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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Gerard Piqué - O futebolista do Barcelona solidário pela causa da Liberdade da Nação da Catalunha decidir o seu destino – Alvo de assobios no grande furacão da intolerância e da arrogância

Jorge Trabulo Marques




Gerard Piqué Bernabéu, uma das brilhantes estrelas do Barça,   nasceu em Barcelona, a  2 de Ferreiro de 1987 , é um aquário da mesma rama que Cristiano Ronaldo ou José Mourinho: da mesma gema de quem não esconde as emoções, do que lhe vai na alma, que lhe afloram à flor da pele ou  na retina dos olhos  – E foi justamente esta  a imagem que mostrou às televisões, em defesa da liberdade de expressão da pátria catalã, que o Governo Central de Madrid tem reprimido de forma bárbara e violenta, com agressivas cargas policiais.



Gerard Piqué, não foi de modas e expressou o que sentia, manifestou-se solidário com as gentes das raízes onde nasceu. Vimo-lo jogar, no Estádio de Alvalade, e vimos quanto é valoroso o seu talento, só que agora tudo isso é eclipsado pela cegueira e intolerância das assobiadelas das claques madrilenas e da carga policial do  Governo de Mariano Rajoy

Referem noticias que    "O central do Barcelona, que se tem manifestado publicamente a favor do referendo sobre a independência da Catalunha, foi recebido pelos adeptos com insultos e vaias durante o treino de segunda-feira, o primeiro do estágio em Las Rozas, em Madrid.

Na segunda-feira publicou na rede social Twitter um vídeo onde se viam agentes da Polícia a disparar balas de borracha sobre pessoas que se concentravam na rua em Barcelona, no domingo, sem provocação aparente. O vídeo era acompanhado de uma frase da vice-presidente do Governo de Rajoy, Soraya Sáenz de Santamaría: “Actuaram com profissionalismo e de modo proporcional e proporcionado”.

Na véspera Piqué tinha-se emocionado no final do jogo do Barcelona contra o Las Palmas, em Camp Nou, disputado no dia do referendo e à porta fechada por não estarem reunidas condições de segurança, lamentando as cargas policiais sobre pessoas que só queriam votar. Questionado sobre o seu empenho relativamente à selecção espanhola, o defesa garantiu sentir condições para continuar, mas também se mostrou disponível para sair se a sua presença fosse um problema: “Acho que posso continuar porque há muita gente em Espanha que está em total desacordo com estes actos, se não, não ia. Mas se alguém pensar que sou um problema ou que incomodo, não vejo inconveniente em deixar a selecção antes de 2018.” Catalunha. Gerard Piqué, o futebolista no centro da tempestade


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