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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Elevador da Glória o cabo rebentou e descarrilou- Manutenção? Exposto a escorrimentos de águas e detritos, era de esperar- Rezar pelas vitimas ou para se mostrar? Marcelo, Moedas, Governo de Montenegro- As Tvs não deixavam de os focar.

  




Elevador da Glória o cabo rebentou e descarrilou- Manutenção? Exposto a escorrimentos de águas  e detritos, era de esperar- Rezar pelas vitimas ou para se mostrar? Marcelo, Moedas, Governo de Montenegro- As Tvs não deixavam de os focar.

Depois de Casa arrombada, tranças à porta -Infelizes dos 16 que morreram e do sofrimento dos 23 feridos, cinco deles em estado grave.

No missa às vítimas, transmitida pelas televisões, alguns dos canais, mostraram menos tempo o celebrante de que as imagens da hipocrisia da Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o autarca de Lisboa, Carlos Moedas, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, da Saúde, Ana Paula Martins, do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho e o ministro da Defesa, Nuno Melo.” – Estavam na igreja para se concentrarem nas orações ou para se propagandearem?


É dito que “a causa do acidente do Elevador da Glória é o rompimento do cabo de segurança, que resultou no descarrilamento e colisão da carruagem. O sistema combina tração elétrica com um cabo de contrapeso, sendo que a quebra do cabo que une as duas cabines é apontada como o evento inicial que desencadeou o acidente

O acidente deixou-me triste chocado mas não surpreendio Avaliar pelas observações, que tenho vindo a fazer, sempre que ali subo ou desço a calçada, visto evitar um transporte que me tem parecido algo inseguro, tanto pelas velocidades desenfreadas como pelos detritos que ali se acumulam, além de pedras, vidros de garrafas atiradas ao chão e escorrimentos de águas.

As das chuvas são inevitáveis: conforme entram, saem e até limpam. Mas não as que ali desembocam para um tanque lateral, do qual transbordam por falta de canalização adequada. Além disso, na ala lateral esquerda de quem desce, está a abertura de um antigo armazém, que mais faz lembrar uma autêntica lixeira - Isto para já não falar do estado em que se encontram as várias das calçadas e faixas laterais nas ruas vizinhas.




Desloquei-me ao local, ainda na fase de recuperação dos corpos e onde permaneci até às cinco da manhã, tendo voltado lá no dia seguinte. Sim, conheço esta calçada desde os meus 12 anos : desde quando trabalhei como marçano, menino escravo na antigas mercearias e leitarias de Lisboa. Uma das quais na Rua da Atalaia. E muitas foram as vezes que subi e desci esta ígreme quelha,
.
Entre as vítimas mortais estão funcionários da Santa Casa da Misericórdia e um funcionário da Carris. Atribui-se a causa do acidente à quebra do carro
..
Empresa responsável pela manutenção do ascensor da Glória, já faturou quase 4 milhões – E a Carris deixou caducar no passado, nos finais de Agosto, , o contrato de manutenção de segurança dos quatro ascensores de Lisboa – Glória, Bica, Lavra e Elevador de Santa Justa –Diz a imprensa.

A causa do acidente, apurou o PÚBLICO, está na quebra do cabo ou dos seus elementos que asseguram a ligação entre as duas cabines.há 12

A Companhia Carris de Ferro de Lisboa, contratou por 1,2 milhões de euros (995.515,20 mais o IVA) a empresa MNTC – Serviços Técnicos de Engenharia, com sede no Monte da Caparica, para realizar os serviços de manutenção dos elevadores de Santa Justa, Bica, Lavra e Glória – este último objeto de um trágico acidente nesta quarta-feira que provocou, pelo menos 16 mortos.

De acordo com a informação disponível no portal base.gov, que regista os contratos públicos, este compromisso foi firmado em 2022, pelos atual presidente e vice-presidente da Carris, o jurista Pedro Bogas e a engenheira civil Maria de Albuquerque Duarte.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Lisboa - Elevador da Glória descarrilou. E matou 15 pessoas– Neste local há 25 anos, abriu os braços o ator de O FANTASMA.

                                                Jorge Trabulo Marques  Jornalista

Elevador da Glória , em. Lisboa, descarrilou. E matou 15 pessoas– Neste local há 25 anos, abriu os braços o ator de O FANTASMA., meu conterrâneo, Já falecido O acidente provocou a morte de15 pessoas e 23 feridos . Ricardo Moneses, era natural de Castelo Melhor, Foz Côa - Meu abraço aos jornalistas que ali permaneceram horas seguidas e minha sentidas condolências às famílias tão duramente surpreendidas



FOI DECLARADO LUTO NACIONAL - O elevador, que liga os Restauradores, ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros, é muito procurado por turistas, tombou junto à Avenida da Liberdade.



