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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

C.M. de V.N de Foz Côa - Anuncia XXXII Festa da Amendoeira em Flor 2018, no Concelho de dois Patrimónios da humanidade - De 17 de Fevereiro a 23 de Março - Com programa variado e aliciante – Período em que os montes e vales de xisto da chamada “terra quente”, se cobrem de branco e rosa, rescendem de perfumes e de uma espantosa beleza – Além da brancura dos tapetes de giestas que despontam nas zonas mais agrestes, imagens surpreendentes que fazem lembrar os cenários de neve de outras paragens, que por aqui raramente se veem

Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Natural de uma freguesia deste concelho 

VEM AÍ A NEVE MAIS DESEJADA DA TERRA QUENTE, QUE DÁ AS BOAS-VINDAS À PRIMAVERA  AINDA NO INVERNO  


NÃO COSTUMA NEVAR MAS  A MAIOR AMEAÇA DAS DÉBEIS  E VOLÁTEIS  FLORESZINHAS, QUANDO DESABROCHAM  SÃO AS GEADAS OU CHUVAS MUITO FORTES QUE POSSAM OCORRER APÓS A FLORAÇÃO






Ainda faltam quase dois meses para a entrada oficial da Primavera, a 20 de Março, no Hemisfério Norte, mas, com o tempo seco, se bem que incaracterístico e inconstante,  que se tem feito sentir e longe dos grandes nevões e do  gélido Inverno  que vai pelo resto da Europa, já em Vila Nova de Foz Côa, capital de dois Patrimónios da Humanidade,  se anuncia o programa da  XXXII Festa da Amendoeira em Flor 2018 – Um dos eventos mais aguardados e desejados deste concelho, aquele que, anualmente, atrai milhares de visitantes  e vem dinamizando uma das regiões do chamado Portugal Profundo, das mais afastadas do litoral e das zonas  onde a desertificação vai despovoando as pequenas aldeias e até mesmo a sede do município


Pese essa fatalidade, esta é realmente a chamada Terra Quente, devido à sua geologia predominantemente xistosa, que por aqui caracterizam os vales do Douro e do Côa, cujos contrafortes e montanhas a protegem das invernias mais rigorosas, tornando-a parecida ao clima mediterrânico, cuja influência é determinante na produção e na qualidade dos sabores dos seus principais produtos: - nomeadamente, figo, amêndoa e o famoso vinho generoso.




Uma vez mais,  as Festas da Amendoeira em Flor, com um cartaz igualmente aliciante às edições anteriores, prevendo  exposições, visitas guiadas ao museu do Côa, torneios desportivos, provas de ciclismo, montarias  exibição de ranchos folclóricos  e outros espetáculos de música popular, momentos de poesia, passeios pedestres, mostras e venda de produtos regionais e de artesanato, gastronomia regional e muitos outros eventos, culminando  com o tradicional Desfile Etnográfico e Fogo de Artifício

PARA O DESFILE ETNOGRÁFICO - Há que seguir com atenção as disposições que regulam a inscrição dos participantes  - De referir que a organização costuma sugerir um conjunto de  temas, que incidem, nomeadamente,  sobre os costumes e tradições, agricultura e artesanato, património histórico e arqueológico, desfilando a pé ou em carros   alegóricos, a que poderão juntar-se  bandas musicais, grupos de animação, fanfarras, ranchos folclóricos ou outras expressões artísticas e culturais.  

De acordo com o que tem sucedido,  o desfile etnográfico  far-se-á por ordem alfabética do nome das Freguesias presentes; se por cada Freguesia houver mais de um carro ou grupo, estes serão ordenados pela ordem de inscrição durante o prazo legal. 2. Cada freguesia será identificada por uma faixa indicativa, (conforme desenho anexo nº 2) e transportada por dois participantes. A elaboração desta faixa é da responsabilidade dos organizadores da Quinzena, cabendo ao conjunto dos participantes a responsabilidade pelo seu transporte durante o cortejo (2 pessoas). 3. Para além da identificação efectuada pelos responsáveis do cortejo relativamente a cada freguesia, os responsáveis por cada carro ou grupo apeado deverão identificar os mesmos com um placard onde se referirá o nome da instituição e o motivo alegórico (conforme desenho anexo nº 3).

