Jorge Trabulo Marques - Jornalista - No
princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem
forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus
pairava por sobre a águas“Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra” – Disse Cristo, aos apóstolos
IMPRESSIONANTE IMAGEM DE UM DOS SLIDES DA MINHA COLEÇÃO OFERECIDOS POR ANTIGO LEGIONÁRIO PORTUGUÊS, REGISTADOS NO ATOL DA MURUROA, PACÍFICO, A 3 KM DA EXPLOSÃO E FORA DO ABRIGO -
IMPRESSIONANTE IMAGEM DE UM DOS SLIDES DA MINHA COLEÇÃO OFERECIDOS POR ANTIGO LEGIONÁRIO PORTUGUÊS, REGISTADOS NO ATOL DA MURUROA, PACÍFICO, A 3 KM DA EXPLOSÃO E FORA DO ABRIGO -
Atol da Mururoa- Um dos vários slides da minha coleção, oferecidos pelo legionário A,Lima de Paiva |
António
Guterres diz que estrutura construída na Ilha de Runit é ‘caixão’
herdado da Guerra Fria, e ressalta que habitantes da região precisam de
ajuda para lidar com consequências dos testes nucleares - Noticia do jornal brasileiro ESTADO SÃO PAULO - Pormenores mais à frente
E do fumo das labaredas e das cinzas se abrirá nova luz
|
Ó
fonte clara de luz,
astral
sublime e luminosa voz!
Belo
é o teu manto estrelado, e ditosa e bela
é
também a minha terra materna, onde vos
canto!
Por
isso, ó teto divino e morada da verdade,
escutai
o meu cântico, do alto da fraga em que me encontro,
e
olhai em mim a vossa sagrada imagem,
mesmo
que seja através dos olhos deste penedo,
aparentemente
cego, é certo,
porém,
sendo obra do Criador,
e
estando livremente exposta aos céus,
certo
é que tem olhos,
que
não sendo os meus,
vêm
a imensa obra de Deus
Jorge
Trabulo Marques
Diz o Jornal Brasileiro, o ESTADÃO, citando a AFP, que "O Secretário-geral da ONU alerta para risco de vazamento
radioativo no Pacífico
António Guterres diz que estrutura
construída na Ilha de Runit é ‘caixão’ herdado da Guerra Fria, e ressalta que
habitantes da região precisam de ajuda para lidar com consequências dos testes
nucleares
SUVA, FIJI - O secretário-geral da
ONU, António Guterres, alertou nesta quinta-feira, 16, para o
risco de vazamento radioativo em
um depósito de resíduos de testes nucleares dos Estados Unidos no
arquipélago das Ilhas Marshall,
no Pacífico,
Num um discurso para estudantes de Fiji,
Guterres disse que a estrutura - uma cratera coberta por uma camada de concreto
- construída na Ilha de Runit, pertencente ao atol de Enewetak, é
um "caixão" herdado da Guerra Fria.
"O Pacífico foi uma vítima no passado, todos nós sabemos", afirmou
Guterres.
Entre 1946 e 1996, EUA, França e Reino Unido realizaram
centenas de testes nucleares em ilhas do Oceano Pacífico. No Pacífico central,
os americanos realizaram mais de 100 testes, dos quais 67 ocorreram
entre 1946 e 1958, nos atóis de Bikini e Enewetak, nas Ilhas Marshall, a meio
caminho entre a Austrália e o Estado do Havaí.
Entre eles está o da bomba de hidrogênio "Bravo",
em 1954, a mais poderosa bomba H detonada pelos EUA, cuja potência é mil vezes
superior à de Hiroshima.
Guterres,
que está em viagem pelo Pacífico, afirmou que os habitantes da região precisam
de ajuda para lidar com as consequências dos testes nucleares.
"Estas consequências foram
dramáticas em termos de saúde e envenenamento da
água em alguns lugares", disse ele, que se encontrou com a presidente das Ilhas
Marshall, Hilda Heine. "Estive com a presidente
das Ilhas Marshall, que está muito preocupada com o risco de vazamento de
material radioativo na área."
Trata-se
da cratera da explosão da bomba nuclear Cactus na Ilha de
Runit em maio de 1958, onde anos depois foram enterrados os resíduos
contaminados de testes nucleares.