O acidente ocorreu às 18:05m de Quarta-feira provocou 15 mortos e 23 feridos, cinco dos quais em estado grave. Entretanto, apontam-se como causas do acidente a rutura súbita do cabo subterrâneo que liga os dois elevadores

Mas também não me surpreenderia que o acidente pudesse ter sido provocado por falta de limpeza da linha, tal é o estado em que se encontra a via e a área circundantes, tal como pude voltar a constatar, visto ter estado nos dois pontos e ter percorrido a área lateral

Desloquei-me ao local, ainda na fase de recupearação dos corpos e onde permaneci até às cinco da manhã, que conheço desde os meus 12 anos. Quando trabalhei como marçano, menino escravo na antigas mercearias e leitarias de Lisboa. Uma das quais na Rua da Atalaia. E muitas foram as vezes que subi e desci esta ígreme quelha,
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Os passageiros feridos foram assistidos nos hospitais da Amadora, São Francisco Xavier, Santa Maria e São José. Já não há pessoas Considerado uma das maiores tragédias das últimas décadas em Lisboa.

TRÁGICO ACIDENTE QUE FAZ LEMBRAR O SINÓNIMO DE FANTASMA NO PIOR SENTIDO DA PALAVRA

Ricardo Menezes, que já não se encontra entre os vivos. Foi um jovem que deixou a sua aldeia e veio procurar trabalho em Lisboa, Depois de ter passado alguns meses numa situação dos sem-abrigo, dormindo ao relento na Praça da Figueira e noutros locais, acabaria por ser escolhido a participar no filme

O Fantasma, com enredo de algum modo relacionado com a sua situação: ou seja, de um jovem que trabalhava para a companhia de limpeza urbana, e que possuia uma relação bastante obsessiva com sexo e com sensações físicas no geral

Era natural da povoação de Algodres da freguesia de Castelo Melhor, concelho de Foz Côa- Pelo que pude depreender, o filme, dada ter sido preenchido com cenas de sexo explicito, de cariz homossexual, acabaria por lhe provocar alguns problemas psicológicos, que o conduziriam a uma certa depressão e acabar numa morte muito estranha.
.O Fantasma estreou a 8 de setembro de 2000 no Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde competiu para o Leão de Ouro. Comercialmente, o filme foi lançado nos cinemas de Portugal a 20 de outubro do mesmo ano.

Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Lisboa dos anos 50 – Marçano aos 12 – Recordações do Menino Escravo nas velhas mercearias da capital - De caixote sobre o ombro a subir ingremes escadas em caracol pra levar as compras aos clientes, de que dependia das gorjetas de centavos e a ter que dormir nos jardins, quando o patrão dava o chuto


Era uma criança... e todavia já um escravo
Recordações daqueles meus tempos de menino escravo - Mal acabei a instrução primária, tal como muitos rapazes da minha aldeia, fui procurar a vida na cidade alfacinha, como marçano - O meu primeiro trabalho, foi numa mercearia na Calçada de Santana. E consistia em levar, num caixote, que transportava às costas, as compras a casa dois clientes: desde o simples quilo de açúcar ou de arroz aos vários quilos das batatas, subindo e descendo as íngremes escadas em caracol, as chamadas escadas de serviço, já que, pelo elevador ou escadas da porta principal, tal não era permitido - Os antigos prédios de Lisboa, ainda mantém essa escadaria.

O patrão fazia dos meninos marçanos-criados, garantia-me a comida e a dormida numa tarimba mas não me pagava mais nada. Dependia apenas das magras gorjetas dos clientes, que era uns míseros centavos. 


Depois conheci vários empregos. Era sempre a mesma coisa!... O marçano era o "moleque negro" colonial para todo o serviço - e a custo zero - Um dia, farto dos seus abusos e prepotências, despedi-me. Enquanto não arranjei emprego, passei fome de cão e dormi ao relento.Era Janeiro e estava muito frio: Na primeira noite fui-me deitar por entre os arbustos do jardim do Campo de Santana, porém, às tantas, tendo sido assediado por um mendigo, que queria abusar de mim, subi pela escada de serviço de um prédio e fui-me refugiar num terraço


Quando, aos 18 anos, desembarquei em S,Tomé para uma estágio de técnico agrícola na roça Uba-Budo,  cedo me apercebi que as diferenças entre o que se passava no velho continente - na chamada Metrópole - em nada eram diferentes do esclavagismo ainda reinante nesta maravilhosa ilha. 