O PANORAMA DAS GIESTAS FLORIDAS - TAMBÉM NÃO DEIXA DE SER UM CENÁRIO MARAVILHOSO   - Composto de manchas brancas rasteiras  ao solo, que ainda mais se confunde com a neve


Embora venha sendo dada mais importância à floração da amendoeira, a verdade é que, neste mesmo concelho, e nomeadamente nas freguesias de Chãs e Santa Comba, sobretudo nos maciços  graníticos,  onde termina a grande meseta Ibérica e começa o chamado Douro  Maravilhoso, a par das manchas brancas e cor-de-rosa dos amendoais, há outras, absolutamente alvacentas, mas rasteiras ao solo ou às rochas, são os magníficos tapetes de giestas, uma outra neve que, para existir, precisa de tempo quente.

ESTE É REALMENTE UM CENÁRIO  DE UM BRANCO IMACULADO  E COR DE ROSA QUE SUBSTITUIU OS NEVÕES QUE CONGELAM MONTANHAS, VALES E FONTES  NO RESTO DA EUROPA 

Diz o  Município Fozcoense, que “o espetáculo da floração da amendoeira tem início normalmente na segunda semana de Fevereiro e prossegue até aos primeiros dias de Março, prenunciando a Primavera nas terras quentes do Alto-Douro. Nessa altura, toda esta região faz lembrar uma noiva que se vestisse de branco e rosa, tal a espantosa beleza que transfigurou estes montes e vales."



"Com a Natureza em festa, todo o Concelho se movimenta na famosa Quinzena das Amendoeiras em Flor, sobretudo nos três fins de semana que a integram. Costuma ser muito movimentada a Feira Franca (no 1º Domingo de Março) e regista inusitada animação o Cortejo Alegórico, que inclui habitualmente cerca de 50 carros, percorrendo, sob a animação de fanfarras e bandas musicais, as principais artérias da cidade".


"É em Vila Nova de Foz Côa, no Largo do Tablado e na Feira de S. Miguel (em 29 de Setembro), que funciona a "Bolsa da Amêndoa", onde se formam os preços (com ou sem casca) que vigoram em todo o País e chegam a influenciar os mercados mediterrânicos"



"Do ponto de vista económico, a cultura da amêndoa não está a compensar o lavrador do Alto-Douro, que sente a competição da produção industrializada da Califórnia, registada em meses diferentes. O desânimo do produtor acarreta, por sua vez, a diminuição do número de amendoeiras, cuja menor densidade se vai notando de ano para ano em toda a região. https://www.cm-fozcoa.pt/index.php/o-concelho/patrimonio-natural/amendoeiras


TERRAS DE BONS ARES - ONDE DECRESCE A POPULAÇÃO MAS ROBUSTECE A  LONGEVIDADE  -A  dieta mediterrânica, embora já não sendo seguida como antigamente, com o consumo de produtos vegetais produzidos localmente (pois muitos já vêm de fora) mas ainda subsiste o copito do bom vinho da terra, as saborosas omeletes  de espargos, a salada das azedas, a boa couve ou alface do quintal,, o tempero do azeite das oliveiras que se erguem por ladeiras e vales e os lacticínios das ovelhas que por pastam as ervas da terra suculenta de xisto




Dos ares de Vila Nova de Foz Côa, já bem-dizia, Joaquim Azevedo, em 1877, na História eclesiástica de Lamego, citada pelo Cónego Marrano, no seu livro sobre “Nossa Senhora da Veiga", que  Vila Nova é mui saudável, sem obstar a intemperança do ar, por extremo frio de Inverno, sem ter lenha, no Verão ardente com excesso sem água, frutas ou hortaliça, ainda que de tudo abunda, por vir cada dia de fora. Os naturais costumam chegar a velhice mui avançada, alguns passam de cem anos; um existiu em 1794, que militou na guerra da Liga e acompanhou o exército que entrou em Madrid." - Claro, que, nos tempos atuais,  talvez não sejam tantos os que vão além dos cem anos, mas serão, certamente, mais os que chegam aos oitenta,  dado que  o índice de longevidade é maior de que há um século.





Grupo Musical Popular “Os Fiarresgas” Completou, 25 anos – Parabéns aos fundadores e aos seus atuais componentes

Soube através do mensário “O Fozcoense”, que, no passado dia 23 de Dezembro, o grupo musical popular “ Os Fiarresgas”, completaram um quarto de século de existência. Fundado com o objetivo de não deixar perder as músicas de outrora e possibilitarem às novas gerações o conhecimento  de uma cultura à qual estão ligados  por raiz.

É referido ainda por este jornal, católico e regionalista, que “o termo Fiarresgas”, escolhido  durante a viagem da primeira atuação , aplicava-se e ainda se aplica, a todos aqueles que  deixaram passar  a idade de casar e continuam boémios e amigos das borgas, mantendo uma certa jovialidade.”

