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O segundo passeio fora agendado para 31 de Maio último. Porém, as condições atmosféricas obrigaram adiar a caminhada para este último domingo.
De manhã ainda pairou o espectro de que a situação poderia vir a repetir-se. Mas acabou por ser um dia muito aprazível: não muito quente, como convinha e a proporcionar magníficos momentos de convívio. Lado a lado com o brilho das calmas águas da albufeira, olhos deslumbrados com as suas margens, algo magoados por verem tantos sacrifícios, tantos dinheiros que ali foram gastos, quer no tempo em que a sua construção era a a pá e picareta, quer já depois com novas obras , ali deitados a perder no dia 18 de .Outubro de 1988, por Cavaco Silva. Um autocarro da Câmara fez o transporte dos participantes até à foz do Côa e também no regresso, após o almoço que decorreu junto à capela de Nossa Senhora do Campo. Um gesto que mereceu o apoio e a solidariedade do Presidente Gustavo Duarte, que ali compareceu a meio da tarde - Ou não fosse ele um nativo duriense
De manhã ainda pairou o espectro de que a situação poderia vir a repetir-se. Mas acabou por ser um dia muito aprazível: não muito quente, como convinha e a proporcionar magníficos momentos de convívio. Lado a lado com o brilho das calmas águas da albufeira, olhos deslumbrados com as suas margens, algo magoados por verem tantos sacrifícios, tantos dinheiros que ali foram gastos, quer no tempo em que a sua construção era a a pá e picareta, quer já depois com novas obras , ali deitados a perder no dia 18 de .Outubro de 1988, por Cavaco Silva. Um autocarro da Câmara fez o transporte dos participantes até à foz do Côa e também no regresso, após o almoço que decorreu junto à capela de Nossa Senhora do Campo. Um gesto que mereceu o apoio e a solidariedade do Presidente Gustavo Duarte, que ali compareceu a meio da tarde - Ou não fosse ele um nativo duriense
Bombeiros Voluntários de Foz Côa, disponíveis para o que desse e viesse - Felizmente que ninguém precisou de ser assistido ou de carro vassoura.
DOURO JÁ NÃO É O QUE ERA NO TEMPO EM QUE O RIO ERA SULCADO POR BARCOS REBELOS MAS CONTINUA A SER O DOURO GENEROSO - HÁ QUE SABER APROVEITAR TODOS OS SEUS RECURSOS
«O reino maravilhoso já não existe. Existem - em seu lugar - paisagens, declives, montanhas, enseadas junto do rio mais belo que conheço, esconderijos pelas colinas, florestas que resistem ao granizo do tempo. E existe a luz, a luz fantástica do Douro, a luz misteriosa das suas águas e da poeira que vai de uma margem a outra [...] Fotografar tudo isto é um acto de coragem absoluta, porque supõe o desafio de aceitar essa herança de magia e transcendência. O Douro é a terra de um génio ignorado, mantido em segredo e transformado em lenda: atravessamos por aí, nos caminhos do segredo e da lenda, outro vastíssimo desafio, que é o de não deixar desaparecer a própria magia do lugar. Olhemos para essas imagens. Olhemos para essas colinas, para os santuários perto dos cabeços das serras, para os miradouros sobre os cachões do rio, para os muros derrubados nos castelos - são lugares sagrados.[...]» (Francisco José Viegas in Prefácio) - Excerto Miguel Torga - Diário Douro de Paulo Magalhães
Um comentário:
Uma maravilhosa publicação dos amigos de Foz Côa, com imagens a dar um enquadramento a uma descrição sublime.
Atenção: Parem, escutem e olhem!!!!!, nem todos têm estas capacidades, ou, a sua atenção está virada para outros interesses.
Não verguem, continuem a vossa luta.
É na força da razão que sustentam a vossa determinação e esta força, ninguém a pára.
São eles que têm de vergar.
A minha solidariedade total.
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