Em
1979, a cratera foi coberta por uma camada de concreto de 45 centímetros de
espessura, mas por razões de custos o fundo não foi isolado, aumentando o medo
a lixiviação de
materiais radioativos.
Essa
estrutura deveria ser transitória, mas se tornou permanente e, quatro décadas
depois, rachaduras foram detectadas no cemitério nuclear. Além disso, a
estrutura está ameaçada pela elevação do nível do mar causada pelo aquecimento global. / AFP https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,secretario-geral-da-onu-alerta-para-risco-de-vazamento-radioativo-no-pacifico,70002831398
Alerta lançado, já em 2015 - Desastre iminente:
toneladas de resíduos radioativos em risco
A cúpula de Runit nas Ilhas Marshall, que
guarda milhares de metros cúbicos de resíduos radioativos é um legado de testes
nucleares pelos EUA no passado. Agora, os moradores locais e os cientistas
alertam para um possível derramamento de resíduos no oceano devido ao aumento
do nível do mar.
Mais
de três décadas atrás, a enorme cratera localizada na ilha Runit no atol
Enewetak nas Ilhas Marshall no Oceano Pacífico, foi usado pelos EUA para
enterrar toneladas de resíduos radioativos resultantes dos exercícios nucleares
entre 1946 e 1958. A cúpula onde foi enterrado os resíduos é chamada de Runit
Dome, embora os moradores a chamarem de "A tumba", relata o The
Guardian.
É
uma cápsula feita de 358 painéis de concreto com 45 centímetros de espessura,
que esconde cerca de 85.000 metros cúbicos de resíduos radioativos. A água se
acumula em torno das bordas da cúpula, onde partes de concreto já começaram a
rachar. Os Resíduos radioativos subterrâneos começaram a vazar para fora da
cratera, o que foi confirmado por um relatório de 2013 do Departamento de
Energia dos EUA.
Os
residentes locais, cientistas e ativistas ambientais temem que uma catástrofe
natural possa quebrar o concreto permitindo que seu conteúdo se derrame no
Oceano Pacífico, e esses medos são fundados. Um estudo sobre a integridade
estrutural da abóbada de Runit conduzido pelo Departamento de Energia, existe a
possibilidade de que furacões podem destruir ou danificar os painéis de
concreto ou inundar a ilha.
A
cúpula nunca foi uma solução permanente. Segundo a OMS, a proposta de 218
milhões dólares foi concebida como uma solução temporária, uma maneira de
armazenar o material contaminado até que um plano de descontaminação permanente
deva ser desenvolvido. Enquanto isso, o governo dos EUA agora insiste que
cumpriu todas as suas obrigações e que a jurisdição da cúpula e seu conteúdo
está nas Ilhas Marshall.
Enquanto
isso, os habitantes da ilha argumentam que uma nação com uma população de
53.000 habitantes e um PIB de US $ 190 milhões, a maioria dos quais vem de
programas de ajuda dos EUA, é simplesmente incapaz de lidar com uma possível
catástrofe radioativa que os americanos deixaram.
António Lima de Paiva, fixados a 3 Km e fora do abrigo
O diapositivo de uma destas imagens - da explosão atómica no Atol Nuclear da Mururoa, no Pacífico - Mururoa Nuclear Tests, RNZN protest Veterans,
cujas experiências têm sido contestadas, quer por veteranos, que ali
foram afeactados por fortes radiações, quer por várias instituições
pacifistas da comunidade internacional, foi publicada, sob minha autorização, no Nº1194 do semanário Expresso, como disse, fazem parte de uma colecção de slides e de fotografias, que me foram gentilmente oferecidas pelo seu autor. Na
sequência de uma entrevista que me concedeu para a Rádio Comercial-RDP,
nos anos oitenta. Na altura, ele estava a atravessar (pareceu-me) um
período de uma certa depressão.. Não sei se ainda é vivo. Bem gostava
que fosse. Mas duvido, dados os riscos de radiações a que se expôs. Pois
nunca mais o vi.
Alguns dos vários documentos confidenciais que me confiou António Lima de Paiva. a que me refiro detalhadamente em http://www.vida-e-tempos.com/2010/08/templos-negros-da-guerra-colonial-lobo.html
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