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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Sporting – Conquista a Taça de Portugal, 2024-25 no Jamor, com um caloroso sabor a dobradinha branquinha e verdinha, estufadinha -

 orge Trabulo Marques - jornalista. foto-jornalista, investigador e antigo navegador solitário e escalador

Sporting – Conquista a Taça de Portugal, no Jamor, com um caloroso sabor a dobradinha branquinha e verdinha, estufadinha - A 7ª na história leonina, ao bater o Benfica por 3-1, com golos de Gyokeres, Harder e Trincão, chamando aos seus palmares a 18.ª Taça de Portugal da história do clube, após uma reviravolta no marcador consumada no prolongamento.

Depois da conquista do bicampeonato, que escapava aos "leões" há 71 anos, a equipa liderada por Rui Borges, logrou também deliciar-se com a cereja no bolo de uma saborosa "dobradinha"

Refere o historial do Sporting, que esta dobradinha se segue depois das conquistadas nas temporadas 1981/82, 1973/74, 1953/54, 1947/48 e 1940/41. tendo já desperdiçado quatro ocasiões para vencer as duas competições, a última delas frente ao FC Porto, no ano passado, por 2-1 – Mehdi Taremi, atualmente jogador do Inter, marcou o golo da vitória dos portistas durante o prolongamento

 













sábado, 24 de maio de 2025

Bula Manifestis Probatum – 23 de Maio de 1179 – A definitiva independência do Reino de Portugal - Pela Liberdade e idependência de Portugal, abaixo a DITADURA FASCISTA dos herdeiros do SALAZARISMO-MARCELISTA - Bula Manifestis Probatum reconheceu a Independência de Portugal –em 23 de Maio de 1179 pelo Papa Alexandre III – Há 846 anos - Efeméride histórica, que volta a estar ameaçada pela hipocrisia manipuladora, mediática e demagógica dos falsos profetas

 

Esta bula papal reconheceu a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143 em Zamora, pelo rei de Leão, e por D. Afonso Henriques, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano


O Condado Portucalense era um pequeno território pertencente ao Reino de Leão, que o rei deste cedera, juntamente com a mão da sua filha, D. Teresa, a D. Henrique de Borgonha, um cavaleiro francês que veio ajudar o monarca leonense na luta contra os muçulmanos.

Juntos, D. Teresa e D. Henrique tiveram um filho, D. Afonso Henriques. Quando D. Henrique faleceu, a viúva, D. Teresa, herdou o Condado.

Já desde 1128 que D. Afonso Henriques acreditava que o Condado Portucalense devia ser independente. No entanto, a sua mãe, aconselhada pela nobreza galega e pelo seu novo marido, também galego, não acreditava nesta possibilidade, sendo contra ela.

Incitado e encorajado pela nobreza e pelo clero portucalenses, D. Afonso Henriques travou contra a mãe a batalha de São Mamede (1128), vencendo-a. Tornou-se então conde e estabeleceu duas prioridades: Tornar independente o condado; Conquistar território aos sarracenos, que ocupavam ainda uma boa parte da Península Ibérica.


quinta-feira, 22 de maio de 2025

Sporting Bicampeão 2024-25 Viktor Gyökeres a estrela da noite triunfal – Conquistou o título de melhor marcador da 1ªLiga de Portugal de Futebol - Vide filmico e fotográfico


JORGE TRABULO MARQUS - FOOTBALL DREAM -  Desfile de imagens em video



O meu registo fotográfico e fílmico de momentos de calorosa, entusiástica alegria  leonina do Sporting Clube de Portugal, bicampeão nacional, no passado fim de tarde e noite do passado Sábado, dia 17, no Estádio de Alvalade.com uma lotação que iri ascender aos 50 mil e  prolongar-se pela madrugada de domingo, na Praça Marquês de Pombal




Sporting vence Vitória de Guimarães com golos de Pote e Gyökeres e conquista o “bi” 73 anos depois. .Viktor Gyökeres sagrou-se melhor marcador da Liga portuguesa pela segunda vez. Em duas temporadas em Portugal, o sueco foi sempre o máximo goleador. Na época passada marcou 29 golos, agora, nesta temporada,  aumentou a parada para 39

.


Mais do que ele, só marcaram Eusébio (40 golos em 1972/73, 42 em 1967/68), Mário Jardel em 2001/02, com 42 golos marcados pelo Sporting, Fernando Peyroteo em 1946/47 (43 golos) e, por fim, Hector Yazalde em 1973/74 - 46 golos, o recorde. 

