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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento de Santo Tirso - O Meu Templo de Sol - Festejou Centenário no Dia do Solsticio - Parabéns Escola Amiga que me preparaste o Caminho para a Vida







Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento




16 - escalada do Pico Cão Grande .JPGA Escola Agrícola de Santo Tirso, festejou no passado dia 21, o centenário da sua fundação. Eu foi aluno dessa centenária Escola - Sem esse curso não  seria o que sou hoje - Não teria vivido tantas e tão emocionantes experiências- Quero aqui congratular-me por tão significativa efeméride e prestar a minha singela homenagem ao seu corpo docente e partilhar do mesmo sentimento de orgulho e de alegria com atuais e antigos alunos  - Obrigado por me terem dado a oportunidade de dar o meu testemunho para o jornal  O Arado alusivo ao centenário  - Entrei para a Escola Agrícola, em 1959. . Conclui o segundo ciclo em 1963. Em Dezembro de 1963, partiria para S. Tomé para estagiar numa roça – Não fui além de empregado de mato – Mas , depois, abrir-me-ia as portas para as aventuras nos mar, para o alpinismo e várias actividades, designadamente a de jornalismo,



Sendo eu natural de uma aldeia do interior, donde me viria a paixão pelo mar?.. Creio que, em boa parte,  do  Rio Ave que corre ao lado dos belos  jardins e dos magníficos campos  da Escola  Agrícola, que  tantas vezes contemplei!.. Em cujo açude, aos domingos, ensaiara as primeiras remadas. -  Oh, tantas vezes me haveria de lembrar dessas tranquilas águas que um dia- infelizmente -  haveriam de afogar,  em plena flor da vida, um nosso querido colega, mas, por outro lado,  também, mais tarde, haveriam de  constituir o espelho de tantas e tão gratas recordações desta mesma Escola!  Quando, em pleno alto mar, longe de tudo, das vistas de toda a gente - por três vezes - , em frágeis canoas, navegava ou andava à deriva na imensidão do conturbado Golfo da Guiné, sem quaisquer meios de orientação ou comunicação que não fosse uma simples bússola – Nos tais mares a que, já Camões, nos seus cantos, se referia nestes versos :«Sempre, enfim, para o Austro a aguda proa, /No grandíssimo golfão nos metemos” – Oh quantas provações!... Quantos perigos enfrentados!.. – Desprovido dos remos e de outros apetrechos, devido a violento tornado, sem alimentos, bebendo água das chuvas e água salgada!   - Mas essa  história não cabe nestas linhas


15- travessia de S. Tomé à Nigéria.JPG( 



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