Como me recusasse a seguir a severa  rigidez no relacionamento com os chamados serviçais,  tratando os trabalhadores por tu, ao velho estilo colonial, como consequência, o  patrão, um tal administrador, Sr. Pereira, não tardou a enviar-me de castigo para o sul da Ilha, na Roça Ribeira Peixe - a contar cacaqueiros velhos  numa área infestada de serpentes venenosas


 ESTA LISBOA JÁ NÃO  É A MESMA DOS MEUS TEMPOS DE CRIANÇA




Antiga mercearia,das crianças escravas -Web
Bairro Alto



Conheço o Bairro Alto desde rapaz. Guardo daquelas ruas velhinhas muitas recordações. Mas , desse tempo, pouco mais resta que o seu casario. Está tão descaracterizado! Tão diferente! Sou de uma pequena aldeia nortenha. 
A casa onde nasci

Mal acabei a instrução primária, vim procurar a vida na grande cidade alfacinha, como marçano -  Tinha que aprender a escola antiga dos patrões. Servir o cliente com subserviência mas ir-lhe ao bolso nas compras.. 

Todos queriam que roubasse uns gramas e eu não tinha jeito para isso. Andei lá pelos penhascos agrestes atrás das ovelhas do nosso pastor e as minhas mãos não estavam talhadas para maniganças aligeiradas(mas eficazes) nas balanças. Acabavam por me mandar embora ou era eu a despedir-me 


Calçada de Santana 
Marçano aos 12 anos nesta esquina
E lá voltava eu andar com o saquito da trouxa às costas até conhecer novo patrão. Dormi muitas noites no desvão das escadas ou nos terraços de cimento dos prédios mais altos(subindo pela escada de serviço para que ninguém me visse. 

Receava os vadios e envergonhava-me da vida humilhante que levava. Além disso, não tinha dinheiro para pagar nas pensões, pois o  pouco que me restava era para matar a fome com umas carcaças. E também não me queriam hospedar por ser menor. 

Uma manhã acordei de tal maneira enregelado, que, mal me levantei, logo caí! - Oh como eram longas e frias aquelas horas da noite e da madrugada!... Ouvia-as bater nas torres das igrejas... Custavam-me tanto a passar!...  Mas, uns dias depois , lá acabava por arranjar outro patrão.. Era quase de borla, sempre ao seu dispor e qualquer mercearia gostava de ter o rapaz-marçano.




domingo, 31 de agosto de 2025

Sporting C.P. 1 - F.C.Porto 2 -Surpresa em Alvalade, com a vitória da equipa portista e um acidente que iria provocar 17 feridos

  


                                                   Jorge Trabulo Marques 

 Sporting C.P. 1 - F.C.Porto 2 -Surpresa em Alvalade, com a vitória da equipa portista e um acidente que iria provocar 17 feridos, devido à queda de vidros na bancada do Sporting durante os festejos no primeiro golo dos dragões, que teve lugar aos 61', momento em que os adeptos do Porto saltaram a zona da bancada e partiram os vidros, que caíram na direção dos adeptos leoninos, segundo relatos de quem estava no local.


Noite de lotação esgotada: com mais de 50000 presenças e um grande ambiente caloroso, que se prolongou ao logo de todo o clássico, até porque, o acidente passaria praticamente despercebido, além de que é na 2ª parte e no prolongamento de 8' que a garra leonina ainda mais viria ao decima,

Leões surpreendidos no seu reduto pelos Dragões que passam assumir a liderança em jogo da 4ª jornada . A equipa leonina também dispôs de boas ocasiões , especialmente por Pedro Gonçalves mas na baliza estava um excelente guarda-redes, o Rui Silva, que acabaria por ser a maior estrela do jogo, além do golaço do brasileiro , de William Gomes pela equipa visitante



A 1ª parte decorreu sem golos, embora ambas as equipas tivessem podido inaugurar o marcador. Os golos foram todos marcados na 2ª parte do jogo. Pelo lado do FC do Porto: pelo neerlandês Luuk de Jong . que abriu o marcador e por William Gomes, tendo o defesa-central argentino Nehuén Pérez, marcado na própria baliza,

Com esta 4ª vitória, o FC Porto passou a somar 12 pontos e isolando-se na liderança da 1ªLiga de futebol, enquanto o Sporting é terceiro classificado, com os mesmos nove pontos do Moreirense

sábado, 30 de agosto de 2025

Freguesia de Chās, de Foz Côa:deve trazer Vida ao Adro, Criar Emprego e Servir a Populaçāo.Sim, cada vez mais deserta e envelhecida .


