A manhã foi cinzenta e muito nublada mas depois do meio-dia, rasgaram-se as nuvens e abriu-se a claridade de horizonte a horizonte. Foi uma tarde linda de sol. com o céu completamente límpido e azul. A fazer jus ao tão desejado Verão. Às férias para quem as pode gozar e, mesmo para aqueles que, por razões de saúde ou por falta de perspetivas de futuro, nada mais podem esperar senão que o abençoado Sol os contemple - Que ao menos os dias sejam mais brilhantes e calorosos.
Até, porque, o sol quando nasce é para todos, Todos os homens nascem iguais, com os mesmos direitos e os mesmos deveres. Infelizmente, não é isso que acontece: seja em que país for, prevalece a lei do mais forte; sobrepõe-se o egoísmo, a ambição desgarrada e desmedida dos poderosos, dos privilegiados, em detrimento da esmagadora maioria da humanidade. Nesse ponto de vista, as leis da Criação, são injustas, iníquas. Concedem o livre arbítreo individual mas promovem a desiguadade
coletiva .
Mas não menos verdade é o facto de que, há muita gente, a quem a Mãe-Natureza concedeu as mesmas oportunidades, dotada de saúde, fisica e mental, que é inimiga do trabalho - Nem sequer se esforça para fazer face às suas necessidades básicas. Os homens da era lascada, esforçavam-se, sacrificavam-se: viviam dias penosos: vivendo em autênticas tocas, com agasalhos rudimentares - Eram felizes à sua maneira mas, muito do seu tempo, era ocupado na luta pela sobrevivência, na caça e pesca, nas suas difíceis relações com a terra, numa luta permanente com as adversidades do clima, e hoje há muito parasita, de perna estendida ao sol, que só lhe agrada o que é do alheio ou só pensa que os outros os sustentem e lhe levem a papa à boca.
VÍDEO REGISTADO AO PÔR DO SOL DO DIA SEGUINTE
Mas, pondo de lado,
tais interrogações, o importante é que o sol é fonte da vida e, sem o grande leão dos céus,
prevaleciam as trevas, a noite eterna - Há, pois, que participar nesse majestoso fenómeno da Natureza, tal como participaram os antigos povos que, habitaram estes lugares, que viam no Sol,
o seu único Deus, e, através dos ciclos das estações, regulavam as suas vidas,
as sementeiras, as colheitas, e os frutos, em harmonia com o grande calendário
do tempo - O homem das cavernas, passou à história - O ser humano
urbanizou-se, divorciou-se do seu meio natural, Mudou muita coisa à face da Terra - E o sol?!... Talvez já perdesse algum do seu brilho. Já não seja o mesmo de há milhões de anos, pois também ele, haverá de se apagar um dia, contudo, continuará a ser o seu disco esplendoroso, a
regular todas as formas de vida - Sejam à superfície dos continentes, sejam no mais fundo dos abismos dos mares. Por isso, há que o saudar, celebrando o dia em que,
no hemisfério Norte, nos presentei-a com o seu arco mais luminoso ao longo do ano.Foi o que fizemos
Como já vai sendo tradição, o último ato evocativo terminou na Pedra dos Poetas, uma pequena fraga em forma de altar, onde o jornalista e poeta, Fernando Assis Pacheco, ergueu os braços, depois de ter visitado a Pedra da Cabeleira e o Castro do Curral da Pedra, ali próximos, como forma de agradecimento aos deuses que foram venerados nestes lugares, Um mês depois, e quando por ali deambulávamos, ao ouvirmos num pequeno transístor, a notícia da sua morte, pegámos um cinzel, com que habitualmente por ali esculpíamos alguns desenhos (muito antes de se falar das gravuras rupestres, já ali tínhamos centenas de desenhos gravados no granito de carácter místico e iniciático), sim, com a mesma ferramenta, cinzel e maceta, fixamos naquele caprichoso e rústico altar, no espaço configurado por um pequeno triângulo, as iniciais do seu nome - A homenagem, com a presença da esposa e filhos, sucederia anos mais tarde. Depois desta cerimónia, todos os anos, ali evocamos nomes grados da cultura da nossa região ou do país - E, ali estivemos, pois, uma vez mais, num misto de recolhimento e de contemplação, no tão singelo como já mítico altar, distinguindo figuras queridas destas terras, a cujas biografias nos referimos em postagens anteriores.
