Equinócio da Primavera 2023 – Bem-Vindo à aldeia de Chãs- Foz Côa - Ocorre dia 20 – Celebrámo-lo também na véspera, domingo, dia 19 – Às sete da manhã, no Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nº Srª
Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Investigador
NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª da CABELEIRA, ASSINALA A ENTRADA DA PRIMAVERA
Equinócio da Primavera 2019
Este instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. -
Este ano ocorre no dia 20
de março de 2023 às 21h24. Celebrámo-lo também na véspera,
domingo, dia 19 – Às sete da manhã, no Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira
de Nº Srª
VENHA CONTEMPLAR UMA DAS MARAVILHAS ASTRONÓMICAS DA PRÉ-HISTÓRIA - Conhecer a esplendorosa réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"
Olho de Hórus - também conhecido como Olho de Rá, era o símbolo do poder real dos faraós, sendo um dos amuletos mais venerados no Egito, em todas as dinastias. Segundo a mitologia, Hórus é um deus da mitologia egípcia cuja representação era um falcão. Entre os antigos egípcios, Hórus era o deus do sol nascente e personificava a luz. Filho de Osíris e Ísis, era inimigo de Seth, o deus que representava a violência e a desordem. Numa guerra contra Seth, Hórus perdeu um dos olhos, que foi substituído por um amuleto com formato de serpente, símbolo que os faraós utilizavam na frente de suas coroas, e que ficou conhecido como o Olho de Hórus. Após sua recuperação, Hórus organizou novo exército e conseguiu a vitória sobre Seth.
Os equinócios ocorrem duas vezes por ano, na primavera e no outono, nas datas em que o dia e a noite têm igual duração. A partir daqui até ao início do outono, o comprimento do dia começa a ser cada vez maior e as noites mais curtas, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de Verão. É exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o início do Equinócio do Outono.
VENHA PARTILHAR OS MAIS ESPLENDOROSOS MOMENTOS DE POESIA E DE ENCANTAMENTO -
O monumetal megálito está orientado no sentido nascente-poente e possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada no seu eixo no momento em que o Sol se ergue no horizonte, proporcionando uma imagem invulgar
A observação do alinhamento solar decorre, entre as 07.00 e 07.30, no lugar de Quebradas-Tambores, num rochoso planalto sobre o Vale da Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade. Oportunidade excelente para celebrar o primeiro dia da estação mais desejada e florida do ano e principiar bem um santo dia. Num local agreste mas encantador - Longe do habitual bulício urbano, em perfeita comunhão com a Natureza e com os olhos postos numa das mais esplendorosas imagens solares
Venha partilhar momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, em tempos idos, os antepassados, que ali se fixaram, os teriam vivido, quando ali celebravam e saudavam os seus ídolos. Num local Sagrado de cura, cruzado pelas energias bem-fazejas terrestres, que os homens da era da pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus ritos ancestrais - 40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" W
Este é um dos raros e maravilhosos Calendários Pré-históricos, que resistiram às várias adversidades dos séculos e se perpetuaram até aos dias de hoje - Podendo ser observado, tal como o antigos povos o viram nos seus cultos dos ciclos da Natureza - A dúvida que persiste é de como foi possível e com que meios ergueram tão impressionantes monumentos e com tão espantoso rigor astronómico! - Isto, porque, nos tempo atuais, nada se faz sem recurso aos avançaos da tecnologia - Mas, os homens da pré-história, eles que viviam em contato íntimo com a Mãe-Natureza, nem por isso deixavam de observar os seus fenómenos e de imaginar a forma de os contemplar e cultuar - Este é um dos vários exemplos da que é hoje chamada Arqueoastronomia
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