Os leões conquistam o campeonato, 202025. na liderança da 1ª liga , com 82 pontos, mais dois pontos do que o segundo classificado, o Benfica, que empatou com SC Braga 1-1, apesar de ter jogado a última meia-hora contra apenas dez adversários)!

De parabéns, está, pois, além dos jogadores e suas estrelas, assim como o treinador Rui Borges e a sua equipa técnica! E, naturalmente, também o seu presidente, Frederico Varandas.



Espaços emblemáticos de relvados! Onde não florescem cravos

Mas, quando vos fotografo, oh círculos de estrelas de pasmar!

Vejo-vos elevar em sucessivos passos ao teto alto dos astros!

Qual brilho das estrelas soltas a serpentear e a iluminar!

Sois em todos os manifestos gestos e passos de Liberdade!

Quais leõezinhos felizes que saltitam como aves a brilhar!



 

 

quarta-feira, 21 de maio de 2025

V. N. de Foz Côa – Comemorou os 725 anos sobre a concessão do foral Dionísio - Atribuído pelo Rei D. Dinis, no dia 21 de Maio de 1299, em Portalegre. O concelho está entre os mais despoados do distrito da Guarda, com um envelhecimento demográfico muito acentuado. O que vai valendo é a mão-de-obra, vinda de Angola, S. Tomé e Principe, Moçambique e outras paragens, que se tem vindo a integrar alegremente e pacificamente no seio da população

                                                              Jorge Trabulo Marques

O município de Vila Nova de Foz Côa, que conta com dois Patrimónios da Humanidade, tem uma área total de 398,15 km2 6 304 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 16 habitantes por km2, subdividido em 14 freguesias

O município é limitado a norte pelos municípios de Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, a nordeste por Freixo de Espada à Cinta, a sudeste por Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel, a sul por Mêda e a oeste por Penedono e São João da Pesqueira.


O foral foi-lhe atribuído pelo Rei D. Dinis, no dia 21 de Maio de 1299 – Já lá vão mais de sete séculos – Em 1920, segundo o jornal “Notícias de Foz Côa, a sede da então vila, contava com 897 casas, 800 famílias, no Pocinho, 42 casas e 42 famílias, na Veiga. Monte, quintas e arredores, o censo apontava para 44 casas e 36 famílias.

Mais tarde, ser-lhe-iam ainda outorgados dois forais: um deles , ainda no tempo de D. Dinis, em Lisboa, 24 de julho de 1314; outro, já no reinado de D. Manuel I, em 16 de Junho de 1514 – justamente o monarca que mandou edificar a igreja matriz, que veio substituir o templo de Santa Maria de Aldeia.

Apesar disso, defende Amândio César, que só D. João 1 a elevará à categoria de Vila. O que explica, ainda em sua opinião, que, tanto no Pelourinho, como na Igreja, se veja do primeiro soberano da 1 ª Dinastia: a flor-de-lis

Por isso, caso talvez para se perguntar: qual dos forais terá assumido maior importância em termos de municipalismo?

A este respeito, é ainda o próprio escritor Amândio citando Alfredo Pimenta, refere que, no passado sempre o foral foi “ criador do regime municipal", muitas vezes sancionador de situações preexistentes , as quais "se poderiam definir "como diplomas que continham leis particulares por que os concelhos se regiam, e que visavam principalmente matéria tributária, ainda que às vezes sob a aparência de matéria criminal, e os privilégios das populações.”. Um dado que o leva a pensar que "D. Dinis foi o fundador da futura vila, remontando a história das concelhias, muito longe".

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Maçonaria na poltica e Justiça Portuguesa disfarçada de católica? - - video com pormenores - Luís Monetenegro, faz parte da loja Mouzarte 19, bem como outros membros do seu governo-

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

LUÍS MONTENEGRO POLÍTICO E MAÇON - Membro da maçonaria (disfarçada de católica) no influente controlo e jogos secretos dos negócios da politica e nos sectores da Justiça, sobretudo ultraliberal - Tido como um dos poderosos da Loja Mozart 49 – Encaixou lá vários membros no Governo – A Ministra da Saúde . Ana Paula Martins é um dos rostos, que , por mais erros cometidos, continua a ser apaparicada pelo lóbi da irmandade

                                               Video com pormenores e outras manobras 
Sim, já lá vai o tempo dos ideais que pugnavam por uma sociedade livre ej usta Tal como é referido por estudiosos Ser um maçom, seja de qual for o grau, é carregar pela sua vida um fardo cheio de lixo espiritual, é estar sob jugo desigual com todos esses descrentes e feiticeiros (2 Coríntios 6:14-18), e isto já é suficiente para emudecer o Espírito Santo em qualquer cristão, por mais firme que esteja na fé.

