Prof. Galopim de Carvalho – Depois das pegadas dos dinossauros, aos passos continuados de um monge da escrita - “Como sou um grande surdo, passo o tempo em casa a escrever" - Autor de mais dezena e meia de livros – A seguir à "Evolução do Pensamento Geológico", vem aí “Évora, Anos 30 e 40” – Memórias da Guerra Civil de Espanha. Na vida há um tempo para tudo e agora a vida do investigador Galopim de Carvalho, professor jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, é quase conventual.- - Confessava-me, na feira do livro de Lisboa, em 2014
Meu encontro com o professor e investigador na 93ª edição da feira do livro de Lisboa, em junho passado, numa sessão de autógrafos da âncora Editora, do seu mais recente livro, Fora de Portas - Memória e Reflexões - Com uma abordagem inicial à fase jovem da vida do autor, desde a escola primária ao serviço militar e aos primeiros anos de docência na Faculdade de Ciências de Lisboa, especialmente os acontecimentos inseridos numa análise crítica dos cenários em que foram vividos ou presenciados
Na segunda parte, ele assume-se como relator de
situações ocorridas no decurso do seu relacionamento com os vários níveis da
administração do Estado, enquanto diretor do Museu Nacional de História
Natural, e, também, como cidadão, entre outras questões
Na mesma sessão, igualmente pela Âncora Editora,
estava também Manuel Pedroso Marques, coronel do
Exército, natural de Lisboa, que participou, como capitão, numa ação
militar e civil contra a ditadura em 1961.autografando o seu livro , Os Diálogos
Improváveis-
Uma
obra que fala da crise da democracia, do passado e do futuro, na voz
e nas vontades que solicitam o leitor a identificar e a identificar-se sob o
ponto de vista político. Falam da globalização (suas dificuldades e
perspetivas), do Brexit e dos referendos como modo democrático de consulta ou
forma populista de decidir; falam da questão social - uma discussão em aberto,
sem fim, como as desigualdades, o poder do laicismo, o entendimento democrático
ou não do nacionalismo, e as pressões dos supra e dos subnacionalismos
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