Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista
DIOGO NAVARRO - UM JOVEM E TALENTOSO ARTISTA QUE BRILHOU CEDO, COM PROJECÇÃO INTERNACIONAL CONSAGRADA
Não é qualquer
artista que faz de um monumental palácio histórico, sim, do Palácio Nacional
da Ajuda seu atelier pessoal durante várias semanas, é
distinguido pela Academia de Belas Artes da Rússia,
com o primeiro prémio, ex-aqueo com um artista monaguesco, pela
apresentação do seu trabalho “A Imagem da Rússia aos Olhos de Pintores
Europeus Modernos ”Pintor português vence
primeiro prémio em concurso na Rússia Ou, assim numa ascensão tão rápida e auspiciosa, consegue estar representado em diversos museus e embaixadas portuguesas no estrangeiro: tais como Vaticano, Roma, Malta, Chipre, Kinshassa, Praga, Kiev e outros países.
A sua mais recente exposição foi agora inaugurada na Sala do Veado, no Jardim Botânico, Universidade de Lisboa.. Com a presença de numerosa asssistência - Na qual se encontravam os familiares mais próximos, amigos, admiradores da sua arte, Sónia Sultuane, a artista e poeta, que viajou expressamente de Moçambique e Nany Cohn, esposa de embaixador americano, em Portugal, Allan J. Katz, que, em junho passado, terminou a sua comissão, mas adora o nosso país e ainda não regressou, embora já tivesse sido substituído, interinamente por. John Olson
A sua mais recente exposição foi agora inaugurada na Sala do Veado, no Jardim Botânico, Universidade de Lisboa.. Com a presença de numerosa asssistência - Na qual se encontravam os familiares mais próximos, amigos, admiradores da sua arte, Sónia Sultuane, a artista e poeta, que viajou expressamente de Moçambique e Nany Cohn, esposa de embaixador americano, em Portugal, Allan J. Katz, que, em junho passado, terminou a sua comissão, mas adora o nosso país e ainda não regressou, embora já tivesse sido substituído, interinamente por. John Olson
NÃO
ESTÁVAMOS À ESPERA DE REGRESSAR AOS VELHOS TEMPOS DA RÁDIO COMERCIAL – ESTAÇÃO
PARA A QUAL REALIZÁMOS CENTENAS DE ENTREVISTAS E REPORTAGENS NO MEIO ARTÍSTICO
–
Porém, em poucos dias, tivemos
o prazer de nos reportamos a vários eventos culturais, neste site e em
Odisseias nos Mares. http://www.odisseiasnosmares.com/2012/02/cao-grande-em-sao-tome-grande-escalada.htm
Ainda, há
escassos dias, neste site, falava de Diogo Navarro, a propósito da sua
participação nos Artistas Lusófonos, no Casino Estoril, pois, de um momento
para o outro, fui surpreendido por outra novidade – Nuno Lima de Carvalho,
amigo de longa data, nestas coisas das artes plásticas, comunica-me que vai
apresentar, sobre este mesmo autor, no dia 7 de Novembro, uma grande
exposição na Sala do Veado do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, que tem por título: A
ligação entre dois Mundos – Ou seja, os laços que o artista herdou de
Moçambique, o país que deixou aos cinco anos e onde nasceu; as influências que
moldaram o seu carácter e caldearam a sua expressão artística, em Portugal que
o acolheu.
