Jorge Trabulo Marques - Jornalista
A grande legenda e figura mítica da canção Grândola Vila Morena, mais conhecido por Zeca
Afonso, do autor e compositor, que serviu
de senha ao 25 de Abril, de seu nome completo José Manuel Cerqueira Afonso dos
Santos, nasceu em Aveiro, 2 de agosto de 1929 e faleceu em Setúbal, a 23 de
fevereiro de 1987
Oferecemos-lhe aqui uma interessante
sugestão de Álvaro José Ferreira, que nos foi enviada por email, informando-nos
que
O Restaurante O
Bispo, desde que abriu portas em 2009, procura contribuir para manter viva a
memória de José Afonso.
Nesta ano, em que
passam 90 anos do seu nascimento, entendeu por bem convidar um
vasto conjunto de músicos e amigos de José Afonso, para organizar esta
celebração no Seixal, só possível graças à generosidade de todos eles e ao
apoio da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, do
Jornal Comercio do Seixal e da Associação José Afonso.
Duas noites com
diferentes cantores e poetas trazem ao núcleo antigo do Seixal as memórias de
José Afonso
Duas noites com diferentes cantores e
poetas trazem ao núcleo antigo do Seixal as memórias de José Afonso.
Rui Pato , o guitarrista que durante
vários anos acompanhou José Afonso e foi responsável por arranjos de muitas da
suas musicas, estará presente no dia 9, acompanhando Francisco Fanhais.
Esta noite terá inicio com a
“Grandola”, nas vozes do Grupo Coral Alentejano da Associação dos
Serviços Sociais das Autarquias do Seixal. Estarão também nessa noite: Manuel
Freire (também ele contemporâneo de José Afonso) , o mestre da
viola clássica: Silvestre Fonseca, a poesia do António Matos e finalmente a
Tertúlia Coimbrâ de Mira Tejo, que nos trará as canções e Baladas de Coimbra,
berço musical de José Afonso.
Já no sábado, dia 10 , destaque
para as participações de Francisco Naia e Samuel , que tantas vezes pisaram os
mesmos palcos de José Afonso. Mas também teremos as participações do Grupo
Coral Mutua, dos Trabalhadores da Mutua dos Pescadores e Ponto Seguro
(com o maestro Ivo Castro), do Mário Barradas, a poesia do Fernando Fitas e finalmente
de Vítor Sarmento, José Carita, Luís Pires e Mário Gramaço.
A entrada neste evento é aberta a todas
e todos que queiram assistir a estes concertos.
Para quem queira vir jantar ao
Restaurante O Bispo, solicita-se a reserva através dos contactos habituais:
210963942 ou 914887468
“QUEREMOS O “LUGAR AO SUL” NUM HORÁRIO DECENTE! – por
Álvaro José Ferreira
Perante o horário esconso e indigno em que Rui Pêgo, em Janeiro de 2011,
colocou o programa “Lugar ao Sul” na grelha da Antena 1 (às 7:00 da madrugada
de sábado), e não estando eu disposto a sacrificar o meu merecido descanso
depois de uma extenuante semana de trabalho, a gravação pré-programada tem sido
o expediente usado para continuar a ouvir, a horas decentes (geralmente, depois
das 09:00), as deliciosas conversas de Rafael Correia ilustradas com o melhor
da música de Portugal. Ora ao pôr a tocar a gravação de hoje, apareceu-me não o
“Lugar ao Sul” mas o José Candeias a conversar com camionistas. Disse para
comigo: «Há aqui qualquer coisa de errado! Este indivíduo não estava entre as
05:00 e as 07:00 da madrugada, de segunda a sexta-feira?!». Fiquei a ouvir um
pouco, apesar do desprazer, e pude então perceber que se tratava de uma colagem
dos “melhores momentos” das emissões realizadas durante a semana. Fiz esta
dedução: atendendo ao desdém que sempre nutriram pelo “Lugar ao Sul”, e
empenhados em dar mais visibilidade à falhada aposta em José Candeias para o
crepúsculo matutino da Antena 1, Rui Pêgo e António Luís Marinho terão pensado
que os admiradores da arte de Rafael Correia não se importariam com a troca.
Pois se assim pensaram, estão redondamente enganados. O “Lugar ao Sul” não é um
programa substituível por qualquer outro, por mais agradável de ouvir seja esse
outro, que não é notoriamente o caso do espaço – banal e entediante q.b. – de
José Candeias.
https://aviagemdosargonautas.net/2013/07/14/queremos-o-lugar-ao-sul-num-horario-decente-por-alvaro-jose-ferreira/
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