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quarta-feira, 25 de abril de 2012

MIGUEL PORTAS - UM CRAVO COM CHEIRO A ROSMANINHO PARA UM ANDARILHO DO CÔA – VEIO AQUI VÁRIAS VEZES PARA DEFENDER AS GRAVURAS RUPESTRES - FALECEU MAS CONTINUARÁ VIVO NA MEMÓRIA DO VALE SAGRADO E DE QUEM O CONHECEU



Uma vida intensa e  dedicada à democracia, à cultura e às causas nobres. Foi um corajoso combatente – Morreu Miguel Portas mas não morre a sua memória. – Faleceu, nas véspera do 25 de Abril, vítima de doença prolongada – Desde 2010, que ele lutava contra um cancro,  ele sabia que a vida lhe podia escapar em qualquer momento – Mesmo assim, nunca abandonou o seu posto, como eurodeputado  - Nunca deixou de intervir e de dizer o que pensava.

Já lá vão uns anos, mas até me parece que ainda o estou a ver, com outros amigos e companheiros das mesmas jornadas no Vale do Côa – No auge da polémicas das Gravuras: - Ele foi um dos que esteve a primeira linha da barricada, em prol da preservação do património milenar das gravuras dos homens do paleolítico – Ele residia em Lisboa e, vir lá de tão longe, só por muito amor à nossa cultura e arte ancestral – Também esteve frente ao Mosteiro dos Jerónimos, num acampamento organizado pelo Movimento da Salvaguarda da Arte Rupestre do Vale do Côa – Onde pontilhava, então, a dinâmica Mila Simões.


Curiosamente, o primeiro dia, coincidiu com o Casamento do Dom Duarte Nuno de Bragança – E não é que lá conseguimos levar, junto dos nossos cartazes, alem do próprio nubente,  personalidades, como Marcelo Rebelo de Sousa, entre outras figuras do PSD, do CDS e do PPM – Foi, de facto, uma excelente oportunidade para se despartidarizar  a causa – Felizmente que, muitos daqueles que, naquela altura se opunham, já reconheceram a sua importância e batem-se pela sua defesa

As nossas sentidas condolências  à família -de Miguel Portas , Filho do arquitecto Nuno Portas e da escritora e jornalista  Sacadura Cabral e irmão de Paulo Portas

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