Este apontamento, peca
um pouco por tardio, pois o evento decorreu no dia 26 de Outubro,
todavia, não perde importância pelo registo – Tínhamos
acabado de assistir à inauguração da Exposição dos Artistas Lusófonos, na
Galeria de Arte do Casino Estoril, quando fomos surpreendido por um espetáculo
que estava prestes a começar – Tratava-se de um espetáculo, que nos pareceu, duplamente louvável e admirável: por um lado, íamos
assistir a uma iniciativa que visava recolher fundos para as diversas obras de
apoio social da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, por outro, dispormos da bela oportunidade
de ouvirmos um dos tenores portugueses conterrâneos, que, com os seus 68 anos,
ainda continua a cantar e a encantar, com uma voz portentosa, insuperável, afinada
e bem timbrada, que a distingue de qualquer outra, recordando-nos algumas das suas
canções, inesquecíveis, mágicas, cuja interpretação é verdadeiramente inigualável
(vídeo gravado por autor deste site)
(vídeo gravado por autor deste site)
Carlos Guilherme - "Quando o coração chora de amor" (Youtube)
RECITAL MEMÓRIA DAS CANÇÕES -
"Deixemo-nos envolver pela
voz insuperável de Carlos Guilherme e virtuosismo musical de João Ballula
Cida que acompanhados na viola-baixo por Filipe Larsen e na bateria por Henry
de Sousa, interpretarão canções conhecidas de todos nós conduzindo-nos como que
por magia por um mundo de ternura, de sonhos e porque não dizer de amor.
Quem
resistirá a não trautear canções como “Guitarra toca baixinho”, “Caruso”,
“Cartas de amor”, “Maria Leviana”, “O meu Alentejo”, “Conte partira”, “Ai se os
meus olhos falassem”, “História de un amor”, “Giestas”,”Noche de ronda”,
“Solamente una vez”, “My way”, “Malaguena”, “Unforgettable”, “New York, New
York”, “Olhos castanhos”, “Granada”, “O sole mio”, “Quando o coração chora” ou
deleitar-se com uma das mais belas árias de ópera “Nessun Dorma”?
Participem, deixem-se envolver em momentos de encantamento" - -Excerto do folheto Memórias das Canções - 26 de Outubro 2013 - Texto integral pode ser lido em João Balula Cid- Reconhecido Pianista, Compositor e Professor.
Participem, deixem-se envolver em momentos de encantamento" - -Excerto do folheto Memórias das Canções - 26 de Outubro 2013 - Texto integral pode ser lido em João Balula Cid- Reconhecido Pianista, Compositor e Professor.
dico
Tormou-se artista residente do Teatro Nacional de São Carlos, em
1980, fazendo aí a sua estreia como Malcolm, emMacbeth de Verdi, com Renato Bruson. O seu
repertório inclui 36 papéis principais em óperas, muitos recitais e concertos
por todo o país, colaborando várias vezes com a Fundação Calouste Gulbenkian, o
Círculo Portuense de Ópera, o Coral Luisa Todi de Setúbal, a Ópera de Câmara do
Real Teatro de Queluz e o Coro da Universidade
de Lisboa.
A partir de 1987, Carlos Guilherme , foi convidado para cantar noutros países, tais como, Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica e Espanha e França. Com a Companhia de Ópera de Câmara de Florença, cantou o papel de Almaviva (O barbeiro de Sevilha) em várias cidades francesas e em Israel onde, a convite da Nova Opera de Telavive, interpretou o papel de Truffaldino (O amor da três laranjas) com grande sucesso – Excerto de Carlos Guilherme - Gulbenkian Música - Fundação Calouste ...
A partir de 1987, Carlos Guilherme , foi convidado para cantar noutros países, tais como, Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica e Espanha e França. Com a Companhia de Ópera de Câmara de Florença, cantou o papel de Almaviva (O barbeiro de Sevilha) em várias cidades francesas e em Israel onde, a convite da Nova Opera de Telavive, interpretou o papel de Truffaldino (O amor da três laranjas) com grande sucesso – Excerto de Carlos Guilherme - Gulbenkian Música - Fundação Calouste ...