Diz Olimpio Sobral, e diz muito bem, que, a freguesia de Chās, é uma aldeia marcada pelo isolamento e pela ausência de serviços básicos.
Atualmente a aldeia não dispõe de mercearia e tem acesso ao transporte público apenas duas vezes por semana para a sede do concelho. Muitos residentes, especialmente os mais idosos, enfrentam dificuldades diárias para aceder a bens essenciais ou deslocar-se à sede do concelho.

Desta forma os moradores passariam a ter acesso facilitado a produtos alimentares e de primeira necessidade, num espaço próximo, com preços equiparados aos praticados por cadeias como o Meu Super ou o Intermarché, mediante uma eventual parceria com um desses grupos.
É necessário reanimar o adro, um lugar outrora cheio de vida. O adro da aldeia, onde se localiza a casa em causa, foi em tempos o coração da vida da freguesia. Era ali, no soto do Sr. Antoninho e da senhora Teresa que as pessoas, jovens e idosos, se encontravam e conversavam, dentro e fora da merciaria, enquanto tomavam uma bebida ou faziam compras.

Hoje, esse mesmo adro está silencioso, quase esquecido. Tornou-se apenas um espaço de passagem, vazio de gente e de vida. É urgente inverter esta tendência. A instalação de um bar mercearia ali teria um efeito imediato na reconstrução do espírito popular, tornando-o novamente um espaço de encontro, proximidade e partilha.
Uma Nova Vida para a Escola que o Tempo Esqueceu Num recanto cada vez mais esquecido da aldeia, a antiga escola primária, da freguesia de Chās, permanece de pé, mas mergulhada no silêncio. Há muito que as vozes das crianças deixaram de ecoar pelo pátio. O edifício, agora votado ao abandono, acumula sinais visíveis de degradação: paredes a descascar, o mato a invadir o recreio outrora vibrante. É o retrato de um território a perder população e vivacidade. Mas o que hoje parece ruína poderia, com ambição e visão, transformar-se num novo ponto de partida.

A localização da escola, o seu valor simbólico, e as infraestruturas tornam-na uma peça estratégica numa política de revitalização do mundo rural. Com imaginação e investimento, este edifício poderia acolher uma pequena unidade hoteleira de charme, orientada para o turismo de natureza, um destino para quem procura tranquilidade, autenticidade e um contacto mais genuíno com a ruralidade.

O projeto poderia ainda incluir um espaço comum de convívio, com pequenas atividades culturais ou oficinas criativas que envolvessem a populaçao jovem e idosa, um espaço que reunisse jovens e idosos, visitantes e habitantes, tradição e inovação. Dar nova vida à escola seria, acima de tudo, dar nova vida à aldeia. Seria recusar que os edifícios públicos se tornassem ruínas mudas daquilo que fomos. Seria afirmar que a memória também se constrói com futuro.

A freguesia poderia reforçar a sua oferta turística com a instalação de bungalows ou unidades de alojamento ligeiro junto à piscina existente, aproveitando a envolvência natural. Tal infraestrutura diversificaria o turismo local, tornando-o mais atrativo para públicos jovens, caminhantes, cicloturistas ou famílias em busca de experiências diferenciadoras e sustentáveis. Os instrumentos de apoio existem como os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e num tempo em que aldeias do interior procuram reinventar-se, com criatividade e determinação, esta escola poderia ser precisamente o símbolo da mudança possível. Com vontade política, participação cívica ativa e diálogo aberto, seria possível transformar o abandono em oportunidade.

domingo, 24 de agosto de 2025

Recordando a extinta Adega Cooperativa de V. N. de Foz Côa - Que deu apoio à defesa das Gravuras do Vale do Côa, ao contrário do municipio, de liderança social democrata, que as preferia ver submersas . Em cujas instalações foram recebidas, além de equipas de arqueólgos estrangeiros, as mais importantes e diferentes personalidades: nacionais e internacionais- Ministros, Presidentes da República e até o rei de Espanha.


Recordando  a extinta Adega Cooperativa de V. de Foz Côa - Que deu apoio à defesa das Gravuras do Vale do Côa, ao contrário do municipio, que as preferia ver submersas . 
Em cujas instalações foram recebidas, além de equipas de arqueólgos estrangeiros, as mais importantes e diferentes personalidades: nacionais e internacionais - Uns anos depois, quando  o Presidente da Adega, passou a tomar parte da nova direção da Casa do Douro, a nova administração, gerou alguns problemas de gestão, que haveriam de conduzir    a  um processo de insolvência  por pouco mais de 300 mil euros. E o municpio nada fez para evitar a perda desse importante património. 
Mas veja-se o paradoxo: Mas a C.M. não se importou de vir a investir 3 milhões num hotel, com capacidade apenas de 10 quartos, a que chama de Hotel Rural,  na antiga “Casa dos Almeidas” - Que de rural nada tem, visto se situar nas proximidades da sede do municipio


