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sábado, 7 de junho de 2025

Solstício do Verão 2025 – 21 de Junho no Maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, de Vila Nova de Foz Côa. Com o tradicional cortejo celta e momentos de poesia, ramos de flores e muito brilho e alegria – Desde o adro da igreja, às 18.30 até ao pôr do Sol junto ao alinhamento sagrada da esférica pedra do solstício.

 orge Trabulo Matrques - Jornalista e coordenador das celebrações - Veja os videos

O Verão está a chegar! É já o dia 21 - Venha celebrar connosco o solstício do Verão – O pôr do sol do dia maior do ano - No dia em que o Sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador. Assinala o começo do Estio, que termina a 22 de Setembro

De manhã, ao nascer do sol, é celebrado em Stonehenge, no condado de Wilshire, Inglaterra, e,  ao pôr do sol, desde 2003, nos Tambores-Mancheia - aldeia de Chãs, concelho de V. N de Foz Côa,  



O cortejo em direção do majestoso megálito pré-histórico,  parte do adro da aldeia, às 18.30. Os participantes  da celebração  podem testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício, numa imagem de grande simbolismo histórico e místico, às 20.45, monumento sobranceiro ao maravilhoso vale da Ribeira Centeeira  

Trata-se de um imponente bloco granítico de forma arredondada, com três metros de diâmetro e a configuração do globo solar e da esfera celeste, que se supõe ter sido posto de observação astronómico e local de culto por antigos povos que habitaram a área -Desde o neolítico e calcolítico, civilizações de que existem abundantes vestígios - Porém, observado de perfil voltado a ponte, o referido monumento assume a estranha forma de um curioso busto humano.


Este é o dia mais longo do ano do hemisfério norte. Vai ser festejado, ao pôr-do-sol, com música celta, louvores e rituais às forças da natureza, numa zona castreja, com a já tradicional cerimónia mística, junto a um dos calendários pré-históricos, que estão alinhados com o inicio das estações do ano 

 "Eu sou a Luz do Mundo, diz o Senhor"   

Desde a antiguidade que os povos atribuíam ao sol um poder mágico e terapêutico e lhes votavam os seus cultos. Alguns desses rituais e festividades coincidiam com as mudanças ocorridas na natureza, especialmente nos solstícios e nos equinócios, e revestiam-se de uma forte ligação à agricultura e à fertilidade. Além disso acreditava-se que nesses dias sagrados os seus deuses lhes conferiam proteção e benesses especiais, a troco de oferendas e sacrifícios. Para os adoradores do sol da atualidade estas celebrações são a busca de uma fonte de equilíbrios e de harmonia com a Natura, em perfeita comunhão com as transformações dos ciclos energéticos das estações do ano.

O sol, ao pôr-se a vários quilómetros no horizonte - na margem oposta ao vale, sobranceiro ao monte dos Tambores, estende os seus raios em perfeito alinhamento com a crista de uma gigantesca estrutura megalítica e no mesmo enfiamento de um pequeno círculo cavaco na rocha, proporcionando uma imagem de raro esplendor e significado.

Ergue-se sobranceiro ao Vale da Ribeira Centieira, em cujo curso, a jusante, se situam as gravuras dos Piscos, um dos principais núcleos da arte rupestre paleolítica, Património da Humanidade.

 O Evento tem contado com a presença de vários estudiosos e personalidades e o apoio do Município Foz-coense e a Junta de Freguesia local, a cujas entidades, desde já agradecemos o renovado patrocínio. -Nomeadamente ao  Presidente João Paulo Lucas Donas Botto Sousa, um entusiasta destas celebrações - tal como o seu antecessor, Gustavo Sousa Duarte,  ao qual também devemos vários apoios- Além da Junta de Freguesia,  bem como do amável e da inexcedível e habitual colaboração de António Lourenço, José Lebreiro, Agostinho Soares, Carlos Palma, assim como da excelente colaboração fotográfica de Adriano Ferreira e de Pedro Daniel. 

Só quem se encontre no local,  e nos momentos em que os raios solares atravessarem de extremo a extremo o eixo da curiosa câmara, poderá ter a plena consciência de estar perante a revelação de uma fabulosa visão, de um verdadeiro hino à Natureza! – à Terra, aos Céus, ao Cosmos


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