...
PEDRA DA CABELEIRA DE NOSSA SENHORA - E AS HOMENAGENS ANUNCIADAS AO JORNALISTA FERNANDO CEPEDA, AO INVESTIGADOR ADRIANO VASCO RODRIGUES E AOS POETAS MANUEL DANIEL E PIRES DANIEL
Depois do cortejo "druida", animado pelo acompanhamento dos
gaiteiros de Mogadouro, grupo Lua Nova (evocando as antigas tradições celtas, a
que, por certo, estas penedias e vales, não terão passado despercebidos, dada à
existência de alguns vestígios da sua passagem, nomeadamente sepulturas), eis-nos
perante o frontispício e o recinto do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira
de Nossa senhora, onde começaram as primeiras cerimónias solsticiais e homenagens
anunciadas.
"O HOMEM PERANTE O
UNIVERSO"
Antes de passar a palavra a
outros intervenientes, e sendo também jornalista, vou começar por aqui
recordar, Fernando Cepeda – Curiosamente, depois de termos homenageado o poeta
e jornalista, Fernando Assis Pacheco, que também passou por aqui, um mês antes
da sua morte, na sequência de uma reportagem ao Vale do Côa, eis que o destino,
assim ditou, que agora aqui recordássemos a memória de outro grande homem da
imprensa e da rádio: Fernando Cepeda, falecido no passado dia 9 de Janeiro, em
Angola.a.
Na qualidade de jornalista, e
sendo também o coordenador deste evento, comecei por abrir as cerimónias
solsticiais, com palavras de admiração e reconhecimento, ao antigo jornalista
da TSF, Fernando Cepeda, falecido em Angola, no principio do ano - Aos demais
homenageados, Adriano Vasco Rodrigues e aos poetas Manuel Daniel e
Hamilton Tavares, coube a palavra a João Paulo Donas Botto, Vereador da Cultura
da Câmara Municipal de V.N. de Foz Côa, e a António Loureço, que durante mais
de três décadas, serviu exemplarmente esta nossa freguesia - As suas
intervenções, foram registadas, por mim, em vídeo, pelo que. não tendo podido fazer
o mesmo à de Fernando Cepeda, passo de seguida a transcrever o discurso que
então pronunciei:
“No fundo, com tudo isto, nós
queremos interrogar o Universo para saber quem somos e o que fazemos aqui. Em
todo este esforço à volta da contemplação do sol, do fenómeno da vida e dos
movimentos dos astros, em tudo isto há uma interrogação latente: que é o
homem que se está a perguntar a si mesmo, quem é ele e o que faz sobre a terra.
Queremos saber através destas celebrações, ainda que o não pensemos, a nossa
total identidade” Palavras do Dr. Manuel Daniel, pronunciadas, há dois anos, na
abertura do colóquio “Os Templos do Sol “ – É justamente com o
objetivo de refletirmos nestas mesmas interrogações, que hoje aqui estamos de
novo a celebrar o Solstício deste Verão e prestarmos justíssimas homenagens a
quatro figuras admiradas no nosso concelho e na nossa região –
Obviamente, que há outras que mereciam igual destaque – Mas, se Deus assim o permitir,
não deixaremos de o fazer em próximas celebrações.“
É justamente com o objetivo
de refletirmos nestas mesmas interrogações, que hoje aqui estamos de novo a
celebrar o solstício deste verão e prestarmos justíssimas homenagens a quatro
figuras admiradas do nosso concelho e da nossa região – O
investigador Adriano Vasco Rodrigues, os poetas Manuel Pires Daniel, e o
falecido jornalista Fernando Cepeda – Obviamente, que há outras personagens da
nossa terra, que mereciam igual destaque – Mas, naturalmente, não deixaremos de
o fazer em próximas celebrações.
