O evento decorre às 07 horas, no maciço dos Tambores, aldeia de Chãs – Foz
Côa, com poemas Ucranianos, Russos, Portugueses e de outras nacionalidades -
Espaços onde as energias da terra se cobrem do perfume e da alvura de giestas
floridas, que purificam e animam o corpo e o espírito.
O primeiro dia da Primavera, 2022 vai ser assinalado, frente ao portal de
um antigo santuário rupestre, conhecido por Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora
e, agora também pelo Stonehenge Português - Confiantes de que as condições
atmosféricas, nos brindem com tão maravilhosa bênção.
No entanto, com céu limpo ou nublado, nem por isso deixaremos de assinalar a mais desejada estação do ano, no dia em que, a luz e as trevas, os dias e as noites, se repartem com aproximadamente 12 horas, com mesma duração.
O Cartaz é de autoria do Dr Carlos Proença, a quem publicamente agradeço, tão amável gentileza, extensiva ao seu município, sem dúvida, uma louvável iniciativa do responsável pela Biblioteca Municipal de Mêda, a cujo concelho, já pertenceu esta minha aldeia, até meados do século IXX
De recordar, que este evento, tem sido possível graças à preciosa
colaboração de um grupo de amigos desta freguesia e dos concelhos de V. Nova de
Foz Côa e Mêda, bem como de outros pontos do país, tendo merecido também o
apoio do município fozcoense e, agora, também do município medense, além da
autarquia local.
João de Deus - Lido e cantado no Equinócio do Outono 2019 - Templos do Sol Na presença do seu bisneto, António Ponces de Carvalho, e de sua esposa Filomena e do trineto, o Salvador
ODE À PAZ - Na Voz e na Poesia de NATÁLIA CORREIA – Ao som da violinista OLENA SOKOLOVSKA, Recordando a voz de Natália Correia, lendo um dos seus belos poemas e os momentos de poesia, acompanhados pelo violino de Olena Sokolovska, natural da Ucrânia, residente na cidade da Guarda, acompanhada à Guitarra e Alaúde, por Pedro Ospina, na homenagem que prestamos à autora Ode à Paz, Creio nos anjos que andam pelo Mundo, entre outros belos poemas, de sua autoria, lidos, em 2015, nos Templos do Sol, nas celebrações do Equinócio e do Solstício
A gruta do enorme megálito, em forma de semi-arco e com cerca de 4,5 metros de comprimento, está orientada no sentido nascente-poente, é iluminada pelo seu eixo, no momento em que o Sol nasce.
Situa-se num na zona planáltica de um vasto afloramento granítico, conhecido pelo maciço dos Tambores, próximo ao antigo Castro do Curral da Pedra, na vertente do qual se ergue outro impressionante megálito, apontado ao solstício do Verão, a que chamam Pedra do Sol, ou o “Stonehenge Português”. .Fica ainda dentro do perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa, nomeadamente de dois dos principais núcleos de gravuras paleolíticas: Ribeira dos Piscos e Quinta da Barca – este no termo da própria freguesia, margem esquerda do Côa.
Os dois monumentos pré-históricos, fazem parte dos chamados alinhamentos sagrados, com a mesma orientação de muitas igrejas da antiguidade, ou, recuando ainda mais no tempo, como outros observatórios pré-históricos, existentes em várias partes do mundo, com os quais também já foi notícia internacional. Todos eles em perfeito alinhamento com os corpos celestes, especialmente os Equinócios e os Solstícios.
Prof Adriano Vasco Rodrigues |
Esta análise ao Santuário Rupestre aparece pela primeira vez inserida nas
páginas do livro de sua autoria: Terras da Meda – Natureza, Cultura e
Património, publicado em 1982. No entanto, Adriano Vasco Rodrigues, hoje não
tem dúvidas de que “a identificação com uma entidade feminina, que sofreu
consagração à Virgem Maria, acompanhada de lenda popular, sugere um culto
inicial à Deusa-Mãe, símbolo da fertilidade.” “Trazido do Médio Oriente para o
Ocidente peninsular pelos primeiros povos agricultores.” E que “o culto do sol
é fundamental nas sociedades primitivas e o conhecimento do calendário das
estações para poderem fazer as sementeiras”.E aponta também como exemplo, “já
num tempo mais próximo dos nossos dias” o mundialmente famoso Stonehenge
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