É também uma espécie de “pirâmide financeira”: os que estão nos níveis mais altos exploram os que estão mais em baixo. Entra muito dinheiro, parte paga pelas necessidades, outra para obras de beneficência, mas muito desaparece sem que os membros da loja saibam onde vai. Alguns bem mais em cima estão se beneficiando”..


l
uís Matos, autor do Livro Maçonaria Desvendada , diz que“hoje a história da Maçonaria é uma história de contradições e paradoxos A sua imagem pública é hoje ruinosa em alguns países. Enquanto a Maçonaria original é Universal e aberta ?? uma vez que define o que é e o que não é Maçonaria e rejeita aquilo que está errado ??, aquela que temos hoje é muitas vezes o pátio de recreio de um racionalismo exacerbado, não propondo nunca a saída espiritual que se intui ao longo dos vários graus.» -


terça-feira, 13 de maio de 2025

Por estes espaços que me viram nascer, quando por aqui vagueio e peregrino, em vez da solidão, sinto outra realidade mais pura e transcendente


Aqui a solidão não é solidão mas algo mais íntimo, indiscifrável!

Sim, sempre que posso por aqui me retiro, procurando esquecer
Tudo o mais que não me faça aproximar da inefável sublimidade
Empinado nas pedras, indiferente a vãs glórias, aos bens materiais!
Meu supremo desejo é simplesmente estar sozinho e aqui reviver!
Meus adolescentes dias de menino descalço, por aqui a vaguear !
Subindo e descendo as fragas pra levar ao pastor a sua marmita!
Depois, enquanto a comia, lá ia eu gardando o rebanho, a satitar!
Sim, trilhando passos de inocente candura, em plena liberdade!
Sintindo que a existência de adulto, se eleve radiosa e ainda mais!
Em perfeita sintonia e tranquilidade, como anjo em leve giro a voar.
Oh! Glória a Deus!... Nesses dias de solitário e andarilho peregrino,
até sinto que o meu silêncio me ecoa mais na alma e mo escutais!



segunda-feira, 12 de maio de 2025

Ao Poeta Manuel Alegre -Em dia de Aniversário –Parabéns pelos seus 89 em prol da solidariedade e da justiça A singular homenagem e os poemas na Voz do Poeta da Liberdade e de João Canto e Castro, do consagrado músico e imitador. Com os votos, de dias tranquilos e felizes e de que jamais retorne ou chegue. O domínio dos novos ditadores e falsos profetas arvorados em libertadores, senão apenas no desejo porfiado de encherem ainda mais os bolsos


                                          Jorge Trabulo Marques     Jornalista 


Manuel Alegre nasceu, em Águeda, no dia 12 de Maio de 1936  - Aniversário, quase a coincidir com a com abertura da  5ª. edição do Prémio Literário Manuel Alegre, . Uma iniciativa promovida pela Associação Académica de Coimbra  -Concurso de escrita dirigido a estudantes do ensino superior.

O objetivo é homenagear a obra cultural e crítica do autor , valorizando simultaneamente a literatura portuguesa e oferecendo uma oportunidade para jovens autores se afirmarem no meio profissional.
O vencedor do concurso literário vai receber 2 mil euros, as candidaturas começaram no 1 de Maio.
e o anúncio do vencedor  está agendado para o dia 24 Setemb
ro.





Portugal do império colonial, que já foi, exaltado por Camões pelo rasgo aventureiro dos seus feitos, mas também o das mágoas, misérias e desterros das suas gentes,  afinal, o Portugal nos dias que passam, o que é?...Como defini-lo?  Aprisionado que está pela  chamada lei dos mercados, que em  vez de promoverem o bem coletivo, cega e obsessivamente  engrossam os cofres dos mais ricos e poderosos, sim, este é o Portugal tiranizado dos dias de hoje,  reduzido à condição  de um simples bairro  e da corda na garanta do desemprego, dos baixos salários e da precariedade laboral.  

A hora grave que passa, impõe-se libertar o país das garras do liberalismo selvagem  - E, como? ... Por mais bem intencionados que sejam  os discursos políticos, por mais radical ou progressista que seja o sentido das revoluções, só através do espírito  messiânico  da arte - do talento ou do génio de  escritores, músicos e poetas -  que toquem e despertem, verdadeiramente,  a alma de um Povo, é possível encontrar novos caminhos de liberdade, de justiça social e de evasão.

