(post recuperado do site Desoculto Noturno - na personagem de Luís de Raziel - V.V. D.)
Quem com ferros mata com
ferros morre - Carlos Castro fez confissões no seu livro "Solidão
Povoada" de "As Histórias Que Nunca Contei" que dão que pensar
Confessa ter assistido
inúmeras vezes ao consumo de drogas duras e puras "nas produções que
realizei, primeiro, as chamadas "passas" e, depois, todo um cenário
de trocas e baldrocas de fumo branco e pratas escondidas, a passar de mão em
mão. Vi muitas vezes. O número de vezes a que assisti a estas cenas é
incontável" In "As Histórias Que Nunca Contei" -Tal facto revela
uma absoluta cumplicidade com o consumo de estupefacientes - Pois, mesmo que
não tivesse consumido foi cúmplice com o seu incentivo - Não vejo que um
responsável por uma empresa, minimamente consciencioso, aceite pactuar com tal
devassidão. O que daí se poderá inferir que, Castro, se não consumiu facilitou
o consumo - E o jovem Renato Seabra poderá ter sido uma dessas vítimas - Leia os pormenores mais à
frente
PODERÁ HAVER UMA ABERTA DE LUZ NUM MAR DE TREVAS
MAS RENATO SEABRA TERÁ DE SE MENTALIZAR QUE - - SEJA QUAL FOR A DECISÃO - SÓ VOLTARÁ A PORTUGAL DEPOIS DOS 30 ANOS - MAS NÃO CREIO QUE PASSE LÁ OS 40 - OU SEJA, APÓS CUMPRIR METADE DA PESADA PENA QUE LHE SERÁ APLICADA - Talvez 25 anos
Mesmo que não estivesse drogado naquela noite, quem nos diz que não tivesse já passado pelos loucos deboches que Carlos Castro descreve nas tais "Histórias Que Nunca Contei" ? - No capítulo "Droga e Prostituição - É certo e sabido que, quem passa por esses infernos, dificilmente volta a ser o mesmo - E, à menor rixa pode perder as estribeiras, sobretudo para com os que os julga serem os culpados da sua perdição. - Só um drogado ou uma pessoa com antecedentes da droga podia cometer um crime de natureza tão feroz e tão sádica - Não quero com isto dizer que já não tivesse tido o seu batismo antes de conhecer Carlos Castro - A droga anda normalmente associada aos chifres diabólicos dos estigmas e frustrações provocadas pelo conceito do pecado católico.
Os chifres que se vêem sobre a imagem de Renato Seabra não é montagem – São contornos do cenário – Mas é dos tais acasos...
CARLOS CASTRO ACEITOU QUE OS
MANEQUINS SE DROGASSEM NAS SUAS PRODUÇÕES - REVELOU-O NO SEU LIVRO "AS
HISTÓRIAS QUE NUNCA CONTEI"
Carlos Castro conhecia todas
as técnicas de engate e do uso e abuso de estupefacientes: confessou ter
participado em muitos bacanais e sabia quais as drogas usadas - As "drogas puras e duras que
muitos manequins" e outros "usam e abusam" E, também, de como os manequins " eles & elas, em
alguns casos note-se, são simplesmente "carne para canhão". In Histórias Que
Nunca Contei. - Sim, custa-me a crer que (nas tais debochadas festas) ele
ficasse a um canto, resignado ao simples papel de observador. (pormenores mais
adiante)
Nesta postagem, em que vou
debruçar-me, talvez venha a fazer considerações, que possam ser contraditórias,
ao que já escrevi. É natural que
isso possa vir a ocorrer. Mas também não vou suprimir ou alterar o que escrevi
nas postagens anteriores.
Refeito do meu choque inicial – tanto mais que o homicídio fora violento, o que me levara a ser muito crítico com Renato - sim, cada vez mais me convenço (numa perspetiva intuitiva e mediúnica - e também numa análise mais aprofundada) que, a culpa não é inteiramente do jovem Renato Seabra - De todos os modos, o seu ato, embora o compreenda, jamais o aprovarei. Foi um crime hediondo! - Porém, de uma coisa não tenho dúvidas: é que, se a defesa do jovem, agora preso pelo seu tresloucado ato e com o futuro destroçado, enveredar por investigar o passado de Carlos Castro, creio que não faltará matéria para se debruçar ou, pelo menos, que lhe dê que pensar.
O mesmo resultado já não
acredito que possa lograr, o advogado ou advogados da acusação, contra o jovem
Renato. Dizem para aí que já tinha dormido não sei quantas vezes com o Carlos
Castro: também eu na tropa, nos comandos, em Angola, durante o curso e em
operações, dormi ao lado, e outras vezes no meio (numa pequena tenda)não de um
mas de mais dois e ninguém se enrabava. Esse argumento não diz coisa nenhuma.
