expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

domingo, 8 de maio de 2016

Acordo Ortográfico – Irrita a nossa elite literata conservadora e radical, que não quer ver os seus livros desatualizados e a preço de saldo – Pacheco Pereira, quer acabar com erro antes que fique mais agastado. "A língua evoluiu naturalmente no Brasil. Aqui em Portugal, não”. – Diz à imprensa brasileira, a ativista anti-acordo e autora do “livro da Etiqueta e Bom Senso”, Maria João Saraiva de Menezes- .




"Acordo ortográfico: acabar já com este erro antes que fique muito caro " – É artigo com destaque de hoje no Jornal PÚBLICO, que não adotou o Acordo Ortográfico

Este site, que já adotou o acordo ortográfico, vai dar meia cambalhota para satisfazer os seus adversários: vai passar a escrever como se fala em minha aldeia: em vez de Chãs, tchâs, em vez de água , áouga, em vez de de gachos, gaxos, em vez de chão, txão, de chaves, txaves e por aí adiante, Ou como no tempo de Pessoa:desde a primeira apparição do contheudo  scientifico ou poético, daquelle tempo, atendo às circumstancias geraes da Europa, que a expansão do catholicismo  continua a ser  uma das nossas missões imperiaes

Sim, para contentar os inconformados saudosistas, em vez de voltarmos ao antes do acordo, porque não, ao tempo de Fernando Pessoa,  com menos assentos mas ainda com mais bengalas e consoantes mudas? cahiu;  joanna ; esthética;Theresa; rendeptor; soffre; soffrentes; estrellas; phrafeses ;pharmácia; abysmo; creança; locaes; cotovello; fallavas – E por aí adiante.




O Acordo Ortográfico  visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional  - Mas o conservadorismo cego ou míope sempre foi inimigo visceral do progresso social e cultural

Agora é o trombone de Pacheco Pereira, vir juntar-se ao coro da mesma vaga carpideira, ati-acordo ortográfico – Diz nas colunas do PÚBLICO,  jornal que não retificou ao  acordo ortográfico, que este “ é uma decisão política e como tal deve ser tratado. Não é uma decisão técnica sobre a melhor forma de escrever português, não é uma adaptação da língua escrita à língua falada, não é uma melhoria que alguém exigisse do português escrito, não é um instrumento de cultura e criação.

É um acto político falhado na área da política externa, cujas consequências serão gravosas principalmente para Portugal e para a sua identidade como casa-mãe da língua portuguesa- Excerto de Acordo ortográfico: acabar já com este erro antes que fique muito caro ...

VIDA-E-TEMPOS.COM SEGUE OS NOVOS TEMPOS MAS NÃO DESCURA: a  metaphysica  e a esthética do passado


Sim, é verdade, as palavras também se comem:  há palavras amorosas, gostosas ou odiosas  - Por isso, há, também, muito quem goste de enrolar todas as vogais e consoantes no céu de boca como quem chupa um gelado de chocolate. Por mim, prefiro soltá-las e escrevê-las livremente a ter que enrolá-las com todos os adornos desnecessários

Ecos:Acordo ortográfico - o debate exageradoExpresso poupa letras e adota acordo ortográfico - Expresso.pt

 Um certo orgulho snob e mesquinho de uma certa elite literata portuguesa., à mistura de algum ressabiado ressentimento contra o falar, mais musical e descomplexado de cerca  de 200 milhões de falantes brasileiros, ao mesmo tempo receando que, os seus livros, escritos anteriores ao acordo, passem a figurar nos alfarrabistas, com peças de velharias, vendidas a menos de 1 euro, não cessa de bradar aos quatro ventos o seu alarido , agressivo, destemperado, intolerante  e reacionário, mais lembrando as carpideiras das velhas e dos  velhos do Restelo, quando as naus portuguesas deixavam o estuário do Tejo e se faziam aos mares desconhecidos.

Ao longo dos tempos, sempre houve destas vozes agoirentas, e haverá: esquecendo-se que, a evolução linguística, faz parte da ordem natural das coisas, se assim não fosse, ainda hoje estaríamos a falar o dialeto  dos primórdios na nossa nacionalidade, ou, porventura, uma mescla de latim e de galego.   


Dizem os brasileiros, e com razão, que Portugal não se entende sobre o Acordo Ortográfico. Criado com o objetivo de aproximar as diferentes variantes do idioma, o instrumento é encarado por parte dos portugueses como uma imposição da versão brasileira da língua e uma ameaça real a um dos símbolos de maior orgulho do país europeu.

Justamente, não há outra explicação, que não  seja a desse orgulho, complexado e mesquinho. - Em vez de acompanharem o processo evolutivo da língua, falada por de 200 milhões de falantes, querem remeter-se, que, aliás, até bem dispensariam o acordo, tal a expressão que o português falado no Brasil, já tomou, pensam como Salazar, com a descolonização: do orgulhosamente sós.

 Pessoalmente, não vou nesta cantilena – Para quê bengalas nas consoantes mudas, se já são por natureza supérfluas?

ALGUMA VEZ, ANGOLA E MOÇAMBIQUE - DEPOIS DE LIBERTOS DO SEVERO COLONIALISMO PORTUGUÊS, ADOPTAVAM A LÍNGUA DO COLONIZADOR, SE NÃO FOSSE FALADA PELO BRASIL?

Não tenho a menor dúvida de que, se o português, não fosse falado pela Nação Brasileira, que, nem as ex-colónias, de África, nomeadamente Angola e Moçambique, continuaram a adotar a língua colonial,  imposta aos seus povos – Para isso, teriam preferido falar a língua francesa ou inglesa, a dos países vizinhos, que tem outra expressão mundial, precisamente pelo facto de que,   um dos objetivos destes países colonizadores, culturalmente mais evoluídos, (salvo o conflito franco-argelino) foi a de promoverem uma descolonização pacifica, salvaguardando a língua, como vinculo de expansão cultural e económica – Enquanto, Portugal, além de ter empurrado, para as prisões ou para a clandestinidade, os nacionalistas das colónias, ainda por cima  veio a persistir numa violenta guerra colonial, opondo-se aos ventos libertadores que se levantavam pelo resto de África

“Imposição do Brasil' ou língua do futuro? Acordo ortográfico divide Portugal” –

Título de um artigo publicado da jornalista,
Segundo o Ministério da Educação brasileiro, o Acordo Ortográfico altera 1,3% dos vocábulos portugueses e 0,8% dos brasileiros. Ratificado em 2008, será obrigatório no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2016, enquanto isso ocorreu em Portugal em maio passado.

"Os nossos governantes impuseram-nos um modelo que nada tem a ver conosco. E não é porque o Brasil fala assim que vão nos obrigar a fazê-lo", diz à BBC Brasil a professora de filosofia e escritora Maria Saraiva de Menezes, que faz parte de um crescente movimento contrário ao acordo.
"A língua evoluiu naturalmente no Brasil para essas alterações. Aqui em Portugal, não. Portanto, a imposição não tem fundamento." 'Imposição do Brasil' ou língua do futuro? Acordo ortográfico divide ...

E, pronto, aí temos a autora da “Etiqueta e do Bom Senso” a dar os seus palpites “sensatos”


2 comentários:

JC disse...

Nunca vi tanta asneira e pesporrência num só "post". Que vergonha escrever sobre aquilo que se desconhece.

Peregrino da Luz disse...

Pelos vistos, ficou muito irritada a sapiente e conspícua
autora da Pequeno Livro da Etiqueta e Bom Senso. de Maria João .