O que está em causa, com um certo alarido
levantado pelos media liberais, à volta da CP, com a fantochada dos pedidos de
demissão, tal como tem sucedido com
as pressões no domínio da saúde, através de administradores liberais que continuam a gerir a esmagadora maioria dos serviços hospitalares
em gulosas mãos privadas, não é mais
nem menos com a finalidade de pressionarem o Governo a privatizarem
as vias urbanas mais rentáveis, nomeadamente as linhas de Lisboa-Cascais,
Lisboa-Sintra e Lisboa Porto e outras vias da zona urbana do Norte.
Isto, porque, sendo a União Europeia, constituída, maioritariamente,
por governos de partidos liberais, decidiram aprovar – a pretexto da competitividade
- uma norma impondo a sua liberalização:
- Reza a douta decisão liberal “para que possam aumentar a sua competitividade
à escala mundial, as indústrias ferroviárias da União precisam de um mercado
europeu aberto e competitivo.(11) Justifica-se,
portanto, definir requisitos essenciais de interoperabilidade ferroviária para
toda a União, que deverão aplicar-se ao seu sistema ferroviário.(12) - Pormenores em https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A32016L0797
BUZINÃO DO IMPÉRIO EXPRESSO, PÚBLICO
DA SONAE E OUTRA MEDIA ULTRA-LIBERAL
É um facto, que, depois que, Cavaco
Silva, decidiu dar o grande golpe na CP, dividindo a empresa Pública CP –
Caminhos de Ferro Portugueses - em cinco empresas, com o objetivo deliberado de
ali encaixar a sua boyada parasitária, a CP nunca mais foi a mesma -
Portugal perdeu 43 por cento
dos passageiros de comboio em 20 anos - 2 de Fevereiro de 2011 - Duas décadas de aposta em auto-estradas e de fechos
sucessivos de linhas de comboio fizeram com que Portugal perdesse, durante este
período, 99 milhões de passageiros de caminhos-de-ferro. Dos 231 milhões de
viagens de comboio realizadas em 1988, passou-se para 131 milhões em 2009, uma
redução de 43 por cento.
Este número ilustra, de forma clara, o que tem sido a
evolução do uso da ferrovia em Portugal, em contraponto claro com aquilo que se
passa na maior parte dos outros países europeus. E faz com que se questione o
impacto das políticas seguidas neste sector no passado e no presente.
Ontem, foi retirado o serviço ferroviário regional em
mais 138 quilómetros de vias-férreas, depois de, no ano passado, se terem
encerrado 144 quilómetros de linhas (com a promessa de reabilitação que não
aconteceu). Pormenores desate artigo, mais à frente
ADMINISTRADORES DA CP? AMEAÇAM SAIR?
MAS JÁ O DEVIAM TER FEITO À MAIS TEMPO - ENQUANTO EM FRANÇA, A GREVE NOS COMBOIOS ERA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO –
EM PORTUGAL, O CENÁRIO ERA JUSTAMENTE
PARA FAZER O JOGO DAS ADMINISTRAÇÕES – Pois, desde que, a CP foi desmembrada em
cinco empresas, que quem ali manda e quem ali tem o privilégio ter um tacho, por mais insignificante que
seja, só através da militância partidária
dominante.
