Recordações da Procissão em Foz Côa ao Senhor Bom Jesus, Senhor dos Passos, e, na aldeia de Chãs, a da Ressurreição
Celebrou-se hoje, o dia de Páscoa no mundo católico – Trata-se de uma festa movel, que ocorre, entre os dias 22
de março e 25 de abril, depois da primeira Lua cheia do equinócio
Este ano, ocorreu em 17 de Abril, e num tempo, em que milhões de corações vivem as suas vidas confrontados com a angústia e o pesadelo da guerra – Deus queira, que, as preces de todos quantos, neste dia, evocaram a proteção divina, sejam escutados e que a paz regresse aos seus lares e as suas vidas possam prossiguir em harmonia e tranquilidade - Pois a vida, é um verdadeiro milagre de Deus e a ninguém assiste o direito de a decepar.
Imagem de Pedro Daniel -Abril 2022
Aqui evoco, este dia, com um belo poema do saudoso poeta, Manuel Daniel - Advogado, poeta, dramaturgo, escritor e jornalista, falecido, em janeiro de 2021, vitima da Covid
Manuel J. Pires Daniel, nasceu em Vila de Meda (hoje cidade) em 18 de Novembro de 1934. Sem dúvida, um admirável exemplo de labor e de tenacidade, de apaixonado pelas letras e de sentido e dedicação ao bem comum
PRECE AO SENHOR BOM JESUS
Ó Senhor Bom Jesus, Senhor dos Passos,
que vês, compadecido, a nossa vida.
Nossa vida é de sonhos e fracassos,
andamos pelo mundo de olhos baços,
rastejando na dor e na fadiga.
De Pedro Daniel
Na Tua procissão vai toda a gente,
implorando em silêncio o Teu perdão.
O Teu perdão suplica um penitente,
e este outro, mais aqui, amargamente,
chora por um momento de ilusão.
Tua imagem de mágoa e sofrimento
anda sempre connosco, em cada dia.
Em cada dia ela nos dá alento,
à esperança moribunda dá sustento
e troca a dor mais funda em alegria.
De Pedro Daniel
A Tua cruz pesada nos conforta,
da cor do fel amargo que trazemos.
Trazemos quando a alma, quase morta,
nem do mal nem do bem se não importa,
e mais mortos que vivos parecemos.
Tua coroa de espinhos, meu Senhor,
sinto-a cravada em mim, no coração.
No coração que às vezes, com amor,
espalha ódios e semeia a dor,
em vez de paz, sorrisos e perdão.
O Teu vestido roxo, de tristeza,
é um fiel espelho do que eu faço.
Do que eu faço nas horas de incerteza,
em que tudo é banal e sem beleza,
em que só há neblinas e cansaço.
A corda que te prende na cintura
atrai-me à Vida Nova que nos dás.
Que nos dás, numa oferta de ventura,
uma vez que esta vida só perdura
quando é construída sobre a Paz.
Ó Senhor Bom Jesus, meu Bom Senhor,
que aceitaste morrer por esta gente,
esta gente Te pede com fervor
que sejas sempre dela protector,
seus passos conduzindo eternamente.
1981 - MANUEL DANIEL
Do livro "Coração Acordado"
Advogado, escritor, poeta, estudioso, um homem de cultura, tendo dedicado muitos anos da sua vida à função pública e à vida autárquica. A par de vários livros de poesia, colaborações de artigos e poemas na imprensa regional e nacional, bem como em jornais brasileiros, prefácios e a coordenação em várias obras, é também autor de 40 peças de teatro, nomeadamente para crianças, 20 das quais ainda inéditas. Muitos dos seus poemas foram lidos por Carmem Dolores e Manuel Lereno, aos microfones da extinta Emissora Nacional, em “ Música e Sonho”, de autoria de Miguel Trigueiros – Considerado, na época, o programa radiofónico mais prestigiado - Mesmo assim objectode exame censório, tal como atestam os arquivos.