Até, porque, não é muito difícil depreender as razões pelas quais, o novato
manequim, aceitasse fazer-se amigo (fosse atraído) por um dos mais badalados e
mediáticos cronistas da moda e do social.
Ele conhecia todas as técnicas de engate e
do uso e abuso de estupefacientes, confessou ter participado em muitos bacanais
e sabia quais as drogas usadas - As "drogas puras e duras que muitos
manequins" e outros "usam e abusam" E, também, de como os manequins " eles & elas, em
alguns casos note-se, são simplesmente "carne para canhão". In Histórias Que
Nunca Contei.
BEBE LÁ MAIS UM COPINHO!...
VÁ LÁ!.. OLHA A PRATA... OLHA O REBUÇADINHO, MEU MENINO!.." "ONDE
ESTÁ O RAIO DA SERINGA?!.".. " E O CHARRO?!" ...NÃO VAI AGORA
UMA GANZA PARA RELAXAR?!...TENS AÍ O CREME PARA PÔR NO RABINHO?!"
"E OS COMPRIMIDOS?!. NÃO TE QUERES PASSAR OU
ACALMAR?!... - EXPRESSÕES MUITO CORRENTES, QUE NÃO SÃO
DIFÍCEIS DE IMAGINAR, NO TIPO DAS TERTÚLIAS QUE ELE DESCREVE.
"Vi, muitas vezes, nas
produções que realizei, primeiro, as chamadas "passas" e, depois,
todo um cenário de trocas e baldrocas de fumo branco e pratas escondidas, a
passar de mão em mão. Vi muitas vezes. O número de vezes a que assisti a estas
cenas é incontável" In "As Histórias Que Nunca Contei"
Uma pessoa que aceite estar presente nessas fumaças é porque se
sente à-vontade ou cúmplice com esse ambiente. Pois, caso a polícia aparecesse, iam todos de cana. Se for marijuana o próprio cheiro entontece e
droga quem estiver ao lado. Ele afirma que "estas a cenas a que assisti é
incontável", é porque, Carlos Castro, gostava também de se drogar. E,
qualquer drogado, nunca gosta de o fazer sozinho - Pergunto: não teria feito
isso com o Renato?..
O jornalista para se
inteirar desse problema não precisa de assistir muitas vezes. O produtor de espetáculos que
aceita (consente)que tais situações se repitam no seu local de trabalho, é
porque pactua com as mesmas - Carlos Castro, acrescenta, ainda no seu livro,
que "muitas das vezes dei de
caras com modelos a cair para o lado, completamente "pedrados"
deixando-me envergonhadíssimo. Eles sabem disso e só não refiro nomes porque
não estou aqui a fazer uma sangria pública." - É muito grave. Irresponsável, que isso
tivesse acontecido, em produções, sob a sua orientação. Revela leviandade e
falta de autoridade de sua parte. E não só...
Carlos Castro, soube sempre
atacar e ficar fora do alvo. Ele aceitou que se drogassem, no seu local de
trabalho, mas, ao confessar os factos, para fugir com o rabo à seringa, refere
que se sentiu "envergonhadíssimo - Isso não basta.
Confessou que promoveu muita
gente, mas, acima de tudo, soube sempre prover-se a ele. E aproximar-se de quem
o promovesse: "O Carlos Castro dos salões e das
festas, dos banquetes , viagens , entrevistas, face a réis e a presidentes,
gente com G maiúsculo e gentinha a fingir que é gente . Entre uns e outros
apenas uma certeza e uma verdade: a de que ele é sempre o mesmo. Solidário e
generoso. Autêntico - Escreveu, Guilherme de Melo,
no prefácio na "Solidão Povoada " de Carlos Castro.
Imaginem a solidão de um
homem, sempre metido em festas e banquetes. Sim, ele pretendia fazer-se passar por o
generoso, o desinteressado, solitário, conventual, o inocente, a bicha boa e
cheia de boas intenções, simples e desprendida. Sem mácula e sem maldade. Que
tem o condão de decifrar segredos e os defeitos dos outros. Os outros é que
eram uns grandes hipócritas e devassos.
Media bem o que dizia e quem
visava: era inteligentemente fingido mas sórdido na sua hipocrisia; inteligentemente
calculista e egoísta - que procurou sempre disfarçar. Guilherme de Melo
classificou a "Solidão Povoada" de Carlos Castro , de "este livro é feito de luz e
de sombra"
- Eu diria mais sombras de que
de luz, porque, a luz real, a
sua verdadeira natureza, terá sido aquilo que ele mais procurou encobrir: a sua
vaidade, a tendência para a coscuvilhice e o extremo gosto pela luxúria.
