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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Origem do Povo Português a a longa jornada dos seus cromossas - Que vamos saudar 21 na celebração do Solsticio do Verão SOMOS O CRUZAMENTO COM VÁRIOS POVOS E CIVILIZAÇÕES , que viviam há 2.300 anos na Hispânia ou Península Ibérica e que,, atualmente, tenderão a desaparecer com a desertificação do Portugal profundo e da vida difícil nas grandes cidades, onde arranjar casa está acima de dois ordenados mínimos

 J                                       Jorge Trabulo Marques  Jornalista e investigador 

 Lusitanos


...........Que da ocidental praia Lusitana/Por mares nunca de antes navegados/ Passaram ainda além da Taprobana,/Em perigos e guerras esforçados,/Mais do que prometia a força humana,/E entre gente remota edificaram/ Novo Reino, que tanto sublimaram


NO EXTREMO SUL DA PENÍNSULA IBÉRICA EXISTEM VESTÍGIOS E MARCAS DE UMA  LONGA JORNADA HUMANA

Desde Paleolítico, Neolítico, calcolítico, Idade do Ferro e do Bronze – Por aqui se fixaram e cruzaram variadíssimos povos

Os sinais  mais longínquos da sua presença vão além de muitos milénios antes de Cristo ter nascido em Belém da Galileia – Tal como o atestam as famosas gravuras do Vale do Côa, considerado “o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre”. Inscrito na Lista da Unesco como Património da Humanidade em 1998, o Vale do Côa  http://www.centerofportugal.com/pt/vale-do-coa/
´POVO PORTUGUÊS – Misto de africanidade, celta, asiática, arábica e outras origens - Explorado e escravizado pelas elites do grande capital,que voltaram a reforçar o poder: A burguesia, seus apoiantes e propaganda A Santa Inquisição, caçou, torturou e matou cerca de 50 milhões de pessoas na Idade Média -Cúmplice da escravatura nas colónias . Ainda hoje os lobis (lobos) da hipocrisia disfarçada de cordeiros e de beatos explora e escraviza a esmagadora maioria dos portugueses, africanos e asiáticos

MACIÇO DOS TAMBORES E, MANCHEIA E QUEBRADAS – Arredores da aldeia de Chãs -  Lugares de calendários pré-históricos onde coração pulsa e vibra de emoção
O Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte,    ocorrerá no dia 21 de junho, a partir das 18.30, aldeia de Chãs. de V. N de Foz Côa - Se puder, não falte


ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO

Esta extraordinária imagem,  configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar  projectando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e poderá repetir-se,  todos os anos,  ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, caso as condições atmosféricas o permitam. 



Amuleto, em osso e ainda em excelente estado de conservação que se calcula com mais de 5000 anos, encontrado pelo autor deste site, a cerca de 200 metros do Templo Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, apontado ao nascer do sol dos equinócios




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As descolonizações do século XX não resolveram os problemas do colonialismo, mudaram-lhe a configuração”; “A história que é ensinada nas escolas é uma história de brancos, dá impressão que só eles é que existiram”; “Os europeus contaram a sua história durante anos baseada numa mentira de superioridade numérica, que não tinham, e a versão que corre hoje está a reagir a essa mentira mentindo de novo”.
A DEPORTAÇOM DAS CRIANÇAS JUDIAS DE SÃO TOMÉ
No reinado de D. João II, em 1493, 2.000 crianças judias, filhas de judeus espanhóis que se encontravam refugiados em Portugal, foram retiradas aos pais e enviadas para a ilha de São Tomé.
O objetivo era povoar a colônia, mas as condições eram extremamente duras e inóspitas. Esse episódio é um exemplo trágico da perseguição enfrentada pela comunidade judaica em Portugal durante este período.

Somos descendentes de diversos povos que imigraram para a Península Ibérica ao longo dos séculos, que se foram miscigenando entre si. Simplificando a “mistura”, temos como base da nossa ascendência os iberos e os celtas.
Os iberos eram habitantes indígenas de Portugal, de proveniência do norte de África e sudeste da Europa. quatro mil anos mais tarde, surgiram os celtas, vindos do sudeste da Europa, que invadiram a Península e acabaram por se miscigenar com a população ibera, dando origem aos celtiberos, considerados os antepassados dos portuguese
"Somos descendentes do escravo e do senhor que o escravizou." No dia de Portugal, Lídia Jorge expôs as dores do colonialismo português.