Grande parte das estações
na linha da Beira Alta e do Douro, foram encerradas - Excelentes edifícios estão abandonados. Para
já não falar das criminosas supressões de
linhas ferroviárias
Mas, em França, pelos
vistos, tem havido outra consciencialização no sector dos transportes ferroviários:
aqui as greves foram declaradamente contra a privatização prevista apelo atual
Governo de Macron
MIGUEL SOUSA TAVARES – CP é capaz de
ser a pior empresa portuguesa" – Sim, não se pode desagradar totalmente a
quem lhe dá um cachet milionário
ALARMISNO CALCULISTA – Diz o
Expressão de Balsemão que “a CP
suspendeu este fim de semana a venda de bilhetes para viagens de longa
distância, devido a problemas no ar condicionado. Miguel Sousa Tavares
considera que a "CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa" mas
lembra que Portugal, "ao contrário do que a Europa estava a fazer",
abandonou as ferrovias "há muitos anos". ''A CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa''
GOVERNO DE ANTÓNIO COSTA GARANTE QUE A PRIVATIZAÇÃO DA
CP É UMA FANTASIA – A VER VAMOS - VAI TER QUE CEDER – A FACHADA SOCIALIZANTE DE
COSTA É TAMBÉM MERO JOGO COSMÉTICO
"Chamo a isso uma fantasia. -- Essa ideia de
tentar atribuir a este governo qualquer ambição de privatizar a CP é apenas uma
fantasia", sublinhou
o governante, garantindo que o governo "afastou em definitivo" a
entrega a privados da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) e
da Linha de Cascais.
Reconhecendo que "boa parte da frota é
antiga" e que há "problemas de manutenção", Pedro Marques notou
o reforço dos recursos da EMEF nesta legislatura e o recente anúncio de
contratação de mais 102 pessoas.
"Complementarmente vamos alugar material
circulante a Espanha, diesele elétrico, e numa perspetiva de longo prazo
vamos adquirir mais material circulante. São concursos com dezenas ou centenas
de milhões de euros, que têm de ser juridicamente bem preparados, e enquanto
estamos a preparar esse processo, e porque demora alguns anos a ser entregue
esse material, vamos alugar mais material à Renfe e vamos ter mais gente a
fazer a manutenção", acrescentou.
Estando a negociação a decorrer ainda com Espanha, o
ministro escusou-se a revelar, por agora, pormenores como números de
composições que serão alugadas e custos, mas indicou a "expectativa de
que o primeiro material circulante possa estar em funcionamento na rede
provavelmente no início do ano
CAVACO SILVA – O REI DO
BETÃO – O CINISMO MAIS DESCARADO – MILHÕES DESVIADOS PARA MEGALOMANIAS PRIVADAS
E INTERESSES PRIVADOS, PROMOVENDO A DESERTICAÇAO DO PORTUGAL PROFUNDO, VEM AGORA DIZER QUE “PORTUGAL
JÁ NÃO PRECISA DE MAIS AUTO-ESTRADAS,
PRECISA MAIS DE CRIANÇAS”
Ex-PR defende que poderes públicos devem criar
condições para que casais tenham mais filhos. Futuro do país, diz, não se faz
com "autoestradas" ou "clubes de futebol", mas sim com
"mais crianças" . Cavaco Silva: Portugal não precisa de mais autoestradas.
MIGUEL SOUSA TAVARES – CP é capaz de
ser a pior empresa portuguesa" – Sim, não se pode desagradar totalmente a
quem lhe dá um cachet milionário
ALARMISMO CALCULISTA – Diz o
Expressão de Balsemão que “a CP
suspendeu este fim de semana a venda de bilhetes para viagens de longa
distância, devido a problemas no ar condicionado. Miguel Sousa Tavares
considera que a "CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa" mas
lembra que Portugal, "ao contrário do que a Europa estava a fazer",
abandonou as ferrovias "há muitos anos". ''A CP é capaz de ser a pior empresa portuguesa''
Portugal perdeu 43 por cento
dos passageiros de comboio em 20 anos
2 de Fevereiro de 2011 - Duas décadas de aposta em auto-estradas e de fechos
sucessivos de linhas de comboio fizeram com que Portugal perdesse, durante este
período, 99 milhões de passageiros de caminhos-de-ferro. Dos 231 milhões de
viagens de comboio realizadas em 1988, passou-se para 131 milhões em 2009, uma
redução de 43 por cento.
Este número ilustra, de forma clara, o que tem sido a
evolução do uso da ferrovia em Portugal, em contraponto claro com aquilo que se
passa na maior parte dos outros países europeus. E faz com que se questione o
impacto das políticas seguidas neste sector no passado e no presente.