Tudo quanto tivesse fama era
adorado por Castro. Ele raramente atacava as grandes figuras, eram mais as
secundárias ou que ele visse que aspiravam a que falassem delas. Li muito pouco
do que escreveu. Foi mais nos anos 80. Comprei agora em saldo o dito livro das
"Histórias Que Nunca Contei" para ver, afinal, o que é que ele nunca
tinha contado. Não me apercebi que trouxesse algo de novo. E só vim a confirmar
o que já pensava a seu respeito.
INGÉNUO E MARICAS, ELE?...
De modo algum se julgue, que, Carlos
Castro, era simplesmente o maricas efeminado maldizente ou a paneleira
famosa e maluca e de mãos largas, que punha rimel nos olhos e apenas gostava de
se pôr de cócoras e levantar a traseira. Esse era o seu marktimg e o seu
truque. Era assim que ele gozava com todo o mundo e chamava as suas presas.
Diz, quem já foi para a cama, com ele, que, quando se enchia de tusa (desculpem-me
o calão), virava-se da cabeça, era uma autêntica "Balança" desequilibra e
despudorada, tentado a inverter subitamente os papéis.
Há muito eu tinha essa
impressão e ouvia esses rumores (mal o conheci nos seus espetáculos das loucas
noites do Rocambol) que a sua adoração (por travestis, e até houve alguns que
ele notabilizou), não era apenas fundamentada pela simpatia das suas
extravagantes e assumidas fantasias públicas, mas porque os adorava possuir -
comer!...E ao mesmo tempo dar nas vistas. Era um hábil golpista. Um artista.
E houve, até, quem (no meio
literário e com nome sonante) se sensibilizasse com a sua estratégia: "Quando lancei o livro Ruth Bryden Raínha da Noite, a
hipocrisia era latente. O tema era muito forte" (sim, senão também não lhe
pegava). Aquele drama intenso tocou muita gente. Escreveram-se artigos por todo
o lado, num espantar de fantasmas impressionante. Depois, quando António Lobo
Antunes se interessou pela história e apresentou o livro no Politeama, deixou
uma certa classe da "inteligência nacional" à beira de um ataque de
nervos. A inveja grassava por aí."
Ninguém se atrevia,
publicamente, a criticar Carlos Castro, receando a sua má língua. Estou
convencido que há quem receie que o seu espírito vaguei por aí e instigue algum
cronista a imitá-lo. Aliás, seguidores da sua escola, já os há. Ninguém lhe
apontava defeitos, mais por o temerem de que por o admirarem. Pelo contrário, convidavam-no: porque,
pior de que criticar, é ignorar.
.
ATÉ AO DIA EM QUE HOUVE
ALGUÉM, QUE, POR NÃO SER TRAVESTI E NÃO GOSTAR DE CONTINUAR A SER PRESA DA SUA
FRUTA OU GULOSEIMA, PERDEU AS ESTRIBEIRAS...
NÃO POSSO FAZER AFIRMAÇÕES
DE ACTOS QUE NÃO TESTEMUNHEI - MAS A VISÃO QUE ME OCORRE, NO MEIO DAQUELE
CALDEIRÃO ENDIABRADO, DE MUTILAÇÃO E MASSACRE, ERA O DE UM JOVEM COMPLETAMENTE
DESATINADO - DUVIDO QUE ESTIVESSE
EM SEU PERFEITO JUÍZO:
Quase me atreveria a dizer,
completamente frustrado pelos seus demónios religiosos(preconceitos); promessas
que não foram satisfeitas (ou haverá algum rapaz que vá ao cu a um homem que podia ser seu
avô, só pela sua linda cara?.. - Aliás, tão bonita que por vezes nem se lhe
viam os olhos) e, para mais,
talvez ainda com a cabeça encharcada em álcool e tonta de drogas?...- Se não
lhe fizeram, deveriam ter-lhe feito esse exame no hospital.
MÃE E IRMÃ DE RENATO SEABRA,
DESDE A PRIMEIRA HORA, AFIRMARAM QUE PARA TAL CRIME TER ACONTECIDO, É PORQUE
ALGO DE MUITO GRAVE SE TERIA PASSADO
DE RESTO, AS NOTICIAS QUE
FORAM DIVULGADAS, A 9 DE JANEIRO, PELO O jornal New York Daily News -
APONTAM PARA A EXISTÊNCIA DE CONFLITOS LATENTES
As autoridades estão
convencidas que o jovem, de 21 anos, estava com Carlos Castro pelos presentes e
que terá atacado o colunista de 65 anos por este não ter sido mais generoso.
Além de lhe pagar a viagem, “Renato Seabra queria que Carlos Castro o ajudasse
na carreira e lhe comprasse coisas”, informou a fonte policial.