Questão levantada por um cidadão nas redes sociais - Nestes termos: " Num concelho com tantas carências, investir 3 milhões de euros de dinheiro público num hotel de luxo de apenas 10 quartos é uma decisão difícil de justificar. Não há retorno palpável para a população, não cria impacto no emprego local nem resolve problemas estruturais. Coitado do contribuinte, que vê o seu dinheiro ser esbanjado num projeto sem proveito real para quem aqui vive e luta diariamente por melhores condições.
Mas a questão mais profunda é outra: será este o papel de uma autarquia? Compete a uma câmara municipal entrar no negócio da hotelaria, arriscando recursos públicos em atividades que o setor privado pode desenvolver? E, se há capital para investir, por que razão não foi adquirida pela Câmara a adega, infraestrutura vital para os viticultores da região?


TEMPOS QUE NÃO ESQUECEM
Leiloada por uma bagatela de pouco mais de 300  mil  euros (pouco mais de 60 mil contos)que nem sequer dariam para cobrir o terreno onde se encontrava instalada a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa -  O leilão não foi comunicado a todos os associados. Apenas publicitado num dos jornais nacionais, que a esmagara maioria dos associados não lê, ignorando-se a imprensa local ou regional . Confrontado, ainda hoje, com esta questão, o ex-administrador da insolvência, disse-nos que o processo decorrera de acordo com as leis


Os tempos, em que, a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, era realmente uma Grande Adega, são, de facto, já de um outro tempo.
Numa altura em que a polémica barragem-gravuras dividia município e vários sectores da população, a adega, chegou a ser considerada a sala de visitas de Foz Côa.









Nela foram recebidas as mais diferentes personalidades: desde ministros, presidentes da república, o Príncipe dLiechtenstein o DDuarte Nuno de Bragança - o rei de Espanha Juan Carlos da Espanha o Presidente da República, Jorge Sampaio o então Primeiro-Ministro António Guterres - o Ministro da cultura,Manuel Maria CarrilhoJorge Coelho, ..João Cravinho .Ferro Rodrigues..o então Presidente da Câmara Municipal do Porto, Fernando Gomes entre outras destacadas figuras dos vários partidos e funções, nacionais e estrangeiras - E até alguns ministros dos PALOP
Abílio Pereira, tomou a iniciativa inédita (nunca experimentada) de envelhecer vinho a cerca de vinte metros de profundidade, junto à ponte do Rio Côa. O que levou a que o nome da Adega e de Foz Côa, voltasse a ser motivo de noticia em todo o mundo.
Duvido mesmo que, sem o rasgo da sua visão, o seu importantíssimo empenho e apoio do movimento encabeçado pelos alunos da Escola Secundária Ten-Cor Adão Carrapatoso, o Vale Sagrado pudesse vir a ser salvaguardado e considerado Património da Humanidade: a Adega Cooperativa, mais de que uma sala de visitas, cedo se transformou num autêntico cartão de divulgação e da sua promoção: ou haverá algo melhor nesta região, para promover o seu património cultural e histórico, que através da sua riqueza natural , do vinho e do azeite?!...Produzido e engarrafado em garrafas adequadas e reveladoras da melhor apresentação, garantia e criatividade - Mas, depois, passados os tempos de luta, quem passou a figurar nos roteiros e exposições do Parque Arqueológico, foram outros.
Há quem pretenda fazer de Abílio Pereira, o bode expiatório para a desgraça que se abateu sobre a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa. .
Mas acho que, quem assim pensa, incorre numa tremenda injustiça. O seu irmão, o Tino, faleceu-lhe quase nos braços, ao serviço da instituição; vítima, porventura das muitas horas perdidas e andanças sem conta. Sempre preocupado em arranjarem, juntos, a melhor solução para colocarem os vinhos no mercado. Num mercado altamente competitivo e aberto ao liberalismo global, não se julgue que seja tarefa fácil.
Tino era incansável - e bom amigo. Relacionava-se com toda a gente. Dava a vida pela Adega e por seu irmão. - Foi um excelente colaborador da Adega e ajudou-o muito. Fui testemunha pessoal de quanto colaborou e se empenhou. E vi também quantas horas de descanso, o Abílio, não dedicou ao serviço da mesma Adega. - desfazendo-se em mil contactos através do seu telemóvel.

ABÍLIO PEREIRA – O PRESIDENTE DA DIRECÇÃO QUE
E MAIS INOVOU E PROJECTOU A ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL.