Ontem, foi retirado o serviço ferroviário regional em
mais 138 quilómetros de vias-férreas, depois de, no ano passado, se terem
encerrado 144 quilómetros de linhas (com a promessa de reabilitação que não
aconteceu).
Este acto de gestão é defendido como uma forma de
reduzir o défice da CP, permitindo à empresa melhor concentrar a sua oferta nos
grandes eixos onde o caminho-de-ferro cumpre a sua função de transporte de
grandes massas.
No entanto, o que as estatísticas dos últimos 20 anos
provam é que sempre que se cortaram linhas férreas, o número de passageiros
diminuiu. Em 1990, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro, reduziram-se
abruptamente 700 quilómetros de vias-férreas, sobretudo em Trás-os-Montes e no
Alentejo. O resultado foi que as linhas principais, vendo-se amputadas dos
ramais que as alimentavam, ficaram com menos gente.
Mas poder-se-ia ainda argumentar que com os ramais
fechados, desapareceram os clientes que só faziam distâncias curtas (nada
apropriadas a um sistema pesado como é o ferroviário e, logo, mais adaptados ao
autocarro), aumentando o número de passageiros que viajam de comboio em
percursos superiores. Errado mais uma vez: a prática demonstra o contrário. O número
de passageiros por quilómetro percorrido) era de 6 milhões em 1988, baixou para
5,6 em 1991 e é agora de 3,7 milhões.
Dito de outra maneira, enquanto em 1989 cada português
fazia uma média de 22 viagens de comboio por ano (em termos absolutos), hoje só
faz dez.
E será que os resultados da CP melhoram, com a redução
de linha? Também aqui as tendências pesadas do passado provam exactamente o
oposto. E mostram mais: que quem ganha com o negócio são sempre os autocarros
e, claro, o transporte individual.
Caso único na Europa
A quota de mercado do caminho-de-ferro no transporte
de passageiros afundou-se em cerca de 66 por cento entre 1990 e 2008. Essa
quota face à rodovia não passa hoje dos 4,4.
É claro que para isto muito contribuiu a forte aposta
na infra-estruturação rodoviária do país. Os números do Portugal do betão e do
alcatrão são significativos: o pequeno país periférico tem 20 metros de
auto-estrada por Km2 contra 16 metros que é a média europeia. Mas na rede
ferroviária só possui 31 metros por Km2 contra 47 metros da média da União
Europeia.
Não surpreende, assim, que nos países da Europa
Ocidental Portugal seja o único que, em 20 anos, perdeu passageiros na
ferrovia. É certo que a França, a Holanda e a Suíça tiveram crescimentos
modestos - "só" conseguiram transportar cerca de 30 por cento mais de
passageiros -, mas isso resulta de serem mercados maduros onde a tradição de
andar de comboio é quase ancestral. A Grã-Bretanha, país que foi o berço do
caminho-de-ferro, cresceu 53 por cento em 20 anos, a sua vizinha Irlanda 57 por
cento, a Bélgica 55,2 por cento e a Alemanha 83 por cento, em parte graças à
aposta em comboios de alta velocidade que são um verdadeiro luxo.
Mas o mais curioso é que o único país dos três dígitos
é precisamente a Espanha, com um aumento de 157 por cento. Em 20 anos, nuestros
hermanos, que apostaram no TGV, passaram de 182 milhões de passageiros dos seus
velhos comboios dos anos oitenta (muitos deles, à época, bem piores do que os
portugueses) para 467 milhões de clientes da ferrovia. Um aumento que contrasta
com o envergonhado decréscimo de passageiros de comboio de 43 por cento no
cantinho luso.
O que falhou, então?
A resposta terá que ser dada mais pelo lado da rodovia
do que da ferrovia. Entre 1992 e 2008, por cada euro investido no
caminho-de-ferro eram aplicados 3,3 euros na rodovia. Durante este período, a
Refer investiu 5,9 mil milhões de euros e os contratos da Estradas de Portugal
para construção de novas vias rodoviárias atingia 19,8 mil milhões de euros.