Aos parabéns deste jornal, juntamos também os nossos, com os desejos de que “continuem  o empenho de manter  tradições sempre  agradáveis de recordar







Foz Côa: Os Homens passam, as obras ficam – Diz : José Silvério Maximino de Almeida -  E, além das muitas obras que deixou, ele também foi um dos principais fundadores do Grupo Musical Fiarresgas



Tal como já referimos, quando o entrevistámos, em Agosto de 2014, José Silvério Maximino de Almeida, foi Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Foz Côa, durante três mandatos, que exerceu com muito empenho e dedicação. Desde a construção do edifício da Junta de Freguesia, Parque das Merendas, caminhos vicinais, e tantas outras obras de interesse para a maior freguesia do Concelho. Nascido e criado na Rua das Flores, atualmente a residir na Av. Gago Coutinho, desta mesma cidade.  Bairrista, assumido, no bom sentido da palavra, é um dos rostos mais populares de Foz Côa – Pese a sua avançada idade, continua a ter uma vida muito ativa, nomeadamente como membro da Santa Casa da Misericórdia, local, dinamizador do Rancho Folclórico de Vila Nova de Foz Côa  – da Associação de Cultura Popular, da qual foi seu fundador. Onde está o rancho, lá está o José Silvério, com a sua bonomia, generosidade e dedicação, a emprestar o seu entusiasmo, a sua longa experiência de vida, o amor às boas causas da sua terra e à divulgação e promoção da  cultura Foscoense.




A breve entrevista, que então nos concedeu, recorda-nos os anos de intenso labor autárquico em prol da sua freguesia, o prazer que teve em trabalhar com o então Presidente Gouveia e o orgulho  sentido de quem deu o melhor de si, às boas causas, já que, como ele diz, os homens passam mas as obras ficam. E, certamente, também o seu nome – Pois quem é que, em Foz Côa, não conhece o Sr. José Silvério, e o seu espírito magnânimo e voluntarista?  




DOIS PATRIMÓNIOS DA HUMANIDADE

"Vale do Côa Património Mundial da UNESCO
O Vale do Côa é considerado “o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. Aventure-se pelas belíssimas paisagens que emolduram o rio Côa e venha conhecer a arte primitiva da Humanidade


Inscrito na Lista da Unesco como Património da Humanidade em 1998, o Vale do Côa é considerado “o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. O sítio arqueológico divide-se em dois eixos fluviais principais: 30 quilómetros ao longo do rio Côa – Faia, Penascosa, Quinta da Barca, Ribeira de Piscos, Canada do Inferno – e 15 quilómetros pelas margens do rio Douro – Fonte Fireira, Broeira, Foz do Côa, Vermelhosa, Vale de José Esteves, Vale de Cabrões.

Arte gravada na pedra

Como uma imensa galeria ao ar livre, o Vale do Côa apresenta mais de mil rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 70 sítios distintos, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 25.000 anos. http://www.centerofportugal.com/pt/vale-do-coa/

Alto Douro Vinhateiro - O Alto Douro Vinhateiro é uma zona particularmente representativa da paisagem que caracteriza a vasta Região Demarcada do Douro, a mais antiga região vitícola regulamentada do mundo. A paisagem cultural do Alto Douro combina a natureza monumental do vale do rio Douro, feito de encostas íngremes e solos pobres e acidentados, com a ação ancestral e contínua do Homem, adaptando o espaço às necessidades agrícolas de tipo mediterrâneo que a região suporta. Esta relação íntima entre a atividade humana e a natureza permitiu criar um ecossistema de valor único, onde as características do terreno são aproveitadas de forma exemplar, com a modelação da paisagem em socalcos, preservando-a da erosão e permitindo o cultivo da vinha."
DOURO VINHATEIRO


A região produz o famoso vinho do Porto, representando o principal vetor de dinamização da tecnologia, da cultura, das tradições e da economia local. O grande investimento humano nesta paisagem de singular beleza tornou possível a fixação das populações desde a longínqua ocupação romana, e dele resultou uma realidade viva e em evolução, ao mesmo tempo testemunho do passado e motor do futuro, solidamente ancorado na otimização dos recursos naturais e na preservação das ambiências. Alto Douro Vinhateiro - Património Mundial em Portugal - 