MONUMENTO AO BOMBEIRO VOLUNTÁRIO - Sonho que se arrastava desde há 9 anos - O Presidente do Município, João Paulo Sousa, eleito nas últimas autárquicas, declarou vivamente o seu apoio: afirmando que, desde o dia 26 de setembro “há uma nova pessoa! Um novo Presidente da Câmara”
A expressiva e singular escultura, assente em dois blocos de granito, foi
descerrada no primeiro dia da Primavera, no passado dia 20 de Março, pelo
Presidente da Associação Humanitária. António Lourenço, o Presidente da Câmara
Municipal, João Paulo Sousa, bem como doComandante Operacional do Comando Distrital de
Operações de Socorro da Guarda, António Fonseca
O ato decorreu momentos depois do pároco de Foz Côa, o Reverendo
sacerdote, Diogo Dias Martinho, ter procedido à sua bênção – Ele que aceitou a
nobre tarefa de prestar o seu apoio espiritual na qualidade Capelão à tão dedicada
eoctogenária Humanitária Associação, a caminho dos 88 anos de existência – Sim, no mesmo dia, em que, no salão nobre, iria também tomar
posse um novo Comandante do Corpo de Bombeiros, Rui Manuel Varelas Ramalho.
Finalmente, os Soldados da Paz da Capital da Amendoeira, Património da
Humanidade do Alto Douro Vinhateiro e das Gravuras Rupestres, já têm o seu
monumento.
A cerimónia teve lugar ao final da tarde do passado dia 20 de Março, que este
ano coincidiu com o Dia Internacional da Felicidade – E, de facto, foram
momentos muito alegres e felizes, aqueles que se viveram junto ao quartel dos
Bombeiros Voluntários de V. N de Foz Côa, que depois se prolongariam na sessão
de vários discursos no salão nobre, referente à tomada de posse do novo
Comandante desta instituição, o bombeiro Rui Manuel Varelas Ramalho, bem como
da assinatura do Padre Diogo Dias Martinho, Pároco de V N Foz Côa e diretor do
jornal O Fozcoense, que generosamente aceitou passar a ser o Capelão do Corpo
de Bombeiros de Foz Côa
Eram cinco e meia da tarde, num domingo de céu nublado mas de um tempo
suave e ainda sem as chuvas que haveriam de começar pelo sul do país, quando o
corpo de bombeiros voluntários começou por se perfilar frente ao monumento em
homenagem ao “Bombeiro Voluntário”, com a presença do Presidente do Município,
João Paulo Lucas Donas Botto Sousa, do Comandante Distrital de Operações de Socorro
da Guarda, Representante do Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da
Guarda Presidente da Junta de Freguesia de V N Foz Côa, além de outras
entidades, familiares e amigos dos Soldados da Paz
“Hoje é dia de renovação e de esperança no nosso Corpo de Bombeiros”- Palavras de António Pimentel
Lourenço, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de
Vila Nova de Foz Côa, proferidas no seu discurso, na hora em que prestava
homenagem aos bombeiros, à Associação Humanitária, a todos os anteriores
comandantes e a todos os órgãos sociais, sublinhando, que, “um dos
objetivos dos bombeiros é poder contribuir para a felicidade de quem mais
precisa e nos rodeia. A felicidade está à nossa espera.
Hoje começa mais uma Primavera,
ocasião de uma nova esperança, do renascimento do reino vegetal, que desejamos
seja também do reino animal, do início de uma nova vida em sociedade.
Hoje é também o Dia Internacional
da Felicidade, que se comemora desde o ano de 2013, após a aprovação pela ONU.
Este dia visa promover a felicidade das pessoas e mostrar como esse sentimento
é fundamental para o bem estar dos povos. A felicidade só é real, quando
partilhada.
Em Junho de 2013, propusemos ao Presidente da Câmara Municipal a construção
de um monumento ao bombeiro, à semelhança do que já na altura, existia na
maioria dos concelhos, para ser inaugurado em Junho de 2014, quando esta
Associação completasse 80 anos de vida. Tiveram lugar outras diligências e o
Sr. Presidente da Câmara ficou de oportunamente nos indicar o local público
para a sua implantação, o que não veio a acontecer.
Esta Direção, dando sequência à vontade da direção de 2013, decidiu
implantar o monumento, que se justifica, de homenagem ao bombeiro voluntário,
na fachada principal desta Associação Humanitária e disso demos conhecimento ao
Município. - Declarou, António Lourenço - Esperando que a nova presidência camarária, a venha a comparticipar.