Contudo, as conversas
privadas de Carlos Castro com a família Pires são ainda mais perturbadoras:
Wanda Pires diz mesmo que Carlos Castro chegou a mudar o voo para uns dias
antes porque Renato “estava a ficar maluco Renato
estaria insatisfeito com prendas e ciúmes de Carlos Castro
Carlos Castro, teve um
namorado durante vários anos: era o seu "marido" oficial - Os que são
atraiçoados são sempre os últimos a saber, se é que, mais das vezes, chegam a
saber. Carlos Castro, eram um homossexual de emoções, e muito experto, com uma
imaginação muito fértil - Mesmo que mentisse, na boca dele, as mentiras, eram
verdades bíblicas.
E também ninguém se atrevia a
desmenti-lo: ele soube criar as suas armas de defesa e de ataque, através da
carapaça do homossexual vedeta que olha o mundo à sua volta como se tudo nele
fosse natural, todos os seus defeitos se confundissem ou transformassem em
virtudes e tudo lhe fosse permitido dizer - mesmo que dissesse mal dos outros,
pretendia estar acima deles e arvorar-se na sapiente e suprema criatura ou
santidade
Confessava que não
precisava de ir à procura da notícia, que era esta que ia ao seu encontro: sim,
tal era já a sua experiência das fantasias e dos vícios burgueses, que, se não
estava lá, nas suas festanças, facilmente imaginava como tudo havia decorrido.
Não houve festa da
burguesia, das mais extravagantes, em que ele não fosse convidado. Gostava de
associar o seu nome a tudo quanto fosse conhecido: ou para bajular e engraxar
ou descarregar a bílis. E sabia bem como fazê-lo. De parvo ou ingénuo é que ele
não tinha absolutamente nada. Soube sempre safar-se.
O moçambicano, Guilherme de
Melo, amigo do angolano, Carlos Castro, desde que a descolonização os forçou a
partir para Portugal, sempre teve uma grande admiração pelo malogrado cronista
social e fez dele um herói: escreveu
que, Carlos Castro, "resistiu às maiores provocações com que alguém se pode defrontar
na vida e ultrapassou-as com êxito"
Pois é: o casto Carlos
Castro, não era provocador: ou melhor, provocava apenas quem lhe convinha. Nas
festas sociais (e no mundo da moda) sabia bem como e que namorados devia
escolher - Exigente, ciumento, fingido e cheio de requintes - e maneirismos
(eram as suas performances) Dava-se ao luxo de viajar por todo o mundo,
hospedar-se nos melhores hotéis, com os seus engates , comer apenas do que
gostava e só engolia os sapos que lhe convinham.
Nos
deboches, a que ele se refere, onde ele também esteve presente, portava-se como
se fosse um santinho, um anjo. As provocações nunca era ele que as fazia, eram
sempre os outros os provocadores. Os outros é que eram os pérfidos e
hipócritas. Música nunca lhe faltou.
UMA
PANELEIRA DE OIRO NA TROPA: "A MASCOTE DA
COMPANHIA"
Na verdade, Carlos Castro,
era extremamente inteligente, um autêntico génio da intriga e da "arte de
saber cavalgar". Soube sempre desenrascar-se. Até na tropa, andou por lá a
namoriscar, como quis e lhe apeteceu e safou-se de bater com os costados no
mato. "É
verdade. Fiz o serviço militar todo. Fui à inspeção com 38 quilos e ninguém
acreditava que eu ficasse" E você acredita que ele só
pesava 38 quilos?... Só se fosse tuberculoso. "Mas fiquei. Um
tormento.(?)Fiz a recruta em Nova Lisboa(Huambo), segui para Luanda e, como um
baque violento, sou encaminhado para o Norte"
(...) Recordo agora o gesto lindíssimo
de todos os colegas que me acompanharam. Tinham receio de eu poder ser
"atacado" pela forma como sempre fui. O tal meu lado
infantil, feminino. Juraram todos que ninguém havia saber nada de mim nem para
onde partíamos(...) e fiquei
como que a "mascote" da Companhia, devido
a ser tão infantil. Em tudo. Fui amado como se fosse um
menino de oiro, como cantou o Zeca" (...) Fui defendido com unhas e dentes
por todos.
O velho primeiro-sargento
Agostinho era como um pai. Foi ali naquele lugar
recôndito, que vivi dias inesquecíveis" (...) O comandante da companhia
"Melo Antunes foi sempre um grande senhor. Olhava-me com ternura e nunca deixou que eu
fosse para missão alguma. Pela minha fragilidade
física e sensibilidade enorme".
CARLOS CASTRO CONHECIA BEM
O MEIO - OS PREDADORES - E EXPRESSOU-O NAS SUAS
CRÓNICAS E ATÉ NO SEU LIVRO SOLIDÃO POVOADA - AS
HISTÓRIAS QUE NUNCA CONTEI - SERÁ QUE NUNCA CHEGOU A SER
UM DELES?... ELE FALA DOS OUTROS: DOS QUAIS SÓ SE APERCEBEU. diz: "MUITO MAIS TARDE GRAÇAS A ESTA INGENUIDADE LATENTE" - INGÉNUO, CARLOS CASTRO?!...