Há quem acuse a direcção de Abílio Pereira pelo descalabro. Mas a verdade é que, enquanto ele lá esteve, nunca nenhum sócio deixou de receber o dinheiro das suas uvas. Não houve despedimentos e todos os trabalhadores recebiam os seus ordenados.
Passaram a existir, depois que o Abílio, passou a tomar parte  da Direcção da casa do Douro.
Mesmo assim, ia e vinha para Foz Côanos dias em que tinha que lá estar. No entanto, nem por isso deixava de tratar dos assuntos da Cooperativa dos Olivicultores. Chegava a fazer serão.nos seus escritórios.

A direcção da Adega Cooperativa e da Cooperativa dos Olivicultores, costumava ser a mesma, porém, por razões estatuárias (uma vez que assumia aquelas funções), deixara a presidência da Adega, mas podia estar à frente da do azeite. 
.Os associados também não se opunham, ninguém se queixava; confiavam no seu Presidente e não viam qualquer incompatibilidade de interesses. Pelo contrário, houve quem achasse que até era prestigiante. E não era novidade alguma.
Por  altura da quadra natalícia, havia a habitual Festa de Natal, e havia convívio e alegria. Agora, é o que está à vista. Perderam-se todos os empregos e, milhares de sócios, ficaram na miséria.E, a outros, mesmo que os não atingisse a esse ponto, foi-lhes desferido um duro golpe nas suas vidas.

Hoje, também sou dos que me associo à tristeza imensa do fim infeliz das duas cooperativas: a adega e a dos olivicultores. Pois também lá deixei muitas horas da minha vida - e até correndo alguns riscos. Minutos depois de fotografar o largar de azeite, rebentava uma centrifugadora, cujos estilhaços se assemelharam aos de uma bomba. Quis a sorte que fosse fotografar 
umas garrafas nas escarpas do Fariseu, onde, numa ocasião, ali me ia quase estatelando da escarpa que vê na imagem.
Fiz várias reportagens fotográficas para a cooperativa, a pedido de Abílio Pereira, quase sem custos para a Adega: que pagava directamente aos laboratórios fotográficos - Um poster de grande formato (dos que foram expostos nas suas exposições comerciais e secção de vendas) que seria pago a um profissional por dez contos, à Adega, ficavam a 2.500$00 - pois fi-lo praticamente movido pelo espírito voluntarioso de contribuir para a promoção dos produtos mais emblemáticos do meu concelho. Mas a direcção de Azevedo, não me pagou as últimas fotografias que me encomendou. Por isso, sei bem quanto, Abílio Pereira, se empenhou para a qualidade e o prestigio dos seus produtos e modernização das instalações e equipamento.
QUAL A ADEGA QUE CONSEGUE MOBILIZAR BATALHÕES DE REPÓRTERES DE TELEVISÃO, DE RÁDIO E DOS JORNAIS?...ELE LOGROU-O POR VÁRIAS VEZES E COM SUCESSO!

Aproveitando o mediatismo das gravuras rupestres do vale do Côa, a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa protagonizou, uma operação inédita que teve forte impacte junto da opinião pública mundial: depositou, no fundo do rio, seis mil garrafas, de 1997, iniciativa que lhe rendeu cerca de 600 mil contos."

"Para Abílio Pereira, presidente da adega, este golpe de marketing divulgou o vinho da região duriense a nível mundial. Mesmo no Sri Lanka, revelou, falarem do néctar mergulhado durante ano e meio a 20 metros de profundidade. A comercialização do vinho com o rótulo Vale Sagrado teve no estrangeiro uma procura que ultrapassou todas as expectativas. Daí a repetição da experiência, através do envelhecimento no Côa de 200 mil garrafas. A valorização do envelhecimento não se fez esperar, nomeadamente através da grande procura interna e de países como o Canadá, França, Inglaterra e Alemanha"..Diário de Notícias 07/11/02.
OPERAÇÃO MEDIÁTICA - ANTES E DEPOIS - Vinho envelhecido em experiência inédita retirado do fundo do rio Côa
A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, retirou hoje do fundo do rio Côa as primeiras 500 garrafas de vinho envelhecido numa experiência pioneira a nível mundial. O vinho esteve um ano e meio, desde 2 de Outubro de 1999, debaixo de água a 20 metros de profundidade....
.A experiência, a primeira realizada em meio sub-aquático, "foi coroada de pleno êxito", considerou o presidente daquela adega, Abílio Pereira, em declarações à Lusa. - Excerto do jornal PÚBLICO ..Vinho envelhecido em experiência inédita retirado do fundo do rio