Só
soube da notícia, há poucos dias, no 2º Festival de Vinhos de Foz Côa, quando
perguntei ao repórter da TSF, por ele. Tinha-lhe enviado um e-mail por ocasião
do Equinócio da Primavera, e, como ele, geralmente me respondia, não o tendo
feito, confesso que fiquei com um pressentimento algo estranho – Longe,
porém, de imaginar que já nos havia deixado para sempre. Mas não a
sua memória. É por isso mesmo, que hoje, aqui o recordo, e com inteira justiça.
Ele, um
transmontano de Bragança, que se apaixonou pelos Templos do Sol, desde o
primeiro dia que aqui veio em reportagem – Ele, o saudoso Fernando Cepeda, que,
com especial dedicação, pôs o seu talento ao serviço destas terras
transmontanas e durienses – Infelizmente, já não vive entre nós. No entanto,
tenho a certeza, que, quem o conheceu ou ouviu na rádio, tão cedo
esquecerá a sua voz.
Sim,
foi neste local que conhecei, pela primeira vez, Fernando Cepeda. Um
surpreendente encontro, amistoso e cordial, que marcaria o princípio de uma
excelente camaradagem e amizade – Há muito conhecia a sua voz, os seus
apontamentos, as suas entrevistas. Sabia, que, de volta e meia, ele
vinha ao nosso concelho, dando o eco e a divulgação através de vários serviços
de reportagem. Mas, só aqui, neste local, pude ter o prazer de o conhecer
pessoalmente. Afável, simpático, extrovertido, comunicativo. – Sem dúvida, um
grande profissional. Nele a palavra, fluía naturalmente, com entusiasmo e
serenidade – Tinha o seu estilo e dava gosto conversar com ele ou ouvir os seus
trabalhos
.
Lembro-me,
perfeitamente, que, uma das primeiras pessoas, a quem ele dirigiu o microfone,
foi ao Prof. Fernando Baltazar. Sim, também ele, já falecido e um dos filhos
admirados e estimados desta nossa aldeia e um grande entusiasta pelas
celebrações, aqui realizadas. Depois, entrevistaria o pastor José Júlio, junto
das suas ovelhas, cujo rebanho trouxera para o recinto da Pedra da Cabeleira de
Nossa Senhora. E falara com outras pessoas, dando uma nota viva das primeiras
celebrações, aqui realizadas.
Como é
sabido, os tempos não vão fáceis em Portugal – A profissão de jornalista, não é
exceção. Além de extremamente desgastante, também sofre das mesmas incertezas
que outras atividades. Pois não basta ser bom no exercício da sua profissão,
tem de se ser também novo – E, na ótica empresarial-liberal, aos 40 e tais ou
50, já se é velho. Desconheço as razões que o levaram a mudar de profissão e
aceitar, em Angola, o cargo de assessor – Certamente, a pensar acautelar o
resto da sua vida, que o seu país, aqui não lhe garantia.
Mas
trabalhou muito; merecia que não tivesse de emigrar. Pois deu o melhor do seu
esforço e saber à sua região e ao seu país. Foi diretor de programas na Rádio
Brigantia e Rádio Bragançana (RBA), colaborador de o Jornal O Mensageiro
Notícias e da revista Loa. Além disso, correspondente da TSF e do
Diário de Notícias. Fernando Cepeda, foi ainda considerado como o pioneiro da televisão
na região transmontana através do lançamento da TV Nordeste.
Mas de
que valerá, tanta dedicação, se depois vem cedo a morte e tudo
rouba?!...