E, de facto, o que se descobre nas suas telas – e também
através da exibição de um extraordinário filme, projetado numa das paredes,
quase a todo o comprimento – é realmente o elo entre duas realidades, separadas
por longas distâncias, por um vasto e enigmático continente, por extensos e
misteriosos mares, mas com pontos comuns culturais de uma grande
afinidade – Nomeadamente, para quem foi moldado pelas duas culturas: contemplou
os azuis do Índico, que, de resto, exercem uma poderosa influência na sua
expressão artística, e, posteriormente, ainda com o olhar ávido de curiosidade,
que só a plena ingenuidade adolescente consegue absorver na sua máxima pureza,
vem espraiar o olhar sobre o estuário do Tejo, e mesmo muito para além da
lânguida barra que se vai perder pelo oceano afora, igualmente com os seus
azuis puros e inigualáveis
Foto
extraída de Diogo Navarro |
Facebook
DIOGO NAVARRO – TEM A SUA INTERPRETAÇÃO
Mas deixemos a explicação ao próprio artista, que, sentindo o apelo às suas mais genuínas raízes, pretende – através da sua arte - estabelecer a ponte entre duas vivências
Foi há dois anos que inaugurei uma exposição de pintura à
qual chamei Dois Mundos, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência - Nessa altura, referia-me ao mundo da realidade e
ao mundo da ficção
."Agora regresso ao mesmo espaço com outra exposição de pintura e um filme, onde represento as ligações entre esses mundos. O início deles começa em África, onde nasci e viajei recentemente para me ligar às raízes. A acompanhar-me nesta aventura foi um realizador de cinema, Philippe Teixeira Tambwe, português que também tem raízes em África, no Congo Belga, e que cresceu na Europa, na Bélgica. Fomos assim à procura das raízes, da nossa outra origem, das ligações, de uma espécie de magia até, que, para mim, só se encontra através do mundo das artes.
Portugal e Moçambique na distância e no tempo parecem infinitos, mas algo os une, uma história e uma língua. Esta é uma das primeiras pontes entre estes dois mundos, a língua portuguesa. Fiquei impressionado com o facto de esses outros mundos falarem a mesma língua que eu, mas percebi que, apesar das distâncias, existem outras energias comuns, e existe uma linguagem que é única, a linguagem dos artistas. –Excerto de Exposição de Diogo Navarro |
."Agora regresso ao mesmo espaço com outra exposição de pintura e um filme, onde represento as ligações entre esses mundos. O início deles começa em África, onde nasci e viajei recentemente para me ligar às raízes. A acompanhar-me nesta aventura foi um realizador de cinema, Philippe Teixeira Tambwe, português que também tem raízes em África, no Congo Belga, e que cresceu na Europa, na Bélgica. Fomos assim à procura das raízes, da nossa outra origem, das ligações, de uma espécie de magia até, que, para mim, só se encontra através do mundo das artes.
Portugal e Moçambique na distância e no tempo parecem infinitos, mas algo os une, uma história e uma língua. Esta é uma das primeiras pontes entre estes dois mundos, a língua portuguesa. Fiquei impressionado com o facto de esses outros mundos falarem a mesma língua que eu, mas percebi que, apesar das distâncias, existem outras energias comuns, e existe uma linguagem que é única, a linguagem dos artistas. –Excerto de Exposição de Diogo Navarro |
DIOGO NAVARRO –
UM ARTISTA DE CORPO INTEIRO – QUE TRANSFORMA PALÁCIOS HISTÓRICOS EM EXÓTICOS E SURPREENDENTES ATELIERS
Já
lá vai o tempo dos pintores de domingo – Recordo essa imagem idílica, quando
estudante na Escola Agrícola, em santo Tirso, dos pintores que colocavam as
suas pranchas, debaixo dos telheiros e iam pintando aquelas belíssimas
panorâmicas, que se debruçavam e ainda debruçam sobre o Rio Ave – Todavia, há
agora quem tenha exigências mais ambiciosas
Depois do Olhar
sobre o Palácio Nacional da Ajuda, sim,
do Olhar de um talentoso artista, transformando uma das mais belas e imponentes
salas, num fascinante Atelier Artístico,
eis que temos Diogo Navarro a expor noutro edifício com uma longa história –
História Natural da Ciência Portuguesa e da Humanidade
(vídeo de nossa autoria)
NUM MUSEU DE
HISTÓRIA NATURAL, UMA EXPOSIÇÃO DE PINTURA QUE EXPRIME ELOS DE AFECTOS COMUNS
ENTRE VIVÊNCIAS DE DOIS MUNDOS,
ENQUADRAMENTO PERFEITAMENTE NATURAL
Quando se entra nos corredores e salas do Museu de História Natural, e se nos deparam blocos de cristais das mais diversas formações, fica-se com a sensação de que, tais testemunhos, nos fazem recuar como que ao principio do Mundo: - De um Planeta que, depois de deixar arrefecer a sua crosta, dava lugar ao reino dos minerais - O dos Oceanos, esse, chegaria mais tarde, com a transformação das gazes vulcânicos, através de dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio). Pois, na verdade, também através da expressão artística se pode estabelecer essa espantosa ligação ou interpretação.