TODOS OS DIAS CHEGAVAM PEDIDOS DE ADESÕES DE NOVOS ASSOCIADOS - QUE DEIXAVAM OUTRAS ADEGAS - ALGUNS ATÉ VINHAM DE LONGE - E VEJA-SE. COMO SEM GASTAR MUITO DINHEIRO, COM UM GESTO SIMPLES, A ADEGA VOLTOU À RIBALTA - AO OFERECER CENTENA E MEIA DE GARRAFAS PARA O NATAL DOS SOLDADOS PORTUGUESES NA BÓSNIA
"Poucos dias depois de ter anunciado o armazenamento de 100 mil garrafas de vinho tinto da colheita de 95 nas profundezas do leito do rio
Côa, a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa decidiu proporcionar uma passagem de ano diferente aos soldados portugueses na Bósnia, enviando-lhes 153 garrafas de vinho tinto de 92. Com esta oferta, a direcção da adega quer que os militares «se sintam mais portugueses e que tenham um "reveillon" o mais português possível."Terras da Beira - 02/01/97 - Guarda - “Reveillon” na Bósnia
NOUTRA OCASIÃO - A ADEGA, SOB A DIRECÇÃO DE ABÍLIO PEREIRA, PROMOVEU UMA NOITE DE NATAL AOS SEM ABRIGO NO CASAL VENTOSO ,EM LISBOA - MOVIDA APENAS POR ESPÍRITO NATALÍCIO E SEM QUALQUER PROPÓSITO MEDIÁTICO - A IMPRENSA NÃO FOI INFORMADA, NEM LÁ APARECEU - HOJE NÃO SE FAZ NADA SEM OS HOLOFOTES DAS TELEVISÕES.
Estive lá nessa noite - Ninguém estava autorizado a fazer fotografias para preservar a intimidade dos sem abrigo Adega, não ofereceu vinho de qualquer espécie. Apenas frangos, a refeição e alguns bolos. Nessa altura, a Adega gozava de uma situação financeira folgada , vinham associados fora do concelho para se inscreverem. - e havia dinheiro até para gestos humanitários.

Foi para mim uma das experiências, em termos de solidariedade, a mais comovente: pois fui lá a encontrar a filha de um parente meu. Quando chegou ao pé de mim e me perguntou. Jorge! Não sabes quem eu sou?!... Nem queria acreditar... E também que aquela modesta ceia estava a anemizar o sofrimento de quem tinha razies na minha aldeia - e andava desavindo da família, dos amigos e por caminhos perdidos, tal com o seu namorado. Penso que já voltou a si.
Não pretendo defender que tenha sido uma gestão sem erros: . nem eu, alguma vez, tive acesso às suas contas. Mas admito que tenham existido alguns erros. Pois qual é a empresa que não os comete. Principalmente quando se aposta no lançamento de novas marcas, na conquista de novos mercados e na modernização tecnológica. Correm-se sempre riscos. Mas creio que os maiores erros, foi ter confiado em colaboradores e técnicos qualificados, que acabaram por se revelar um fiasco
.Depois da Direcção, presidida por Abílio Pereira, nada melhorou. Só se avolumaram ainda mais as dividas. Sabiam bem ao que iam: - prometeram mundos e fundos e, vai-se ver, só contribuíram para o seu maior afundamento. Ou alguém - minimamente responsável e que preze o seu bom nome - aceita tomar conta de um barco naufragado, indo às cegas e sem o mínimo de informação?!... Sem saber como vai proceder ao seu salvamento ou que proveitos poderá dali tirar?...
Os sucessores da desastrosa direcção liderada por Azevedo, Saldanha e Adriano, moveram diligências junto da banca para que esta perdoasse os 10 mil de contos de juros que a Adega estava a contrair, todos os meses. Lograram esse perdão, por três anos e uma taxa fixa de 3%..Foi apresentado um pedido de insolvência ao Tribunal da Comarca de Foz Côa, nos termos do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, com o objectivo de imprimir "novo rumo e retomar a confiança e a credibilidade, junto dos associados, fornecedores, banca e clientes".

Houve milhares de garrafas que tiveram de ser hipotecadas – afirmações feitas a um punhado de associados da Adega Cooperativa, numa reunião de esclarecimento, que teve lugar no salão da Junta de Freguesia de Chãs, em que também participei. A mesma explicação foi prestada, noutras reuniões que decorreram, junto dos associados, na sede do concelho e noutras freguesias.
PROMETERAM PAGAR O VINHO GENEROSO E NÃO PAGARAM A TODOS - MAS O IVP GARANTIU-LHES A GUITA.