O monumento é sóbrio, mas simbólico. Nele estão representados todos os
bombeiros. Não posso, nem devo, deixar de lembrar todos aqueles que nas décadas
de 30 ou 40, com as dificuldades daqueles tempos e da 22 grande guerra, deram
início aos bombeiros em Foz Côa. Igualmente lembro todos os que nas décadas de
60 e 70, quando se construía este Quartel, tudo derem e fizeram para proteger e
socorrer a população deste concelho, de forma abnegada e totalmente gratuita.
Creio que o Município se associa nesta homenagem ao bombeiro voluntário de
ontem, de hoje e de amanhã. Nessa medida, esta Direção espera que o Município
ajude a comparticipar os custos do referido monumento
Existe uma crise de voluntariado no nosso meio, como existe em todo o país.
Precisamos dinamizar e incentivar o espírito de voluntariado em geral e
particularmente no ingresso de novos jovens nos bombeiros, aumentando o número
de elementos no nosso Corpo de Bombeiros.
Hoje posso, felizmente, anunciar a disponibilidade de mais um jovem ao
serviço dos bombeiros. Convidei há dias o Sr. Pe Diogo Dias Martinho, Pároco de
V N Foz Côa e aceitou passar a ser o Capelão do Corpo de Bombeiros de Foz Côa.
Irá, daqui a pouco, formalmente tomar posse do cargo.
Hoje é dia de renovação e de esperança no nosso Corpo de Bombeiros. Depois
de ter sido indigitado pela Direção desta Associação, tem vindo a preparar-se,
inclusive com a frequência de um curso de Quadro de Comando na Escola Nacional
de Bombeiros, com aproveitamento, vai em breve, o bombeiro Rui Manuel Varelas
Ramalho, tomar posse de Comandante do nosso Corpo de Bombeiros.
Está empenhado e determinado em contribuir, em conjunto com todos e os
corpos sociais, para um melhor serviço de proteção e socorro. A toda a
população do concelho de Foz Côa. É um jovem de Foz Côa, bombeiro desde O ano
de 2002, com uma costela de Santa Comba, que conhece as terras e as gentes do
concelho.
Contamos com o habitual apoio do Sr. Comandante Distrital, ao Rui Ramalho,
nas suas novas funções de Comandante do nosso Corpo de Bombeiros. Contamos
também com o apoio, experiência e ensinamentos dos Comandantes dos Corpos de
Bombeiros nossos vizinhos” – Estas algumas das palavras do
discurso de António Lourenço
O representante do Presidente
da Federação dos Serviços de Emergência do Bombeiros do distrito da Guarda,
Davide Santiago, elogiou o novo comandante e defendeu uma
maior interligação das Câmaras Municipais com as Associações Humanitárias - Lembrando
o trabalho heroico dos bombeiros na Guerra da Ucrânia.
Depois de explicar as
razões da ausência do Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito da
Guarda, que não pôde estar presente por razões de saúde, enalteceu as
qualidades do novo comandante, referindo, que, “pode haver dirigentes,
pode haver órgãos sociais, mas hoje uma associaçãotem de ter dinâmica, tem que ter um bom
comandante e esse comandante, tem que ter a ousadia de saber comandar Homens”,
reconhecendo nele essas capacidades e desejando-lheas maiores felicidades nasnovas funções
“Hoje em dia, as
Associações Humanitárias dos Bombeiros, sofrem dificuldades, nomeadamente no
recrutamento de pessoas, de voluntários, e, a nível financeiro, como agora
podemos ver com o aumento dois combustíveis, com esta crise que não sabemos
onde é que vai parar, quando é que aguerra vai acabar; a verdade é que são osnossos amigos da Ucrânia, os bombeiros,o elemento de socorro às populações”.
Lembrando que, quando
há alguma dificuldade, as pessoas, têm uma expressão: chamem os bombeiros!
– Frisando, que, como dirigente no vizinho concelho de Trancoso, conhece essa
dificuldade, tendo apelado para que, “as camaras municipais e as
associações têm de trabalhar em interligações,reconhecendo que só
assim “levaremos o barco a bom porto”.
Comandante Operacional do
Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, António Fonseca
- Sublinhou que as Associações Humanitárias “ são fundamentais e a
reserva do futuro” – Defendo que “há valores que temos de defender
até ao fim. Mas a defesa desses valores, neste caso, a liberdade e a
democracia, tem um custo!”