Quando ali entrei na dita Sala do Veado, eram quase nove da noite. Vinha do lançamento de um livro e não pudera chegar mais cedo. Além disso, em vez de me dirigir à porta indicada, entrei por outro portão, andando pelas costas do edifício, supondo tratar-se, não de um olhar no interior de um grande palácio, mas de uma exposição sob algum coberto ao ar livre, rodeada de plantas tropicais. Mas, às tantas, olhando para a janela que dava para aqueles jardins, logo me dei conta que a exposição, embora recebendo aquelas atmosferas exóticas, estava confinada a outro espaço – Que, por sinal, não desmerecia as obras ali expostas. E no seu interior ainda havia muita gente.
A sala ainda estava cheia de amigos e convidados. Notava-se que já começavam a sair algumas pessoas, outras dispersavam-se pelos corredores ou acercavam-se da mesa onde se oferecia o cocktail da praxe. Até porque há muito quem vá a estes eventos por causa dos copos, de outro modo não apareciam lá. – E, então, logo de borla! É de aproveitar! Até os ricos gostam destas coisas. Mas também, certamente, serão mais os que vão aos eventos culturais, porque gostam de ser solidários com os seus amigos ou não o sendo das suas relações mais próximas, porque gostam de ver e observar, de estarem informados, ou que mais não seja para mostrar que existem e se apresentarem com as farpelas da última moda – Nestas coisas, há de tudo, com propósitos diversos. Seja como for, cada um responde por si e eu venho aqui para falar do que vi e porque ali me desloquei - e não pelo que ia na cabeça dos que lá estiveram. Sim, creio que mereceu a pena. As obras, ali expostas, são monumentais e também as há do estilo quase minimalista.
A FAMÍLIA E A PINTURA –
AS MAIORES PAIXÕES DE DIOGO NAVARRO
Diogo Navarro, nasceu em “Xinavane, Moçambique, tinha cinco anos quando veio para Portugal e já nessa altura lhe reconheciam um talento especial para o desenho, um dom que foi desenvolvendo nos primeiros trabalhos e nunca mais parou. Hoje, com 39 anos, tem quadros espalhados por todo o mundo, tanto em embaixadas como em coleções particulares, e acaba de regressar da Rússia, onde venceu o primeiro prémio de um concurso internacional organizado pela Academia de Belas Artes daquele país.