E a divergência tem vindo a acentuar-se. Por
exemplo, em 1995, enquanto a Refer investia 250 milhões de euros nos carris, a
Estradas de Portugal avançava com um pacote de 12 novas concessões (três delas
vindas do Governo de Durão Barroso) no valor de 4,5 mil milhões de euros
relativos a 2500 quilómetros de estradas
Portugal perdeu 43 por cento dos passageiros de comboio ... - Público
https://www.publico.pt/.../portugal-perdeu-43-por-cento-dos-passageiros-de-comboio-...
02/02/2011
PSD fechou mais linhas
Nos Governos do PSD foram encerrados mais de 850
quilómetros de serviços ferroviários em todo o país".
Mesmo com estes encerramentos e, mais tarde, com a cisão da CP e a criação da
Refer - que supostamente traria maior racionalidade ao sistema - os défices das
duas empresas nunca pararam de aumentar.
PSD fechou mais linhas
Nos Governos do PSD foram encerrados mais de 850
quilómetros de serviços ferroviários em todo o país".
Mesmo com estes encerramentos e, mais tarde, com a cisão da CP e a criação da
Refer - que supostamente traria maior racionalidade ao sistema - os défices das
duas empresas nunca pararam de aumentar.
CAVACO SILVA – O REI DO BETÃO – O CINISMO
MAIS DESCARADO – MILHÕES DESVIADOS PARA MEGALOMANIAS PRIVADAS E INTERESSES
PRIVADOS, PROMOVENDO A DESERTICAÇAO DO PORTUGAL PROFUNDO, VEM AGORA DIZER QUE “PORTUGAL
JÁ NÃO PRECISA DE MAIS AUTO-ESTRADAS,
PRECISA MAIS DE CRIANÇAS”
Ex-PR defende que poderes públicos devem criar
condições para que casais tenham mais filhos. Futuro do país, diz, não se faz
com "autoestradas" ou "clubes de futebol", mas sim com
"mais crianças" . Cavaco Silva: Portugal não precisa de mais autoestradas.
A Polícia Judiciária
deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes,
Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de
poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e
já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A
detenção ocorreu na quinta-feira.
Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração
da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por
isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo
qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos
anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos
caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes
impulsionadores da interacionalização da CP.
Ler mais em:
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido
A Polícia
Judiciária deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes,
Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de poder. Foi
detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e já teria viagens
marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A detenção ocorreu na
quinta-feira. Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de
administração da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas
e, por isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo
qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos anos de
2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos caminhos de
ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes impulsionadores da
interacionalização da CP.
Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido
A Polícia Judiciária
deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes,
Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de
poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e
já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A
detenção ocorreu na quinta-feira.
Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração
da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por
isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo
qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos
anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos
caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes
impulsionadores da interacionalização da CP.
Ler mais em:
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido
A Polícia Judiciária
deteve o ex-presidente da empresa pública da área dos transportes,
Fernave, do grupo CP, por suspeita de crimes de peculato e abuso de
poder. Foi detido no aeroporto de Lisboa, quando chegava de Moçambique e
já teria viagens marcadas para outros países, segundo apurou o CM. A
detenção ocorreu na quinta-feira.
Rui Lucena Marques, 43 anos, ex-presidente do conselho de administração
da Fernave, estava com processo disciplinar devido às suspeitas e, por
isso, tinha sido transferido para a CP Cargas. O negócio em causa, pelo
qual terá recebido luvas no valor de mais de cem mil euros, remonta aos
anos de 2011 e 2012, e consistia na CP dar formação aos maquinistas dos
caminhos de ferro angolanos. O suspeito era considerado um dos grandes
impulsionadores da interacionalização da CP.
Ler mais em:
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ex_administrador_da_cpfernave_detido