CELEBRATION OF SPRING 2012 - HIGHLANDS OF THE DRUMS
A Primavera foi saudada, hoje, dia 20, ao nascer do sol, no recinto amuralhado do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, em Vila Nova de Foz Côa.
A cerimónia teve início, no momento em que os raios solares atravessaram a gruta do majestoso penedo, às 07.13 horas da manhã.
O templo sacrificial, orientado no sentido nascente-poente, ergue-se no alto de um maciço rochoso, próximo de um antigo castro, no perímetro do Parque Arqueológico e a curta distância da Pedra do Solstício.
A cerimónia teve início, no momento em que os raios solares atravessaram a gruta do majestoso penedo, às 07.13 horas da manhã.
O templo sacrificial, orientado no sentido nascente-poente, ergue-se no alto de um maciço rochoso, próximo de um antigo castro, no perímetro do Parque Arqueológico e a curta distância da Pedra do Solstício.
Tem a forma de um gigântico crânio, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada pelo seu eixo no preciso momento em que o Sol nasce.
Situa-se nos arredores da aldeia de Chãs, maciço dos Tambores, cenário mítico, e já habitual, para assinalar a entrada da estação mais florida do ano - A curta distância, ergue-se a Pedra do Solstício, com a forma esférica e que está orientada com o pôr do Sol, no Solstício do Verão
Canto o vosso cântico, ó Pai Sol. Ó Deus eterno! Glória a Vós, nas Alturas, ó Divino Astro!
Sois o deus mais Antiquíssimo do cosmos! A Essência
que precedeu a própria existência! O Clarão
que iluminou o seu próprio caminho
quando tudo, antes, era um mar de trevas
e nele existia a noite mais escura e eterna,
tudo era confuso e turvo, um imenso vazio,
e, no turbilhão desse vazio, desse tempestuoso caos,
apenas reinava a solidão de um mar infindo,
a infinita escuridão! Salve ó tu, ó Fonte da Vida – Ó Cálice Sagrado! Quando te ergues da terra aos céus, quando percorres, lá bem alto, a infinita abóbada,a tudo e todos, ó Astro Antigo, aqueces e iluminas, por igual !Não distingues o rico do pobre! A todos e a todas as coisas ofereces a mesma alegria e o mesmo manjar de Luz! Nada existiria à superfície da Terra Se não fosse o brilho e a chama dos teus esplendorosos raios– ó Estrela errante!
Sois o deus mais Antiquíssimo do cosmos! A Essência
que precedeu a própria existência! O Clarão
que iluminou o seu próprio caminho
quando tudo, antes, era um mar de trevas
e nele existia a noite mais escura e eterna,
tudo era confuso e turvo, um imenso vazio,
e, no turbilhão desse vazio, desse tempestuoso caos,
apenas reinava a solidão de um mar infindo,
a infinita escuridão! Salve ó tu, ó Fonte da Vida – Ó Cálice Sagrado! Quando te ergues da terra aos céus, quando percorres, lá bem alto, a infinita abóbada,a tudo e todos, ó Astro Antigo, aqueces e iluminas, por igual !Não distingues o rico do pobre! A todos e a todas as coisas ofereces a mesma alegria e o mesmo manjar de Luz! Nada existiria à superfície da Terra Se não fosse o brilho e a chama dos teus esplendorosos raios– ó Estrela errante!
Jorge Trabulo Marques
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