PROGRAMA DA FESTA DA FLOR DA AMENDOEIRA 2018


17 - 9:00h -I Largada de Caça da Flor da Amendoeira .G.D.R.C. de Sebadelhe; 09:30hEncontro Distrital de Futebol de Terrincas Estádio Municipal; 18       08:30h   IV Passeio TT Amendoeiras em Flor;Largo do Adro - Freguesia de Chãs; 23     21:00h   Abertura Oficial com Francisco Menezes; Stand Up Comedy - Auditório do Centro Cultural; 24  09:00h   IX Torneio de Karaté das Amendoeiras em Flor; Pavilhão Gimnodesportivo; 09:00h     Montaria das Amendoeiras em Flor; Clube Caça e Pesca de V.N. Foz Côa; 09:30h        Percurso Pedestre da Etapa 11 da Grande Rota Vale do Castelo Melhor / Museu do Côa Inscrições obrigatórias no Museu do Côa; 14:00h     Programa AQUI Portugal - RTP Av. Cidade Nova;15:00h“Amêndoa - Ingrediente de excelência” Showcooking com Marco Costa; CLDS 3G Foz Côa Mais Perto - Av. Gago Coutinho; 21:30h    Sons do Minho Praça do Município; 25           09:00h   Montaria Almendra em Flor; Clube Caça e Pesca de Almendra; 09:00h             XII Feira de Produtos Regionais de S. Martinho Freguesia de Seixas; 09:00h      XVII Passeio Pedestre das Mós ACR “as Mós”; 09:00h          Passeio de Motas: Rota das Amendoeira Mcbonellifozcoariders  +  Freguesia de Santa Comba; 10:00h               Um Percurso, Dois Patrimónios Mundiais Visitas às Quintas Vinhateiras - Fundação Côa Parque Inscrições obrigatórias no Museu do Côa; 15:00h
Tertúlias de Pão Tradicional Acompanhado por concertinas Freguesia de Touça; 15:00hVII Free Style Motard Mcbonellifozcoariders - Estação de camionagem; 28         14:30h   Em Torno de Vila Nova de Foz Côa e dos Seus Patrimónios Fundação Côa Parque Inscrições obrigatórias no Museu do Côa

Março 2  21:00h Sarau Cultural - Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de V. N. de Foz Côa Auditório do Centro Cultural; 3             10:00h   NaturAlmendra - Mercado de Produtos Endógenos Largo da Amoreira - Freguesia de Almendra; 14:30h Castelo de Numão Percorrer a História, Sentir o Local Freguesia de Numão 14:30h       XXXII Festival de Folclore -
 Rancho Folclórico de Foz Côa – Ass. de Cultura Popular Associação Desportiva e Cultural Danças e Cantares de Carragoso – Viseu Rancho Folclórico da Associação Cultural e Desportiva da Folhada - Marco de Canavezes - Rancho Folclórico de São João da Alpendorada – Alpendorada Rancho Folclórico São João da Serra - Oliveira de Frades Rancho Folclórico de Alcaria – Fundão Coreto do Parque de Sto. António; 14:30h Jogos Tradicionais Jogo da Malha e Torneio de Sueca Associação Amigos de Murça; 20:00h                Jantar Académico; 21:30hFernando Daniel Praça do Município; 4      09:00h   Feira Franca; 09:00h         XXX Passeio de Cicloturismo – ACCÔA Participação dos ciclistas Rui Sousa e Paulo Fereira; 09:30h      À descoberta pelas encostas do Douro; Ass. Causas e Contextos - Largo do Terreiro - Seixas;10:00h; NaturAlmendra Mercado de Produtos Endógenos Largo da Amoreira - Freguesia de Almendra; 16:00h Percurso Pedestre Entre Muxagata e Ribeira dos Piscos Inscrições obrigatórias no Museu do Côa, 20:00h   Noite Portuguesa de Poesia e Música Grupo de Poesia e Côa Teatro Sénior da Universidade Sénior de Vila Nova de Foz Côa Restaurante Tá-se Bem, Praça do Tablado; 8            21:30h   Dia da Mulher - Zumbacôa - Escolinha d´Artes Auditório do Centro Cultur, 9                21:30h   Fado Fozcoense Auditório do Centro Cultural ; 10    14:30h   Banda Musical de Freixo de Numão Coreto do Parque de Sto. António; 16:30h “Olhares Cativos” com a escritora Ana Maria Magalhães Museu do Côa 21:30h           Diogo Piçarra Praça do Município; 11      14:00     Desfile Etnográfico ;21:30               Miguel Araújo Praça do Município; 23:00   Fogo de Artifício




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