Começou por referir que
era “com alguma mágoa, que, ao fim de duas décadas”, iria“deixardeacompanhar esta casa,
provavelmente no final deste ano”, manifestando, no entanto, o desejo
de continuara vir, “porque tenho
muita ligação, a este território”
Tal como disse, o
Sr. Representante da Federação,os
Serviços de Emergência, são imprescindíveis e fundamentais, e temos certificado
isso no dia a dia quando olhamos as noticias e vemos que a paze de todo o esforço de guerra, em que a
Ucrânia, está empenhada, nós vemos, diariamente,os seus bombeiros a fazerem parte desse
esforço na outra vertente, que é dar o mínimo de estabilidade à população, dar
a imagem de que, o Estado Ucraniano, consegue, no mínimo, controlar as coisas,
disponibilizandosocorro a quem precisa
E, estas casas,
digamos, na sua vivência simples, muito ligadas ao sentido local, são
fundamentais e são a nossa reserva para o futuro! Porque, o futuro, como se
costuma dizer, ninguém o conhece, e temos esta reserva, que é uma reserva da
sociedade, que se mantem empenhada, que está sempre prontaa intervir, em socorro de quem precisa
Recordando as palavras de
António Lourenço, Presidente da Direção, que foi no dealbar da segunda
guerra mundial, que, uma boa parte das associações humanitárias, aqui em
Portugal, se constituiu – Tendo frisado que “há valores que temos
de defender até ao fim! Mas a defesa desses valos, neste caso, a liberdade e a
democracia, tem um custo! Mesmo para nós, que não estamos lá na linha da
frente, mas temos um custo e sentimos isso no dia a dia”
E, não vale a pena, pensarmos que podemos
conquistar a nossa liberdade, sem um custo, sem sairmos da nossa zona de
conforto. E, relativamente à gerência desta instituição, também cada um de nós
tem de sair da zona de conforto, temos que abdicar de alguma coisa: e, de uma
vez por todas, ajudar a encontrar soluções e ser parte dessas soluções, em que
nem sempre está tudo mal! Temos que dar hipóteses a que haja consensos, porque
há valores mais importantes, que é necessário proteger - Concluiu.
PRESIDENTE DA CÂMARA – João Paulo Sousa– Enalteceu “o espírito dos nossos bombeiros” - Assegurando a
contribuição do município a todas as iniciativas, a que propuserem… Defendendo
um relacionamento frontal e não apenas por ofícios: “Olhos nos olhos!...
Vamos deixar o passado! Vamos olhar para o futuro!... Mas tem que haver flexibilidade
dos dois lados!”
Afirmando que, desde o dia 26 de setembro “há uma nova pessoa! Um novo Presidente da Câmara” – Apelando ao Presidente da Direção, António Lourenço, para não “ficar preso aos velhos costumes de lidar com o Presidente da Câmara - Isto pelo facto de, nos últimos anos, ter havido alguns desentendimentos, entre a presidência da autarquia e direção dos bombeiros, que, deixou de lhe prestar os apoios que tradicionalmente lhe prestava, vindo a debater-se com muitas dificuldades.
Na hora dos discursos, o Presidente da Câmara Municipal de V. N de Foz Côa,
João Paulo Sousa, prestou também a sua calorosa homenagem aos bombeiros do
nosso concelho.
Depois de manifestar o seu agrado pelas palavras do discurso do comandante
distrital, que começou por dizer “que já deu posse a vários comandantes:
simbolicamente, essa expressão de dar posse a vários comandantes num curto
espaço de tempo, retrata que há lutas que, muitas vezes passam e que não estão
dentro das próprias florestas nos combates aos incêndios”- frisou
Sublinhando que “é importante percebermos qual é o espírito dos
bombeiros, o espírito de todo o processo de nós estarmos todos do mesmo lado”
-E era justamente a mensagem que
desejava fazer passar ao Presidente da Direção, António Lourenço, afirmando que
“Houve um novo amanhecer a partir do dia 26 de Setembro; eu não nego o
meu passado! Mas quero que o Senhor Presidente da Direção saiba que há aqui uma
nova pessoa!”