LÍDIA JORGE Num discurso em Lagos, a escritora e conselheira de Estado abordou "pecado dos Descobrimentos": "É indesmentível que os portugueses estiveram envolvidos num processo de escravização longo e doloroso.

"Eu assisti a um momento muito delicado. Foi o momento em que terminou o Império Português, foi o final da Guerra Colonial. Isso, de certa forma, deu-me uma consciência de um novo tempo e de uma nova relação que se teria de manter com a África. Essa relação ainda não está restaurada como deve ser, não está. É algo que vai demorar ainda muito tempo, porque há ressentimentos a resolver, há novos reagrupamentos geoestratégicos no mundo que estão a alterar as relações entre os antigos povos que foram colonizadores e os colonizados. Há uma turbulência no ar muito grande que dificulta a cimentação de relações com a estabilidade, com entendimentos pacíficos que possam ser reparadores daquilo que é a herança histórica.



PARA CONHECER A IDENTIFICAÇÃO DE UM POVO, IMPORTA IR AO ENCONTRO DAS SUAS RAÍZES ANCESTRAIS
 


Diz estudo que, “Ao contrário do que muitos pensam, os Lusitanos não foram o primeiro povo a habitar a região que hoje corresponde a Portugal.  

(...)Refere estudo que explica que os  ofis viveriam, principalmente, nas montanhas do norte de Portugal, incluindo a Galiza. Outros dizem que estes viviam na foz dos rios Douro. Este povo venerava as serpentes, daí Terra das Serpentes ou serpes.

Existem alguns estudos arqueológicos que mencionam este povo e cultura. Alguns crêem que o dragão, muitas vezes representado como um grifo e originário de uma primitiva serpente alada – a “Serpe Real”, timbre dos Reis de Portugal e depois também dos Imperadores do Brasil, está relacionado com este povo, ou com os celtas que mais tarde colonizaram a zona, que por sua vez poderiam ter sido influenciados pelo culto ofi.

No século IV, o poeta romano Avieno, na Ora maritima, um documento inspirado por uma viagem marítima, anotou “Oestriminis” (ou o extremo ocidente) povoados pelos Estrímnios, um povo que vive naquela área desde há muito tempo, que tiveram que fugir das suas terras depois de uma “invasão de serpentes” – Excerto de https://www.vortexmag.net/antes-da-lusitania-quando-portugal-se-chamava-ofiussa-e-nele-viviam-os-ofis/

 A GRANDE JORNADA CIVILIZACIONAL DA NOSSA ANCESTRALIDADE PÓS PRÉ-HISTÓRIA - MUITOS MILÉNIOS DEPOIS DOS HOMENS DO PALEOLÍTICO,  TEREM HABITADO AS MARGENS DO DOURO, CÔA E NOUTROS PONTOS DO NOSSO PAÍS
 Outro interessante e aprofundado estudo, que tomámos a liberdade de aqui editar,  revela que "os livros de História, quando mencionam os antepassados dos portugueses, fazem referência sobretudo aos Lusitanos, à presença Romana e aos Mouros. 

No entanto, os povos que deram origem aos portugueses estão longe de ser apenas esses. Ainda antes dos Lusitanos, muitos povos habitaram o território que hoje corresponde a Portugal. Alguns desses povos não deixaram vestígios e tudo o que sabemos sobre eles provem da leitura das crónicas históricas dos gregos e dos romanos. É o caso, por exemplo, dos Estrimníos, dos Sefes ou dos Cempsos, cuja história apenas pode ser conhecida através das crónicas do escritor latino Avieno, no século IV.
Note-se ainda que muitos povos são catalogados como pertencendo a tribos celtas falar de todos eles é uma tarefa complicada. Exemplo disso são os Tamagani, na zona de Chaves ou os Gróvios, na zona do Minho. E há ainda algumas surpresas, como os escravos negros que foram usados para povoar a zona do Sado ou os Franceses que vieram povoar algumas partes do Alentejo no século XII. 

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