Jorge Trabulo Marques - Jornalista e fotojornalista
Fotojornalista Arlindo Homem vence 1ª
edição do concurso “Património Mundial em Portugal, com fotografia da
Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, considerada a melhor de
entre as centenas de participantes no concurso
A cerimónia de entrega do Prémio decorreu na quarta-feira, na Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra – Sob o teto do magnifico e histórico espaço, que é retratado pela imagem que mereceu a mais alta distinção.
Arlindo Homem, natural do concelho de Vila
Nova da Barquinha, fotógrafo profissional há mais de duas décadas, integrando,
desde 2018, o quadro da Direção-Geral do Património Cultural, além
de colaborador da Academia Portuguesa de História, da Agência
ECCLESIA e do Foottballdream, depois
de, em Maio de 2022, ter sido distinguido com a Medalha
Municipal de Mérito pela Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, em
reconhecimento pela sua longa e versátil carreira, materializada em imagens
publicadas em Portugal e no estrangeiro, recebeu agora o 1ª prémio da
1ª edição do concurso “Património Mundial em Portugal
No âmbito do 1º Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal”, promovido pela Rede do Património Mundial de Portugal e que decorreu de 28 de abril a 30 de setembro, de um total de 698 fotografias submetidas, 244 foram consideradas elegíveis, o júri distinguiu três fotografias, tendo atribuído o 1º lugar a Arlindo Homem, com uma fotografia da Biblioteca do Palácio Nacional da Mafra, e duas menções honrosas, uma a João Oliveira, intitulada ‘Douro de ouro – Alto Douro Vinhateiro’ e uma outra a António Tedim, com a foto ‘A escada –Convento de Cristo em Tomar’
Arlindo Homem, muito elogiado nos
discursos proferidos, mostrou-se muito feliz pela distinção, e,
naturalmente, com justificado e merecido mérito - Sem dúvida,
um marco importante para a carreira deste prestigiado profissional. que
assume a sua devoção à fotografia como um legado para as gerações futuras -
O SONHO COMANDA A VIDA - Arlindo Homem diz que a sua melhor fotografia é “aquela que eu vou tentar fazer amanhã ou depois”, sempre numa ótica de aprendizagem, de “dar e receber”, e percorrendo um caminho que “se faz caminhando”.
"Hoje é um dos dias mais felizes da
minha vida, para os meus pais que partiram para o além...para mim estão no céu!
Um beijo do tão grande como mundo! - Disse nas suas palavras de agradecimento,
que o orgulho é ainda maior por se
tratar de fotografia que retrata uma das bibliotecas mais bonitas do mundo.
Arlindo Homem, começou por agradecer à
Comissão Nacional da Unesco, a realização deste Concurso, procurando, dessa
forma, obter imagens do nosso património mundial classificado. pela, UNESCO,
incentivando a que muitos fotógrafos enviassem as suas imagens para concurso,
permitindo que pudessem mostrar o seu trabalho e a beleza do nosso
património.
“O escolhido fui eu, Muito obrigado!
Sou fotógrafo da Direção-Geral do
Património Cultural. Dou apoio fotográfico ao gabinete do senhor
ministro da Cultura, dr. Pedro Adão e Silva e da senhora secretária de estado
da Cultura, dra. Isabel Cordeiro e a todos os MMPs (Museus, Monumentos e
Palácios).
Todos os elementos constituem, nos seus
vários estádios, tanto um objeto de registo como um palco de atuação
fotográfica. O registo fotográfico retratista constitui também uma
paixão bem visível nos registos efetuados nesse âmbito.”
A sessão terminou com a participação de Mafalda Lemos, Guitarrista de Guitarra Portuguesa e Compositora.
ARLINDO HOMEM - Autor da trilogia, bem
portuguesa, “Portugal e os três efes: Futebol, Fado e Fátima – vistos pela
sensibilidade artística de Arlindo Homem, em vários salões, prestigiado e
bem conhecido fotojornalista, há mais de duas décadas, com fotografias
publicadas em vários livros, entre os quais “Marcelo Rebelo de Sousa/
O Presidente dos Afetos”, de Cláudia Sebastião, e “Portugal Católico”, de José
Eduardo Franco; “Fátima 1917-2017. 100 anos da História das
Aparições”, de José de Carvalho, “Fátima sou peregrino”, de António Rego,
“Fátima Lugar Sagrado Global”, de José Eduardo Franco e Bruno Cardoso Reis, e
de “São Francisco de Paula. O Santo Terrível como um leão”, de Giovanni Sole,
acaba agora de obter mais um reconhecimento de vulto ao conquistar a 1ª edição
do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal”, da Comissão
Nacional da UNESCO. A sua fotografia da Biblioteca do Palácio Nacional da Mafra
foi considerada a melhor de entre as centenas de participantes no concurso.
Marcaram presença: o Presidente da Comissão Nacional da Unesco, Embaixador Filipe Morais Cabral; o Presidente da Câmara Municipal de Mafra Hélder António Guerra de Sousa Silva; o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Manuel dos Santos Freire, que pessoalmente ali foi felicitar o distinto concidadão do seu município; o diretor do Palácio Nacional de Mafra, Sérgio Gorjão,; o Diretor do Mosteiro da Batalha, Joaquim Ruivo; o Presidente da Direção da Tapada Nacional de Mafra, Carlos Pais; Rogério Bueno de Matos, Presidente dos Grupo de Amigos do Palácio de Mafra, entre outras personalidades e entidades
A fotografia de um Homem profundamente
humano, místico, sensível e vertical
Tenho acompanhado o percurso profissional
e artístico de Arlindo Homem, nomeadamente na atividade desportiva, desde
há vários anos – E até também já tive o
prazer e o acompanhar numa visita ao património arqueológico da minha aldeia e
do meu concelho, com outro grande profissional e amigo, António Vale, cujas
imagens recordo conjuntamente na reportagem do vídeo que edito.
E, realmente, tenho constatado, tal como já tive oportunidade
de o afirmar numa das suas exposições, que, além de um homem
cordial e simples, desprendido de vaidades, generoso e profundamente
humano, é possuidor de uma rara sensibilidade intuitiva e genial, que lhe
aflora à retina do seu olhar, em fixar a suprema metamorfose
da luz e do instante, de transformar o registo fotográfico num
misto de apoteótica matriz ou partitura do tempo passado com o
tempo presente e, assim, perpetuar a imagem em memória
futura para maior deleite e prazer de quem a quiser
observar e admirar, seja qual for o tempo do calendário e do ciclo
natural da vida, uma boa fotografia é sempre a imagem fidedigna do
instante, que vale por mil palavras.
HISTÓRIAS ATRAVÉS DE IMAGEM E DE SENTIR AS PESSOAS FELIZES QUANDO AS
CONTEMPLAM - Tem sido esse o seu principal instituto e devoção.
Segundo Arlindo, “o interesse pela fotografia, surgiu quando tinha 20 anos,
num estágio na secção fotográfica da BA3 em Tancos”, mas porque “a fotografia é
contar histórias, fonte e registo de memória, testemunhar momentos, fazer gente
feliz… fotografia é paixão!” o fotojornalista não mais parou. Em 1992, viu pela
primeira vez, as suas fotos serem incluídas no livro “Fátima 75 Anos” (Livro
Oficial das Comemorações dos 75 anos do Santuário de Fátima). A partir daí as
colaborações sucederam-se sendo “O Peregrino da Esperança”, da Editora Prime
Books, o mais recente livro publicado a incluir trabalhos seus.
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