"DROGA E
PROSTITUIÇÃO" -Pág. 190
"Durante a minha
caminhada no movediço mundo cor de rosa, senti sempre, que, muitas das vezes,
os que me davam palmadinhas nas costas, com palavras de permeio todas
adocicadas, não eram mais de
que predadores festivos das festas esquisitas ou secretas, digamos assim, que por todo o lado
aconteciam.
Percebi isso muito mais tarde
graças a esta ingenuidade latente.
No mundo da moda, eu sei das
drogas puras e duras que muitos manequins, produtores, aderecistas,
cabeleireiros e afins, usam e abusam. Vi, muitas vezes, nas produções que
realizei, primeiro, as chamadas "passas" e, depois, todo um cenário
de trocas e baldrocas de fumo branco e pratas escondidas, a passar de mão em
mão. Vi muitas vezes. O número de vezes a que assisti a estas cenas é
incontável. Algumas delas, já zangado mesmo, tomei a atitude e até expulsei
alguns dos trabalhos.
Depois eram as grandes
noitadas das festas efervescentes, badaladas, mas que só começam lá muito mais
para a madrugada, quando meninas e meninos apareciam, quase despidos, com
bandejas de prata e o pó branco a servir de sobremesa.
É inegável, todo este antro
de droga pura que perpassa círculos mais afamados, com pessoas certas, através
de métodos cuidadosos, mas tudo a saber pela boca dos que frequentavam sempre
os mesmos lugares.
Muitas das vezes dei de caras
com modelos a cair para o lado, completamente "pedrados" deixando-me
envergonhadíssimo. Eles sabem disso e só não refiro nomes porque não estou aqui
a fazer uma sangria pública.
Depois, o mundo da
prostituição. A maior parte dos manequins diz sempre que , "fui para o
estrangeiro e lutei com muita dignidade", quando todos sabem que em Roma
ou Milão, Paris Ou Nova Iorque, ele & elas, em alguns casos note-se,
são simplesmente "carne para canhão" - Excerto do livro das
"Histórias Que Nunca Contei"
CARLOS CASTRO
ENVERGONHADÍSSIMO? - COMO ASSIM?!..
-
ELE, A VEDETA, A QUEM TUDO
ERA PERMITIDO E TUDO FICAVA BEM, QUE ATÉ SE DIVERTIA, NAS CÂMARAS DE TELEVISÃO,
COM A SUA HOMOSSEXUALIDADE! ELE ENVERGONHAR-SE DO QUE OUTROS FAZIAM À SUA
FRENTE - MAS ONDE É QUE ELE FOI BUSCAR ESSE PRECONCEITO PARA AS
"HISTÓRIAS" QUE NUNCA CONTOU?...
Ao contrário da esmagadora
maioria dos homossexuais, que vivem na sombra, torturados, receando a
reprovação familiar e da sociedade, que não gozam do estatuto de vedetas,
Carlos Castro, sentia-se imunizado de tudo e de todos e gozou sempre a vida
como quis e lhe apeteceu. Foi um felizardo - Só que, mesmo estes, também acabam
por ser vítimas dos seus erros ou da sua própria devassa. Foi o que lhe
aconteceu.
ISTO DA BICHA INOFENSIVA,
FEMININA, SENSÍVEL, QUE SÓ GOSTA DE LEVAR NO TRASEIRO - JÁ NÃO ENCAIXA NAS
MENTES DA MAIORIA DOS PRÓPRIOS HOMOSSEXUAIS - CARLOS CASTRO, O BAJULADOR E A MÁ
LÍNGUA,A QUE ADORAVA SER ADULADO
"Chamava-me sempre
meu filho. Como eu gostei tanto da Laura"
OH, E COMO ELE GOSTAVA QUE OS
MACHÕES OS ADORASSEM E TAMBÉM DE OS FINTAR!
Ele era o verdadeiro
artista, que, desde muito novo, aprendeu a escola de saber fazer a corte e a
jogar com a sua homossexualidade. Fazia o mesmo que a serpente quando encanta
os pássaros. Bastava querer: tinha a corte que desejasse. Na tropa fez com que
os soldados o apaparicassem (o apalpassem e fossem apalpados - é o que se
depreende do seu livro. Fazia dos machões o que queria. Encanta-os com os seus
contos de sereia.
E, por fim, depois de os
amansar através de bebidas espirituosas (é a opinião, que tem sido expressa por
quem com ele privou)os conduzir à cama para levar, dar e comer - Isto de se pensar que, ser
bicha, é só a masoquista, a martirizada, a que leva?... Quem assim pensa, não
compreende a verdadeira natureza do gay desinibido. Então aquele, com larga
experiência nas técnicas da desinibição.
