Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Esteve à frente da igreja matriz de V. N. de Foz, desde 3 de Março de 1985, além de outras paróquias - Uma pessoa simples, não discriminava ninguém, para todos tinha um sorriso ou uma palavra amiga - Uma Vida ao Serviço da Igreja - - Também ele foi um dos nossos estimados peregrinos aos Templos do Sol, especialmente à Pedra da Cabeleira de Nª Srª - Natural de Penude, em 12-02-1922 - Faleceu no dia 24 de Abril de 2014 . Se fosse vivo, completaria, hoje, 95 anos - Faleceu aos 87 -
Naquele dia, esperava-se, que o Cónego José da Silva ,se deslocasse, como
habitualmente, à Redação do Jornal OFocoense, de que era o seu dedicado e
dinâmico Diretor. Estranhando-se a sua ausência e, não atendendo o telemóvel,
nem abrindo a porta, foram encontrá-lo caído junto `sua cama. Levado para o
hospital da Guarda, pelo helicóptero do INEM, já não foi possível a sua
recuperação, tendo falecido às 4 da manhã do dia 24 de Abril
A sua morte causou uma profunda consternação em todo o concelho e nas
freguesias dos concelhos vizinhos, em toda a região, dada as gerais simpatias
de que gozava.
Trazido para Vila Nova de Foz Côa, as exéquias celebraram-se na Igreja
Matriz, que co-paroquiou, desde 3 de março de 1985,
No dia 25, após exéquias fúnebres, o seu corpo foi conduzido para Penude,
Lamego, sua terra natal, acompanhando-o no percurso por um longo cortejo de
automóveis e alguns autocarros. Na Igreja Paroquial de Penude, cantado o Ofício
das Horas, foi celebrada missa sob a presidência do Venerando Bispo de Lamego,
D. António José da Rocha Couto, após o que se rumou ao cemitério local, sua
última morada.
Ordenado presbítero, foi pároco em Riodades, Escurquela, Paredes da Beira,
e depois ainda Penela da Beira, passando, nos últimos 29 anos, a paroquiar Vila
Nova de Foz Côa, mais tarde também as Chãs, e, depois, in solidum com o Revº
Pe. António José Ferraz, assumiu responsabilidades pastorais em Santo Amaro e
Mós. Simultaneamente era o diretor do jornal “O Fozcoense”. Além da Igreja que
construiu em Riodades, deixa em Vila Nova de Foz Côa a sua marca pessoal com a
construção do modelar edifício do Jardim de Infância de S. José.
O Cónego José da Silva tinha 87 anos de idade, pois nascera em 12 de
fevereiro de 1927. Ordenado presbítero, foi pároco em Riodades, Escurquela,
Paredes da Beira, e depois ainda Penela da Beira, passando, nos últimos 29
anos, a paroquiar Vila Nova de Foz Côa, mais tarde também as Chãs, e, depois,
in solidum com o Revº Pe. António José Ferraz, assumiu responsabilidades
pastorais em Santo Amaro e Mós. Simultaneamente era o diretor do jornal “O
Fozcoense”. Além da Igreja que construiu em Riodades, deixa em Vila Nova de Foz
Côa a sua marca pessoal com a construção do modelar edifício do Jardim de
Infância de S. José.
Era uma pessoa simples, não discriminava ninguém, para todos tinha um
sorriso ou uma palavra amiga. Visitava as pessoas que sabia estarem doentes,
quer nas suas paróquias, quer fora delas. Chegou a deslocar-se a Turim
(Itália), para visitar uma Irmã da Consolata, Irmã Franca. Deslocações ao Porto
ou a diversos hospitais eram uma constante sua. A todos, com a sua visita,
levava uma palavra de conforto e esperança. Cada pessoa era sua amiga. As
crianças saudavam-no. Os mais velhos tributavam-lhe respeito e muita estima.
Ele era como se fosse da família de cada um. Em cada uma destas pessoas deixou
um vazio, um espaço aberto que dificilmente se recompõe. A sua bonomia, o seu
sorriso, ficam no coração e quantos o conheceram. Foi um homem bom que nos
deixou em troca de um outro lugar onde Deus o quis. – Tal como foi recordado
pela imprensa regional
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