Ao
terminar estas minhas palavras, peço um aplauso de palmas em memória desse
grande jornalista, Fernando Cepeda, pedindo a António Lourenço, que também o
conheceu, que leia este poema de Manuel Pires Daniel
Receávamos que pudéssemos chegar atrasados ao sítio onde se ergue o
fantástico megálito, em forma de esfera, prefigurando o astro solar e a própria
esfericidade terrestre, mas tudo decorreu, dentro do previsto, com
muito entusiasmo, espiritualidade e alegria - Houve momentos para poesia e também para ouvir as belíssimas intervenções dos violinistas, bem assim dos gaiteiros
Lua Nova - Que corresponderam com uma brilhante atuação, em todos os
momentos em que participaram: desde a arruada pela aldeia, visita ao Lar
de Nossa Senhora de Assunção, cortejo e celebrações na Pedra da Cabeleira,
Pedra do Sol e dos Poetas -
PEDRA DOS POETAS
Como já vai sendo tradição, o último ato evocativo terminou na Pedra dos Poetas, uma pequena fraga em forma de altar, onde o jornalista e poeta, Fernando Assis Pacheco, ergueu os braços, depois de ter visitado a Pedra da Cabeleira e o Castro do Curral da Pedra, ali próximos, como forma de agradecimento aos deuses que foram venerados nestes lugares, Um mês depois, e quando por ali deambulávamos, ao ouvirmos num pequeno transístor, a notícia da sua morte, pegámos um cinzel, com que habitualmente por ali esculpíamos alguns desenhos (muito antes de se falar das gravuras rupestres, já ali tínhamos centenas de desenhos gravados no granito de carácter místico e iniciático), sim, com a mesma ferramenta, cinzel e maceta, fixamos naquele caprichoso e rústico altar, no espaço configurado por um pequeno triângulo, as iniciais do seu nome - A homenagem, com a presença da esposa e filhos, sucederia anos mais tarde. Depois desta cerimónia, todos os anos, ali evocamos nomes grados da cultura da nossa região ou do país - E, ali estivemos, pois, uma vez mais, num misto de recolhimento e de contemplação, no tão singelo como já mítico altar, distinguindo figuras queridas destas terras, a cujas biografias nos referimos em postagens anteriores.
...
HOMENAGENS AOS POETAS MANUEL DANIEL E
HAMILTOM TAVARES, AO INVESTIGADOR ADRIANO VASCO RODRIGUES E AO JORNALISTA
FERNANDO CEPEDA
Não podemos contar com as presenças dos
homenageados, por razões de saúde, mas ficamos com a certeza de que
partilharam, connosco, em espírito, o momento que ali vivemos – E talvez mesmo, olhando-nos, lá das alturas ou lá pelos confins do Universo, até o do Fernando Cepeda, infelizmente, falecido em Janeiro
Excetuando o discurso da homenagem ao
antigo jornalista da TSF, a que nos propusemos fazer na qualidade de
profissional do mesmo ofício, era nosso desejo que a
leitura dos poemas e as homenagens a Manuel Daniel, Adriano Vasco Rodrigues e
Hamilton Tavares, tivessem a colaboração das entidades mais representativas da
Câmara Municipal e da autarquia local. - Pelo que fizemos diligências nesse
sentido, pedindo a sua colaboração. -
O município foi representado pelo Dr. João Paulo Donas Botto – À noite, no convivio que decorreu no adro da igreja, deu-nos também a honra da sua presença, O Presidente, Eng. Gustavo Duarte.
Pela Junta de Freguesia, a Presidente DrªTeresa Marques, não pôde deslocar-se aos Templos do Sol (de resto, sitos na sua propriedade) uma vez ter chamado a si a responsabilidade de organizar a festa sanjoanina.
Pela Junta de Freguesia, a Presidente DrªTeresa Marques, não pôde deslocar-se aos Templos do Sol (de resto, sitos na sua propriedade) uma vez ter chamado a si a responsabilidade de organizar a festa sanjoanina.
