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domingo, 20 de julho de 2025

Santomenses em Barracas no Seixal “ Vivemos pior que um animal” No Bairro de barracas de Santa Marta do Pinhal, Corroios, Atentado à saúde Pública

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista




BARRACAS NO SEIXAL - CDU -“VIVEMOS PIOR QUE ANIMAL AQUI" .SANTOMENSES em barracas de Santa Marta do Pinhal, Corroios, Atentado à saúde Pública Meu encontro com a comunidade santomense –- Apresentei-me como jornalista para registar as suas opiniões . É meu dever denunciar esta situação 


Ver demolir barracas é chocante, não menos chocante é ver as pessoas a queixarem-se de viver em barracas infestadas de ratos e cobras, moscas e mosquitos, em condições desumanas, da maior insularidade, rodeadas de lixo por todo o lado, Vivem pior que no tempo da escravatura - Algumas com problemas de saúde gravíssimos, até de cancro. Desejosas de regressarem à sua Ilha, mas sem condições monetárias de o fazerem. Este um dos desabafos que registei


Outro aspeto que muito me chocou, tal como o do amontados de pessoas a viverem em espaços tão reduzidos e insalubres, foi o de ver as criancinhas , correndo de um lado para o outro, brincando com pedaços de objetos encontrados nas lixeiras.
Aliás, é de onde vão também buscar os colchões grande parte dos utensílios que usam no interior das barracas.

Mas também vi jovens em alegres convívios, que vem executando trabalhos nos mais diversos sectores, muitos dos quais na construção civil, bebericando e brincando, ouvindo música de S. Tomé e Príncipe, com sons amplificados, integrados com outras comunidades lusófonas e até asiáticas, perfeitamente conformados com o drama habitacional do dia a dia, pois, não havendo. melhores habitações, há que procurar um teto de qualquer modo.

E lá se vão habituando, resistindo e se conformando, com natural ou paciente adaptação. Tendo até recebido gestos de calorosa simpatia, por reconhecerem o meu passado a S. Tomé de aventureiro de canoas nos mares e jornalístico

BOM ERA QUE TEMPOS DE SE TRABALHAR DE SOL A SOL E A SALÁRIOS DE FOME, NÃO REAPARECESSEM

Na minha aldeia, a jeira (jornada de trabalho diário) e, de sol a sol, era de 15$00 aos homens e metade às mulheres.





MAIS FESTAS E FESTINHAS - discursos enganadores e falsas promessas - DE QUE AÇÕES PRÁTICAS E SOCIAIS EM MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA DAS POPULAÇÕES

Lamentável é que os serviços camarários, mais das vezes apostados em festas e festinhas, com gastos de milhares de euros, não tanto para resolver os problemas mais cruciais e carentes das populações dos seus municípios, mas mais para os disfarçar e , se conformem com estas tão precárias e desumanas condições de vida das comunidades mais desfavorecidas, com muitos jovens e adultos, exercendo os mais diversos trabalhos, com prolongados horários e mal pag

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