O PRIVILÉGIO DE
ESTAR SOLITÁRIO NO CENTRO DO ALVOR DA TERRA ANTE A SUA FACE MAIS PRIMÍVEA DO
VERBO
“Um tesouro oculto? Não. Só quando a luz se revela
um tesouro é um tesouro. Um centro
com vocação de orbe
fluindo em volume de harmonia
Ó profundo e claro espaço
de uma materna imensidade!
Mas não só de igualdade é o seu curso
que em si integra o perfeito desigual
e o seu som tem o timbre de uma esférica lúcida
Se cada vez é uma alameda de água
nele se espelha a grande realidade em evidência
Em material e transparência espessura
a palavra conduz em fiel plenitude
a qualidade mais íntima e mais aberto do ser"
António Ramos
Rosa
7 de Maio de 1993
7 de Maio de 1993
Extraido do Livro O Alvor do Mundo
Senhor é
o meu Guia, a luz e o meu Pastor! E, quando o imploro, sozinho e nos mais
íngremes penhascos, sei que nada me pode faltar
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