Carlos Guilherme:
"Estou numa fase muito boa" - Foi há dois anos que proferiu esta
afirmação ao C.M. - Por ocasião do concerto, no centro Cultural de Belém,
celebrando três décadas de carreira - Pelos vistos, continua em forma. Uma das
poucas vozes que resiste às modas e ao tempo - De seguida tomamos
a Liberdade de transcrever um excerto dessa interessante entrevista.
Carlos Guilherme celebra três décadas de carreira com
um concerto, na sexta-feira, no Centro Cultural de Belém. Ao 'CM', o cantor diz
que excedeu "em muito" as suas metas.
Ao fim de 30 anos de carreira, o que ainda
lhe falta fazer?
Falta-me cantar no Scala de Milão. Nunca fui, mas também nunca esteve na minha meta. Comecei a carreira aos 30 anos a nível profissional, mas se contar com os de amador já vou para os 50. Fixei o objectivo de fazer um papel principal no Teatro Nacional de São Carlos. Ora, vou em 40 papéis em 75 óperas. Quando não foram feitos lá, foram no estrangeiro. Actuei em Lugo, em Ferrari, em Modena. Portanto, excedi em muito aquilo que se esperaria de mim. Vamos traçando metas sucessivas, mas neste momento já não são ansiosas. O Scala já está de fora, porque também já não me vai puxar para lá. Mas também o Scala é um mito. Também não cantei no Metropolitan... Não fiz uma carreira internacional fulgurante, embora tenha tido um convite para ficar em Florença, depois de uma tournée com ‘O Barbeiro de Sevilha'.
Falta-me cantar no Scala de Milão. Nunca fui, mas também nunca esteve na minha meta. Comecei a carreira aos 30 anos a nível profissional, mas se contar com os de amador já vou para os 50. Fixei o objectivo de fazer um papel principal no Teatro Nacional de São Carlos. Ora, vou em 40 papéis em 75 óperas. Quando não foram feitos lá, foram no estrangeiro. Actuei em Lugo, em Ferrari, em Modena. Portanto, excedi em muito aquilo que se esperaria de mim. Vamos traçando metas sucessivas, mas neste momento já não são ansiosas. O Scala já está de fora, porque também já não me vai puxar para lá. Mas também o Scala é um mito. Também não cantei no Metropolitan... Não fiz uma carreira internacional fulgurante, embora tenha tido um convite para ficar em Florença, depois de uma tournée com ‘O Barbeiro de Sevilha'.
Sente-se um pioneiro em Portugal enquanto
cantor lírico?
Acho que o público me atribuiu um pouco essa faceta, por estar entre o ligeiro e o clássico.
Acho que o público me atribuiu um pouco essa faceta, por estar entre o ligeiro e o clássico.
Não é muito habitual essa amplitude...
Não é tão mediática como hoje em dia, mas sempre se fez. O Tomás Alcaide fez gravações de música ligeira, o Tito Schipa cantava aqui no Coliseu dos Recreios e, depois de cantar ópera, ficava a cantar canções espanholas a pedido do público. A música ligeira da altura, se calhar, pedia outro tipo de vozes. Entrevista integral em Carlos Guilherme: "Estou numa fase muito boa"
Não é tão mediática como hoje em dia, mas sempre se fez. O Tomás Alcaide fez gravações de música ligeira, o Tito Schipa cantava aqui no Coliseu dos Recreios e, depois de cantar ópera, ficava a cantar canções espanholas a pedido do público. A música ligeira da altura, se calhar, pedia outro tipo de vozes. Entrevista integral em Carlos Guilherme: "Estou numa fase muito boa"
PIANISTA JOÃO BALULA CID - UMA HISTÓRIA DE CORAGEM E DESESPERO
Nenhum comentário:
Postar um comentário