado a formação de um espírito tão guerreiro na espécie. Assim, as abelhas africanas ficaram tão preparadas para a autodefesa que percebem vibrações no ar a 30 metros de distância e já se sentem ameaçadas quando alguém chega a menos de 15 metros da colmeia. Quando atacam, podem perseguir sua vítima por mais de 1 quilometro”.
De tão perigosas, passaram a ser conhecidas em todo o mundo como abelhas assassinas. O apelido não pegou à toa: desde a década de 50, mais de 1 000 pessoas já morreram por causa de suas picadas só no continente americano. No Brasil, elas chegaram em 1956, trazidas pelo agrónomo paulista Warwick Estevan Kerr, que queria melhorar a produção de mel – mais resistente a doença https://super.abril. com.br/mundo-estranho/por-que- as-abelhas-africanas-sao-tao- perigosas/
De tão perigosas, passaram a ser conhecidas em todo o mundo como abelhas assassinas. O apelido não pegou à
É POSSÍVEL SELECIONAR ESPÉCIES AFRICANAS MENOS DEFENSIVAS - Ó QUE TESTEMUNHA UM ESTUDO NO UGANDA COM ABELHA AFRICANA - “Apis mellifera adansonii é a abelha mais defensiva do Uganda” -
É o que aponta um estudo levado a cabo no Uganda, referindo que “Cinco colónias de abelhas foram avaliadas por apiário. Em cada apiário, as colônias foram selecionadas de forma que a próxima colónia a ser observada não fosse influenciada pela colônia (as colónias de teste foram separadas por 2 ou 3 outras colónias). A distância entre as colónias de teste não foi medida por dois motivos: (i) reduzir o tempo gasto no apiário e (ii) limitar a perturbação antes da amostragem. Durante as observações da colónia, o comportamento defensivo das colônias foi recuperado https://www. hindawi.com/journals/psyche/ 2018/4079587/
A MAIOR AMEAÇA AO HOMEM NÃO É A DEFENSIVA GUERREIRA DAS ABELHAS SOBRE QUEM AS PERTURBAR MAS A DOS QUÍMICOS
A Quercus saudou hoje a proposta da Comissão Europeia para restringir a utilização de alguns inseticidas prejudiciais para as abelhas e apelou para o apoio do Governo português a esta posição, protegendo o ambiente, a apicultura e a saúde. https://beira.pt/ portal/noticias/ambiente- noticias/quercus-sauda- proposta-restringir-uso- inseticidas-abelhas/



essa pesquisa foi evidenciado que a abelha irapuá é o polinizador efetivo de 10 espécies agrícolas: acerola, cenoura, chuchu, girassol, laranja, manga, morango, abóbora, pimentão e romã. Ademais, foi considerada como um polinizador potencial de 16 outros cultivos: melão, urucum, canola, melancia, tangerina, coqueiro, pinhão-manso, macadamia, abacate, pessegueiro, goiaba, beringela, cajazeira, e umbu. Dessas 26 culturas citadas, onze delas apresentam dependência essencial ou grande por polinizadores.
Essa dependência também foi estimada e apresentada em um artigo publicado nesse ano pelo Journal of Economic Entomology. Culturas que apresentam uma dependência essencial ou grande por polinizadores têm a produção muito reduzida na ausência desses animais. No caso, as culturas citadas que apresentam dependência essencial são abóbora, acerola, cajazeira, macadamia, melancia e urucum. Já as que apresentam grande dependência são abacate, girassol, goiaba, pessegueiro e pinhão-manso. Assim, a irapuá representa um importante polinizador para a agricultura, especialmente considerando sua ampla distribuição geográfica. https://abelha. org.br/o-papel-das-abelhas- irapuas-como-polinizadores-na- agricultura-e-em-habitats- degradados/
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