O meu velho amigo, Guilherme
de Melo, que me desculpe, mas está muito enganado acerca do homem que o
convidara para a passar, em sua casa, o último Natal. Embora lhe confidenciasse
muita coisa, dos seus mexericos, julgo que nunca lhe revelou totalmente os seus
caprichos. Sei que eram muito amigos. O Guilherme é uma alma generosa. Mas
ingénuo é o Guilherme. "Em Solidão Povoada - As História Que Nunca Contei-Fez,
o escritor e jornalista, fez-lhe lhe um belo prefácio .
O capricorniano, Guilherme de
Melo, é de facto uma pessoa íntegra. Que não faz o jogo do gato. O autor da
"Sombra dos Dias" foi dos primeiros jornalistas assumir a sua
homossexualidade e bater-se pela causa gay: através de artigos, nos seus livros
e de entrevistas. Pessoalmente, julgo ter sido (no trabalho que exercia numa
estação de rádio) também a divulgar a causa, nuns encontros onde participou
poeta Raul carvalho. Ainda era tudo quase semi-clandestino.Guilherme
de Melo , autor da obra "O que Houver
de Morrer" , assumia publicamente, que era passivo, que gostava de ser
possuído, e, nisso, creio que foi sempre sincero. Carlos Castro cultivava
gostos mais requintados. Duvido que ousasse descrevê-los aos amigos, mesmo mais
chegados, quanto mais na praça pública...e..
CARLOS CASTRO GOSTAVA DE
INVERTER OS PAPÉIS ATRAVÉS DE ELIXIRES AFRODISÍACOS E OUTRAS SEDUÇÕES – ALGUNS
DOS ENGATES QUE ELE AMANSOU, NÃO ESQUECEM O TRAUMA - É POIS A IMAGEM QUE AGORA ME AFLORA,
DA ENDIABRADA DISCUSSÃO, TRAVADA NAQUELA FATÍDICA NOITE -
Num quarto do hotel
Intercontinental, em Times Sequare, de Nova Iorque.
Sei de gente (embora então
já em idade adulta mas jovem e robusta) que ficou marcada para o resto da sua
vida, em virtude de, após regressar ao seu perfeito juízo, recuperado o
seu estado normal, ter despertado como se de um longo e nauseabundo pesadelo, se
tratasse. E tivesse com ele grandes altercações e atritos. Que a deixaria
marcada, com traumas, impossíveis de sarar..
Creio, tenho essa convicção
intuitiva e mediúnica, que terá sido a partida que, Carlos Castro, tentou
pregar a Renato Seabra – Ele aceitou ir com ele a
Nova Yorque, porque ia de borla e esperava que o promovesse nas colunas
sociais. O jovem estava já mentalizado a seguir a carreira de manequim. E não
se importava de lhe fazer companhia. Mas, daí a ser comido por um homem - já na
casa dos sessenta, e, ainda, por cima desinteressante, quando, afinal, caso
andasse com o rabo arder, por certo, não lhe faltaria (até entre manequins), quem lhe
fizesse o jeito.
Digamos, como nativo do signo Virgem, racional e contido nas emoções, foi
resistindo até ao humanamente admissível. Castro esticou demasiado a corda e
tramou-se. Não resistindo, às insidiosas
provocações, com todos os seus demónios religiosos, em alvoroço, todos em pé,
levantados à flor da pele, exaltado e possesso, de cabeça perdida, não tardou a
que, o feitiço se virasse contra o embruxador.
E, ainda por via de
conjugações astrais malignas, negativas, pagasse cara a vida pelos excessos da
sua desabrida luxúria. Esta é a realidade que dificilmente algum dia, o jovem
de Cantanhede, conseguirá provar.
.
"ACHO QUE HÁ UMA
HIPOCRISIA MUITO GRANDE NESTE MEIO SOCIAL . HÁ UMA CORRIDA A UM FUTILIDADE
TREMENDA QUE MAGOA" - Dizia Carlos Castro. Veja-se o descaramento de um
dos seus mais fiéis publicistas e representantes nas colunas sociais.
Palavras hipócritas de alguém
que chafurdava e viva a paredes meias com esse meio. O homem que foi buscar os
nomes das mais sonantes e famosas mulheres mundiais - e algumas portuguesas,
reunindo-as num livro - para fazer crer que ele adorava as mulheres - No fundo,
era mais uma oportunidade para se promover e agradar às plateias femininas, de
uma certas tias burguesas que ele usava e que também se usavam dele e à
audiências televisivas das donas de casa. Pois a única coisa de que ele gostava
era dele próprio: do seu narcisismo afetado até aos esgares pronunciados.
