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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Aqui no alvor da Terra, vejo a luz transparente da névoa que não via



Sei que estes sagrados lugares
- matriz da minhas raízes que me viram nascer –
espaço aberto onde o universo se abre como verbo inicial
na vibrante transparência da densa neblina que me envolve,
onde não bole ou ondula a mais leve aragem ou frágil frémito
senão o fluído silencioso rumor que ressoa aos céus
ao voo imóvel e transparente da eternidade,
que têm a beleza e a vibração da alvura
de outro mundo e a pura graça de Deus.



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