Jorge Trabulo Marques - Jrnalista
"O PEREGRINO” – é o titulo do livro e de uma exposição de pintura, com o mesmo nome, de autoria Livro de António Santos, patente desde o dia 3 de Setembro, na Galeria D'Artes do Centro Cultural de Foz Côa
Segundo o seu autor, trata-se de uma v
Na contracapa do seu livro “O PEREGRINO” é referido que o peregrino começou por ser uma viagem à história do seu ator e uma homenagem à luta dos seus pais. No entanto, a obra ganhou vida obra própria e agora fala por si
Margarida e
Duarte largaram em busca de uma vida melhor. Consigo levam as poucas coisas que
ainda têm. Porém carregam no peito a vontade de dar vida aos sonhos que lhes
aquecem as noites frias transmontanas. Não possuem grandes bens, mas têm-se um
ao outro, e com a força do trabalho acreditam que vão conseguir.
Porém, a
vida, por vezes, prega-nos partidas e mastiga os nossos sonhos e desejo.
Nito, o
único filho do casal toma o mesmo nome que a sua família, no sentido de
procurar uma vida melhor. Depois se ver obrigado a sair do seu país e emigrar,
Nito descobrem uma paixão na sua vida, apesar de não lhe trazer o conforto
económico que necessita. 55 anos mais tarde o filho regressa a casa dos pais,
onde cresceu, numa peregrinação de volta às suas origens e à realidade da sua
infância.
70 anos se passaram dessa viagem inspirada em factos reais… Será que a vida e a sociedade mudaram assim tanto?
António dos Santos Silva, nasceu a 10 de Janeiro, na aldeia de Crasto (Valpaços), tendo vindo viver para Jou aos 2 anos. Aos 20 anos começa à procura de uma vida melhor, em Espanha, em Lisboa, e, quatro anos depois emigra para Paris, onde, após passar por diversos ofícios, inscreve-se em cursos noturnos de belas artes de pintura, escultura, e modelagem, consagrando-se a tempo inteiro à pintura artística e decorativa, criando uma empresa de pintura e restauro de imóveis
Apresentou
trabalhos em variadíssimas exposições coletivas e individuais em França,
Bélgica, Alemanha e Portugal, nomeadamente, expressando planos da arquitetura e
paisagens regionais e com um uso diversificado da cor, representando uma
simbiose entre a liberdade criativa do artista e as caraterísticas das gentes e
tradições Transmontanas
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