Sem dúvida, o que o futuro
poderá recordar dele é de uma língua viperina: a gula insaciável por corpos
esbeltos e atléticos, que, ele, por artes em que era mestre, procurava dar-lhes
a volta: transformá-los rapidamente de machos a meras fêmeas para os saborear
ao seu belo prazer. Esta a matriz de uma mente e de uma imagem conspurcada de
vícios, que explorava habilmente os media, pagando-lhe altos cachets - Porque,
também a mesma, marcada pela
futilidade, as falsas aparências e cumplicidades subterrâneas, onde campeia
algum oportunismo e deboche: político, económico, religioso, judicial,
artístico e sexual.
Se não tivesse, tal visibilidade,
nem sequer lhe olhavam p'ra cara, quanto mais, alguém, como o andrógeno Renato,
algum dia se estenderia na cama ou na praia, ao seu lado. Carlos Castro, era
sorumbático, o seu riso era forçado, nunca foi uma cara simpática; seduzia os
media por ser uma pessoa afetada de maneirismos e palavras, ora sebosamente
meladas, ora visceralmente azedadas. Lá nisso, era campeão.
Nunca o vi bêbado, mas não
duvido que, com os copos, pudesse assemelhar-se ao pintor irlandês Francis Bacon. Homossexual,
alcoólatra mas um génio e com uma "tromba" obcecada pelo sexo, que
até enojava. Castro, cultivou um estilo e apercebeu-se que resultava. A
popularidade vinha-lhe por acréscimo. E era culto, aventureiro , tinha
sensibilidade artística e não era parvo. Vi os seus primeiros espetáculos, que
achei inovadores e divertidos. Nos anos 80, cheguei a apreciar as suas
crónicas. Tinha uma boa imaginação para a escrita. Depois disso, via-o de vez
em quando na televisão, mais por acaso, que eu não tenho por hábito ver os
programas, onde ele participava. Perdeu-se...
Conquistou o seu espaço e os almanaques cor de rosa vão sentir a sua falta. Claro, pessoalmente, também gostava de
o ver vivo.
Nunca se é por fora o que não
se é por dentro: não se trata de querer ou não querer: ou se é ou não é.
"EU SEMPRE QUIS SER
POR FORA O QUE IA DENTRO DE MIM" In As Mulheres que Marcaram a
Minha Vida" de Carlos Castro - E os homens, quais foram?... Claro, nos que
rolam de engate a engate, é sempre o último: o Renato, já p'ra aí li esse
desabafo.
Não querendo correr o risco
de me repetir, e também sem com isto pretender atacar ou defender Carlos
Castro, sobre o crime de que foi alvo, creio que ele era estruturalmente o
símbolo mediático de um espírito impuro e dado à má língua, azedo e verrinoso,
fingido. Que me desculpe se hoje estou a exceder-me. Os amigos e a família - as
duas irmãs, sempre me pareceram, humanamente melhores de que ele. E já sofreram
muito, continuarão a sofrer e só o esquecerão quando morrerem.
Mas é a opinião que agora
vejo emergir à superfície, das memórias que guardo da
sua imagem, depois de acalmada a tempestade das águas. No fundo, creio que era
o reflexo, bem espelhado, do que ia numa alma hipócrita e dissoluta. Dizia mal
de toda a gente: isto é, das figuras do 2º plano. Nesse leque, nunca fazia um
elogio que não fosse condimentado com azeite, fel e vinagre.
AFINAL, O QUE É VAI SOBRAR DE
CARLOS CASTRO E DA SUA VIDA?
Fernando Pessoa,
responderia: "Nada/ Tudo interstícios,/ Tudo aproximações, Tudo função
do irregular e do absurdo,/Tudo nada.../ É por isso que estou tonto"
"Imperfeito.
Incógnito. Divino?" Sê
tal como és. E, se viveres amarrado, não te importes que um dia te chamem
cornudo. O pior que te poderia acontecer é não possuíres as tais antenas, no
alto da tua cabeça, que te permitam auscultar o mundo.
“Ver as coisas até ao
fundo... /E se as coisas não tiverem fundo? /Ah, que bela a superfície! /
Talvez a superfície seja a essência/ E o mais que a superfície seja o mais que
tudo/ E o mais que tudo não é nada./ Ó face do mundo, só tu, de todas as faces,
/És a própria alma que refletes” Álvaro
Campos
Quando o espírito de Carlos
Castro, se desvinculou do seu corpo, em tão arrabalde e macabro delírio de loucuras, ainda implorei aos astros
(e descrevi-o no fim da primeira postagem, crente de que a razão lhe
assistisse, fosse mais uma das muitas vítimas da insânia que povoa certa
conduta homofóbica), consequência dos excessos a que poderá conduzir a
influência da irmã lua, podendo baralhar algumas mentes, menos sólidas, em
destrambelhadas orgias, sim, me concedessem a possibilidade de poder comunicar
com tão supliciada criatura, admitindo a hipótese de que, no seguimento de tão
amargo e vil sofrimento, e após solto e liberto, depurado de todos os vícios da
carne, pudesse trazer-me alguma mensagem de novidade e de suprema revelação.
