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“Não foi sem razão que os antigos Persas edificaram
as aras nos mais elevados lugares, no cume
das montanhas que contemplam a terra, e assim escolhem
um templo verdadeiro e sem muros, onde encontram
o Espírito para quem tão pequeno é o valor dos santuários
erguidos pelas nossas mãos. Vinde então comparar
colunas e altares de ídolos, góticos ou gregos,
com os lugares sagrados da Natureza, a terra e o ar,
e não vos confineis a templos que limitam as vossas preces.”
Byron
Tal como diz o imortal poeta, o iluminado!
Vinde comparar os altares erguidos por nossas mãos
com os sagrados lugares da Natureza,
que, unindo a Terra aos Céus,
não limitam, nem os nossos passos,
nem cerceiam a nossa imaginação,
na infindável procura de se encontrarem
os verdadeiros laços que nos unem a Deus,
em uníssono diálogo e profundo canto interior,
com a Sua Vontade Suprema, a criação
das suas maravilhas, o esplendordos seus incomensuráveis prodígios!
"
Vinde, e sede bem-vindos!
Vinde ver esses calmos e míticos lugares,
que, desde os mais recuados tempos ainda conservam intacta a sua original pureza,
guardam mil mistérios, preservam mil segredos! Vinde conhecê-los e unir-vos,
viver involvidáveis nomentos,
em perfeita ligação e harmonia
em perfeita ligação e harmonia
com a sacerdotisa Natureza,
em absoluta paz de espírito.
louvando os sagrados ciclos,
que rodam em torno da vida.
que rodam em torno da vida.
Hora hora de expiação e de harmonia!
Hora agonizante mas bendita e gloriosa,
imersa em áurea solidão! - Abençoada
pelos deuses e pelos astros, que remotos gentios,
em rituais bárbaros sagrados, ali cultuaram e idolatraram!
imersa em áurea solidão! - Abençoada
pelos deuses e pelos astros, que remotos gentios,
em rituais bárbaros sagrados, ali cultuaram e idolatraram!
Sim, vós, ó amáveis filhos do Sol!
Vós, que sublimais ou venerais o brilho da sua fecunda imagem,
vós, que vedes na redentora luz, que vos ilumina
o verbo, a voz primordial, a fonte divina,
o alento, o fulgor da vossa inspiração,
o fim, o recomeço, o ciclo da vida,
vinde, pois, ao encontro da sua ígnea coroação!
Vinde contemplar e saudar
o magnifico esplendor dos sagrados raios,
sentir, interiormente e intensamente,
a doce calma, o enlevo profundo,
do fim da tarde mais longa,
coroando, com o seu esplendor,
o esférico símbolo que, tendo a forma da lua,
do Sol e da Terra, é, seguramente, um dos símbolos
mais belos e representativos do mundo!
Vinde pois ver como é bela e santa a Natureza
e quão belo e santo é o sentimento,
maravilhoso o infinito,
quando os corações, as almas,
profundamente, docemente,
de olhos limpos e extasiados,
contemplam a sua infinita grandeza!
Amuleto, em osso e ainda em excelente estado de conservação, com mais de 5000 anos, encontrado pelo autor deste site, a cerca de 200 metros do Templo Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, apontado ao nascer do sol dos equinócios - O raro e precioso objecto foi oferecido ao Museu do Vale do Côa, do qual recebemos a informação da referida datação estimada.
Festa do Solstício do Verão - 20 de Junho - aldeia de Chãs - Vila Nova de Foz Côa
Festa do Solstício do Verão - 20 de Junho - aldeia de Chãs - Vila Nova de Foz Côa
PROGRAMA:
18.30 - Cortejo Druida - Do largo do adro da Igreja ao Maciço dos Tambores-Mancheia
19.00 - Visita ao Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora - Outro dos calendários pré-históricos, este alinhado com os Equinócios.
20.00 - Inicio das celebrações junto à Pedra do Solstício.
20.44 - Solene Momento do Alinhamento Sagrado com os raios do sol poente.
18.30 - Cortejo Druida - Do largo do adro da Igreja ao Maciço dos Tambores-Mancheia
19.00 - Visita ao Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora - Outro dos calendários pré-históricos, este alinhado com os Equinócios.
20.00 - Inicio das celebrações junto à Pedra do Solstício.
20.44 - Solene Momento do Alinhamento Sagrado com os raios do sol poente.
21.00 - Homenagem ao Prof. Agostinho da Silva na Pedra dos Poetas (ou Pedra Fernando Assis Pacheco), com deposição de flores, leitura de poemas e textos da obra do filósofo, poeta e ensaísta português, com profundas raízes a esta região - A cerimónia será presidida pelo Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Lucas Donas Botto Sousa - Formado em filosofia, também ele um grande admirador da sua obra.
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