OS POUCOS AGRICULTORES, QUE SE VÊEM NA IMAGEM AO LADO - NUMA DAS SESSÕES, PROMOVIDAS NAS VÁRIAS FREGUESIAS - , EMBORA JÁ COM OS BOLSOS ARDER, LÁ OS OUVIRAM COM ATENÇÃO, MAS SABE-SE LÁ PORÉM COM QUE MÁGOA E DESCRENÇA NA ALMA.

Foi assegurado aos agricultores, que a sua Adega ia poder ganhar novo fôlego e retomar a sua actividade. Que não iam ser pagas as colheitas em atraso, aos associados, mas, pelo menos, era-lhes dada a garantia de receberem 500 euros por pipa, logo que fizessem a entrega do cartão do benefício, sendo a restante importância paga, por transferência bancária, no princípio do ano seguinte, através do Instituto do Vinho do Douro e Porto.
Esta foi a forma encontrada - diziam nessas reuniões - de ”salvarem a adega” e a incutirem confiança nos sócioO dinheiro não seria disponibilizado pelo referido organismo, que serviria apenas como mero garante para o cumprimento da sua entrega. 


Tal como tive ocasião de referir. a  extinta Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, atualmente propriedade da firma Mateus & Sequeira Vinhos, S.A., chegou a ser a unidade vinícola mais mediática e próspera do Douro, em qualidade e em quantidade de produção, com as contas em dia e sem dívidas: pagando aos seus associados e empregados mas acabou num quase completo abandono, sob a gestão de  um processo de insolvência polémico,  que ditou o fim de uma das mais antigas unidades da região  duriense no sector da vitivinicultura.



Quando era suposto – e já não era sem tempo - que os agricultores desta adega, pudessem saber quem  os lesou, afinal, foi-se de mal a pior:  deixaram-na num lamentável estado - destroçada, abandonada – Não  pagaram a todos e perderam o seu património - Um familiar meu ainda hoje não sabe onde pára o cheque das uvas que lá meteu em 2009 - Não recebeu um avo até hoje



ALUGADA À EMPRESA À EMPRESA MATEUS & SEQUEIRA ,   QUE VIRIA LICITÁ-LA - DEPOIS DE A TER DEIXADO NUM ESTADO DE QUASE ABANDONO 

18/01/2011  Pois, “Segundo o Jornal Nordeste apurou, a última campanha da vindima já não foi realizada pela cooperativa, mas por uma empresa privada que alugou as instalações daquela unidade para receber e laborar a produção de uvas de dezenas de agricultores de Foz Côa e aldeias das redondezas”

“Nos últimos dois a situação económica da adega começou a degradar-se gradualmente, mas em Junho de 2010 chegou-se a um cenário de ruptura, uma vez que o não foi possível saldar uma dívida entre 80 a 100 mil euros que venceu. “Segundo o plano de insolvência, estava previsto saldar essa quantia, não foi possível. O que agudizou ainda mais os problemas que já eram graves”, referiu António Lourenço, membro de uma antiga direçãoAdega de Foz Côa na falência - Jornal Nordeste

ABANDONADA E À MERCÊ DO SAQUE DE QUEM LÁ QUISESSE ENTRAR


QUAL A RAZÃO PELA QUAL A ADEGA COOPERATIVA DE V. N. DE FOZ CÔA MANTEVE, TANTO TEMPO, A CASA DE VENDAS COM O CADEADO ARROMBADO E UMA DAS PORTAS DAS TRASEIRAS DOS ARMAZENS COM UMA ABERTURA À MÃO DE SEMEAR? - Com máquinas e contentores de garrafas cheias abandonadas na rua, entre outros utensílios!

TODAVIA, HAVIA UM ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA, O SR. ADEMAR LEITE. - A QUEM COMPETIA ZELAR PELAS INSTALAÇÕES


Leiloada por uma bagatela de pouco mais de 300  mil  euros, que nem sequer dariam para cobrir o terreno onde se encontrava instalada a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa -  O leilão não foi comunicado a todos os associados. Apenas publicitado num dos jornais nacionais, que a esmagara maioria dos associados não lê, ignorando-se a imprensa local ou regional . Confrontado, ainda hoje, com esta questão, o ex-administrador da insolvência, disse-nos que o processo decorrera de acordo com as leis

DESPREZARAM-NA PARA A VENDEREM AO DESBARATO -

Leiloada por uma bagatela de pouco mais de 300  mil  euros (pouco mais de 60 mil contos)que nem sequer dariam para cobrir o terreno onde se encontrava instalada a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa -  O leilão não foi comunicado a todos os associados. Apenas publicitado num dos jornais nacionais, que a esmagara maioria dos associados não lê, ignorando-se a imprensa local ou regional . Confrontado, ainda hoje, com esta questão, o ex-administrador da insolvência, disse-nos que o processo decorrera de acordo com as leis