Manuel Alegre, insatisfeito com a situação que Portugal atravessa, transformou-a em belos poemas: belos na sua componente estética e lúdica  mas não destituídos de ironia e de alarme, 

RESGATE - Há qualquer coisa aqui   de que não gosto....  - CASSANDRA E A TROIKA  - Então Cassandra pareceu na rua...




Todos os grandes poetas são o barómetro da vida, da terra, do país e do mundo em que vivem - Como profetas e visionários que são, têm o dom de antever os desastres iminentes do seu tempo e, do mesmo modo, exaltar ou temperar o ânimo  das horas de declínio ou crepusculares e de trevas da sua pátria. Porque, só eles, participantes ativos na grande aventura coletiva, imbuídos de uma renovada consciência social, são capazes de, sob as ruínas e o caos, com a ironia  e ou a lírica  dos  seus versos, edificaram  uma nova sociedade.


Manuel Alegre é um desses poetas: poeta completo, na verdadeira aceção do termo. Ele não é dos que verseja ou faz quadras pelo simples prazer de juntar uns quantos versos e os fazer rimar – A sua poesia é muito sofrida, sentida e vivida – É ao mesmo tempo um apelo ao pensamento e ao sentimento. De libertação e de ousadia. Passado, presente e futuro. De feitos e adversidades, de perturbações, mágoas e alegrias.  

 Quem a percorrer, encontrará de tudo. É como que o retrato dos dias que se vão vivendo. Uma espécie de meteorologia emocional e social. Nos seus versos há variadíssimos motivos de inspiração, que, tanto  impelem ao desassossego, como  à mais inesperada emoção - Vasta temática em que o seu autor  é ao mesmo tempo o observador e o ativo interveniente: reflexo de um viajante na sua pátria, mesmo quando a ditadura o força a exilar-se em terras de Argélia, mesmo lá longe, sente-a de perto, está no seu posto, qual sentinela vigilante. 

Manuel Alegre, o  poeta mas também o ficcionista e o politico para o qual a palavra, tanto pode ser um hino de amor como o Canto às Armas, o combate pela liberdade e pela justiça social.

Ele sabe, com certeza,  que, Portugal, conquanto não esteja sob o açaime da  mordaça ditatorial do salazarismo, está em vias de já nem sequer  ser um pais soberano mas um simples bairro a ocidente da Europa da Srª Ângela Merkel, governada pelo liberalismo mais desumano e despudorado, sob o garrote de impiedosos FMIs e troikanos. 

Tal como declarou, em entrevista à jornalista da Antena 1 Susana Barros, após a apresentação do  “Bairro Ocidental” “Este livro nasceu desse sentimento de perturbação, de mágoa e ao mesmo tempo de rebeldia. Eu não me resigno que o meu país seja apenas um bairro ocidental”, disse .. Lamentando que que a crise e os acontecimentos subsequentes tenham transformado o país numa espécie de bairro ocidental.Manuel Alegre afirma que Portugal é hoje uma freguesia da Europa

ARTE DE PONTARIA 
Invadiram os séculos que estão dentro de nós
invadiram a língua o canto o ritmo
antes fossem exércitos fardados
antes as botas de um invasor visível
não estes missionários da nossa fé
com os seus mercados sobre os nossos ombros
e os seus discursos de sílabas pontiagudas
para gente de espinha de curvar.
Quando eles falam o céu fica cinzento
E há um rasto de cinza e desamparo.
Apetece pegar no poema
E disparar.

Manuel Alegre nasceu em 1936 e estudou na Faculdade de Direito de Coimbra, onde participou activamente nas lutas académicas. Cumpriu o serviço militar  na guerra colonial em Angola. Nessa altura, foi preso pela polícia política (PIDE) por se revoltar contra a guerra. Após o regresso exilou-se no norte de África, em Argel, onde desenvolveu actividades contra o regime de Salazar. Em 1974 regressou definitivamente a Portugal, demonstrando, nos vários cargos governamentais que tem desempenhado ao longo dos anos, uma  intervenção fiel aos ideais da Liberdade.


 A sua poesia foi e é um hino à Liberdade e, talvez seja por isso que é lembrada por muitos resistentes que lutaram contra a ditadura. É considerado o poeta mais cantado pelos músicos portugueses, designadamente Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Luís Cília, Manuel Freire, António Portugal, José Niza, António Bernardino, Alain Oulman, Amália Rodrigues, Janita Salomé e João Braga”. Cantar a Liberdade - Manuel Alegre -