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A Feira do Livro de Lisboa, encerra hoje à meia noite. Espera-se que, à semelhança do dia de ontem, seja aproveitada por milhares de lisboetas (e não só) para escolherem os seus livros preferidos, a preços mais baratos, recolherem autógrafos de autores, e até assistirem a espectáculos – Pois, ali, o visitante poderá encontrar um pouco de tudo – Boa Leitura, com milhares de livros à sua escolha, diversão, workshops para os mais diversos temas, comes e bebés, desde a tradicional doçaria portuguesa, com as populares regeifas, até ao cafezinho, servido em copo de chocolate(custa-lhe a módica quantia de 1, 50, mas, pronto, também fica com a boca mais doce) – Sem dúvida, o local é amplo, com excelentes áreas arborizadas e muito apelativo. Esqueça o bronze da praia, ainda é cedo. Vai ter melhores dias. A avaliar pelo que diz a meteorologia, o tempo vai estar quente, com boas abertas, mas algo cinzento. Muito convidativo a uma tarde calma e relaxante – Se optar pela leitura, conjugará as duas coisas: relaxará o corpo e dará liberdade e imaginação ao espírito - Falámos com vários autores, alguns dos quais velhos amigos, fizemos fotografias e enriquecemos um pouco mais a nossa biblioteca caseira com novos títulos e autógrafos.
UM CALENDÁRIO MARCADO PELA CHUVA E ALGUMA POLÉMICA – COM PROTESTOS DE EDITORES QUE PREFEREM O FIGURINO ANTIGO – COM O ENCERRAMENTO NO 10 DE JUNHO
Foi inaugurada no passado dia 24 de Abril, com mais de 200 pavilhões, que passaram a ocupar uma boa parte das duas áleas do maior parque do centro de Lisboa. As chuvas que não caíram no Inverno, vieram na Primavera, em Abril e Maio, abençoadas pelos agricultores e bem-vindas aos estuários das barragens, mas muito mal-queridas aos editores e livreiros que, uma vez mais, apostavam naquele espaço, e no evento, uma excelente oportunidade para minorar a crise que atravessa o sector. Os dias de chuva, não só causaram alguns estragos no recheio dos stands, afastaram o público e impediram melhores vendas.
O JORNAL PÚBLICO OUVIU ALGUNS LIVREIROS QUE SE MANIFESTARAM DESCONTENTES COM A MUDANÇA DA DATA , QUEREM OS DIAS QUENTES DA ÚLTIMA QUINZENA DE MAIO E A PRIMEIRA DE JUNHO.
"A Feira do Livro de Lisboa deveria voltar ao figurino antigo e acabar em meados de junho, por altura dos santos populares, para evitar as condições climatéricas adversas, considera a responsável da editora Alêtheia - refere o PÚBLICO
“Ninguém mais quer a feira em Abril”, garante Luís Oliveira, da editora Antígona, criticando a APEL por “nem se dignar a discutir o assunto com os seus associados antes de decidir”.
"Segundo este responsável, já assinaram o documento “mais de 50” editores e livreiros, entre eles a Porto Editora e a Leya, que integram a direcção da associação, a Babel e a Relógio d’Água."
(...) “Fomos muito prejudicados com esta negociata”, diz Luís Oliveira. Mas não é só a data do certame que desagrada aos editores. Os horários – das 12h30 às 23h durante a semana, e das 11h às 24h ao fim-de-semana – “são para escravos”, afirma.
“Antigamente a feira abria às 16h ou 17h. Agora, até às 17h temos um período completamente morto”, denuncia o responsável da Antígona.
O abaixo-assinado vai continuar a circular entre os editores e livreiros presentes na feira e será depois enviado à APEL. Para segunda-feira, está já marcada uma reunião em que o assunto será debatido.50 editores protestam contra datas e horários da Feira do livro
"Segundo este responsável, já assinaram o documento “mais de 50” editores e livreiros, entre eles a Porto Editora e a Leya, que integram a direcção da associação, a Babel e a Relógio d’Água."
(...) “Fomos muito prejudicados com esta negociata”, diz Luís Oliveira. Mas não é só a data do certame que desagrada aos editores. Os horários – das 12h30 às 23h durante a semana, e das 11h às 24h ao fim-de-semana – “são para escravos”, afirma.
“Antigamente a feira abria às 16h ou 17h. Agora, até às 17h temos um período completamente morto”, denuncia o responsável da Antígona.
O abaixo-assinado vai continuar a circular entre os editores e livreiros presentes na feira e será depois enviado à APEL. Para segunda-feira, está já marcada uma reunião em que o assunto será debatido.50 editores protestam contra datas e horários da Feira do livro
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