Encontrando-nos ainda em Lisboa, dirigimos-lhes o pedido por e-mail “Vão ser lidos poemas de Manuel Pires Daniel e de Hamilton Tavares - Gostaria de contar com a sua colaboração para a leitura de alguns poemas de Hamilton Tavares, pelo que lhe envio várias cópias. Pedi a António Lourenço para ler alguns de Manuel Daniel - Por isso, gostaria de contar com a sua participação”
A que amavelmente nos respondeu:
Boa tarde.
Estou com falta de pessoal no Centro de Saúde e vou ter pouca
disponibilidade p/ a festa de amanhã. Terá que dirigir o pedido que me fez a
outra pessoa. Em dias de trabalho de semana para mim é muito complicado fazer
melhor.
Até amanhã.
Teresa
TAL COMO ATRÁS NOS REFERIMOS, NÃO PUDEMOS TER O PRAZER DE CONTAR COM O DR.MANUEL DANIEL, QUE AMÁVEMENTE NOS JUSTIFICOU
A SUA IMPOSSIBILIDADE
Bom Amigo Sr. Jorge:
Já o meu filho Pedro o terá informado do azar que nos pregou uma partida: ontem, na consulta ao oftalmologista, em Coimbra, que seria de rotina foi-me considerada urgente e necessária uma nova intervenção, (...)
Já o meu filho Pedro o terá informado do azar que nos pregou uma partida: ontem, na consulta ao oftalmologista, em Coimbra, que seria de rotina foi-me considerada urgente e necessária uma nova intervenção, (...)
O Pedro vai levar-lhe um excerto do Auto do Rio Côa, de que já lhe havia referido. Ainda se encontra inédito- e essa será a primeira leitura parcial pública. Juntei mais um poema sobre "Os Meus" (sobre os meus mortos - sempre vivos...) para usar como achar conveniente.
O Pedro leva ainda o Cântico das Criaturas (Cântico do Irmão Sol), que considerando o autor (S Francisco de Assis), deve ser lido por si, talvez antes de tudo, nesse momento da Poesia ou no acto de celebração do Solstício.
O Sr. Prof. Dr. Adriano Vasco Rodrigues tinha-me pedido para o representar, mas dada a minha impossibilidade, queria pedir-lhe o favor de incumbir dessa tarefa o Sr. Lourenço, que é também um dos amigos. Ele desejava que lhe fosse feita uma ligação nesse momento, para o telemóvel (...) para que, se ele puder naquele momento, diga uma palavra que depois poderiam repetir às pessoas presentes. O Sr. Lourenço poderia fazer mais esse favor? Agradecia...
Lamento duplamente (por si e por mim...) não poder corresponder pessoalmente à sua especialíssima gentileza. Por tudo lhe fico muito grato."
Obrigado, Caro Dr. Manuel Daniel, claro, ficaríamos muito
contentes com a sua presença, que, por várias vezes, ali nos deu esse prazer, mas
compreendemos a sua impossibilidade – Agora, o mais importante, é a recuperação
da sua vista, é o que sinceramente lhe desejamos do coração.
QUEM NOS MANDA PASSAR PARA MÃO ALHEIA O QUE SÓ DEVIA SER PASSADO NO MOMENTO CERTO
(o neto do Dr. Daniel - Observando do alto e à sua maneira)
Temos pena não ter lido nem os textos inéditos do Auto do Rio Côa, nem os versos de Manuel Daniel, que teve a amabilidade de nos enviar pelo seu filho Pedro Daniel, cuja participação muito nos sensibilizou, como, de resto, a presença dos seus netos.
Entregamos os textos a uma pessoa, que nos foi apresentada, como experiente na arte teatral e de dizer poesia (e não é mentira alguma) mas, ao que parece, terminada a cerimónia na Pedra do Sol, pensando que as celebrações solsticiais, tivessem terminado, não se dirigiu à Pedra dos Poetas, mas à Festa Sanjoanina. Soubemos pelo próprio que desconhecia mais esse evento. Azar nosso: No entanto, como o Sr. António, vinha prevenido, lá pudemos superar, de algum modo o embaraço da situação – Lamentamos, porém, , não ter correspondido inteiramente à sua cortesia e ao que era também nosso propósito, até porque, embora tendo cópias de alguns poemas, que extraímos de um dos seus livros, também estas já não estavam em nossas mãos..Por esse facto, acabaram por ser lidos mais poemas de Hamilton Tavares de que Manuel Daniel - Prometemos, lê-los no Equinócio do Outono ou no da Primavera, na Pedra da Cabeleira, se o tempo o permitir.
