Alberto Festa, natural de Santo Tirso (21 de Julho de 1939), cidade onde nos cruzamos com ele, em Abril de 2014, anos, imagem bem diferente da prosperidade económica que lhe conhecemos, quando ali estudamos na Escola Agrícola
No Porto, fez 114 jogos, entre 1960 e 1968. Depois, ele voltou ao
Tirsense, onde era natural e jogou e foi treinador até
1972 quando se aposentou aos 33 anos. Festa fez 19 jogos pela Seleção
Portuguesa. E foi o único jogador do Porto que participou na
fase final da Copa do Mundo de 1966 - Pormenores mais à frente
Santo Tirso,
é das mais belas e ajardinhadas cidades do Douro Litoral e do Minho. Pertence ao
distrito do Porto, está localizada a 25 Km
da capital do Norte – Sede do município da região
do Ave, ocupa uma área de
136,60 km, subdividido em 14 freguesias. Em
2011, no seu perímetro tinha uma população de 71.530 e 14 107 habitantes no seu perímetro urbano. - Antes da era da
globalização, chegou a ser um próspero centro da indústria têxtil. Actualmente, as
suas fábricas, são as silenciosa ruínas testemunhos desses tempos áureos.
O
município é limitado a norte por Vila Nova de Famalicão e Guimarães, a nordeste
por Vizela, a leste por Lousada, a sueste por Paços de Ferreira, a sul por
Valongo, a sudoeste pela Maia e a oeste pela Trofa. Santo Tirso está localizado
entre Braga, Guimarães, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Porto e dista de todas
cerca de 30 km. De 978 até 1834, constituiu um couto cuja sede era o Mosteiro
de Santo Tirso, possuindo propriedades por todo o Entre Douro e Minho.
De 1836
até 1998, o actual concelho da Trofa esteve integrado no de Santo Tirso, que
era, por isso, um dos 20 mais populosos do país. A cidade de Santo Tirso foi o
berço da industrialização do têxtil em Portugal. A fábrica de Fiação e Tecidos
Rio Vizela, fundada em 1845, nas freguesias de Vila das Aves e São Tomé de
Negrelos, foi a primeira unidade do ramo no país, tendo sido, também, a maior
fábrica portuguesa da altura. Santo Tirso tem uma doçaria tradicional peculiar,
uma vez que produz, na pastelaria Moura, os famosos Jesuítas. Além deste
pastel, destacam-se igualmente os limonetes, produzidos nas diversas
pastelarias da cidade http://jornal-renovacao.pt/2015/08/cidade-de-santo-tirso/
Alberto Festa, recordou-nos, num
causal e agradável encontro, algumas das recordações da sua vida profissional
de jogador de futebol, na posição de defesa, quer como jogador do Tirsense,
onde começaria a sua carreira, quer como uma das antigas glórias do Futebol
Clube do Porto e da Seleção Nacional, mas também como treinador, memórias de
uma vida com 30 anos dedicados ao serviço do desporto. Representou o Futebol Clube
Tirsense e o Futebol Clube do Porto.
No princípio dos anos 60, o FC Porto tinha
um grande problema para resolver: arranjar um substituto para Virgílio Mendes,
o "Leão de Génova", que realizara 17 épocas no clube. A aposta foi
num jovem que pontificava no Tirsense, de nome de guerra Festa. Rapidamente se
provou que o posto de defesa-direito estava de novo bem preenchido. Vestiu a
camisola azul e branca durante oito temporadas onde foi o defesa direito dos
Dragões. No dia 16 de Setembro e 1964, foi um dos titulares da equipa dos
Dragões que venceram o Olimpique de Lyon por 3-0 na 1ª mão da 1ª eliminatória
da Taça dos Vencedores das Taças e que marcou o primeiro triunfo do F.C. Porto
nas competições europeias. Em 1966 foi um dos três “Magriços” das Antas, juntamente
com Américo e Custódio Pinto, que marcaram presença no Campeonato do Mundo de
Futebol de Inglaterra.
Em 1968 ainda fez parte do plantel que conquistou a Taça
de Portugal depois da vitória do F.C. Porto sobre o V. Setúbal por 2-1 na Final
do Jamor. Ganhou por seis vezes a Taça Associação de Futebol do Porto (1960/61,
1961/62, 1962/63, 1963/64, 1964/65 e 1965/66). Na temporada seguinte, Festa
regressou ao F.C. Tirsense para competir durante mais duas épocas, até terminar
a sua carreira no final da temporada de 1971
Alcançou 19 internacionalizações.
O único elemento do FC Porto que participou na fase final do Campeonato do
Mundo de 1966 foi o defesa Festa. O grande momento da sua carreira foi, também,
o ponto final da sua passagem pela selecção nacional. Assim o consideraram os
responsáveis pela selecção nacional na campanha de qualificação para o
Campeonato do Mundo de 1966, utilizando-o em cinco dos seis jogos dessa fase.
[1] Durante o torneio final, Festa começou por não ser escolhido para o primeiro
jogo, mas veio a ser utilizado no segundo perante a Bulgária, nas meias-finais
com a Inglaterra e na partida que atribuiu o terceiro posto perante a União
Soviética. Em conclusão, alternou no posto com o sportinguista João Morais,
realizando cada um o mesmo número de encontros. Com a União Soviética tinha
totalizado a 19.ª internacionalização. A 19 de Dezembro de 1966 foi agraciado
com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique. Excertos extraídos de https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto... e de… http://estrelas-do-fcp.blogspot.pt/20...
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