“Foi com muito gosto que eu recebi o convite para fazer a inauguração do
monumento ao Bombeiro Voluntário!”
Mas eu perguntaria ao Sr. Presidente da Direção, se me dirigiu a mim,
anteriormente, para me dizer se eu o poderia ajudar nalguma dificuldade.
Essa não é a forma de atuar com o Presidente da Câmara: a forma de atuar
com o Presidente da Câmara, é ir ter com o Sr. Presidente da Câmara: o novo
presidente da Câmara apoia esta iniciativa? … E cá estarei eu para dizer que
sim! E não através de um papel.. Mais!... Não podemos continuar presos a velhos
espantalhos.
São estes dois exemplos que me parece que devem ser ultrapassados! Porque a
disponibilidade é total!... Eu estive 12 anos, como vice-Presidente da Câmara e
nunca deixei de olhar olhos nos olhos”- Estas algumas das palavras do
discurso do Presidente, João Paulo Sousa.
Rui Manuel Varelas Ramalho - Novo Comandante
do Corpo de Bombeiros – Prometeu dar o melhor do seu esforço esperando contar com
o apoio de todas as entidades: bombeiros e autarquia.
Depois de se congratular
com a presença dos seus familiares, companheiros e amigos, recordou pertencer a
este Corpo de Bombeiros, desde 2002, tendo desempenhado diversas tarefas
importantes, que veio a integrar a equipa de intervenção permanente,
sublinhando que, neste momento, “estou empenhado em contribuir para o
melhor serviço da proteção e de socorros
à população do concelho de Vila Nova de Foz Côa”, pelo que espera contar
com a colaboração desta Associação Humanitária, do Comandante Distrital, das
operações de Socorros, da EMTP, do INEM e da Câmara Municipal, da junta de
freguesia e da população que servimos e
a que pertencemos – Agradecendo, por fim, à direção desta
Associação, “a confiança que depositaram em mim, com a minha nomeação
para o cargo de comandante do Corpo de Bombeiros
Padre Diogo Dias
Martinho –“O preço da paz tem que ter um
lugar mais ativo nas nossas vidas” – Defendeu nas breves
palavras que preferiu nas funções de Capelão desta Associação Humanitária
“É lógico, como dizia
o Sr. Comandante Distrital das Operações, a paz não se faz com a inércia,
esperando que não haja guerra: a paz faz-se com empenho, com muito empenho! E
eu estou profundamente convencido, que a paz, que conduz à solidariedade à
harmonia integral, tem obrigatoriamente de passar pela paz nos corações; tem de
se começar pela paz nos corações”. - Declarou
Falando em nome
daquele que salva! Temos aqui o Comandante que vem salvar!,Não puxo à brasa à sardinha,
digo o que coração manda – E que o meu coração manda, diz que o preço da paz
tem que ter um lugar mais ativo nas nossas vida”- Esperando “que o nosso esforço seja
realmente notório daquilo que o dom de parte das nossas operações
Domingo de Ramos, festa
móvel da igreja, que se celebra no
domingo anterior ao Domingo de Páscoa. Mas longe vão os dias da minha adolescência, em
que o domingo de ramos, era realmente o dia em que, cada pessoa, adulto ou
criança do povo devoto da aldeia, levava
o seu ramo de oliveira para ser benzido neste dia pelo Sr. Padre, e com o qual, nos dias das grandes trovoadas, se procurava
acalmar o ruido dos trovões ou evitar que as faíscas dos relâmpagos, pudessem
atingir as habitações, pelo que eram colocados à entrada da porta de casa, como
forma de proteção contra essas temíveis ressonâncias e outros males
Neste dia, que não é feriado e marca o início da Semana Santa,
comemora-se, pois, a entrada de Jesus
Cristo em Jerusalém, onde ele foi aclamado com ramos
de oliveira e palmeira, como
o Filho de Deus, assinalando o início do período conhecido como Paixão, que
culminará com a crucificação e ressurreição de Jesus
Que Luz divina traga a sua bênção sobre a
Terra, sobretudo onde tantos corações vivem dias de imensa angústia, desespero e de incerteza, implorando
proteção sobrenatural, cujas imagens nos chegam diariamente através dos ecrãs
das televisões.