O nosso sincero agradecimento ao Município e à Junta de Freguesia, bem assim uma palavra de muito apreço aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação , que ali esteve bem representada por Maurício Lobreiro, participando, ativamente, no cortejo "druída" e lendo um poema de Hamilton Tavares - E também uma palavra de sincero agradecimento a António Lourenço, que leu poemas de Manuel Daniel e uma vez mais se revelou um excelente colaborador. E, como não podia deixar de ser, um abraço de muita simpatia e carinho ao Cónego José da Silva, que, apesar da sua bonita idade e de alguns problemas locomotores, nos deu também alegria e a honra de participar na nossa festa do solstício e de se associar às homenagens de Manuel Daniel, Vasco Rodrigues e Hamilton Tavares - Na qualidade de coordenador, e sem com isto pretender adiantar-me, vou propor à Comissão das Celebrações, o seu nome para o próximo ano - Espírito aberto e tolerante, também ele já foi o pároco da freguesia de Chãs - É sem dúvida, uma das figuras da igreja da diocese de Lamego, mais admiradas e respeitadas.
Temos pena não ter lido nem os textos inéditos do Auto do Rio Côa, nem os versos de Manuel Daniel, que teve a amabilidade de nos enviar pelo seu filho Pedro Daniel, cuja participação muito nos sensibilizou, como, de resto, a presença dos seus netos.
Entregamos os textos a uma pessoa, que nos foi apresentada, como experiente na arte teatral e de dizer poesia (e não é mentira alguma) mas, ao que parece, terminada a cerimónia na Pedra do Sol, pensando que as celebrações solsticiais, tivessem terminado, não se dirigiu à Pedra dos Poetas, mas à Festa Sanjoanina. Soubemos pelo próprio que desconhecia mais esse evento. Azar nosso: No entanto, como o Sr. António, vinha prevenido, lá pudemos superar, de algum modo o embaraço da situação – Lamentamos, porém, , não ter correspondido inteiramente à sua cortesia e ao que era também nosso propósito, até porque, embora tendo cópias de alguns poemas, que extraímos de um dos seus livros, também estas já não estavam em nossas mãos..Por esse facto, acabaram por ser lidos mais poemas de Hamilton Tavares de que Manuel Daniel - Prometemos, lê-los no Equinócio do Outono ou no da Primavera, na Pedra da Cabeleira, se o tempo o permitir.
O nosso sincero agradecimento ao Município e à Junta de Freguesia, bem assim uma palavra de muito apreço aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação , que ali esteve bem representada por Maurício Lobreiro, participando, ativamente, no cortejo "druída" e lendo um poema de Hamilton Tavares - E também uma palavra de sincero agradecimento a António Lourenço, que leu poemas de Manuel Daniel e uma vez mais se revelou um excelente colaborador. E, como não podia deixar de ser, um abraço de muita simpatia e carinho ao Cónego José da Silva, que, apesar da sua bonita idade e de alguns problemas locomotores, nos deu também alegria e a honra de participar na nossa festa do solstício e de se associar às homenagens de Manuel Daniel, Vasco Rodrigues e Hamilton Tavares - Na qualidade de coordenador, e sem com isto pretender adiantar-me, vou propor à Comissão das Celebrações, o seu nome para o próximo ano - Espírito aberto e tolerante, também ele já foi o pároco da freguesia de Chãs - É sem dúvida, uma das figuras da igreja da diocese de Lamego, mais admiradas e respeitadas.
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