domingo, 29 de abril de 2018
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Sporting 1- Boavista 0 – Leões somaram três pontos com um golo de penalti por Bas Dost e já podem respirar uma semana de alívio pela 32ª jornada para defrontar o Portimonense – Vitória magra mas preciosa para não perder de vista o Benfica e o F.C.Porto e até sonhar com o título.
Jorge Trabulo Marques - Foto-jornalismo - Colaboração especial FootballDream
LEÕES VENCEM O BOAVISTA E NÃO PERDEM DE VISTA MAIS UM TÍTULO
LEÕES VENCEM O BOAVISTA E NÃO PERDEM DE VISTA MAIS UM TÍTULO
Jorge Jesus, na conferência de imprensa do final do jogo com o F.C do Porto, disse que nos penaltis não há lotaria, que esta é do totoloto, mas do aperfeiçoamento nos treinos para saber marcá-los. E, de facto, mais uma vez isso foi magistralmente demonstrado no jogo que a sua equipa disputou, com o Boavista, neste último domingo, quando, aos 26’, o holandês, Bas Dost, após acariciar a bola por entre as mãos por alguns momentos, a foi colocar no relvado e no ponto exato da marca das grandes penalidades, para sancionar uma palmada de Robson, que fez desviar a trajetória de um cruzamento de Bruno Fernandes.
A infração até foi bem visível
e foi esta também a impressão que tivemos quando, junto ao relvado, fazíamos
a nossa reportagem fotográfica – Não
captámos o lance porque optamos por voltar a objetiva para a baliza para onde se dirigia a bola mas
vimos perfeitamente o toque da mão a dar-lhe um oportuno rumo diferente – Pese os assobios e as vozes de “penalti”,
que se fizerem imediatamente ouvir vindos da bancada leonina fronteira, o jogo
prosseguiu, como se nada houvesse a
penalizar – Porém, inesperadamente, momentos depois e na sequência de uma certa
confusão gerada próximo da baliza de Rui Patrício, quando se esperava que o árbitro, ao dirigir-se para a equipa do
vídeo-árbitro para desfazer dúvidas de eventual falta naquele reduto, eis que depois de volve em sentido contrário e sanciona o penalti contra o Boavista. Marcado,
instantes depois, ao soar do apito, num fulgurante chuto a fuzilar a
capoeira confiada a Wagner, que, diga-se, em abono da verdade,
além de excelente guarda-redes, parece ser também um bom orientador do jogo.
O arqueiro boavisteiro fez defesas que levavam pontaria de golo e mostrou que tem presença inteligente
e destacada nas hostes axadrezadas, conjunto desportivo este que revelou, realmente, ser possuidor de um plantel de nível artístico superior,
quer em termos de estatura física, onde o porte atlético da maioria é notório e
se harmoniza, como se fossem escolhidos a fita métrica, bem como a nível de
defesa e de ataque, fazendo jogo para dificultar a vida ao adversário e ganhar.
Não foi este o desfecho do jogo mas, certamente, que, por entre o ruído
e o entusiasmo das claques leoninas, que enchiam o imponente Estádio de
Alvalade e dos olhares atentos e
apreensivos da equipa técnica leonina, nem por isso, os boavisteiros, terão deixado de fazer pairar o fantasma do
empate no reduto das redes de Rui Patrício e, por consequência, de levar o credo na boca à inquietude de quem achava que
a vitória por um golo só dá margem de descanso no apito final, sim, respiro de
alivio esse que acabaria por suceder após a incerteza de um prolongamento de 4
minutos, que chegou a parecer eternizar-se, não obstante não ter protagonizado
momentos de perigo para qualquer das balizas.
Com este desfecho, o Sporting. com cinco vitórias consecutivas na 1ª
liga, parece ir de vento em popa para
defrontar o Benfica no seu relvado e prosseguir o sonho até ao termo do campeonato - Até porque, soma 74 pontos, com mais três de que o Braga e a três do Benfica, que entretanto ocupa o topo da tabela, enquanto o FCPorto não disputar o jogo com o Vitória de Setúbal, que está marcado para esta segunda-feira no Dragão.
De realçar a extraordinária exibição
de Gelson Martins e Bas Dost: sem dúvida: é um duplo prazer vê-lo jogar e
fotografar: são eles que geralmente me
proporcionam as melhores imagens. – Claro que na equipa há também outras
notáveis vedetas mas estas quer-me parecer que são verdadeiramente excepcionais.
quinta-feira, 19 de abril de 2018
TAÇA DE PORTUGAL - SPORTING AFASTOU O F.C DO PORTO NA LOTARIA DOS PENALTIS E VAI DISPUTAR A FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL NO JAMOR COM O DESPORTIVO DAS AVE
Jorge Trabulo Marques - Foto-jornalismo - FootballDream - (há ainda videos por editar)
TAÇA DE PORTUGAL - SPORTING E DESPORTIVO DAS AVES VÃO DISPUTAR A
FINAL, NO JAMOR, EM 20 DE MAIO - À EQUIPA AZUL E BRANCA, FALTOU O QUASE – Do
poeta Mário Sá Carneiro: “Um pouco mais de sol – eu era brasa,/Um pouco mais
de azul/ eu era além./Para atingir, faltou-me um golpe de asa”Se ao menos
eu permanecesse aquém”
Rescaldo
Sporting – Porto, em Alvalade – Jorge Jesus, sem papas na língua: “Aquela
história de que as penalidades é uma lotaria, lotaria é o totobola…Para chegarmos
aqui é porque soubemos!... E hoje voltámos a ser melhores que o Porto!... Dez penalidades!..
Todas lá dentro!.. Isto tem alguma sorte?!... Tem! A sorte trabalhas, conquista-se.
Mas também tem muito treino, durante vários períodos do ano
Repetiu-se o
desfecho da “roleta russa”, que, em Janeiro passado, penalizou os Dragões, em Braga, para a Taça da Liga - Com a diferença, que, da outra vez, houve vários
penaltis falhados e outros defendidos:
agora tudo ficou decidido ao cabo da marcação das cinco penalidades, com o falhanço
inicial do central espanhol
portista Marcano, que, em vez de enfiar a bola dentro da baliza, a fez acertar
no post esquerdo e desviar e tomar outro rumo
Desta vez a estrelinha da sorte brilhou a
Jorge Jesus e ofuscou-se à equipa dirigida por Sérgio Conceição nos minutos finais do encontro: um golo do
defesa-central uruguaio Sebastian Coates, aos 84 minutos, desfez a vantagem da
vitória alcançada pelo F.C. do Porto no seu estádio, permitindo à equipa
leonina igualar a eliminatória e disputar o desempate no prolongamento – Não
tendo havido golos, nos 30 minutos seguintes, divididos em duas partes, a
decisão coube à habitual lotaria dos penaltis, que foi favorável à constelação verde
e branca, que fez a festa no seu espaço planetário, em apoteótico delírio,
dentro e fora do relvado. .
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