Porém, agora, ciente que estou (repito, numa perspetiva mediúnica), de como tudo mais ou menos se passou, sim, o que lhe peço é que se deixe estar onde está: que não me apareça em parte alguma - Mesmo arvorado ou sob o o manto purpuro do Deus Cornudo. O qual, duvido, alguma vez o queira abraçar e dar-lhe o privilégio de o convidar nalguns dos sabats com a Mãe-Natura. Sinceramente, não desejo que o tão malfadado espírito, de semelhante criatura, me contacte - seja a dormir, acordado, a peregrinar, seja em circunstância alguma
O meu intuito é, pois, que o espírito de Carlos Castro, jamais apoquente
o imaturo Renato, e curta os seus venenos pelos antros mais debochados da
Terra. Pois, só talvez lá, encontre a paz eterna e a completa satisfação para a
sua desbragada luxúria, abruptamente decepada pela ira, subitamente
transformada em golpes de saca-rolhas, como quem extravasa e expande, seus
nervos e demónios, mais fundos, acumulados e recalcados, num macabro e
horripilante festim de sangue e champanhe
Não, não me
ofereçam tais extravagantes manjares: nem como sobremesa, nem como aperitivo ou
prato de peixe ou de carne. Não é que os prazeres da libido me assustem e veja
neles os infernais pecados capitais, que a santa hipocrisia da igreja católica,
tanto apregoa e advoga, nada disso: simplesmente pelo facto de que, a
verdadeira salada de frutas, de que eu gosto, é só dos frutos colhidos da
fertilidade ubérrima dos solos, ou apanhados das árvores que se cobrem de
risonhas flores na Primavera, são alegria dos olhos, deliciam a língua, quando
amadurecidos pelos abrasivos calores do Estio e colhidos nas coloridas
aguarelas do Outono, e nunca as produzidas por mentes conspurcadas e dissolutas.
ACREDITO NA PRIMEIRA
CONFISSÃO DE RENATO SEABRA - JÁ O DECLAREI EM ANTERIOR POSTAGEM - ESSA É
SINCERA E VERDADEIRA - O QUE ELE DIFICILMENTE TERÁ DIFICULDADE DE PROVAR É QUE
OS SEUS DEMÓNIOS ESPIRITUAIS, NÃO FORAM INTEIRAMENTE CULPADOS NO CONFRONTO
INFERNAL.
Confissão de modelo revela pormenores do crime - diz o DN - O que os jornais não vão lograr desbravar é a confissão de Carlos Castro, pelos erros e abusos que terá cometido.
"Pena"O arguido afirmou que
cortou os testículos de Carlos com esse saca-rolhas. O arguido afirmou que
atingiu Carlos na cabeça com o monitor de um computador e que pisou a cara de
Carlos, com os sapatos calçados. O arguido afirmou que atacou Carlos durante,
pelo menos, uma hora. O arguido afirmou que, depois disso, despiu a roupa,
tomou um duche, vestiu um fato e abandonou o quarto. O arguido afirmou que
encontrou a amiga de Carlos (referida pelo nome) e a sua filha, as quais
perguntaram onde Carlos estava e o porquê de ele não responder aos seus vários
telefonemas. O arguido afirmou que agiu de uma forma evasiva e que tentou ir-se
embora, mas elas continuaram a questioná-lo sobre o paradeiro de Carlos e qual
o quarto de hotel onde ele estava. O arguido afirmou depois que lhes disse qual
era o quarto de hotel onde Carlos estava, deu-lhes o número de telefone desse
mesmo quarto e abandonou de seguida o hotel. O arguido afirmou que andou a
vaguear sem rumo nas redondezas, por algum tempo, entrando depois num táxi em
Penn Station. O arguido afirmou que o taxista o levou até ao hospital St.
Luke's Roosevelt."
Tourist model, accused of killing boyfriend, gussied up after beau died***Estado mental de Renato Seabra na altura do homicídio é alvo de ..*** Renato Seabratrial: Horrified jurors shown bloody corkscrew male***Julgamento de Seabra arranca: doença ou raiva? -***Renato Seabra sujeito a nova avaliação psiquiátrica - Expresso.p***Defesa de Renato Seabra tenta internamento em instituição de saúde***Defesa de Renato Seabrajá custou 200 mil dólares***Renato Seabra: novo teste irrita advogado**Renato Seabra disse ter tentado o suicídio
Um comentário:
- QUEM SEMEIA VENTOS, COLHE TEMPESTADES !
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