Casado com Patrícia Copetto, com a qual teve três filhos, Maria, António e Madalena – Entrevistado pela Caras, declarou que gosta de lhe pedir a opinião e de trabalhar pela noite adentro , referindo que concilia bem o lado profissional com o lado pessoal, acordando é um pouco mais tarde. [Risos] passa muito tempo no seu espaço a criar e é através dele que sente o tempo. “Aliás, o tempo só faz sentido quando termino uma obra. Esta experiência de pintar ao vivo fez-me perceber que quando estou a pintar tudo o que se passa à volta se torna banal, alheio-me de tudo.- Excerto de Diogo Navarro: Um olhar sobre o seu mundo de inspirações
Não é qualquer pintor que tem o privilégio de transformar a sala do monumental e histórico Palácio Nacional da Ajuda, no Atelier de um Artista! – E se lhe foi concedido essa benesse é porque a merecia – A performance decorreu o ano passado. Sobre o tema: "Um Olhar Sobre o Palácio" –Durante várias semanas, Diogo fez daquele espaço o seu atelier, "explorando olhares e fontes de inspiração, deixando-se levar pelo legado histórico presente"
DIOGO NAVARRO – “UM TALENTOSO ARTISTA”
–DIZ NUNO LIMA DE CARVALHO
Pela Galeria de Arte do
Casino Estoril, e ao longo do seu meio século, passaram alguns milhares de
artistas – Uns já consagrados, outros no princípio das suas carreiras. É o
próprio responsável que o disse, na inauguração da exposição que pude visitar. “Há dias estive a fazer contas ao número de
artistas que, ao longo dos anos, têm exposto na Galeria de Arte do Casino
Estoril e cheguei à conclusão de que foram 9906.” Naturalmente, graças à sabia orientação, ao grande amor e paixão pelas artes e sentido
de descoberta de Nuno Lima de Carvalho – Também a ele se ficando a dever a projeção de Diogo Navarro – Claro, pessoas
talentosas não faltam, o que rareiam são os grandes artistas que fazem da sua
vida, a sua própria expressão artística – Mas creio que vale a pena aqui
recordar na íntegra o que o Diretor da
Galeria de Arte do Casino Estoril, disse
do fulgurante percurso de Diogo Navarro.
Periodicamente, sempre com
diferenças de meses ou de anos, aparecem artistas jovens altamente dotados para
as artes. Afirmo com toda a convicção que o Navarro foi um deles. Como
apareceu este diamante?
Quando conheci o jovem
Navarro, depressa conclui que tinha inegável talento, quase instinto, para o
desenho, com visível semelhança aos melhores gestualistas. A acrescer aos
conhecimentos colhidos no colégio Valsassina, que frequentou,, tendo tifo como
excelente professor, João Pinheiranda,
foram importantes para ele, os dois anos de frequência na Sociedade Nacional de
Belas Artes na área da pintura e na Cooperativa Diferença nas técnicas da
Gravura.
Navarro teve início seguro e
promissor, graças ao seu talento, ao muito trabalho e aos estudos feitos, mas
não posso esquecer o facto de ter tido uma grande Mãe, que o soube aconselhar e
apoiar.
Na 1ª fase da sua carreira,
é visível o fascínio das cores africanas do índico, as paisagens e o mar, com
uma grande influência de Tuner.
Realizou a sua 1ª exposição
em Moledo do Minho, em 1977, numa pequena galeria anexa a um clube de praia.
Alguns pontos de referência na sua carreira foram:
O Vídeo, “O caminho para o
;ar” em 2006, por ocasião de uma exposição individual realizada na Galeria de
Arte do Casino Estoril
Uma intervenção, em Miami,
em 2009, numa ilha privada, com a presença de muitos artistas, colecionadores e
jornalistas.
Trabalhos de ilustração de
livros; Cartão de Boas Festas do 1º
Ministro, ao tempo, Durão Barroso, e das grandes empresas como Portugal com,
entre outras; em 2010 já tinha realizado 20 exposições em diversas galerias do
País, uma das quais a Galeria de Arte do Casino Estoril, onde se estreou em
2005, aí tendo realizado, até agora, um total de 5 individuais e participação
em dezenas de colectivas.
Com inusitada rapidez, as
suas obras começaram a surgir, em grandes colecções públicas e privadas, em
Portugal e no estrangeiro, sendo de referir, a presença de trabalhos seus em
diversas Embaixadas Portuguesas no estrangeiro: Vaticano, Roma, Malta, Chipre,
Kinshassa, Praga, Kiev e outros países.
Não importante, mas
importantíssima, na sua carreira artística, foi a conquista do 1º prémio do
concurso internacional realizado na Rússia, em Moscovo, sob o tema “A imagem da
Rússia”, prémio promovido pela Academia de Belas Artes daquele país, e na qual
participaram 16 artistas Europeus.
Mais recentemente, é de
referir a exposição realizada, no ano passado, no palácio da Ajuda, tendo como
temas retratos de réis e nobres portugueses, alguns antepassados seus, mobiliário
de luxo e diversas peças ornamentais de referência daquele Palácio
A exposição que hoje se
inaugura – disse ainda Nuno Lima de Carvalho, tem dois capítulos: a exposição
propriamente dita e a projecção de um filme, onde em seguimento da mostra
realizada neste espaço, há dois anos, sobre o mundo real e o mundo da ficção,
no corrente ano é um filme sobre as ligações entre os dois mundos, filme que
teve como realizador, a vários títulos excelente, Philipe Teixeira, um Português
nascido no Congo Belga e que tem vivido na Bélgica, habilitado com o curso do
Instituto Superior das Artes do
Espectáculo de Bruxelas, além de uma vasta experiência em festivais e eventos
na Bélgica, França, designadamente no Festival de Canes.
SÓNIA SULTUANE – POETA E PINTORA, QUE INTERVEIO NO FILME REALIZADO POR PHILIPE TEIXEIRA, ALI EM EXIBIÇÃO PERMANENTE, FICCIONANDO E DEMONSTRANDO A LIGAÇÃO DOS “DOIS MUNDOS”- TEMA DA EXPOSIÇÃO
Outra presença que não passou despercebida – e até para o Expresso – foi a simpatia e graciosidade de Sónia Sultuane - De seu nome completo Sónia, Abdul Jabar Sultuane, nasceu em Maputo a 4 de Março de 1971. É poeta e artista plástica. Autodidacta. Foi Secretária da Assembleia Geral da Associação dos Escritores de Moçambique. É membro da AEMO (Associação dos Escritores Moçambicanos), Membro do Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique
Sónia Sultuane na exposição INTERSECÇÕES
Quadro em exposição no Casino Estoril
Sónia Sultuane na exposição INTERSECÇÕES
Quadro em exposição no Casino Estoril
NUNO LIMA DE CARVALHO, referindo aos trabalhos expostos, sublinhou que foram todos executados pelo Navarro em uma velha metalurgia de Pero Pinheiro, todos técnica mistas, tendo
como suportes telas, na sua maioria, mas também outros materiais, tendo como
suportes telas, na sua maioria, mas também outros materiais como maletes de
madeira, placas de folha, alumínio e ferro.
Penso que navarro escolheu o
cinema para tomar contacto com as terras e as gentes, onde tem as suas raízes e
mostrar as pontes, entre os seus dois mundos, o real e o da ficção, certamente
pela facilidade que os cinemas tem de ir a locais de difícil acesso, registar
situações de que só o cinema seria capaz.
Quando aqui se fala de um
filme, não é um filme só, mas um conjunto de filmes, onde ele mesmo é
figurante, mais um pintor de grafitis e músico, Elvis, músico africano, os
pescadores e uma rede da apanha de peixe, rede que é um símbolo de congregação
de factos e pessoas, o barco e a boia, com uma mensagem de retorno a casa e uma
artistas muçulmana. Uma bailarina, que aparece e desaparece de tempos a tempos
.
Um trabalho feito em
conjunto com dois artistas moçambicanos, Butcheca e vasco Manhiça, pintando
sobre mapa de Moçambique.
Outros elementos foram
importantes na feitura do filme. Muita música africana e a permanente presença
das danças rituais como também música religiosa das igrejas cristãs.
Há um aspecto que não queria
deixar de referir. Navarro e um artistas muito especial. Vê longe e não se
limita á função da pintura e do desenho, mas está inserido no mundo em que a
essência da arte as suas ligações a outros ramos da cultura e do espírito são
por ele importantes.
Recordo dois grandes
artistas portugueses, Lima de Freitas, já falecido, e Nadir Afonso, graças a
Deus ainda vivo, que ao longo das suas vidas e preocupações culturais,
escreveram vários livros sobre a arte, a sua essência e a sua inserção na vida
cultural e componente filosófica.
Não me admira se para o ano
que vem, eu visse Navarro a escrever um livro ou um livrinho sobre a Arte nos
dois mundos em que vivemos: o real e o ficcional.
Estoril, 7 de Novembro de
2013 - Nuno Lima de Carvalho
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